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Microbiologia 🧫 - Resumo medicina veterinária
medicina veterinária (Centro Universitário Maurício de Nassau)
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Microbiologia 🧫 - Resumo medicina veterinária
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Microbiologia
A capacidade dos microrganismos serem ubíquos é devido: 
- Tamanho reduzido (grande capacidade de dispersão).
- Versatilidade metabólica (capacidade de adaptação a diferentes
ambientes). 
- Variabilidade genética (capacidade de transferência horizontal de genes).
Os microrganismos como o caso das bactérias e fungos, podem ser
considerados como não-patogênicos (bons para a saúde) e
patogênicos (ruins para a saúde). Alguns são usados em alimentos por
fazerem bem a saúde. 
Os vírus são somente prejudiciais a saúde, causando danos ao
organismo do hospedeiro, sendo microrganismos não vivos. 
Podem ser carreados de um ambiente por meio de: partículas de poeira,
aerossóis, fômites, dentre outros...
Eles permanecem viáveis por horas ou dias no ambiente caso as
condições ambientais sejam favoráveis ao seu crescimento.
É importante controlar e fazer a desinfecção para evitar a propagação
de determinadas doenças, para a prevenção e realização do tratamento.
@medvetstyle
Agente etiológico: é o agente da doença, do vetor ou do hospedeiro.
Parasitologia: são protozoários, helmintos e artrópodes.
Imunologia: são os mecanismos de defesas.
Endemia: uma doença que ainda não possui métodos para zerar em um
determinado local.
Profilaxia: previnir, controlar ou erradicar.
 
Cepas: variações genéticas que ocorrem entre indivíduos da mesma
espécie. 
Virulência: capacidade de provocar lesões por parte do agente.
Patogenia: mecanismo de ação do agente. 
 
Vetor: transmite o agente entre dois indivíduos. 
Vetor mecânico: transporta agentes de um lugar para o outro.
Vetor biológico: abriga e multiplica o agente no organismo. 
Hospedeiro intermediário: o agente é encontrado na fase jovem ou de
reprodução assexuada.
Hospedeiro definitivo: o agente é encontrado na fase adulta ou de
reprodução sexuada. 
introdução
conceitos importantes
A microbiologia é necessária para que seja estudado o agente causador
de alguma doença para que seja feita uma possível prevenção.
Microbiologia: ramo que se estuda os microrganismos.
Microrganismos: seres minúsculos que são, em geral, individualmente
muito pequenos para serem vistos a olho nu (bactérias, vírus e fungos).
Existem também microrganismos restritos como o caso dos parasitas.
Eles são considerados seres ubíquos, ou seja, estão em toda parte a
todo o tempo. Eles permanecem por muito tempo no ambiente desde
que as condições sejam favoráveis a isso. 
meio de cultura
Material preparado para o crescimento de microrganismos no
laboratório.
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@medvetstyle
Técnica para diferenciar os dois grandes grupos de bactérias. 
GRAM+ (positivo) 90% da parede formados de peptideoglicano.
coloração de gram
GRAM- (negativo) 10 % de peptideoglicano.
A função dessa técnica é a coloração da cultura em uma lâmina de vidro.
A coloração é feita com um corante chamado cristal violeta (roxo) ou
fucsina (rosa) que é jogada em cima da camada polissacarídica da parede
celular de uma célula.
Bactérias
estrutura bacteriana
Membrana plasmática: responsável pela permeabilidade seletiva, digestão
de nutrientes e respiração celular.
Citoplasma: local onde estão presentes os ribossomos, cromossomo, 
 plasmídeos.
Nucleóide: material genético da bactéria (DNA) formado por um
cromossomo, sem a proteção da carioteca.
Ribossomo: local da produção de proteínas.
Cápsula: estrutura externa a parede celular, importante na virulência
bacteriana, proteção contra a fagocitose das células de defesa. 
Esporos: atuam como estruturas de sobrevivência quando a bactéria
encontra-se em condições ambientais desfavoráveis. 
Fímbrias: apêndices que se estendem da membrana plasmática passando
pela parede celular e cápsula emergindo para o meio externo. 
Plasmídeos: moléculas de DNA extra cromossomal capaz de se reproduzir
independentemente do DNA cromossômico, elas carregam consigo
informações genéticas. 
características
➯ As bactérias são unicelulares e procariontes.
➯ A maioria delas extracelular, mas também podendo ser intracelular.
➯ Seu tamanho varias de 2 a 8 milímetros. 
➯ Elas podem ser aeróbicas e anaeróbicas. 
➯ Possuem capacidade de viver em diversos ambientes.
➯ Produzem toxinas. 
➯ A maioria delas são benéficas, mas podem causar doenças chamadas
de bacterioses.
Existem 3 formas diferentes de bactérias: COCOS - BACILOS - ESPIRAIS
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Transferência de plasmídeos do pili sexual de uma bactéria para outra
bactéria. O pili sexual é uma ponte citoplasmática formada através do
prolongamento de uma fímbria, que conecta uma bactéria a outra. 
