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Implementacao acesso e uso das praticas integrativas

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KKaren Alves

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4239
Implementação, acesso e uso das práticas integrativas e 
complementares no Sistema Único de Saúde: revisão da literatura
Implementation, access and use of integrative and complementary 
practices in the unified health system: a literature review
Resumo No Brasil, as Práticas Integrativas e 
Complementares (PIC) tiveram maior visibilida-
de após a criação da Política Nacional de Práticas 
Integrativas e Complementares, em 2006. Contu-
do, ainda existem lacunas sobre o cenário geral 
dessas práticas. O objetivo deste estudo foi analisar 
a implementação, o acesso e o uso das PIC no Sis-
tema Único de Saúde (SUS) após a implantação 
da política. Foi realizada uma revisão integrativa 
da literatura, guiada pela questão: “Qual o atual 
cenário de implementação, acesso e utilização das 
PIC no âmbito do SUS?”, na Biblioteca Virtual em 
Saúde, na US National Library of Medicine e na 
Web of Science, com os descritores “Sistema Único 
de Saúde”/“Unified Health System” AND “Tera-
pias complementares”/“Complementary Thera-
pies”. Da análise dos artigos, emergiram quatro 
categorias de discussão: “A abordagem das PIC 
no SUS: principais práticas usadas”; “O acesso às 
PIC: a Atenção Básica à Saúde como porta de en-
trada”; “Atual cenário de implementação das PIC: 
o preparo dos serviços e dos profissionais da saúde 
para a realização das PIC”; “Principais avanços 
no uso das PIC e desafios futuros”. Observa-se que 
as PIC são oferecidas de forma tímida e os dados 
disponíveis são escassos, apesar dos reflexos positi-
vos para os usuários e para os serviços que aderi-
ram à sua utilização.
Palavras-chave Sistema Único de Saúde, Tera-
pias complementares
Abstract In Brazil, the Integrative and Com-
plementary Practices (ICP) achieved greater vi-
sibility after the establishment of the National 
Integrative and Complementary Practices Policy 
(NICPP) in 2006. However, there are still gaps 
in the general setting of these practices. Thus, this 
study aimed to analyze the implementation, ac-
cess and use of ICPs in the Brazilian Unified He-
alth System (SUS) after the establishment of this 
policy. We performed an integrative literature re-
view, guided by the question: “What is the current 
setting of implementation, access and use of ICPs 
within the SUS?”, in the Virtual Health Library 
(BVS), the U.S. National Library of Medicine and 
in the Web of Science, with descriptors “Sistema 
Único de Saúde” / “Unified Health System” AND 
“Terapias Complementares” / “Complementary 
Therapies”. The analysis of papers gave rise to 
four categories for discussion: “The ICP approach 
in the SUS: main practices used”; “Access to ICPs: 
Primary Health Care as a gateway”; “Current im-
plementation scenario of ICPs: the preparation of 
health services and professionals for to implement 
ICPs”; “Main advances in the use of ICPs and 
future challenges”. We have observed that ICPs 
are bashfully offered and that data available are 
scarce, despite the positive impacts on users and 
services that have embraced their use.
Key words Unified Health System, Complemen-
tary therapies
Ludmila de Oliveira Ruela (http://orcid.org/0000-0001-9071-539X) 1
Caroline de Castro Moura (http://orcid.org/0000-0003-1224-7177) 2
Clícia Valim Côrtes Gradim (http://orcid.org/0000-0002-1852-2646) 3
Juliana Stefanello (https://orcid.org/0000-0003-3926-0144) 1
Denise Hollanda Iunes (http://orcid.org/0000-0003-1396-9980) 3
Rogério Ramos do Prado (https://orcid.org/0000-0003-2767-3283) 4
DOI: 10.1590/1413-812320182411.06132018
1 Escola de Enfermagem 
de Ribeirão Preto, 
Universidade de São Paulo. 
Av. dos Bandeirantes 3900, 
Monte Alegre. 14040-902 
Ribeirão Preto SP Brasil. 
ludmilaoliveira@usp.br
2 Escola de Enfermagem, 
Universidade Federal 
de Minas Gerais. Belo 
Horizonte MG Brasil.
3 Escola de Enfermagem, 
Universidade Federal de 
Alfenas. Alfenas MG Brasil.
4 Diretoria de Extensão e 
Assuntos Comunitários, 
Universidade José do 
Rosário Vellano. Alfenas 
MG Brasil.
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Introdução
Desde a década de 1990, o uso das Práticas Inte-
grativas e Complementares (PIC) tem aumenta-
do em proporções mundiais1. O seu crescimento 
e visibilidade ocorreram, principalmente, com 
estímulo da Organização Mundial de Saúde 
(OMS), em 2002, por meio da elaboração de um 
documento normativo para seus países mem-
bros. Este documento visa o desenvolvimento e 
a regulamentação de tais práticas nos serviços de 
saúde, bem como a ampliação do acesso, do uso 
racional e da avaliação da eficácia e da segurança 
de tais técnicas a partir de estudos científicos2. 
