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ORIGEM DOS MEDICAMENTOS 
HOMEOPÁTICOS E 
NOMENCLATURA
Farmácia
UNIP
Medicamento Homeopático
� Apresentação farmacêutica destinada a ser ministrada segundo o 
princípio da similitude, com a finalidade preventiva e terapêutica, 
obtida pelo método de diluições seguidas de sucussões e/ou
triturações sucessivas (F.H.B. II, 1997).
� Hahnemann – medicamentos homeopáticos efetuam cura mediante
sua capacidade dinâmica de atuar sobre a vitalidade.
� Devem ser compreendidos por suas características energéticas, pois
não atuam diretamente no organismo por meio de átomos ou
moléculas.
� Devem ser previamente testados no homem sadio, de acordo com 
os protocolos de experimentação patogenética.
Origem do medicamento homeopático
� Provêm dos reinos: 
Vegetal
Mineral
Animal
Fungi (Fungos)
Monera (Bactérias)
Protista (Protozoários)
� Produtos de origem química, farmacêutica e biológica
� Preparados especiais desenvolvidos por Hahnemann
Reino Vegetal
� Fornece o maior número de drogas para preparo dos medicamentos 
homeopáticos.
� Plantas: podem ser utilizadas:
inteiras: Belladona, Drosera Rotundifolia, Hypericum perforatum;
suas partes: Allium cepa (bulbo); Paeonia officinalis (raiz); Coffea
cruda (semente);
seus produtos extrativos: Opium (látex); Terebenthina (óleo-resina);
produtos de transformação: sarcódios;
produtos patológicos (nosódios): Ustilago maidis (doença do milho 
provocada por fungo); Secale cornutum (esporão do centeio).
� É imprescindível identificação correta do vegetal e parte a ser 
utilizada, bem como a observância da época da coleta e das 
condições ambientais, cuidado na seleção e limpeza do material a 
ser utilizado.
Reino Mineral
� Minerais obtidos em seu estado natural e produtos extraídos, 
purificados e produzidos pelos laboratórios químico-farmacêuticos, e 
aqueles obtidos segundo fórmulas originais de Hahnemann.
� Minerais naturais: utilizados na forma que são encontrados na 
natureza, obedecendo o local onde foi coletado para os 
experimentos patogenéticos ou, quando isto não for possível, obter 
de um lugar onde as características sejam uniformes e compatíveis 
com aquela testada com homem sadio. Ex: Sulphur (enxôfre
proveniente das minas italianas na Sicília); Petroleum (proveniente 
da Áustria ou México, por terem mesmas características químicas e 
físicas.
� Origem industrial: elaborados em laboratórios, empregadas na sua 
forma mais pura possível e identificadas pelos métodos de química 
analítica. Ex: Acidum phosphoricum, Kalium sulphuricum.
� Preparações deixadas por Hahnemann: misturas complexas obtidas 
a partir de substâncias naturais (Hepar Sulphur, Causticum, 
Mercurius Solubilis).
Reino Fungi
� Fungos: são desprovidos de clorofila, celulose e de tecidos 
verdadeiros.
� Exemplos: Agaricus muscarius (ágarico mosqueado); Lycoperdon
bovista (bovista); Amanita phalloides (cálice da morte).
Agaricus muscarius
Amanita phalloides
Lycoperdon bovista
Reino Monera
� Principal característica deste reino: são constituídos por células que 
não apresentam núcleos organizados (células procariontes).
� Engloba bactérias e seus produtos fisiológicos (toxinas), também 
chamados de sarcódios.
� Exemplos:
Streptococcinum (Streptococcus pyogenes)
Colibacillinum (Escherichia coli)
Tuberculinum (Tuberculina bruta de Koch)
Reino Protista
� Apresentam células com núcleo organizado (células eucariontes), 
porém não tão especializadas como as dos animais e vegetais.
� São os protozoários e as algas.
� Exemplos:
Giardinum (Giardia lamblia) – protozoário
Fucus vesiculosus – alga.
Veículos e Excipientes
� Também chamados de insumos inertes, são substâncias e produtos 
utilizados em homeopatia para realizar as diluições, incorporar as 
dinamizações e extrair os princípios ativos das drogas na elaboração 
das tinturas homeopáticas.
� Alto grau de importância: chegam a fazer parte integral do 
medicamento – alto grau de pureza.
� São eles:
Água
Álcool etílico
Glicerina
Lactose
Sacarose
Glóbulos, microglóbulos, comprimidos e tabletes inertes
� F.F. uso externo: algodão, gaze (apósitos medicinais); bases 
(linimentos, pomadas, cremes. Géis, supositórios; amido, 
carbonatos, estearatos (para pós medicinais).