Pode acontecer por meio de 3 processos: 
Transformação → Conjugação → Transdução 
A transformação acontece quando há absorção de fragmentos de DNA
que estejam dispersos no ambiente (provenientes de bactérias mortas e
decompostas). Qualquer tipo de DNA bacteriano pode ser captado em
condições adequadas (até de espécies diferentes). Neste caso há uma
bactéria doadora e uma receptora: a bactéria receptora transformada
passa a apresentar a nova característica 
@medvetstyle
Bactérias de formas esféricas, podendo formar arranjos.
Cocos mais comuns 
> Diplococos: permanecem em pares após divisão celular.
> Estreptococos: dividem e permanecem ligados em forma de 
cadeia.
> Estafilococos: dividem em múltiplos planos e formam cachos.
Cocos menos comuns
> Tétrades: dividem em dois planos e permanecem em grupos de quatro. 
> Sarcinas: dividem em 3 planos e permanecem unidos em forma de cubo
com 8 bactérias.
bactéria Cocos
bactéria Bacilos
Bactérias em forma de bastão ou bastonete, podendo formar arranjos.
> Diplobacilos: aparecem em pares após divisão.
> Estreptobacilos: após divisão ocorrem em cadeias.
bactéria Espirais
Bactérias que possuem uma ou mais curvaturas. 
 
> Vibrião: bactérias que possuem uma curvatura.
> Espirilo: bactéria com forma helicoidal e rígida. 
> Espiroqueta: bactérias de forma helicoidale flexível.
reprodução bacteriana
Ocorre por um mecanismo que pode ser denominado bipartição,
divisão binária ou cissiparidade. Nesse processo, ocorre inicialmente a
duplicação do DNA e, em seguida, a divisão da célula em duas. A célula
mãe origina duas células filhas que serão geneticamente idênticas
(“clonagem”).
Vantagem: ideal para causar infecção.
Desvantagem: não há recombinação genética e portanto não há
diversidade biológica entre as espécies.
recombinação bacteriana
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Fungos
@medvetstyle
➯ Das 100 mil espécies de fungos, cerca de 200 são patogênicos, ou
seja, são aqueles que causam doenças em animais e vegetais, colonizando
áreas de seus organismos. 
➯ Eles também são Saprófitos, organismos que se alimentam de matéria
orgânica, como: apodrecimento de madeiras, tecidos, alimentos, artigos
comerciais e industriais. 
➯ Imóveis e de digestão extracelular.
➯ Eucarióticos (possui núcleo celular fechado por uma membrana) e
heterotróficos (não possuem a capacidade de produzir seu próprio
alimento). 
➯ Altamente resistentes a alta osmolaridade, a grandes variações de pH
e desidratação (esporos). Crescem em ampla faixa de temperatura.
➯ Servem para fazer fermentações de antibióticos, vitaminas, para
amadurecimento de queijos, entre outros... 
célula fúngica
tipos de fungos
Fungos Macroscópicos: saprófitos
ficam no ambiente, decomposição de matéria, podem promover
doenças/infecções oportunistas.
- são oportunistas, pois se entrarem em um organismo com um bom
sistema imune, irá encontrar os mecanismos de defesa, ocorrendo a
junção do anticorpo mais antígeno e neutralizando esse antígeno. 
- caso seja um organismo com baixa imunidade, irá encontrar um
ambiente favorável para a sua replicação, a maioria das doenças fúngicas
estão relacionadas a baixa imunidade.
Fungos microscópicos:
1- Filamentosos = ´´bolores´´
Fungo Mutualístico: liquens 
associação obrigatória com outros microrganismos.
Parasitas: usa um hospedeiro para se replicar, pode prejudicar o
hospedeiro, sendo considerado um patógeno.
Dimorfismo: um fungo que produz dimorfismo, possui as duas
formas, sendo elas a filamentosa e leveduriforme. 
O fungo dimórfico no ambiente produz a forma filamentosa e no
organismo a leveduriforme. O que diferencia a forma é a
temperatura que o fungo se encontra.
Hifa: longos filamentos de células conectadas.
1- vegetativa: porção de uma hifa que obtém nutrientes 
2- reprodutiva ou aérea: se projeta acima da superfície do meio sobre
o qual o fungo está crescendo. Muitas vezes as hifas aéreas sustentam
os esporos reprodutivos.
Morfologia dos fungos filamentosos
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@medvetstyle
As hifas são fundamentais para os fungos pois servem para: fixação,
metabolização, absorção, armazenamento, reprodução.
Esporos: Produz um novo indivíduo (novo fungo), tem duas
classificações, sendo elas, os esporos da via assexuada e esporos da via
sexuada (fusão de núcleos).
2- Leveduriformes = leveduras 
Fermentações: bebidas, síntese de vitaminas, gorduras e proteínas.
Causam doenças em vegetais, animais e no homem. Deterioram alimentos
e tecidos. 
Morfologia dos fungos Leveduriformes 
reprodução dos fungos
A multiplicação dos fungos pode ocorrer de três formas:
1- Vegetativa: produz novas células vegetativas. É a mais comum.
> Brotamento: a partir das leveduras, os esporos são os
blastoconídios, ocorre a partir do broto. 
