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2023
Virologia e 
Micologia
As pesquisas iniciaram com Charles
Chamberland - 1884
Filtros
Vírus do mosaico do tabaco
TMV
As propriedades do TMV, como sua
capacidade de replicação e facilidade de
manipulação genética, tornaram-no um
objeto de estudo valioso para a pesquisa
genética e biotecnologia, especialmente
em relação à engenharia genética de
plantas.
Estrutura: O TMV tem uma estrutura
simples, consistindo em uma cápsula de
proteína que envolve uma molécula de
RNA de fita simples, que é seu material
genético.
Dimitri Ivanowski - 1892
Visualizou que o que estava presente era
uma toxina e não um agente infeccioso
Estrato de folhas maceradas e infectadas
com TMV - vírus do mosaico do tabaco
Quando diluído mesmo em concentrações
baixas mantinha as propriedades do
original. Doença vai se disseminar da
mesma forma
Martin Beijerinck
Fluido tinha uma pureza, mesmo diluindo a
reprodução continuava, incapaz de ser
cultivado em meio sintético mas podia ser
multiplicado em células vivas
Frederich Loeffler e Paul Frosh - 1898
Febre Aftosa
Primeiro vírus relatado a contaminar
animais
Coletaram o fluido e filtraram para
eliminar a bactéria, dessa forma ela foi
eliminada e sobrou somente o vírus,
quando inoculado e reproduzido
continuou causando a febre aftosa
Definição de vírus
Parasita intracelular obrigatório, não se
multiplica em meios extracelulares
Genoma pode estar na forma de DNA ou
de RNA
Vírus é um pedaço de material genético
revestido de proteína (capsídeo)
Seu objetivo é se perpetuar, pode sofrer
mutações, se replicar onde o sistema imune
não tem acesso
Vírus
Teoria de regressão e parasitas
intracelulares
Parasita que foi se simplificando, perdendo
organelas e outras funções, se reduzindo a
uma forma simples que pudesse ser replicada
Organismo foi se diminuindo em termos de 
complexidade
Teoria da origem celular
Teve a habilidade de se replicar
autonomamente a partir de elementos
genéticos móveis em células hospedeiras. Ela
sugere que os vírus podem ter se originado
como parasitas intracelulares, que
inicialmente eram parte das células
hospedeiras, mas com o tempo evoluíram para
se tornar entidades independentes.
Teoria da co-evolução
Refere-se à ideia de que os vírus e seus
hospedeiros, ao longo do tempo, evoluem em
resposta mútua, influenciando as adaptações
e mudanças um do outro. Essa teoria é uma
das explicações sobre como os vírus podem se
adaptar e persistir em populações de
hospedeiros ao longo de períodos evolutivos
longos. 
Vírus teriam se originado de plasmideos
através da recombinação de genomas com a
célula hospedeira que permitiram a sua
transformação em vírus
Vírus nos ajudaram ao longo da nossa
trajetória a evoluir, inserindo material
genético
Como surgiram os vírus?
Estão presente em todas as células, possuem
algum tipo de vírus que potencialmente vão
parasita-la
Febre aftosa
Cinomose
Existem vírus invertebrados, de plantas, fungos
e bactérias
AMPLO ESPECTRO DE HOSPEDEIROS 
Bactérias, arqueas, plantas, animais e
seres humanos.
Tamanho medido geralmente em
nanômetros
Estruturas virais podem ser usadas para
visualizar estruturas virais
Capsídeo
Capsídeo com unidades repetitivas
(capsômero), podem ser formadas por mais de
uma proteína, cada proteína se chama de
protômero
Nucleocapsídeo: protege o material
genético do vírus contra danos causados por
condições adversas, como radiação,
dessecação e ataques do sistema
imunológico. Além disso, ele desempenha um
papel importante na entrega do material
genético viral à célula hospedeira durante o
processo de infecção.
Alguns tem envelope
O cápsideo é um componente fundamental
de um vírus e desempenha várias funções
importantes na infecção viral. 
Funções: Proteção, integridade,
reconhecimento da célula hospedeira,
entrega do material genético
Tamanho do vírus
Núcleo
O que é virion?