Neste cenário, em 2006, o Ministério da Saú-
de (MS), por meio da Portaria nº 971/2006, pu-
blicou a Política Nacional de Práticas Integrativas 
e Complementares (PNPIC) no Sistema Único 
de Saúde (SUS), com o intuito de garantir a inte-
gralidade nos serviços de saúde3. A partir de en-
tão, a oferta e o estímulo ao uso das PIC, como a 
fitoterapia, a homeopatia, a acupuntura, dentre 
outras, foi legitimada no SUS, ampliando a utili-
zação dessas práticas4.
É importante ressaltar, que a implantação da 
PNPIC teve caráter político, técnico, econômico, 
social e cultural, uma vez que estabeleceu dire-
trizes nacionais para o uso das PIC, a partir de 
experiências e práticas já adotadas nos serviços 
de saúde que obtiveram resultados satisfatórios3. 
Tal fato possibilitou ainda mais a difusão dessas 
práticas em diversos pontos do país. 
Nesse contexto, o Brasil tem se destacado 
como um dos 69 Estados-Membros da OMS que 
possuem políticas e estratégias específicas para 
o uso das PIC5. Após a criação da PNPIC, 30% 
dos municípios brasileiros adotaram regulamen-
tação própria para o uso dessas terapias, o que 
indica um importante incremento das práticas 
na atenção à saúde; e a Atenção Básica à Saúde 
(ABS) é um dos principais ambientes para a sua 
aplicação4. 
Diante disso, torna-se imperativo analisar o 
atual cenário de oferta dessas práticas no país, 
bem como o acesso a elas e sua utilização nos 
serviços de saúde pública. Assim, o objetivo desse 
estudo foi analisar a implementação, o acesso e 
o uso das PIC no SUS, por meio de revisão da 
literatura nacional publicada após a implantação 
da PNPIC.
Método
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, 
fundamentada nas etapas propostas por Whit-
temore e Knafl6, com a seguinte questão norte-
adora: “Qual o atual cenário de implementação, 
acesso e utilização das Práticas Integrativas e 
Complementares no âmbito do Sistema Único 
de Saúde?”. 
Foram realizadas buscas na Literatura Lati-
no-americana em Ciências da Saúde (LILACS), 
Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Ho-
meoIndex e Índice Bibliográfico Espanhol de 
Ciências de Saúde (IBECS) via Biblioteca Virtual 
em Saúde (BVS); na Medical Literature Analysis 
and Retrieval System Online (MEDLINE) via US 
National Library of Medicine (PUBMED) e na 
Web of Science, por dois pesquisadores indepen-
dentes, com descritores padronizados extraídos 
dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS) 
e o operador booliano AND, que resultaram na 
combinação: “Sistema Único de Saúde” / “Uni-
fied Health System” AND “Terapias complemen-
tares” / “Complementary Therapies”. 
Adotaram-se como critérios de inclusão ar-
tigos publicados no período de 2006 a 2017, nos 
idiomas português, inglês e espanhol, com o re-
sumo disponível na base de dados, e que foram 
realizados em cenário nacional. Os estudos que 
não responderam à questão norteadora foram 
excluídos. 
Primeiramente, os artigos foram seleciona-
dos, por dois pesquisadores independentes, pela 
leitura do título e do resumo, de acordo com a 
questão norteadora e com os critérios de elegibi-
lidade. Após a seleção, eles foram lidos na íntegra 
e, para coleta e avaliação dos dados, aplicou-se 
um instrumento elaborado pelos pesquisadores, 
adaptado de Ursi7. Tal instrumento foi compos-
to pelos itens: título do artigo; autores e ano de 
publicação;objetivo(s) do estudo; características 
metodológicas; nível de atenção em saúde (pri-
mário, secundário e terciário) em que o estudo 
foi realizado; resultados; e conclusões.
A Figura 1 apresenta o fluxograma de seleção 
dos artigos. 
Resultados
O Quadro 1 apresenta as principais informações 
extraídas dos artigos selecionados. 
Em relação ao tipo de PIC utilizadas, 23,52% 
dos estudos abordaram a fitoterapia8-11, 17,64% a 
homeopatia12-14, 5,90% a acupuntura15 e 52,94% 
4241
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oletiva, 24(11):4239-4250, 2019
dos estudos avaliaram as PIC de um modo ge-
ral16-24. 