> Divisão binária: a partir de uma célula origina duas.
2- Assexuada: não ocorre a fusão de núcleos, ocorre a
liberação/produção de esporos principalmente através dos conídios.
3- Sexuada: Fusão das duas hifas, ocorre a fusão de duas células, são
estudas como plantas, ou seja, possuem estruturas parecidas, como:
raiz, caule e frutos.
Vírus
➯ Os vírus são considerados uma partícula infecciosa.
➯ Possuem metabolismo próprio. 
➯ É uma estrutura simples, estática e inerte.
➯ Compostos por envoltórios (capas) e genoma.
➯ É um parasita intracelular obrigatório, pois precisa parasitar o interior
de uma célula.
➯ Possuem tamanhos diferentes, podendo variar de 20 a 1000 nm
(nanômetros).
Vírus não são considerados seres vivos, pois eles são acelulares, não
possuem potencial bioquímico e não são capazes de se alimentar, ou seja,
eles não produzem a maquinaria necessária para produção de energia e
síntese de proteínas, para suas funções e metabolismo celular, precisando de
um hospedeiro para se replicar e sobreviver.
Características
composição e estrutura
O vírus é composto por ácido nucleico e um capsídeo. Alguns possuem
RNA e outros possuem DNA.
Quando o vírus está totalmente formado e pronto para infectar uma célula
ele é chamado de Víron. 
A estrutura de um vírus é composta por um ácido nucleico revestido por
um envoltório que o protege do meio ambiente. É no ácido nucleico que
estão contidas as informações para o vírus ser infectante e para que ele
saiba o que vai ser feito dentro da célula. O envoltório do vírus é chamado
de capsídeo, onde está localizado o seu material genético. 
Além disso ele possui revestimento de um conjunto de proteínas chamado de
capsômero que forma o capsídeo.
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Proteínas virais
➯Proteínas estruturais: que participam da construção e arquitetura desses
vírus.
➯Proteínas não estruturais: são codificadas pelo genoma viral e
produzidas no interior da célula hospedeira durante o ciclo replicativo,
mas não participam da estrutura desses vírus.
Ácido nucleico + capsídeo é = núcleo capsídeo.
Se faz composição de um vírus também a espícula que são glicoproteínas
que se fixam no envoltório auxiliando o vírus a se ligar na célula do
hospedeiro.
Espectro hospedeiro: consiste na variedade de células hospedeiras que o
vírus pode infectar. A maioria é capaz de infectar tipos específicos de
células de uma única espécie de hospedeiro. 
Os vírus são classificados pelo seu ácido nucleico.
➯ DNA vírus: genoma constituído de DNA.
➯ RNA vírus: genoma constituído de RNA.
➯ Retrovírus: possuem RNA que se converte em DNA, replicando-se no
núcleo e novamente retornando a ser RNA. 
@medvetstyle
classificação dos vírus
Ácido nucleico: 
➯DNA (forma de uma/duas fitas lineares
ou uma/duas fita circulares).
➯RNA (forma de uma única fita,
podendo duas fitas lineares ou circulares).
morfologia
Os vírus são classificados morfologicamente pela forma do capsídeo.
Vírus helicoidal: possui capsídeo oco e cilindro.
Vírus poliédrico: possui capsídeo com formato icosaedro.
Vírus envelopados: são relativamente esféricos.
Vírus complexos: chamados de bacteriófagos, eles infectam bactérias.
Possuem capsídeos com formas adicionais e uma forma de infecção
diferente.
multiplicação viral
O ácido nucleico contém somente uma pequena quantidade dos genes
necessários para a síntese de novos vírus, os genes que codificam os
componentes estruturais e e os genes que codificam algumas enzimas
utilizadas no ciclo de multiplicação viral. 
1- absorção: ligação do vírion na célula hospedeira que se ligam a sítios
receptores na superfície da célula hospedeira. 
2- penetração: entrada do vírus na célula através de endocitose, fusão,
ou injeção do ácido nucleico. 
3- desnudamento: quebra de capsídeo para separara-lo do ácido
nucleico.
4- Maturação: processo de montagem de um novo vírus.
5- liberação: liberação de vírus envelopado através do brotamento,
envelope das membranas celulares. 
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Antimicrobiano e
Antibiograma
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Ciclo Lítico
ciclos dos vírus
Ciclo Lisogênico 
Ciclo do BacteriófagoTransdução Especializada
Os antimicrobianos são produtos capazes de destruir microrganismos ou
de suprimir sua multiplicação ou crescimento.
Naturais (antibióticos): antimicrobianos produzidos por microrganismos.
Sintéticos (quimioterápicos): antimicrobianos sintetizados em laboratório.
O antimicrobiano ideal deve ser bactericida e não somente bacteriostático,
não deve desenvolver resistência por parte dos microrganismos e também
não deve alterar as defesas orgânicas e nas doses utilizadas não danificar o
hospedeiro.
Antibiograma ou Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) tem o
objetivo de determinar o perfil de sensibilidade e resistência de bactérias e
fungos aos antimicrobianos.
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