É uma partícula viral completa - infecciosa
por definição
Partícula viral pode ou não ser infecciosa
Na produção de vacinas a partícula é
desativada
Para contaminar o vírus precisa aderir a
célula hospedeira
Penetrar a célula
iniciar processo reprodutivo
Sair da célula
Proteger DNA ou RNA da degradação
Economia genética - precisa que tudo
seja traduzido e transcrito sem a presença
de íntrons, praticamente todo seu genoma
é codificando (Ex circovirus, um gene no
sentido horário, outro no anti horário)
Possuí estruturas metaestáveis, resistentes
ao ambiente o que faz a proteção do
genoma e impede que ele seja desativado
mas que se desfaz dentro da célula
permitindo a liberação do genoma para
fazer a replicação
Todos os vírus tem núcleo e capsídeo
(proteico)
Nem todos tem o envelope (lipídio e
proteína)
Vírus envelopado é menos resistente. Vírus
facilmente desativados com desinfetantes
comuns
Estruturas do vírus
RNA ou DNA
Genoma haploide - não tem repetição de
cromossomos
Retrovírus são a exceção 
Tamanho, organização genômica e número de
genes variam muito entre espécies
Menos complexos que bactérias em termo de
complexidade de genoma
Funções: 
Assegurar a replicação do genoma - enzimas
polimerases de RNA e DNA e proteínas
acessórias
Subverter funções celulares em seu benefício
Empacotar o genoma
Genomas virais
Polaridade Positiva - genes podem ser
traduzidos diretamente, não precisa de todas as
etapas para produzir a proteína
Polaridade negativa - precisa transcrever o
vírus para depois ser traduzido para produzir a
proteína
Tipo de Ácido nucleico - dna ou rna
Número de fitas - 1 ss 2 as
A polaridade + ou - 
TOPOLOGIA ds:
Linear
Circular 
Pseudo-circular
TOPOLOGIA ss:
Linear 
Circular
Envelope
Formado por uma camada bilipídica
Embutidas na bicamada lipídica do envelope,
há proteínas virais, conhecidas como
proteínas de envoltório. Essas proteínas
desempenham papéis importantes na adesão
do vírus à célula hospedeira e na fusão do
vírus com a membrana celular hospedeira
durante a entrada.
Adquirem o envelope pelo mecanismo de
brotamento - MP, RE
A presença de um envelope confere aos vírus
uma maior flexibilidade e heterogeneidade
em termos de sua capacidade de aderir a
diferentes tipos de células hospedeiras. Isso
permite que os vírus envelopados infectem
uma variedade mais ampla de células do que
os vírus não envelopados.
A presença do envelope viral é uma
característica importante que influencia o
ciclo de vida do vírus, sua capacidade de
infectar células hospedeiras e sua interação
com o sistema imunológico. A vulnerabilidade
do envelope viral a condições externas torna-
os mais suscetíveis a desinfetantes e
condições ambientais adversas, o que é uma
consideração importante em aplicações
clínicas e de biossegurança.
Vírus dna
Camada proteíca
Recobre externamente o genoma
Proteção do MG
Proporcionar a transferência entre célula
do vírus e hospedeiro
Em vírus não envelopados ele se liga a
célula
Em vírus não envelopados é onde os
anticorpos começam a atuar
Protômeros
Unidades estruturais do capsídeo
Capsômeros
Unidades morfológicas do capsídeo
Formada por uma única proteína
Capsídeo
TOPOLOGIA ss +:
Linear
Mesmo sentido do Rna mensageiro
TOPOLOGIA ss -:
Linear 
Segmentado
ds RNA:
Segmentado
Vírus rna
Icosaedro - 20 faces iguais
Cópias de uma ou várias proteínas
Helicoidal - espiral
Proteínas se associam entre sí
Complexo
Simetria do Capsídeo
Anotações:
Funções:
Ligações aos receptores celulares
Fusão do envelope com a membrana celular
- facilita a penetração celular
Penetração celular
Transmissão do vírus entre células
Auxiliam na saída das partículas recém
formadas
Induzem a formação de anticorpos
Se liga com receptores celulares permitindo
que os vírus fiquem aderidos as células
Anticorpos normalmente são direcionados
contra a glicoproteína
Proteínas viraisGlicoproteínas
Vírus envelopados
Vírus encapsulados
A matriz viral desempenha um papel importante
no ciclo de vida dos vírus, afetando a estrutura,
a montagem e a disseminação das partículas
virais. Sua presença e funções podem variar de
acordo com o tipo de vírus e sua estrutura
específica. No entanto, em todos os casos, a
matriz viral é uma característicaessencial para
a replicação e a propagação dos vírus.