Referente ao nível de atenção onde as práti-
cas foram realizadas, 52,94% ocorreu no nível 
primário de atenção8,10-12,16,19-21,24 e 17,65% no 
nível primário e/ou secundário15,22,23. Outros au-
tores (29,41%) fizeram a abordagem das práticas 
no cenário geral do SUS9,13,14,17,18. Identificou-se, 
ainda, que todos os artigos analisados apresenta-
vam o nível IV de evidência. Além disso, os temas 
mais abordados foram: as principais PIC adota-
das no SUS, o acesso a essas práticas, e o preparo 
dos serviços e dos profissionais da saúde para a 
implementação e utilização das mesmas. A partir 
desses temas, foram elaboradas as categorias de 
discussão. 
Figura 1. Fluxograma de seleção dos artigos.
Fonte: Dos autores.
Estudos identificados por meio da 
busca nas bases de dados (n=108)
- Lilacs via BVS = 48
- BDENF via BVS = 09
- HomeoIndex via BVS = 06
IBECS via BVS = 01
- Medline via PUBMED = 31
- Web of Science = 13
Artigos duplicados (n=16) 
- Web of Science/PUBMED = 06
- Bireme /PUBMED/ Web of Science = 07 
- Dentro do próprio banco (BVS) = 03
Artigos excluídos após a leitura dos títulos e dos resumos 
por não atenderem aos critérios de inclusão e não 
responderem à questão norteadora (n=66)
Artigos elegíveis para a leitura na íntegra 
(n=26)
Artigos excluídos (n= 09)
Artigos Incluídos (n= 17)
- Medline via PUBMED = 09 
- Web of Science = 03
- Lilacs via BVS = 05
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Discussão
A abordagem das PIC no SUS: 
principais práticas usadas 
Inicialmente, a PNPIC elencava apenas cinco 
PIC em suas diretrizes para serem empregadas 
no SUS com o intuito de promover a recupera-
ção, a manutenção e a prevenção da saúde dos 
usuários, além da cura de algumas doenças, são 
elas: a Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntu-
ra; a Homeopatia; as Plantas Medicinais/Fitote-
rapia; o Termalismo/Crenoterapia; e a Medici-
na Antroposófica25. Entretanto, ao reconhecer a 
crescente utilização de outras práticas baseadas 
em conhecimentos tradicionais pela população 
de uma forma em geral, o MS incluiu, entre os 
anos de 2017 e 2018, novos recursos terapêuticos 
à PNPIC, por meio da Portaria nº 849/201726 e da 
Portaria nº 702/201827. Com as medidas, o SUS 
passou a ofertar, atualmente, 29 dessas práticas. 
Diante das opções de PIC incentivadas pela 
política, os resultados deste estudo mostram que 
muitas dessas não foram abordadas pelos autores 
ou foram apenas citadas, sem aprofundamentos. 
Houve, com isso, o predomínio de estudos que 
abordaram várias práticas na mesma investigação, 
como por exemplo: a acupuntura, a homeopatia, 
a fitoterapia, entre outras, analisando a implan-
tação e organização dessas e o conhecimento dos 
usuários e dos profissionais sobre as PIC16,19,20,22-
24; bem como daqueles estudos que apontaram 
um contexto geral das terapias no SUS, sem fa-
zer especificação das práticas usadas17,18,21. Assim, 
foi possível observar a escassez de estudos que 
aprofundassem o uso de algumas práticas, como 
o Termalismo/Crenoterapia e a medicina Antro-
posófica, apontando uma lacuna para a utilização 
dessas no SUS. Entretanto, isso pode ser um refle-
xo da baixa oferta de tais terapias nos serviços, o 
que impossibilita a discussão dessas práticas nos 
estudos analisados.
Dentre os estudos que analisaram práticas de 
maneira específica, destaca-se a utilização da fito-
terapia8-11 e da homeopatia12-14. A acupuntura foi 
investigada de modo isolado apenas por Silva e 
Tesser15. Entretanto, tanto a homeopatia quanto a 
acupuntura, mesmo nos estudos que analisaram 
várias práticas em conjunto, se destacaram como 
aquelas que apresentam maior adesão pelos usu-
ários e maior oferta pelos serviços15,21,22. Esse fato 
vai ao encontro de dados apresentados pelo MS, 
em 2008, que demonstram maior interesse por 
parte do governo e da população nessas terapias 
quando comparadas às demais28. 
Embora os mecanismos de ação da acupun-
tura29,30 e da homeopatia31,32 ainda não sejam to-
talmente claros e, por vezes, inconclusivos, os seus 
benefícios têm sido demonstrados em diferentes 
estudos, para diferentes enfermidades33-36. Com 
isso, a adesão a esses tratamentos é cada vez mais 
progressiva, de forma que 80% dos 129 países 
membros da OMS já reconhecem a acupuntura 
como um tratamento de saúde5, e a homeopatia é 
uma das PIC mais indicadas em países europeus, 
a exemplo da França37. 
