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Primeiro Reinado (1822-1831) e do **Período Regencial (1831-1840): 1. Símbolos do Brasil Império · O brasão imperial tinha a coroa, a Cruz da Ordem de Cristo, 19 estrelas representando as províncias, além de ramos de café e tabaco — produtos importantes da economia. · Esses símbolos serviam para mostrar a identidade do novo país depois da Independência. 2. Organização do Brasil após a Independência · Reconhecimento internacional: Inglaterra, EUA e Portugal reconheceram a Independência, mas Portugal só aceitou mediante indenização paga com empréstimos ingleses. · Problema: a separação de Portugal foi política, sem mudanças sociais — a escravidão continuou e as elites mantiveram o poder. · Guerras internas: províncias como Bahia, Piauí, Maranhão, Pará e Cisplatina lutaram contra o governo para continuar fiéis a Portugal, mas foram derrotadas. 3. Constituição de 1824 e centralização do poder · Assembleia Constituinte de 1823: tentou criar uma constituição mais liberal (apelidada “Constituição da Mandioca”), mas D. Pedro fechou a assembleia à força (Noite da Agonia). · Constituição outorgada em 1824: · Monarquia hereditária. · Catolicismo como religião oficial. · Voto censitário (só quem tinha renda podia votar) e aberto (sem segredo). · Criação do Poder Moderador: D. Pedro tinha poder acima dos outros poderes. · O imperador controlava a Igreja no Brasil (Padroado). 4. Confederação do Equador (1824) · Onde: Pernambuco e províncias do Nordeste. · Motivo: insatisfação com o autoritarismo de D. Pedro e nomeações políticas arbitrárias. · Objetivo: criar uma república, acabar com o tráfico de escravos e limitar o poder do imperador. · Resultado: revolta reprimida com ajuda inglesa; líderes como Frei Caneca foram executados. O governo ficou mais impopular. 5. Guerra da Cisplatina (1825–1828) · A Província da Cisplatina (atual Uruguai), antes espanhola, tentou se unir à Argentina. · D. Pedro mandou tropas, mas a guerra foi longa, cara e sangrenta. · Resultado: Inglaterra intermediou a paz e criou o Uruguai como país independente. · Consequências: aumento da dívida, inflação e desgaste do imperador. 6. Crises e Abdicação de D. Pedro I (1831) · Crise econômica: guerras e dívidas externas. · Crise política: autoritarismo, repressão a opositores e assassinato de jornalistas (ex.: Líbero Badaró). · Crise de sucessão: disputa em Portugal entre D. Pedro e seu irmão. · Noite das Garrafadas (1831): conflito no Rio entre apoiadores e opositores do imperador. · Resultado final: D. Pedro abdicou em favor do filho, de apenas 5 anos (futuro D. Pedro II), e voltou para Portugal. 7. Período Regencial (1831–1840) · Como o novo imperador era criança, o Brasil foi governado por regentes até ele atingir a maioridade. · Esse período foi marcado por muitas revoltas internas, disputas políticas e tentativas de reorganizar o país.