A principal função da matriz viral é manter a
estrutura do vírus, contribuindo para a
estabilidade e a integridade da partícula viral.
Ela ajuda a proteger o material genético viral.
A matriz pode ancorar as proteínas do capsídeo
à membrana viral. Isso é especialmente
importante em vírus envelopados, onde a matriz
liga o capsídeo à membrana lipídica.
Matriz viral
Menos resistentes
Solventes lipídicos destroem a integridade
da camada lipídica que compõe o envelope
Algumas sustâncias químicas ou agente
físicos alteram a conformação da
glicoproteína
Estruturais - Essas proteínas são
responsáveis pela forma, organização e
integridade do vírus. As proteínas estruturais
podem variar de um tipo de vírus para outro,
mas desempenham funções essenciais na
infecção e replicação viral.
Fazem parte da constituição do vírion
Não estruturais - durante o processo
infeccioso quando o vírus está dentro da
célula. Essas proteínas estão envolvidas em
processos intracelulares e interações com a
célula hospedeira.
Não fazem parte da constituição do vírion
Anotações:
Sobrevivência e evolução viralPropagação e Genética viral
Taxonomia:
Isolado
Amostra isolada em laboratório
Amostra sem caracterização
Cepa
Amostra bem caracterizada
Ex: Doença de Newcastle 
Cepas de referência
Usadas em muitos laboratórios, bem
caracterizadas. Reconhecidas nacional ou
internacionalmente
Ex: CVS da raiva - cepa padrão
Vírus de campo
Cepa original do vírus que circula na
natureza
Variante
Difere em alguma característica fenotípica
Altos títulos - quantidade de vírus
Adaptação a novos tecidos, órgãos ou
hospedeiros
Excretado por um longo tempo -
aumenta a probabilidade de outro
hospedeiro se infectar
Doença branda para perpetuação na
natureza
Evasão do sistema imune - driblar o
sistema, baixar defesas, sofrer mutações
Resistência no meio ambiente
Transmissão vertical - da mãe para o
feto ou recém nascido
Alto potencial de replicação
Classificação
Genética viral
Evolução e seleção de variantes
adaptadas ao ambiente
Distribuição espacial e temporal - maior
taxa de replicação ou não
Espectro de hospedeiros - mutação
pode disseminar o vírus para outras
espécies
Patogenicidade e virulência
Interações com o sistema imunológico
do hospedeiro, reduz a imunidade
Mais mutação menor tempo geracional
VÍrus Rna tem mais mutações - não utiliza
DNA polimerase - RNA polimerase gera mais
erros
Mutações
Alterações na sequência genômica
Espontâneas 
Erro de polimerases na replicação
Rna polimerase
Menos fidelidade
Não tem atividade de correção
Induzidas
Fatores químicos
Fatores físicos
Raio x, gama, UV
Tipos de Mutações
Pontual
Envolve um único par de bases
Silenciosa
Não resulta em alteração de aminoácido
Degeneração do código genético,
especialmente na 3° posição
Missence
Resulta em substituição do aminoácido da
proteína sintetizada. Substituição de um
único nucleotídeo
Nossence
Resulta em um códon de parada
Parte da proteína não é sintetizada
Recombinação
Intercâmbio de sequências genéticas entre
dois genomas
Contaminando a mesma célula ao mesmo
tempo
Trocam parte dos genomas entre eles
Ressortimento
Vírus RNA que tem o genoma segmentado
Infecção por duas cepas do mesmo vírus
Segmentos genômicos são redistribuídos
gerando novas cepas
Tipos de mutações
Complementação
Só funcionam se estiverem juntas na mesma
célula
Poliploidia
Mais de uma cópia
Mistura Fenotípica
Material genético é o mesmo
Interação genética entre vírus
Troca de fase de leitura
Deleção ou inserção --> Troca fase de
leitura
Sequência de aminoácidos alterados -
proteína inativada
Implicação das mutações
Parvovírus Canino
FLPV
Mutação nos códons 93 e 323 da VP2
Habilidade de infectar cães
Pandemia mundial em cães
 - Gastroenterite hemorrágica
Anotações:
Fechado
Dentro de uma garrafa onde há a
deposição celular no fundo, utilizado meio
líquido para multiplicação viral
