Prévia do material em texto
Prof. Dr. Tadeu Santos UNIDADE I Prática de Ensino: O Uso dos Recursos Didáticos em Sala de Aula Objetivo da disciplina – Analisar a importância dos recursos didáticos em sala de aula. A sala de aula é um lugar privilegiado em que ocorre o encontro de alunos com professores e entre alunos. Ela pode ser um espaço lúdico ou autoritário. Cabe ao professor criar um espaço democrático que estimule a criatividade e a reflexão. A questão que está no cerne da sala de aula é o processo de ensino-aprendizagem. Nele, os recursos didáticos são elementos que proporcionam ao professor referências e critérios para tomar decisões na formulação de seu planejamento e nas suas intervenções. Durante muito tempo, a lousa, o giz, os livros didáticos e os textos escritos foram os recursos mais utilizados pela prática docente. O emprego desses recursos está alinhado com a época. Introdução – Prática de Ensino: O Uso dos Recursos Didáticos em Sala de Aula Nos dias de hoje, o uso das novas tecnologias de informação e comunicação no contexto escolar é um assunto amplamente discutido. Na sociedade hodierna, por exemplo, a educação a distância é uma realidade. Impulsionada pela era digital, a comunicação ficou mais ágil por meio das redes digitais de telecomunicações, acelerando a transmissão e distribuição de informações. Dessa forma, a escola passa a não ser o único espaço para buscar conhecimento, que agora podemos acessar de qualquer lugar e a qualquer hora. É importante salientar que, diferentemente do que diz o senso comum, o uso das tecnologias da informação e do conhecimento não diminui o papel da escola e do professor. Introdução – Prática de Ensino: O Uso dos Recursos Didáticos em Sala de Aula Podemos dizer que recurso didático pode ser considerado um conjunto de dispositivos que auxilia o professor no processo de ensino-aprendizagem. De acordo com Santos (2005), ao longo dos anos e com o desenvolvimento científico, cultural e social, os recursos didáticos ganharam importância no cenário educacional e passaram a receber diferentes denominações: recursos audiovisuais, educação visual, material de instrução, educação audiovisual, recursos de aprendizagem, meio educacional, tecnologia da educação, comunicação educacional e engenharia audiovisual. Apesar das diferentes denominações, os recursos didáticos são os meios utilizados pelo professor e/ou escola para atingir os objetivos educacionais. O que são os recursos didáticos? Pesquisas realizadas no campo da educação nos últimos 20 anos promoveram grandes debates sobre os meios de ensino mais apropriados para atender a necessidades de alunos e professores no contexto escolar diante dos avanços tecnológicos, buscando inserir e integrar a tecnologia no fazer pedagógico e expandir os limites temporais e espaciais da sala de aula. Apesar dos constantes questionamentos, não podemos negar a importância dos recursos didáticos na educação. Historicamente, eles se constituem como uma das principais vias para a apreensão dos conteúdos curriculares pelos alunos. O pesquisador Schramn (apud Santos, 2005) classificou os recursos de ensino em quatro gerações: O que são os recursos didáticos? Meios de ensino de primeira geração: cartazes, mapas, gráficos, materiais escritos, exposições, modelos, quadro‐negro etc. Meios de ensino de segunda geração: manuais, livros‐texto e de exercícios, testes impressos. Meios de ensino de terceira geração: fotografias, dispositivos, filmes mudos e sonoros, discos, rádio, televisão. Meios de ensino de quarta geração: instrução programada, laboratórios de línguas e emprego de computadores. O que são os recursos didáticos? A classificação de Schramn foi feita com base na evolução histórica e na aplicação desses recursos ao longo do tempo e da história da educação. No Brasil, a mais conhecida é a classificação brasileira de recursos audiovisuais. De acordo com Parra (apud Haydt, 2011), podemos elencá‐los em: Recursos visuais: apelam para a visão. Recursos auditivos: aplicados para a audição. Recursos