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Meios de Contraste

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MEIOS DE CONTRASTE 
Os exames radiológicos são de suma importância como recurso diagnóstico na prática 
clínica, e podem ser classificador em: exames radiológicos simples e exames radiológicos 
contrastados. 
Algumas estruturas anatômicas podem ser facilmente visualizadas através de radiografias 
simples, devido a diferença de opacidade dos tecidos. Por exemplo, na radiografia de um osso, a 
concentração de cálcio existente assegura o contraste deste em relação às estruturas que o 
circundam. 
Por outro lado, outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda a sua estrutura 
anatômica e adjacente, o que impede serem visualizados por meio de raios X simples. 
Neste caso torna-se necessária a utilização de meios de contrastes radiológicos, para 
possibilitar a visualização de tais órgãos, considerando que essas substâncias são mais densas 
que a estrutura anatômica do órgão a ser radiografado. 
Meios de contrastes radiológicos são compostos que, quando introduzidos no organismo por 
diferentes vias, conseguem dar melhor definição às imagens radiográficas feitas pelos vários 
métodos de diagnóstico por imagem. 
Os meios de contraste iodados são substâncias radiodensas capazes de melhorar a 
definição das imagens obtidas em exames radiológicos. O agente de contraste “ideal” não deve 
produzir qualquer tipo de reação adversa, mas infelizmente; essa substância ainda não existe. Por 
esse motivo, é fundamental que os médicos estejam atentos quanto a indicação desses agentes, 
saibam optar entre os meios disponíveis no sentido de reduzir os riscos de reações adversas e, se 
essas ocorrerem, estejam aptos para minimizar seus efeitos colaterais. 
 
Os Meios de contrastes radiológicos se classificam quanto a: 
1-Capacidade de absorver radiação; 
2-Composição; 
3-Solubilidade; 
4-Natureza química; 
5-Vias de administração 
6-Capacidade de dissociação. 
 
1- Capacidade de Absorver Radiação 
 Positivos ou radiopacos: são aqueles que, quando presentes em determinado órgão, 
absorvem mais radiação do que as estruturas anatômicas que o circundam. 
 Negativos ou radiotransparentes: são aqueles que, se presentes em determinado 
órgão, absorvem menos radiação do que as estruturas adjacentes. Estes meios incluem: 
a bolha de ar normalmente presente no estômago, carbonato de cálcio comumente 
utilizado na produção de gás CO2 na técnica de duplo contraste. 
 
Josildo
Realce
Josildo
Realce
Josildo
Realce
2 – Composição 
 Iodados: são aqueles que contêm iodo (I) como elemento radiopaco. 
 Não-iodados: são aqueles que não contêm iodo (I), mas outros átomos que são 
elementos químicos. Nesta classificação se enquadra o sulfato de bário (BaSO4). 
3 – Solubilidade 
- Hidrossolúveis: são aqueles que se dissolvem em água. 
- Lipossolúveis: são aqueles que se dissolvem em lipídios (gordura). 
- Insolúveis: estes não se dissolvem nem em água nem em gordura. Ex. sulfato de bário. 
4 - Natureza Química 
 Orgânicos: são aqueles que contêm carbono (C) em suas moléculas; 
 Inorgânicos: são aqueles que não contêm carbono (C) em suas moléculas. 
5 - Vias de Administração 
 Oral: quando o meio de contraste é ingerido. Ex: sulfato de bário para EED 
(esofagoestomagoduodenografia). 
 Parenteral: quando o meio de contraste é ministrado por via endovenosa, como é o caso 
da urografia excretora e da flebografia, ou por via arterial as arteriografias. 
 Endocavitário: quando o meio de contraste é administrado através de orifícios naturais 
que comunicam alguns órgãos com o exterior. Ex: enema opaco, uretrocistografia 
miccional, histerosalpingografia e outros. 
 Intracavitário: quando o meio de contraste é ministrado através da parede da cavidade 
em questão. Ex: colangiografia pós-operatória pelo dreno, artrografia, fistulografia e 
outros. 
6 - Capacidade de Dissociação 
 Iônicos: são aqueles que, quando em solução, formam um composto iônico, pois ânions 
e cátions se dissociam, ou seja, “a ligação química dos componentes do sal (o ácido tri-
iodado como ânion e o sódio como cátion)” se dá por eletro-Valência: dão íons positivos 
e negativos; 
 Não-iônicos: são aqueles que, quando em solução, não se dissociam em íons, porque 
se recorreu à “animação” do radical ácido (-COOH) com “amida” ou aminoaçúcar 
(glucamina), de modo que a reação química entre os componentes se dá por covalência. 
Apresentam baixa osmolalidade e ausência de íons em solução. 
 