Em um período é indetectável - fase eclipse
onde inicia a multiplicação
Maturação - está brotando
Inativação - por ser um sistema fechado as
células vão morrendo, consequentemente
ocorrem alterações no meio e o vírus é
inativado
Replicação viral Clatrina - Mecanismo de endocitose, puxa
para dentro da célula, proteínas se juntam
ao redor do vírus, após isso ela se solta
deixando o endossomo - serve para vírus
envelopados e não envelopados
Processo fisiológico
Células com transporte de membrana
ativo
Fagocitose - fagossomos se fundem com os
endossomos e lisossomos são acidificados,
potencializando a capacidade de fusão e
penetração dos vírus
Ocorre o englobamento da partícula vir al
Sistemas para cultivo de vírus
Tamanho é sempre o mesmo, o que muda é
a quantidade
Precisa de uma célula viva para infectar 
(célula permissiva - permite que o vírus
entre) 
Algumas células não são suscetíveis ao
vírus - infecção abortiva
Células que permitem a multiplicação -
infecção produtiva
Desnudamento
Etapas da replicação
Adsorção
Penetração
Desnudamento
Expressão gênica
Replicação do genoma
Morfogênese
Egresso
Adsorção
Partícula viral se liga com a célula
hospedeira, através de receptores que ele
possuí, cada vírus tem seu próprio receptor.
Isso determina o espectro e tropismo do
hospedeiro. Glicoproteína se liga ao
receptor
Alguns vírus necessitam de co-receptores
HIV - afeta os linfócitos - afetando
diretamente o sistema imunológico
Quando o vírus se liga a célula essa
interação pode causar alterações
estruturais
Induzir sinais químicos intracelulares
Penetração
Entra na célula. Introdução do
nucleocapsídeo no interior da célula
Vírus envelopados precisam de uma
membrana para se fundir pois ambas as
estruturas possuem camada bilipídica -
mecanismo de fusão. Requer proteínas de
fusão
Proteína F
Proteína TM
Forma um canal entre o nucleocapsídeo e o
citoplasma
Genoma fica acessível as enzimas e outros
fatores de replicação.
Ocorre a remoção do capsídeo
Etapa onde ocorre a liberação do material
genético
Cápsideo é uma estrutura metaestável - se
desfaz dentro do ambiente celular
Etapa que torna o genoma do vírus acessível
para a multiplicação
Expressão gênica
Genoma já está acessível para a replicação
e inicia-se a formação de RNAm e síntese
de proteínas virais pela maquinaria celular
Vírus começa a produzir suas proteínas,
subverter funções celulares em seu
benefício, empacota genomas recém
replicados
Transcrição:
Vírus DNA
Replica-se no núcleo, utilizando diretamente
os mecanismos celulares da transcrição
Vírus RNA
Rna + RNAm é parcial ou integralmente
traduzido pelos ribossomos - não precisa
produzir o RNAm 
RNA - trazem a sua própria RNA polimerase
nos vírions
Retrovírus: converte sua fita de RNA em DNA,
produz primeiro uma fita simples de DNA
que pelo processo de complementaridade
dos nucleotídeos gera uma fita dupla de
DNA. Em seu capsídeo possui uma enzima
chamada de integrase que corta o DNA e
integra o genoma viral com o genoma
celular do hospedeiro (transcriptase reversa
- transforma o rna em dna)
Todos os vírus de Dna e retrovírus
precisam virar fita dupla para a
transcrição gênica
Vírus DNA
Replicação do genoma viral transforma a
fita simples em dupla
Tem uma sequência específica onde inicia a
replicação
Replicação semi conservativa, produz
através de complementaridade a outra fita
ssRNA
O RNA genômico é utilizado para a síntese
do RNA complementar e este por sua vez é
utilizado para a síntese do RNA genômico
Replicação do genoma
Tradução:
DNA e RNA (-)
5'cap e cauda de poli A
RNA (+) 
5' cap ou IRES
Monocistrônicos x Policistrônicos
Policistrônicos - codifica para várias
proteínas
Monocistrônicos - codifica para apenas uma
cadeia polipeptídica
Morfogênese
Vírus é montado através do processo de
brotamento
Montagem das partículas víricas, proteínas
são clivadas e se rearranjam formando o
capsídeo. 