audiovisuais: reúnem estímulos visuais e auditivos. O que são os recursos didáticos? As teorias críticas e pós-críticas, que ganharam espaço nas discussões educacionais a partir da década de 1980, são pautadas pela: a) Sociologia e Antropologia. b) Sociologia e Psicologia. c) Psicologia e Antropologia. d) Psicologia. e) História. Interatividade As teorias críticas e pós-críticas, que ganharam espaço nas discussões educacionais a partir da década de 1980, são pautadas pela: a) Sociologia e Antropologia. b) Sociologia e Psicologia. c) Psicologia e Antropologia. d) Psicologia. e) História. Resposta Os recursos didáticos como meio e/ou material usados pelo professor para auxílio no processo de ensino-aprendizagem são antigos. O século XVII marca o nascimento da escola moderna, influenciada por várias questões: Revolução Cultural e Educativa do Humanismo, tensões da Reforma e da Contrarreforma, crise da escolástica, Revolução Burguesa e a ascensão do Estado, que busca a formação de técnicos com conhecimentos específicos. No século XVIII, com o processo de laicização, nasceu a escola nos moldes contemporâneos, com características públicas, estatais e civis, com uma estrutura sistêmica e crença na alfabetização como processo de crescimento democrático e coletivo. A inclusão dos recursos didáticos na escola No Brasil, esse modelo de escola laica chegou tardiamente. O modelo de escola do século XVI até o início do século XX é centrado na transmissão de conhecimentos pelo professor. O aluno era um ser passivo, que deveria assimilar as explanações dadas pelo docente. A prática pedagógica tinha como foco a memorização, e as atividades não eram necessariamente contextualizadas. A aula expositiva era o método mais usado, e ganha importância, nesse contexto, o livro didático, o giz e o quadro‐negro. Esse modelo de prática pedagógica ficou conhecido como pedagogia tradicional. A inclusão dos recursos didáticos na escola No início do século XX, diferentemente da pedagogia tradicional, buscava-se colocar o aluno como centro do processo e recomendava o uso dos métodos ativos, sugerindo que o professor utilizasse todos os recursos que estivessem a seu alcance e que envolvesse a realidade de seus alunos no processo educativo, com a finalidade de ativar os processos mentais e estimular seu interesse. Esse modelo de prática pedagógica ficou conhecido como pedagogia da escola nova. A inclusão dos recursos didáticos audiovisuais na educação levou ao desenvolvimento da ideia de que uma boa escola, equipada com recursos didáticos (laboratórios organizados, equipamentos, manuais técnicos, livro didático etc.), seria a base para uma educação eficiente. A inclusão dos recursos didáticos na escola Pautada na eficiência, racionalidade e produtividade, a pedagogia tecnicista tinha como base o planejamento e as técnicas instrucionais, com o objetivo de formar cidadãos competentes para atuar no mercado de trabalho: a escola formaria a mão de obra, e por isso a adoção dos cursos técnicos nas escolas foi grande nesse período. Na década de 1980, as discussões educacionais no Brasil surgiram em razão de duas correntes denominadas progressistas: pedagogia crítico-social dos conteúdos e pedagogia libertadora, de Paulo Freire. A inclusão dos recursos didáticos na escola O impacto pelo uso da internet teve implicações em questões econômicas e sociais. Ela é considerada um fenômeno global por potencializar a reorganização da sociedade. Para Milton Santos (2005), os processos de globalização e inovação tecnológica promoveram a expansão da informação, caracterizando uma sociedade em que o fluxo de produtos, dinheiro, ideias e pessoas tomaram proporções nunca antes observadas na história, definindonovas formas de relacionamento social e organização do trabalho. Tais aspectos influenciaram diretamente o debate do papel da educação em todos os países, e no Brasil não foi diferente. A inclusão dos recursos didáticos na escola Em 1996, a Unesco, por intermédio da Comissão Mundial para a Educação do Século XXI, repensou