 
Grupos de Contraste 
Basicamente existem alguns grupos que diferenciam os meios de contraste na radiologia 
médica, destacamos os seguintes: 
 Contrastes negativos; 
 Contrastes positivos hidrossolúveis (nefrotópicos iônicos, nefrotópicos não iônicos e 
hepatotrópicos); 
 Contrastes positivos não-hidrossolúveis; 
 Contrastes positivos oleosos. 
 
Contrastes Negativos 
Os meios de contrastes negativos existem na forma de gases e atenuam o contraste dentro 
dos diversos tecidos com densidade igual ou maior que partes moles. 
 Atualmente, a sua importância é bastante restrita. No passado eram utilizados em alguns 
tipos de exames especializados, que atualmente encontram-se em desuso, tais como: 
pneumoencefalografia, pneumoperitôniografia, cistopneumografia, mediastinografia e outros. 
Atualmente os meios de contrastes negativos (ar, dióxido de carbono, solução de 
meticelulose) são utilizados juntamente com meios de contrastes positivos no assim chamado 
“duplo contraste”. 
Com esse método é possível proceder a análises ideais da mucosa do trato gastrintestinal. 
 
Contrastes Positivos Hidrossolúveis 
Os meios de Contrastes positivos hidrossolúveis absorvem raios X com maior intensidade 
que as partes moles e ossos do corpo humano, devido a sua elevada densidade e suas 
propriedades químicas (o iodo em ligação química). 
A estrutura básica molecular dos contrastes iodados é a cadeia do anel benzênico e seus 
átomos de iodo. 
A classificação dos contrastes iodados é feita através da seleção de suas moléculas. 
Características relacionadas às propriedades do soluto que devem ser observadas como: 
densidade, viscosidade, osmolalidade. 
 
Contrastes Positivos Hidrossolúveis - Hepatotrópicos Intra-Venosos 
São (Ligação de dois ésteres tri-iodados), após a injeção ocorre no plasma uma ligação 
albumínica e ligação nos receptores hepáticos. Apenas contrastes com ligação albumínica são 
eliminados nas vias biliares. 
Josildo
Realce
Josildo
Realce
Josildo
Realce
Josildo
Realce
Josildo
Realce
Esses contrastes devem ser injetados lentamente (no máximo 2 ml / min. - total 20 ml – em 
média 10 minutos de injeção). 
EX: Biligrafina (Ioglicamato de Meglumina) 
 
Contrastes Positivos Hidrossolúveis Hepatotrópicos Orais 
Geralmente contrastam apenas a vesícula biliar e o ducto colédoco. 
Exemplos: 
 Telepaque (Ácido Iopanóico) 
 Colebrina (Ácido Iocetâmico) 
 Biloptin (Ácido Iopado de sódio) 
Contrastes Positivos Não-Hidrossolúveis 
São compostos que não se difundem no plasma sanguíneo, portanto, só devem ser 
administrados via oral e via retal. 
Sulfato de Bário (BaSO4), usado nos exames do trato gastrointestinal; 
Contrastes Positivos Oleosos 
Possuem baixa osmolalidade e não se difundem rapidamente no plasma sanguíneo. 
Com a evolução tecnológica e substituição por exames menos invasivos este tipo de 
contraste caiu em desuso. 
Exemplo: Lipiodol, usado em linfografias onde não se usa contrastes hidrossolúveis, pois estes 
difundem rapidamente para fora das vias linfáticas. 
 