Maturação por brotamento
Egresso
Final do ciclo viral
Transcriptase reversa - utiliza o RNA (+) para
sintetizar o DNA (-) e depois o dsDNA
Como um determinado agente causa a
patogenia/doença
Sinais clínicos da doençaQuando tem sinais clínicos é um sinal de
uma doença clínica
Infecção subclínica - não possuí sinais
clínicos/assintomático
Pode ser exposto sem infecção - animal
refratário
Infecções agudas
Níveis de replicação viral no organismo
aumentam rapidamente, atingem um
pico após alguns dias e decrescem com
rapidez (anticorpos)
ex: gripe
Clínica
Subclínica
Infecções latentes
Repetição de infecções mas com o
tempo vai diminuindo
Patogênese viral
Efeito citopático ou citopatogênico
Interação vírus-célula
Acúmulo de proteínas e ácidos nucleicos
virais (fase de expressão gênica)
Efeitos tóxicos --> injúria celular - lesão
tecidual
Interferência no RNAm celulares
Degradação do RNAm
--- Inflenza, parvovírus e herpervírus
Inibição da tradução do RNAm
Inibição da síntese de DNA
Indução mitótica - induz a replicação da
célula, replicando também o vírus
Na fase S, enzimas celulares auxiliam o
vírus a se replicar
Tumores
Apoptose
Morte celular programada
Alguns vírus inibem ou retardam a
apoptose
Conceitos básicos
Patogenicidade
Capacidade do vírus em produzir a doença
Virulência
Nível de severidade da doença
% de animais doentes
Sinais clínicos +
Alterações histológicas
Multifatorial
Susceptibilidade
Condições oferecidas pelo hospedeiro para
que ocorram infecções e doenças
Resistência
Oposição oferecida pelo hospedeiro à
instalação da infecção
Refratariedade
Grau de resistência absoluta a um
determinado agente
Características da espécie e não do
indivíduo
Variam entre indivíduos de uma mesma
espécie, de acordo com fatores como:
raça, idade, sexo, condição corporal,
estado fisiológico
Alterações nas membranas celulares
Fusão
Desorganização/ruptura do citoesqueleto
Alteração morfológica da célula
Produção de corpúsculo de inclusão
acúmulo de proteínas ou ac. nucleicos
virais, podem estar no citoplasma ou
núcleo
Basofílicos ou Eusinofílicos
Corpúsculo de Negri
Corpúsculo de Lentz
Alterações morfológicas associadas com a
replicação do vírus em células de cultivo
observadas em microscopia
Principais padrões de infecção
Infecção persistente/crônica
Coexistência do agente com a resposta
imune após a fase aguda 
Controle parcial da infecção 
Genoma integrado à célula
Patogenia no hospedeiro
Portas de entrada:
Trato respiratório - Barreiras naturais do
hospedeiro
Vias aéreas superiores
Muco
Iga - anticorpo que é secretado
Cílios
Temperatura corporal mais baixa que a
corporal, o que inibe alguns vírus
Alvéolos
Macrófagos
Transmissão:
Aerossóis produzidos por expectorações
Contato nasal com fômites contaminados
Replicação primária.
Infecções virais:
Penetração em um hospedeiro susceptível
pela via adequada
Replicação primária
Evasão da resposta imune
Se dissemina para órgãos e tecidos
Replicação secundária - sinais clínicos
Orofaringe e trato digestivo
Barreiras naturais do hospedeiro
PH do estômago, ph do intestino,
enzimas digestivas da saliva e suco
pancreático
Chegando no local inicia a replicação
primária
Ocorre a disseminação
Mucosa urogenital
Transmissão - sêmen
Infecções persistentes temporárias
Estuda as doenças em populações,
investigando os seus determinantes, a sua
dinâmica e distribuição.
Os vírus tem diferentes estratégias para se
manter em uma determinada população,
para sua perpetuação.