Água
� Água pura, obtida por destilação, bidestilação, deionização com filtro 
esterilizante, miliQ e osmose reversa.
� Deverá ser límpida, incolor, inodora, isenta de impurezas (amônia, 
cálcio, metais pesados, sulfatos e cloretos).
� Acondicionada em recipientes bem fechados (vidro ou PVC)
� Renovada diariamente, pela manhã.
� Destilação é o método de escolha (água estéril e de baixo custo).
� Hahnemann: utilizava água da chuva ou da neve!
Álcool etílico
� Álcool etílico bidestilado.
� Límpido, incolor, odor característico, sabor ardente, isento de 
impurezas (principalmente aldeídos e alcoóis superiores).
� Deverá ser acondicionado em recipientes herméticos, que não 
tenham sido usadas para outro fim, longe do fogo e calor.
� Hahnemann: utilizava álcool de uva (propriedades semelhantes ao 
do álcool de cana ou de cereais).
Tinturas homeopáticas, diluição de drogas 
solúveis, 3 primeiras dinamizações preparadas na 
proporção 1/100 (centesimal) ou 6 primeiras na
1/10 (decimal).
Diferentes 
diluições 
alcoólicas
Dinamização de medicamentos preparados na 
cinquenta milesimal (1/50000).
Álcool 96oGL
Preparo das dinamizações que irão impregnar a 
lactose, os glóbulos, comprimidos, tabletes e 
moldagem de tabletes
Álcool igual ou 
superior a 70oGL
Dinamizações intermediárias.Álcool 70oGL
Dispensação de medicamentos homeopáticos na 
forma de gotas.
Álcool 30oGL
Passagem da forma sólida (trituração) para a 
forma líquida.
Álcool 20oGL
EmpregoDiluições
� Cálculo da quantidade de álcool a diluir com água (critério ponderal):
Ci x Pi = Cf x Pf
Ci = Concentração inicial
Pi = Peso inicial
Cf = Concentração final
Pf = Peso final
EX: Obter 1000g de álcool 70% a partir de álcool 96%:
96% x Pi = 70% x 1000g
Pi = 70.000/96% = 729,17 g de álcool 70%
1.000g – 729,17 g álcool 96% = 270,83g água pura
729,17g 
álcool 96% + 270,83g água pura = 1000g álcool 70%
Utilizar alcôometro de Gay-Lussac para aferir se está a 70oGL.
Glicerina
� É utilizada glicerina bidestilada, obtida de alambiques de vidro para 
evitar presença de metais.
� Principais contaminantes: acroleína, compostos amoniacais, glicose, 
sulfatos, cloretos, metais pesados, ácidos graxos e ésteres.
� Deverá ser incolor, consistência de xarope, com odor característico, 
sabor doce seguida da sensação de calor.
� Acondicionar em recipientes bem fechados (vidro ou plástico), pois é
higroscópica.
� Empregada para obter tinturas homeopáticas preparadas a partir de 
órgãos e glândulas de animais superiores, nas 3 primeiras 
dinamizações preparadas na proporção 1/100 (centesimal) ou 6 
primeiras na 1/10 (decimal), a partir dessas TM e na preparação de 
alguns bioterápicos.
� Utilizada misturada com álcool (1:1), com água e álcool (1:1:1) e 
outras proporções especificadas em monografia específica.
Lactose
� Obtida a partir do leite de vaca.
� Deve ser utilizada pura, livre de impurezas como amido, sacarose e 
glicose.
� Pó cristalino, branco, inodoro, leve sabor doce.
� Acondicionada em recipientes bem fechados (absorve odor 
facilmente).
� Utilizada nas dinamizações feitas a partir de substâncias insolúveis 
(trituração), e na confecção de comprimidos, tabletes e glóbulos 
inertes.
� Pode ser impregnada com dinamizações líquidas, para obtenção da 
F.F. denominadas “pós”.
Sacarose
� Açúcar purificado obtido da cana-de-açúcar.
� Principais impurezas: metais pesados, cálcio, cloretos e sulfatos.
� Deve apresentar-se na forma de cristais ou massas cristalinas, 
incoloresou brancas, sabor doce característico
� Acondicionar em recipientes bem fechados.
� Utilizada na fabricação de glóbulos inertes.
Glóbulos inertes
� Pequenas esferas compostas de sacarose ou sacarose + lactose.