o papel da educação no contexto da globalização. A informação e o conhecimento passam a ser bens capitais na dita sociedade da informação ou sociedade do conhecimento. A linguagem digital vai ganhando cada vez mais espaço no Brasil e no mundo, e as tecnologias da informação e do conhecimento vão adentrando lares, escolas, hospitais, empresas etc. A inclusão dos recursos didáticos na escola Defendiam a função social transformadora da educação, porém sem desconsiderar a importância dos conteúdos acumulados pela sociedade. Essa corrente de pensamento é da pedagogia: a) Tradicional. b) Crítico-social dos conteúdos. c) Escola Nova. d) Humanista. e) Tecnicista. Interatividade Defendiam a função social transformadora da educação, porém sem desconsiderar a importância dos conteúdos acumulados pela sociedade. Essa corrente de pensamento é da pedagogia: a) Tradicional. b) Crítico-social dos conteúdos. c) Escola Nova. d) Humanista. e) Tecnicista. Resposta As transformações tecnológicas foram influenciando a educação, alterando os meios adotados pelo professor para atingir os objetivos educacionais. Hoje em dia, as tecnologias digitais desafiam a prática pedagógica do professor, já que o aluno pode aprender on‐line ou off-line. O espaço da escola e o tempo para acessar o conhecimento estão em constante tensão com o modelo de escola que prima pelo ensino presencial em turnos, turmas e horários. Com as tecnologias móveis, o acesso a plataformas como Blackboard, Moodle ou às gratuitas na Web 2.0 permite construir uma aprendizagem significativa. Situações de modelização da prática pedagógica Há uma necessidade de modelização da prática pedagógica do professor em vista dos recursos didáticos oferecidos pelas tecnologias móveis. A seguir, veremos alguns desses meios que estão sendo e/ou podem ser incorporados pelos docentes. Televisão – A televisão é um dos veículos de comunicação que as pessoas mais acessam. A TV e o vídeo são realidades presentes em muitas escolas. Moran (1995) faz as seguintes propostas de aproveitamento de vídeo na escola: Vídeo como sensibilização: é o de uso mais importante na escola, por possibilitar introduzir um novo assunto de uma forma que desperta a curiosidade e a motivação para novos temas. Situações de modelização da prática pedagógica Vídeo como ilustração: para ajudar a mostrar o que se fala em aula e a compor cenários desconhecidos pelo aluno. Vídeo como conteúdo de ensino: para ser usado como webaulas, trabalhando assuntos preparados para os alunos e organizados como conteúdos didáticos. Vídeo como produção: é o registro de eventos, de aulas, de estudo do meio, de experiências, de entrevista, de depoimentos. Vídeo como integração/suporte de outras mídias: vídeo como suporte da televisão e do cinema. Pode‐se gravar programas de TV importantes para usar em sala de aula. Situações de modelização da prática pedagógica Cinema – O aparecimento da TV e do vídeo possibilitaram que o cinema adentrasse as casas e a sala de aula. Infelizmente, ainda estamos imersos em uma cultura na qual o cinema é majoritariamente visto como entretenimento, e muitos professores o usam apenas para ilustrar as aulas de forma lúdica e atraente (Duarte, 2002). Em sua obra Cinema e educação, Duarte (2002) recorre a Bourdieu para dizer que o cinema desenvolve no sujeito a “competência de ver”. Ou seja, cria possibilidades para ele analisar e compreender a linguagem cinematográfica. Contudo, essa competência não é construída somente vendo filmes; ela depende das experiências culturais e da relação do sujeito com os produtos culturais. Situações de modelização da prática pedagógica Fotografia – Atualmente, as imagens (televisivas, cinematográficas ou fotográficas) invadem os nossos sentidos. Então, por que não trabalhar a fotografia em sala de aula? Como o cinema, a fotografia tem um modo de desenvolver a “competência de ver”. Educar o olhar faz com que o educando desenvolva a capacidade de perceber as nuances da imagem figurativa e decompô‐la via linguagem falada, devolvendo ao outro