Meios De Contraste Iodados 
A descoberta pela propriedade radiopaca do iodo (I) foi feita por acaso, na década de 1920. 
Um paciente que se submetia a um tratamento de sífilis com iodeto de sódio, teve de se submeter 
a um exame radiográfico da coluna lombar. Ao examinar a radiografia, o radiologista se 
surpreendeu,pois conseguiu delinear os contornos dos rins, ureteres e até da bexiga. Teve início 
então a história dos Meios de Contrastes radiopacos iodados. 
Aspectos Gerais 
A estrutura básica dos meios de contraste iodados é formada por um anel benzênico, ao 
qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares, onde estão ácidos e 
substitutos orgânicos, que influenciam diretamente na sua toxicidade e excreção. 
Na molécula, o grupo ácido (H+) é substituído por um cátion (Na+ ou meglumina), dando 
origem aos meios de contraste ditos “lônicos”, ou por aminas portadoras de grupos hidroxila (R = 
radical orgânico), denominando-se, nesse caso, “não iônicos”. Podem apresentar apenas 1 anel 
Josildo
Realce
Josildo
Realce
benzênico, formando “monômeros”, ou têm 2 anéis benzênicos,
os agentes iônicos quanto os não lônicos têm iodo. Todos os meios de contraste iodados utilizados 
regularmente são muito hidrofílicos
pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas. Distribuem
extracelular, sem ação farmacológica significativa
agrupados em 4 classes. 
 
 
Meios De Contraste 
Monômeros lônicos 
Em solução, dissociam-se em 2 partículas: um ânion radiopaco e um cátion (sódio ou 
meglumina) não radiopaco em solução
= 1,5), fazendo com que apresentem a maior osmolalidade entre todos os meios de contraste são 
isotônicos (capacidade de apresentar a mesma osmolalidade dos fluidos
aproximadamente 7Omg de iodo/m
Dímeros lônicos 
Em solução, dissociam-se em 2 partículas: um ânion radiopaco (ioxaglato) e um cátion 
(sódio ou meglumina) não radiopaco em solução, liberam assim 6 átomos de iodo para 2 
“partículas” (relação = 3) dímeros monoácidos iônicos têm aproximadamente a mesma 
osmolalidade dos monômeros não iônicos são isotônicos à a
Monômeros Não lônicos 
Não se dissociam em solução fornecem 3 átomos de iodo para 1 “partícula” (relação = 
são isotônicos a aproximadamente 
Dímeros Não lônico 
Não se dissociam em solução fornecem 6 átomos de iodo para apenas 1 “partícula” (relação 
= apresentando a menor osmolalidade dentre os meios de contraste são isotônicos a 
aproximadamente 300mg/mL apresentam, no entanto, o maior peso molecular, o que é 
responsável pela sua grande viscosidade.
benzênico, formando “monômeros”, ou têm 2 anéis benzênicos, denominando
os agentes iônicos quanto os não lônicos têm iodo. Todos os meios de contraste iodados utilizados 
idrofílicos, têm baixa lipossolubilidade, peso molecular inferior que 2000 e 
pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas. Distribuem
extracelular, sem ação farmacológica significativa. A partir dessas características
 