� Obtidos industrialmente a partir de grânulos de açúcar mediante 
drageamentos múltiplos.
� Pesos médios de 30mg (n.3), 50mg (n.5) e 70mg (n.7), na forma de 
grãos esféricos, homogêneos e regulares, brancos, inodoros, e 
sabor doce.
� Acondicionamento hermeticamente fechados.
� São impregnados com dinamizações líquidas, para obtenção de F.F. 
Sólida chamada de “glóbulos”.
Microglóbulos inertes
� Pequeníssimas esferas compostas de sacarose e amido, obtidas 
industrialmente pelo processo semelhante aos dos glóbulos.
� São comercializados na padronização de 63mg/100 microglóbulos.
� Grãos esféricos, homogêneos, regulares, brancos, inodoros e de 
sabor doce.
� Acondicionados em recipientes bem fechados.
� Utilizados para preparo dos medicamentos homeopáticos na escala
cinquenta milesimal.
Comprimidos inertes
� Pequenos discos obtidos por compressão de lactose ou mistura de 
lactose e sacarose, com ou sem granulação prévia.
� Apresentam-se na forma discóide, homogêneos e regulares, com 
peso compreendido entre 100 e 300mg, brancos, inodoros e sabor 
levemente adocicado.
� Acondicionados em recipientes bem fechados.
� São impregnados com dinamizações líquidas, para obtenção de F.F. 
Sólida chamada de “comprimidos”.
Tabletes inertes
� Pequenos discos obtidos por moldagem da lactose em tableteiro.
� Peso compreendido entre 100 e 300mg, brancos, inodoros e sabor 
levemente adocicado.
� Acondicionados em recipientes bem fechados.
� São impregnados com dinamizações líquidas, para obtenção de F.F. 
Sólida chamada de “tabletes”.
Recipientes e acessórios
� Deverão ser de material que não 
exerça qualquer influência sobre 
as drogas, veículos e excipientes e 
vice-versa, ou seja, o material não 
poderá alterar as propriedades 
medicamentosas.
� Farm. Homeop. Bras. II: 
estocagem de medicamentos e 
tinturas homeopáticas deverão ser 
em vidro âmbar classe hidrolítica I, 
II, III e NP.
� Para dispensação podem ser 
utilizados frasco plásticos de cor 
branco leitosa de polietileno de alta 
densidade, polipropileno e 
policarbonato (estocar triturações e 
dispensar glóbulos, comprimidos e 
tabletes).
� Pós: dispensados em papel 
impermeável tipo “pérola branca”.
Não parenteral, alcalino, 
utilizado para produtos de uso 
oral ou tópico.
NP
Alcalino, utilizado para 
preparações parenterais.
III
Alcalino tipo III, tratado se 
tornando semineutro, 
utilizado para preparações de 
uso parenteral que não podem 
sofrer alterações de pH.
II
Não alcalino, neutro, indicado 
para medicamentos I.V. e 
parenteral
I
Características do vidroClasse Hidrolítica
Recipientes e acessórios
� Acessórios: 
Tampas, batoques e gotejadores: polietileno ou polipropileno.
Cânulas: vidro, polietileno de alta densidade, polipropileno e policarbonato. 
Bulbos: látex, silicone atóxico, polietileno.
Ponteiras descartáveis: polietileno de alta densidade, polipropileno e 
policarbonato. 
� Lavagem, secagem e esterilização: muito rigor (presença de contaminantes
microbiológicos, de resíduos químicos e energéticos inviabilizam a qualidade 
do medicamento.) 
� Vidros virgens e usados: lavados 2x água corrente, enxaguados com água 
destilada (2x), esterilizados em autoclave (120oC-1 atm-30 min.) ou estufa 
(180oC- 30 min ou 140oC-60 min). Altas tpts além de esterilizar 
microbiologicamente, inativam energias remanescentes das dinamizações.
� Vidros utilizados em tinturas deverão ser descartados ou reutilizados para 
acondicionar a mesma tintura. 
� Frascos plásticos e acessórios virgens: lavados em água corrente 2x, 
enxaguados em água destilada 2x, imersos no alcool 70oGL por 2 horas e 
secos. Não poderão ser reutilizados.
Regras de nomenclatura
� Utiliza-se os nomes científicos, conforme as regras de nomenclatura 
internacional botânica, zoológica, biológica, química e farmacêutica 
e dos nomes homeopáticos tradicionais encontrados nas 
farmacopéias, matérias-médicas e demais obras reconhecidas.
� São utilizados nomes em latim ou latinizados, não sendo necessário 
destacá-los em negrito, itálico ou sublinhado.