Infecção de espécies silvestres - vírus da
raiva - morcegos (reservatórios
silvestres)
Transmissão por artrópodes 
Longos períodos de incubação e
sobrevivência no meio ambiente -
parvovirose canina
Transmissão vertical - da mãe para o
feto/recém nascido
Variabilidade genética e antigênica -
relacionada a imunidade, com mutações
o sistema imune do hospedeiro não vai
reconhecer as modificações
Epidemiologia das infecções virais
Fonte de infecção
Animal vertebrado infectado e capaz de
transmitir o agente para outros animais
susceptíveis
Doentes
Tem sinais clínicos
Fácil reconhecimento
Portadores
Hospedeiros assintomáticos
Sem manifestação clínica
Difícil reconhecimento
Importância epidemiológica - 
Portadores ativos
Excretam o vírus (maioria)
Portadores passivos 
Apenas abrigam e replicam o agente
sem excretá-lo ou transmiti-lo
Epidemiologia
Quanto a excreção:
Portadores ativos permanentes
Excretam o vírus continuamente
Ex: Retrovírus
Portadores ativos temporários
Excretam o agente por determinados
período
Ausência de sinais clínicos
concomitantes
Quanto a fase da doença:
Portadores em período de incubação,
prodrômicos ou convalescentes (poucos
sinais ou ausência de sinais clínicos)
Hospedeiro terminal
Espécie infectada esporadicamente
(acidentalmente), mas não possuem
participação relevante no seu ciclo de
transmissão 
Final da cadeia de transmissão
Rápida e fatal
Produção de níveis baixos de viremia
Incapacidade de transmitir o agente 
Vias de excreção
A Cadeia do processo infeccioso
Fonte de infecção
Excreção viral - vírus vai ser liberado
Transmissão e penetração no
hospedeiro
Reservatório
Espécie animal que abriga e mantém
agentes infecciosos em um ecossistema
podendo transmiti-los para outras espécies
Fezes
Urina
Sêmen
Secreções
Sangue
Feto
Fluidos
Pele
Mecanismos de transmissão
Horizontal direta
Contato direto
Ex: Mordedura, lambedura, contato focinho-
focinho, focinho-genitália, pele-pele 
Ex: raiva
Contato indireto
Contato imediato entre o material
contaminado recém excretado (secreções,
excreções, líquido ou membranas fetais) e
uma superfície mucosa ou pele do novo
hospedeiro
Biológicos
Susceptíveis à replicação e
amplificação do vírus em seus
tecidos,
Necessário para que ocorra a
subsequente transmissão a outro
hospedeiro
Ex: vírus da dengue, febre amarela
Mecânicos
Simples contaminação de partes do
corpo do inseto
Ex: Vírus da mixomatose, Poxvírus
Mucosa respiratória
Vírus respiratórios - influenza
Mucosa conjuntival
Adenovírus, hantavírus, alguns
herpesvírus;
Mucosa orofaríngea
CDV, FMDV, vírus sistêmicos;
Mucosa intestinal
Enterovírus, coronavírus, rotavírus;
Mucosa genital
BoHV-1, PRRSV, EHV-3
Pele
BoHV-2, poxvírus, papilomavírus,
arbovírus (pela picada de insetos)
O novo hospedeiro
Horizontal: entre indivíduos da mesma
geração
Vertical: Transmissão do agente de um
hospedeiro para os seus descendentes
Transporte de gotículas e/ou partículas
contaminadas a longas distâncias
Agentes que apresentam grande
resistência no meio ambiente
Ex: hantavírus, influenza
Horizontal indireta
Objetos inanimados 
Ex: agulhas hipodérmicas, material
cirúrgico, luvas de palpação retal,
espéculos, formigas, focinheira,
tatuadores 
Água, leite, sêmen, subprodutos cárneos
e outros alimentos contaminados com o
agente também podem servir de
veículos Latrogênico: transmissão por
procedimentos médicos e/ou
relacionados com a saúde animal
Vetores invertebrados
Insetos
Os vírus transmitidos primariamente por
insetos são chamados genericamente
de arbovírus
Transmissão aérea
Vias de penetração
Susceptível x Resistente x Refratário
(resistência vem da espécie)
Susceptibilidade natural x experimental 
Patogenia 
Período de incubação - vírus penetra no
agente e inicia os sinais clínicos
Período pré patente
Penetração do agente e início da excreção
Período patente
Agente é excretado
Mecanismos de manutenção na natureza
Resistência no ambiente depende da
estabilidade física da partícula viral e
das condições ambientais (temperatura,
umidade, radiação solar).