Meios De Contraste Iodados Convencionais Extracelulares
se em 2 partículas: um ânion radiopaco e um cátion (sódio ou 
lumina) não radiopaco em solução. Há, portanto 3 átomos de iodo para 2 “partículas” (relação 
= 1,5), fazendo com que apresentem a maior osmolalidade entre todos os meios de contraste são 
isotônicos (capacidade de apresentar a mesma osmolalidade dos fluidos
aproximadamente 7Omg de iodo/ml. 
se em 2 partículas: um ânion radiopaco (ioxaglato) e um cátion 
(sódio ou meglumina) não radiopaco em solução, liberam assim 6 átomos de iodo para 2 
3) dímeros monoácidos iônicos têm aproximadamente a mesma 
osmolalidade dos monômeros não iônicos são isotônicos à aproximadamente l50 mg de iodo/ml.
Não se dissociam em solução fornecem 3 átomos de iodo para 1 “partícula” (relação = 
 l50 mg de iodo/m. 
Não se dissociam em solução fornecem 6 átomos de iodo para apenas 1 “partícula” (relação 
= apresentando a menor osmolalidade dentre os meios de contraste são isotônicos a 
nte 300mg/mL apresentam, no entanto, o maior peso molecular, o que é 
responsável pela sua grande viscosidade. 
denominando-se “dímeros”. Tanto 
os agentes iônicos quanto os não lônicos têm iodo. Todos os meios de contraste iodados utilizados 
, têm baixa lipossolubilidade, peso molecular inferior que 2000 e 
pouca afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas. Distribuem-se no espaço 
características, podem ser 
Convencionais Extracelulares 
se em 2 partículas: um ânion radiopaco e um cátion (sódio ou 
3 átomos de iodo para 2 “partículas” (relação 
= 1,5), fazendo com que apresentem a maior osmolalidade entre todos os meios de contraste são 
isotônicos (capacidade de apresentar a mesma osmolalidade dos fluidos corpóreos) a 
se em 2 partículas: um ânion radiopaco (ioxaglato) e um cátion 
(sódio ou meglumina) não radiopaco em solução, liberam assim 6 átomos de iodo para 2 
3) dímeros monoácidos iônicos têm aproximadamente a mesma 
proximadamente l50 mg de iodo/ml. 
Não se dissociam em solução fornecem 3 átomos de iodo para 1 “partícula” (relação = 3) 
Não se dissociam em solução fornecem 6 átomos de iodo para apenas 1 “partícula” (relação 
= apresentando a menor osmolalidade dentre os meios de contraste são isotônicos a 
nte 300mg/mL apresentam, no entanto, o maior peso molecular, o que é 
Josildo
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Uma solução pode ter natureza iônica ou não iônica conforme sua estrutura química, mas 
todas apresentam algumas propriedades que estão relacionadas à concentração do soluto.
Essas propriedades, também presentes nos meios de contraste, estão relacionadas a sua 
eficácia e segurança, e incluem: 
 Densidade (g/ml) - número de átomos de iodo por mililitro de solução
 Viscosidade - na prática
através de um cateter aumenta geometricamente com a concentração da solução e com 
o peso molecular. Não iônicos diméricos têm maior viscosidade que não iônicos 
monoméricos. A viscosidade é menor quanto maior for a temperatura
deve aquecer gradativamente os meios de contraste não iônicos à temperatura corporal 
antes de sua administração
 Osmolalidade - é uma função definida pelo número de partículas de uma so
(independente de sua carga elétrica ou massa) por unidade de volume mosm/kg de água 
representa o poder osmótico que a solução exerce sobre as moléculas da água é 
geralmente influenciada pela concentração, peso molecular, efeitos de 
associação/dissociação e hidratação da substância química utilizada
têm maior osmolalidade do que os não iônicos
solução, quanto maior a osmolalidade maior a vasodilatação causada pelo agente (VD = 
- PA agudamente » ativa baroceptores » + contratilidade v e + consumo de oxigênio pelo 
miocárdio; mais o + contratilidade v » 
Quanto maior a densidade, e a viscosidade, mais dificuldade terá a solução para se misturar 
ao plasma e fluidos corporais. 
A eficácia de um meio de contraste depende não apenas das propriedades farmacológicas 
de sua molécula, mas principalmente de sua capacidade de atenuação aos raios
A atenuação aos raios-X por um agente de contraste depende d
distância percorrida pelo fóton de raios
fóton. 
Assim, no que depende exclusivamente do meio de contraste, quanto maior a concentração 
de iodo na sua solução tanto maior será a
Uma solução pode ter natureza iônica ou não iônica conforme sua estrutura química, mas 
iedades que estão relacionadas à concentração do soluto.
Essas propriedades, também presentes nos meios de contraste, estão relacionadas a sua 
número de átomos de iodo por mililitro de solução
na prática significa qual será a “força” necessária para injetar a substância 
através de um cateter aumenta geometricamente com a concentração da solução e com 
ão iônicos diméricos têm maior viscosidade que não iônicos 
viscosidade é menor quanto maior for a temperatura
deve aquecer gradativamente os meios de contraste não iônicos à temperatura corporal 
antes de sua administração. 
é uma função definida pelo número de partículas de uma so
(independente de sua carga elétrica ou massa) por unidade de volume mosm/kg de água 
representa o poder osmótico que a soluçãoexerce sobre as moléculas da água é 
geralmente influenciada pela concentração, peso molecular, efeitos de 
ação e hidratação da substância química utilizada
têm maior osmolalidade do que os não iônicos, porque dissociam cátions e ânions na 
quanto maior a osmolalidade maior a vasodilatação causada pelo agente (VD = 
ativa baroceptores » + contratilidade v e + consumo de oxigênio pelo 
s o + contratilidade v » - fluxo coronariano = - oferta de oxigênio para o v
Quanto maior a densidade, e a viscosidade, mais dificuldade terá a solução para se misturar 
A eficácia de um meio de contraste depende não apenas das propriedades farmacológicas 
principalmente de sua capacidade de atenuação aos raios
X por um agente de contraste depende da concentração de iodo, da 
fóton de raios-X através da solução iodada e ainda da energia desse 
Assim, no que depende exclusivamente do meio de contraste, quanto maior a concentração 
tanto maior será a sua capacidade de atenuar aos raios
 