Regras de nomenclatura
� 1º componente letra maiúcula e o 2º com letra minúscula: Ferrum
phosphoricum.
� Quando se emprega apenas uma espécie de determinado gênero, é
facultado omitir a espécie: Ruta (Ruta graveolens), Lycopodium
(Lycopodium clavatum).
� Quando se emprega nomes tradicionais, mesmo que haja várias 
espécies, pode-se omitir a espécie, desde que não o dê origem a 
dúvidas: Eupatorium (=Eupatorium perfoliatum), as outras espécies 
são pouco utilizadas (Eupatorium purpureum e Eupatorium
aromaticum).
� Para nomes tradicionais, faculta-se utilizar somente o nome da 
espécie: Camomila (Matricaria chamomilla), Belladona (Atropa
belladona), Strychnus nux vomica (Nux vomica).
� Espécies pouco utilizadas deverão ser identificadas de forma 
completa, com gênero e espécie: Aconitum ferox (para distinguir do 
Aconitum napellus.
Regras de nomenclatura
� Com relação à nomenclatura de substâncias químicas, além dos 
nomes oficiais, são utilizados os nomes homeopáticos tradicionais: 
Barium carbonicum (Baryta carbonica), Sulfur (Sulphur), Natrium
chloratum (Natrium muriaticum).
� No caso de substâncias químicas, ácidos e sais, escreve-se, de 
preferências, o nome do elemento ou íon de valência positiva e 1º
lugar e em seguida, o de valência negativa, garantindo-se, porém, a 
utilização de nomes homeopáticos tradicionais, além da 
denominação oficial: Acidum sulfuricum (Sulfuris acidum), Acidum
nitricum (Nitric acidum).
� Pode-se empregar o nome abreviado do medicamento, desde que 
não ocorram dúvidas durante a interpretação do receituário médico: 
Acon. ou Aconit., no lugar de Aconitum ou Aconitum napellus. 
Kalium chlor. gera dúvidas, podendo ser Kalium chloricum ou Kalium
chloratum.
� Alguns nomes são tão parecidos que podem causar confusão na 
interpretação do receituário: Actaea≠Althaea; 
Ammonium≠Antimonium; China≠Cina
Sinonímias
� O emprego de sinônimos deve ficar restrito às constantes nas obras 
científicas consagradas na literatura homeopática.
� É proibido por lei a utilização de sinônimos arbitrários, tais como 
siglas, números, nomes aleatórios e códigos diversos.
� É comum o uso de sinônimos, pois com eles o médico poderá
manter o medicamento prescrito na primeira consulta, em maiores 
conflitos com o paciente;
� O uso de sinônimos contribui tb. Para evitar confusões: mãe com 2 
filhos com sintomas semelhantes: os 2 são Arsenicum album, 
prescrevendo Metallum album para 1 e Arsenicum album para outro 
(são sinônimos), evitando confusões.
� O farmacêutico não deverá fazer comentário algum com o paciente 
sobre o uso de sinônimos.
Luesinum = Syphilinum
Petroleum = Oleum petrae
Thuya occidentalis = Arbor vitae
Sulfur = Flavum
Pulsatilla = Anemone pratensis
Lycopodium = Muscus clavatus
Graphites = Carbo Mineralis
Calcarea carbonica = Calcarea ostrearum
Bryonia alba = Vitis alba
Borax = Natrum boricum
Arsenicum album = Matallum album
Antimonium tartaricum = Tartarus emeticus
Agaricus muscarius = Amanita muscarius
Actea racemosa = Cimicifuga
Exemplos de Sinônimos
Abreviaturas e Símbolos
Categorias de Medicamentos
1) Medicamentos policrestos
Polys = muitos 
Khéstos = benéfico
Aquele que tem muitas aplicações.
São os mais utilizados. Hahnemann elaborou uma lista com 14.
Existem tb. Os semipolicrestos, aqueles que apresentam ricas 
patogenesias, porém não são tão utilizados como os policrestos.
Tais medicamentos devem compor o estoque mínimo dasfarmácias 
homeopáticas.
Categorias de Medicamentos
2) Medicamentos agudos e de fundo
Medicamentos homeopáticos agudos: preparados a partir de drogas 
que proporcionam quadros agudos violentos durante o experimento 
patogenético. São utilizados na prática clínica para aliviar sintomas 
agudos de determinadas doenças. Ex: Aconitum; Belladona; 
Cantharis.