as várias possibilidades de interpretação daquilo que é visto. Situações de modelização da prática pedagógica Web 2.0 e suas ferramentas – A Web 2.0 é a segunda geração da plataforma de rede mundial de comunicação (também conhecida como World Wide Web), mais rápida e dinâmica que a sua primeira versão, a Web 1.0. Além da lentidão, na versão antiga, a participação do usuário era passiva. A Web 2.0 é uma web colaborativa, na qual as pessoas interagem na organização do conteúdo, podendo completar informações, inserir dados etc. Situações de modelização da prática pedagógica As principais ferramentas da Web 2.0 são sites como blogs, wikis, ferramentas de comunicação (Skype, Messenger), grupos de discussão (Yahoo!), redes sociais (Facebook, X (antigo Twitter), Instagram, WhatsApp, Telegram, MySpace e LinkedIn, o Google+ e o YouTube), compartilhamento de arquivos, por exemplo, Google Docs, entre outros. Tais dispositivos proporcionam a interatividade e a colaboração entre seus usuários. O YouTube é uma ferramenta que oferece a oportunidade para alunos e professores criarem e assistirem vídeos com diferentes objetivos para uso na sala de aula; vai depender da criatividade do professor. Situações de modelização da prática pedagógica A música de Gilberto Gil “Pela Internet”, primeiro lançamento musical pela internet, em 1996, marca o aparecimento do(da): a) Web 1.0. b) Televisão. c) Vídeo. d) Rádio. e) Streaming. Interatividade A música de Gilberto Gil “Pela Internet”, primeiro lançamento musical pela internet, em 1996, marca o aparecimento do(da): a) Web 1.0. b) Televisão. c) Vídeo. d) Rádio. e) Streaming. Resposta Os recursos didáticos surgidos na era digital abrem novas possibilidades para a prática docente. Todavia, há desafios para modelização de novas práticas. Os principais desafios são: 1. Problemas estruturais e desigualdade econômica. 2. Evasão escolar e repetência escolar. 3. Currículos pouco atraentes e políticas públicas. 4. Tensão entre os “imigrantes digitais” e os ”nativos digitais”. 5. Formação de professores. Desafios: A modelização da prática integrando os velhos e novos recursos didáticos Para Mercado (2002, p. 17), a sociedade do conhecimento exige um novo perfil de professor, ou seja, alguém: Comprometido: com as transformações sociais e políticas; com o projeto político- pedagógico assumido com e pela escola. Competente: evidenciando uma sólida cultura geral que lhe possibilite uma prática interdisciplinar e contextualizada, dominando novas tecnologias educacionais. Um profissional reflexivo, crítico, competente no âmbito de sua própria disciplina, capacitado para exercer a docência e realizar atividades de investigação. Desafios: A modelização da prática integrando os velhos e novos recursos didáticos Crítico: que revele, por meio de sua postura, suas convicções, seus valores, sua epistemologia e sua utopia, fruto de uma formação permanente; que seja um intelectual que desenvolve uma atividade docente crítica, comprometida com a ideia do potencial do papel dos estudantes na transformação e melhoria da sociedade em que se encontram inseridos. Aberto a mudanças: ao novo, ao diálogo, à ação cooperativa; que contribua para que o conhecimento das aulas seja relevante para a vida teórica e prática dos estudantes. Exigente: que promova um ensino exigente, realizando intervenções pertinentes,desestabilizando e desafiando os alunos para que desencadeiem a sua ação reequilibradora. Desafios: A modelização da prática integrando os velhos e novos recursos didáticos Interativo: que concorra para a autonomia intelectual e moral de seus alunos, trocando conhecimentos com profissionais da própria área e com os alunos no ambiente escolar. O terceiro desafio para a modelização das práticas é perceber que o sujeito, no caso o aluno, não é um mero espectador. Isso não representa romper com a linguagem oral e escrita, mas reconhecer, considerar e incorporar a linguagem digital, criando processos metodológicos mais significativos para a aprendizagem e, consequentemente, fazendo