Uma solução pode ter natureza iônica ou não iônica conforme sua estrutura química, mas 
iedades que estão relacionadas à concentração do soluto. 
Essas propriedades, também presentes nos meios de contraste, estão relacionadas a sua 
número de átomos de iodo por mililitro de solução 
qual será a “força” necessária para injetar a substância 
através de um cateter aumenta geometricamente com a concentração da solução e com 
ão iônicos diméricos têm maior viscosidade que não iônicos 
viscosidade é menor quanto maior for a temperatura, por isso, é que se 
deve aquecer gradativamente os meios de contraste não iônicos à temperatura corporal 
é uma função definida pelo número de partículas de uma solução 
(independente de sua carga elétrica ou massa) por unidade de volume mosm/kg de água 
representa o poder osmótico que a solução exerce sobre as moléculas da água é 
geralmente influenciada pela concentração, peso molecular, efeitos de 
ação e hidratação da substância química utilizada. Contrastes iônicos 
, porque dissociam cátions e ânions na 
quanto maior a osmolalidade maior a vasodilatação causada pelo agente (VD = 
ativa baroceptores » + contratilidade v e + consumo de oxigênio pelo 
oferta de oxigênio para o v). 
Quanto maior a densidade, e a viscosidade, mais dificuldade terá a solução para se misturar 
A eficácia de um meio de contraste depende não apenas das propriedades farmacológicas 
principalmente de sua capacidade de atenuação aos raios-X. 
a concentração de iodo, da 
X através da solução iodada e ainda da energia desse 
Assim, no que depende exclusivamente do meio de contraste, quanto maior a concentração 
sua capacidade de atenuar aos raios-X. 
Josildo
Realce
Josildo
Realce
Josildo
Realce
O uso de contraste iodado não iônico tem se tornado mais freqüente, principalmente por sua 
segurança e, maior tolerabilidade pelo paciente do que por um significante aumento na eficácia. 
 