Medicamentos Homeopáticos de fundo: estão relacionados a estados 
crônicos, de acordo com a constituição, temperamento e miasma. 
Ex: Phosphorus, Silicea, Calcarea carbonica.
Categorias de Medicamentos
3) Medicamentos complementares e antídotos
São utilizados pela escola homeopática pluralista, onde o médico 
prescreve 2 ou mais medicamentos para cobrir a totalidade dos 
sintomas do paciente. O medicamento homeopático que supre as 
deficiências patogenéticas do outro e chamado de complementar.
A homeopatia designa antídoto como a substância capaz de neutralizar 
os sintomas da agravação provocados por outro medicamento. Ex: 
Mercurius solubilis inativa os efeitos do Antimonium crudum; cânfora, 
menta e perfumes inativam a maioria dos medicamentos 
homeopáticos.
Categorias de Medicamentos
4) Placebo
Placere = agradar
Substância inerte administrada com a finalidade de agir terapeuticamente por meio de 
sugestão.
É utilizado em pesquisa (duplo-cego).
Utilizado para interromper a dependência medicamentosa antes do uso do Simillimum; 
satisfazer os impulsos dos hipocondríacos, que se encontram sob tratamento 
homeopático; nas agravações iniciais enquanto se aguarda o desenvolvimento de 
sintomas secundários.
Podem ser identificados por nomes científicos de plantas comestíveis: Lens esculentum
(ervilha), Pyrus malus (maçã); nomes de fantasia: Saccharum lactis, Ortosilicea, Nihil, 
etc.
A ABFH recomenda: Nome do medicamento, potência, escala e método, acrescido do 
número zero (0), de uma barra (/) e do volume ou peso a ser dispensado: 
Aconitum 6CH 0/20 mL (Líquidos)
Argentum nitricum 6CH 0/15g (Glóbulos, comprimidos e tabletes)
Thuya occidentalis 12CH 0/1 papel (Pós)
Quando a prescrição for de medicamento e placebo, o número antes da barra indicará o 
papel que deverá conter o medicamento:
Phosphorus 30CH 1/10 papéis
Luesinum 12CH 1, 5, 9, 13, 17/20 papéis
Rotulagem e Embalagem
RDC 67 – 08.10.07 – Dispõe sobre as boas práticas de manipulação de 
preparações magistrais e oficinais para uso humano em farmácias.
Última edição da Farmacopéia Homeopática Brasileira.
7. ROTULAGEM E EMBALAGEM. 
� 7.1. A rotulagem e a embalagem devem atender requisitos estabelecidos no Anexo I, com a seguinte 
complementação: 
� 7.1.1. Insumo ativo. 
� 7.1.1.1. A Tintura-mãe deve ser identificada por meio do rótulo interno ou do fornecedor, de acordo 
com normas internacionais de nomenclatura e 
� legislação específica, contendo os seguintes dados: 
� a) nome científico da droga; 
� b) data de fabricação; 
� c) prazo de validade; 
� d) parte usada; 
� e) conservação; 
� f) grau alcoólico; 
� g) classificação toxicológica, quando for o caso; 
� h) número de lote. 
�
� 7.1.1.2. A Matriz deve ser identificada por meio do rótulo interno ou do fornecedor, de 
acordo com normas internacionais de nomenclatura e 
� legislação específica, contendo os seguintes dados: 
� a) dinamização, escala e método; 
� b) insumo inerte e grau alcoólico, quando for o caso; 
� c) data da manipulação; 
� d) prazo de validade (mês/ano); 
� e) origem. 
� 7.1.1.2.1 O teor alcoólico das matrizes estocadas deve seguir as recomendações da 
Farmacopéia Homeopática Brasileira. 
� 7.1.2. Formas Farmacêuticas de Dispensação. 
� 7.1.2.1 Preparação para ser dispensada deve ser identificada por meio de rótulo 
contendo: 
� a) nome da preparação; 
� b) dinamização, escala e método; 
� c) forma farmacêutica; 
� d) quantidade e unidade; 
� e) data da manipulação; 
� f) prazo de validade (mês/ano); 
� g) identificação da farmácia com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - C.N.P.J., 
endereço completo, nome do farmacêutico responsável com o respectivo número no 
Conselho Regional de Farmácia; 
� h) nas preparações homeopáticas magistrais deve constar no rótulo o nome do paciente 
e do prescritor.
Atenção farmacêutica homeopática
Atenção farmacêutica homeopática
Medicamentos Tóxicos em Baixa Potência
Alguns 
exemplos de 
medicamentos 
tóxicos em 
baixa potência.

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