 Os vírus sem envelope geralmente são
capazes de resistir por mais tempo fora
do hospedeiro (parvovírus, FMDV,
enterovírus, adenovírus), embora alguns
vírus envelopados (poxvírus,
mixomavírus) também possam resistir por
períodos consideráveis.
A contaminação de água, alimentos,
solo, pastagens e mesmo de insetos
pode servir de meio para transmissão
desses agentes (transmissão indireta).
Exemplos: Parvovírus canino (CPV) viável
por até seis meses.
Vírus respiratórios envelopados: menos
estáveis
infecção de vetores:
 A infecção de vetores artrópodes
(mosquitos, carrapatos) é uma
importante forma de transmissão de
alguns vírus, denominados
genericamente arbovírus.
 Após a ingestão de sangue do
hospedeiro infectado,o vírus replica no
intestino e/ou nas glândulas salivares do
inseto, podendo ser transmitido após um
período de incubação de alguns dias
(período extrínseco de incubação). 
Mecanismo de manutenção na natureza
Infecção de várias espécies animais
 A infecção alternada entre espécies
favorece a permanência do agente no
ecossistema.
 Além dos vírus que usualmente
infectam mais de um hospedeiro como
parte de seu ciclo natural, outros
podem, ocasional ou acidentalmente,
infectar outras espécies. Nesses casos, o
hospedeiro acidental não participa da
cadeia de transmissão do agente.
 Em geral, considera-se que quanto
maior o espectro de hospedeiros
susceptíveis, mais favorecida será a
sobrevivência do agente na natureza.
Sobrevivência no ambiente
1. Infecções persistentes latentes 
2. Infecções latentes 
3. Infecção de várias espécies animais 
4. Infecção de vetores 
5. Transmissão vertical 
6. Ciclos contínuos de transmissão
Infecção persistente
Animal não se cura da doença, tem um pico
e depois se mantém sob controle. É
transmitida durante todo o período
Infecção latente
Hospedeiro normalmente está
imunossuprimido
Vários picos onde é liberada excreção
Transmissão vertical
A transmissão ao feto e/ou ao recém
nascido é um importante mecanismo do
prolongamento de existência de vários
vírus animais
Ciclos contínuos de transmissão
A sobrevivência desses vírus depende da
infecção sequencial, imediata e
contínua de novos hospedeiros de uma
única espécie. 
Condições
Presença constante de um percentual
alto de hospedeiros susceptíveis
Contato frequente entre infectados e
susceptíveis
Geralmente excretados por secreções
oronasais (vírus respiratórios) ou pelas
fezes (vírus entéricos) em altos títulos
durante um curto espaço de tempo.
FUNGOS
INTRODUÇÃO A MICOLOGIA
Fungos
Fungos não são sensíveis a antibióticos,
somente antifúngicos
Componente importante para diversos
alimentos e bebidas
Pães
Cerveja
Queijo
Produtos fermentados
Penicilina - 1° medicamento
Produção de fármacos
Alguns fungos tem a capacidade de
produzir antimicrobianos
Leveduras - insulina
Importantes patógenos de animais
Uma pequena parcela dos fungos causa
doenças
Fungos x Bactérias
Micologia faz o estudo dos fungos
Eles se apresentam na natureza de diversas
formas
Bolor de pão
Cogumelos
Fermento - fungo tipo levedura
Mantém relações de simbiose com outros
organismos - Líquens
Essa simbiose lhes permite viver com
vantagens mútuas
Alguns fungos são importantes para a
decomposição de elementos específicos,
madeira possuí lignina, o microrganismo que
inicia a decomposição da árvore é um fungo
que tem a capacidade de degradar esse
componente - Saprófitas
Morfologia
Podem ser divididos em dois grupos de
acordo com seu corpo - Filamentosos e
Unicelulares (leveduras)Características dos fungos
Fungos Dimórficos
Principalmente fungos patogênicos
Unicelular ou filamentoso dependendo
da condição
Isso ajuda o fungo a invadir o tecido
37°c levedura
25°c filamentoso
Importância dos fungos
Eucarionte - possui ou não membrana.