DECISÕES ANTES DE INJETAR O CONTRASTE 
Apesar de todos os esforços, é impossível prever quais são os pacientes que apresentarão 
reações adversas graves aos meios de contraste iodados. Assim, todos os pacientes devem 
inicialmente ser considerado de risco. Antes da administração de um meio de contraste iodado 
alguns pontos devem ser analisados: 
 Identificar os fatores de risco X benefício potencial de seu uso 
 Estabelecer procedimentos de informação ao paciente 
 Ter previamente determinada a política no caso de complicações 
 
CLASSIFICAÇÃO E INCIDÊNCIA DAS REAÇÕES ALÉRGICAS 
Reações adversas aos meios de contraste são inevitáveis. Podem variar em severidade e 
podem ocorrer após uma única administração ou após múltiplas (por exemplo, durante 
angiografia). Com a finalidade didática, as reações adversas aos meios de contraste podem ser 
subdivididas, considerando-se os mecanismos etiológicos que a desencadeiam, a gravidade dos 
seus efeitos e o tempo de inicio dos sintomas após a administração do agente. 
 
Classificação Etiológica Das Reações Adversas Aos Meios De Contraste 
As reações adversas que ocorrem após a administração de um meio de contraste podem ser 
classificadas pela sua etiologia em: 
 Reações Anafilactóides = Idiossincráticas 
 Reações não Idiossincráticas - são inerentes à droga, e subdivididas em: 
A) Efeitos Tóxicos Diretos 
· osmotoxicidade 
· quimiotoxicidade 
· toxicidade direta órgão-especifica 
. neurotoxicidade 
. cardiotoxicidade 
. nefrotoxicidade 
B) Reações vasomotoras (ou vagais) 
 Reações combinadas (A + B) 
Josildo
Realce
 
Reações Anafilactóides ou Idiossincráticas 
Define-se ANAFILAXIA como uma reação alérgica aguda caracterizada pela presença de 
urticária, angioedema, hipotensão com taquicardia, broncoespasmo e edema laríngeo (edema de 
glote). A apresentação clínica pode variar de um angioedema localizado até um quadro sistêmico e 
extremamente grave, com choque e insuficiência respiratória severa. 
Todo o quadro clínico é conseqüência da liberação maciça de mediadores químicos de 
mastócitos e basófilos, em resposta à exposição a um antígeno específico. A liberação desses 
mediadores termina por gerar vasodilatação, broncoespasmo, aumento de permeabilidade capilar e 
angioedema, bem como urticária. 
O termo REAÇÃO ANAFILACTÓIDE é reservado para a situação onde um quadro clínico 
indistinguível da reação anafilática é causado por fatores que determinam diretamente a 
degranulação celular (meios de contraste, frio, exercício). 
 
PRECAUÇÕES 
Os pacientes com maior potencial para alergia podem apresentar, com maior freqüência, 
reações de hipersensibilidade ao meio de contraste. 
 
Contra-indicações os meios de contrastes iodados 
As principais contra-indicações são: 
 Hipertireoidismo manifesto e 
 Insuficiência renal. 
Para diminuir o risco de reações adversas, os profissionais de saúde questionam sobre a 
história médica do paciente. São perguntas como: 
1. Qual a Idade? (idade muito avançada, mais que 75 anos, apresenta maior incidência de 
reações) 
2. Está tomando alguma medicação, prescrita ou sem receita médica? (principalmente 
antidiabéticos orais que contenham em sua composição Metformina) 
3. Já teve alguma reação aos meios de contraste para raios-X ou qualquer outra substância 
contendo iodo? 
4. Tem ansiedade ou estado de agitação? 
5. Insuficiência cardiovascular? 
6. Insuficiência renal? 
7. Sinais de desidratação? 
8. Tem qualquer outra alergia como febre do feno, medicações, etc.? 
Josildo
Realce
9. Tem qualquer condição preexistente como diabetes, doença renal ou hepática, etc.? 
10. Está grávida? 
11. Está amamentando? 
12. Come todo tipo de alimento, sem restrições, principalmente aos frutos do mar, etc.? 
 
Reações Adversas 
As reações adversas ou efeitos colaterais mais freqüentes, relacionadas com o uso de 
contrastes iodados, podem ser classificadas em: 
 Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos (náuseas e vômitos não são 
considerados reações alérgicas). 
 Moderadas: urticárias com ou sem prurido, tosse do tipo irritativa, espirros, dispnéia leve 
e outras manifestações, como: calafrio, sudorese, tontura e cefaléia. 
 Graves (podendo levar a óbito): edema periorbitário, dor torácica, dispnéia grave, 
taquicardia, hipotensão, cianose, agitação, confusão e perda de consciência. 
 