com que o aluno se aproxime da linguagem digital de forma crítica. Desafios: A modelização da prática integrando os velhos e novos recursos didáticos Há um longo caminho a ser percorrido. Muitas transformações serão necessárias para a modelização da prática pedagógica diante dos recursos didáticos da era digital, até mesmo porque há lugares no Brasil onde não há acesso à rede de internet, ou que ela ainda é deficitária, onde encontramos somente o quadro-negro, o livro didático e o giz. A formação continuada dos professores pode diminuir esse hiato entre os imigrantes digitais e os nativos digitais. Por meio dos saberes dos docentes, construídos e delineados por Tardif (2002), é possível observar que a formação do professor não se restringe somente aos anos em que uma pessoa frequenta a universidade, tem início no processo de socialização primária – sobretudo nos anos de escolaridade anterior à formação profissional. Desafios: A modelização da prática integrando os velhos e novos recursos didáticos O professor, mesmo antes de ingressar no curso de formação de professores, tem uma representação do que é ser professor e o que é o seu local de trabalho, a escola. Ele já́ frequentou a escola por pelo menos 12 anos, período necessário à sua chegada à universidade. Entretanto, a educação acadêmica é indispensável para a formação docente, pois é nela que o formando poderá́ questionar e refletir sobre seus saberes adquiridos em fases pré-profissionalizantes e complementá-los com os saberes técnicos indispensáveis para o exercício da profissão. A formação permite ao professor não só o saber em sala de aula, pois ele precisa conhecer as questões da educação e as diversas práticas analisadas pelas perspectivas das várias teorias pedagógicas. Desafios: A modelização da prática integrando os velhos e novos recursos didáticos Dessa forma, os recursos didáticos têm um papel importante no processo de ensino/aprendizagem, cabendo ao professor aproveitá-los como meio de estimular a pesquisa, o acesso à informação e a construção do conhecimento, integrando as diferentes linguagens – oral, escrita e digital. Desafios: A modelização da prática integrando os velhos e novos recursos didáticos Entre as alternativas abaixo, assinale a correta. a) Os currículos no Brasil não sofrem duras críticas por especialistas. b) Na Educação Infantil no Brasil, nos grandes centros, não há falta de vagas. c) De acordo com uma pesquisa sobre o uso das TICs nas escolas brasileiras, realizada pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil, 99% das escolas públicas do país têm computadores. d) A evasão escolar e a repetência não são problemas que enfrentamos em nossas escolas. e) As escolas públicas brasileiras não apresentam problemas estruturais sérios. Interatividade Entre as alternativas abaixo, assinale a correta. a) Os currículos no Brasil não sofrem duras críticas por especialistas. b) Na Educação Infantil no Brasil, nos grandes centros, não há falta de vagas. c) De acordo com uma pesquisa sobre o uso das TICs nas escolas brasileiras, realizada pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil, 99% das escolas públicas do país têm computadores. d) A evasão escolar e a repetência não são problemas que enfrentamos em nossas escolas. e) As escolas públicas brasileiras não apresentam problemas estruturais sérios. Resposta DUARTE, R. Cinema e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. HAYDT, R. C. C. Didática geral. 5. ed. São Paulo: Ática, 2011. MERCADO, L. P. L. Formação docente e novas tecnologias. In: MERCADO, L. P. L. (org.). Novas tecnologia em educação. Maceió: Edufal, 2002. MORAN, J. M. O vídeo na sala de aula. Revista Comunicação e Educação, São Paulo, n. 2, p. 27-35, 1995. SANTOS, M. P. Recursos didático-pedagógicos no processo educativo da matemática: uma análise crítico-reflexiva sobre sua presença e utilização no ensino médio. 2005. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2005. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. Referências ATÉ A PRÓXIMA!