Possui membrana nuclear
Células eucariontes são mais complexas
Fungos são organismos mais complexos
pois tem membrana nuclear
Possuí parede celular - permeabilidade
seletiva, forma a célula, fornece rigidez.
Composta por quitina (carapaça do
besouro), que da a rigidez
Podem ser unicelulares ou pluricelulares
Naturalmente são quimio-heterotróficos
- usam fontes químicas e compostos
orgânicos para produzir energia
Não tem clorofila mas armazena
glicogênio - coram de maneira
específica por conta do glicogênio
Classificação
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
100.000 espécies de fungos descritas 
1.700 novas espécies são descritas por ano
Leveduras
Unicelulares não filamentosos
Esféricas ou ovais
Amplamente encontradas na natureza
Pó branco que cobre folhas e vegetais
Geneticamente igual o organismo de origem
Formados pela hifa/célula do organismo
Formado por mitose
Pode ser visto em laboratório
Esporos assexuaisFungos filamentosos
Variação morfológica muito grande
Podem iniciar seu desenvolvimento
através do esporo que germina o
conídio e da origem a uma hifa
Hifa: Estrutura tubular que vai crescer
linearmente e vai invadir o substrato em que
ele se encontra
Blastoconídio - esporos das leveduras
Replicação do dna da levedura - se
forma um broto = protuberância
(blastoconídio) - O núcleo se divide e
um deles migra para o broto - parede
celular é sintetizada entre broto e célula
parental dividindo as duas
Hifas
Contínuas ou septadas
Hifas verdadeiras
Pseudohifas - forma um filamento maior,
não desgruda, leveduras não se
desgrudam, não ocorre a separação
total
Hifas hialinas - sem coloração
Hifas demácias - com coloração
Função:
Fixação da colônia da superfície
Metabolizar e absorver os nutrientes do
meio
Armazenamento de nutrientes de
reserva
Multiplicação - Faz fragmentação
Assexuais
Conídio - esporo uni ou multicelular que
não é fechado em bolsa
Produzido em cadeia na extremidade do
conidióforo
Esporangiósporo - Formado dentro de
uma bolsa (esporângio) na extremidade
de uma hifa aérea (esporangióforo)
Artroconídios
Formado pela fragmentação das hifas
Cada um desses fragmentos podem
germinar e gerar uma nova colônia
Clamidioconídios 
São mais redondos e grandes,
envolvidos por uma parede grossa
bastante resistente
Estrutura de resistência do fundo
Se forma em estresse hídrico ou
nutricional
Hifas formam um emaranhado de hifas
formando o micélio
Micélio cresce até tornar-se visível a olho nu
--> Colônia
Hifas com esporos - hifas aéreas - esporos
com coloração preta
Hifas que penetram no substrato - hifas
vegetativas
Esporos sexuais
Depende da fusão de dois núcleos de
colônias diferentes
Microrganismo gerado é diferente do
organismo de origem
Produzidos em menos frequência
Formado por meiose
Esporos assexuais:
Importantes para identificação dos
gêneros e espécies de fungos - esporos
assexuais
Formato, tamanho, coloração da colônia
Consiste em 3 etapas 
Plasmogamia - um núcleo haploide (n)
de uma célula doadora + penetra no
citoplasma da célula receptora -
1.
Cariogamia - núcleos das células + e -
se fundem formando uma célula 2n
2.
Meiose - núcleo haploide 2n começa
originar células n. Esporos sexuais
recombinaram produzindo indivíduos
diferentes
3.
Liberação dos esporos
Germinação
Filos
Zigomicetos 
Filamentosos, saprofíticos que apresentam
hifas cenocíticas (sem septo)
Ascomicetos 
Diversos fungos patogênicos Incluem alguns
fungos com hifas septadas e algumas
leveduras. 
Basidiomicetos 
Fungos “superiores”. 
Ex: cogumelos 
Hifas septadas 
Teleomorfos vs. Anamorfos
Teleomorfos: produzem esporos sexuais e
assexuais 
Zigomicetos, Ascomicetos e Basidiomicetos
Anamorfos: fungos assexuais 
Historicamente classificados em uma
categoria de espera: Deuteromicetos 
Alguns fungos perderam a capacidade de
se reproduzir sexualmente 
Técnicas de biologia molecular
reclassificando em ascomicetos e
basidiomicetos

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