Cuidados a serem observados com o MCI 
 Armazenar os meios de contrastes iodado em temperatura ambiente inferior a 30°C, ao 
abrigo da luz e de raios X, verificando sempre o prazo de validade, antes da utilização; 
 Aquecer o meio de contraste, gradativamente, até a temperatura corporal, antes de 
infundi-lo por via endovenosa, para torná-lo menos viscoso e, conseqüentemente, mais 
bem tolerado. 
 
Cuidados a serem observados em relação ao paciente 
 Verificar se o paciente está em jejum oralde sólidos e de líquidos, de acordo com a 
orientação prévia relacionada com o tipo de exame a que vai ser submetido; observar o 
estado de hidratação e, se preciso, compensar os danos do metabolismo hidrossalino; 
 Prepará-lo emocionalmente para o exame, considerando que a ansiedade e os estados de 
excitação podem originar ou intensificar as reações adversas ou efeitos colaterais; 
 Observar o paciente, pelo menos durante a primeira hora após a administração intravascular 
do meio de contraste, por causa da incidência de efeitos colaterais, que podem ocorrer 
nesse período; 
 
 
 
Sulfato de Bário (BaSO4) 
O Sulfato de Bário é uma substância química inerte, inodora, insípida, agranular e 
completamente insolúvel sendo, portanto, inabsorvível. É apresentado na forma de suspensão 
aquosa. Pode ser ingerida para a realização de estudo do trato gastrintestinal alto ou introduzida 
por via retal, para a visualização do intestino grosso; 
 
Características do Sulfato de Bário 
 Peso atômico: o bário é utilizado como contraste, porque é um elemento pesado, sendo 
seu peso atômico elevado, como o do iodo; 
 Tamanho das partículas: atualmente, os preparados comerciais contêm partículas muito 
pequenas suspensas em um agente especial. As partículas permanecem maior tempo em 
suspensão, resistindo à precipitação. Quanto menor forem as partículas de sulfato de bário, 
mais estável será a suspensão. 
 pH: o pH da suspensão de sulfato de bário é em torno de 5,3. Como se trata de uma 
suspensão ácida, sedimenta-se com mais facilidade no estômago. 
 Sabor: a suspensão de sulfato de bário puro apresenta sabor desagradável. Por isso, os 
preparados comerciais, quando utilizados por via oral, podem ser acrescidos de essências 
de diferentes sabores, visando atenuar o sabor característico da suspensão. 
 
Contra-indicações, Efeitos Colaterais e Complicações 
As contra-indicações para a realização de exames usando o sulfato de bário são, 
basicamente, duas: suspeita de perfuração de vísceras, o que levaria ao extravasamento do 
contraste para o mediastino ou cavidade peritoneal, ou previsão de tratamento cirúrgico no órgão 
em questão, logo após o procedimento radiológico. Nestes casos, deve ser usado o meio de 
contraste iodado hidrossolúvel, se o paciente não for alérgico ao iodo. 
Reação alérgica ao sulfato de bário é extremamente rara. No entanto, a permanência dessa 
substância, por período prolongado, no intestino grosso, após a realização de seriografia intestinal 
alta, trânsito intestinal ou enema opaco, pode levar à absorção da água dessa substância 
contrastante e, conseqüentemente, fazer com que esta se torne impacta, sendo de difícil 
eliminação. 
 
Cuidados a serem observados com a solução 
 Agitar bem o frasco de suspensão, antes do uso para uniformizar a solução; 
 Associar a essência à suspensão, de acordo com a preferência do paciente; 
 Orientá-lo quanto à ingestão de maior quantidade de líquidos para facilitar a eliminação 
do bário 
Josildo
Realce
BIBLIOGRAFIA 
A. M. Sugawara In A.I.Nobrega (org). Tecnologia Radiológica e Diagnósticos por 
Imagem. Ed. Difusão, São Caetano, 2006.

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