 As PIC, em geral, podem ser vistas como uma 
importante estratégia de assistência à saúde, espe-
cialmente por considerarem a pessoa em sua in-
tegralidade, diferenciando-se do modelo biomé-
dico23. A procura pelas PIC dá-se, na maioria das 
vezes, por motivos complexos, que envolvem des-
de fatores como o baixo perfil de efeitos adversos, 
passando pelo efeito natural de estímulos à cura 
de dentro para fora; pela busca de complemen-
tação do tratamento alopático; pelo acolhimento 
e escuta qualificada realizada durante a consulta; 
assim como, pela compatibilidade de tais práticas 
com os valores, as crenças e a filosofia de saúde e 
de vida do usuário17,38. Além disso, elas podem ser 
percebidas como um potencial para redução no 
consumo de medicamentos15. 
Tesser39 ressalta ainda que os motivos que le-
vam os usuários a procurar tais tratamentos po-
dem estar associados a fatores socioeconômicos 
importantes. Em países pobres a cultura local, o 
fácil acesso às práticas alternativas, o alto custo 
da medicina convencional e a pouca oferta de re-
cursos da biomedicina, facilitam a procura pela 
medicina complementar. Entretanto, em países 
ricos, a insatisfação com o modelo biomédico e 
os próprios benefícios das PIC são os fatores que 
incentivam essa procura. 
 
 o acesso às PIC: a Atenção Básica à Saúde 
(ABS) como porta de entrada 
Uma vez que a ABS deve ser o primeiro conta-
to e a porta de entrada do usuário para a rede de 
atenção à saúde, de acordo com a Política Nacio-
nal de Atenção Básica (PNAB)40 é possível inferir 
que esse nível de atenção constitui locus privile-
giado para a implementação das PIC no sistema 
público de saúde brasileiro. De fato, dados do MS 
apontam que as PIC são ofertadas, em sua grande 
maioria, nos serviços de atenção básica41. 
Um estudo recente42, realizado em Florianó-
polis, apontou que normalmente os profissionais 
da ABS incentivavam o uso das PIC ainda durante 
a consulta com o paciente e iniciam o tratamento 
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logo que possível, muitas vezes durante a própria 
consulta. Nesse sentido, o tratamento com as PIC 
pode se configurar, em alguns casos, como a abor-
dagem inicial, sendo o tratamento convencional a 
segunda opção, se necessário, ou complementar à 
abordagem das PIC. Além disso, a disponibilida-
de das PIC nos serviços de ABS pode promover 
um maior diálogo dos profissionais com os usuá-
rios sobre qual terapia usar, a convencional ou as 
PIC, e isso pode ter efeito positivo neste contato42. 
No presente estudo, alguns autores apontam 
serviços de atenção secundária15,22,23 como forma 
de acesso às PIC. Contudo, para a concretização 
desses locais como um campo de cuidado e ofer-
ta de tratamentos complementares, é necessária a 
aproximação dos profissionais de ambos os níveis 
de atenção, primário e secundário, para que estes 
se consolidem como uma rede de cuidados inte-
grais e de acesso universal às PIC, considerando 
os princípios e fundamentos de cada uma das 
práticas23.
Embora o uso de PIC em ambientes de aten-
ção secundária e terciária seja mais restrito, ob-
serva-se uma tendência, ainda que tímida, para 
a sua utilização também nesses níveis, visto que 
1.708 municípios brasileiros oferecem as PIC, 
sendo 78% na ABS, 18% na atenção secundária 
e 4% na atenção terciária43. Contudo, ao conside-
rar a ABS como o nível de atenção com a maior 
capacidade de desenvolver ações de prevenção e 
de recuperação da saúde, o uso das PIC nesses 
serviços é o mais indicado. Soma-se a isso o fato 
de que tais práticas não necessitam de recursos 
tecnológicos sofisticados, oferecem menoresris-
cos de efeitos colaterais quando comparados aos 
tratamentos convencionais, e necessitam de me-
nos recursos financeiros, o que torna a assistência 
em saúde menos onerosa e com qualidade, além 
de proporcionar resultados satisfatórios2,44. 
Todavia, a dificuldade de acesso às PIC nos 
diversos níveis de atenção, principalmente no se-
cundário e terciário, pode estar relacionada à falta 
de conhecimento dos profissionais sobre o uso 
dessas práticas. Além disso, ressalta-se o fato de 
que muitos destes não entendem a importância 
ou não têm habilidade adequada para indicar ou 
aplicar tais práticas16,18. 
Apesar dessa dificuldade, a sua oferta nos ser-
viços é aceita e esperada, sobretudo pelos usuá-
rios17,19. Desse modo, é observado um movimento 
dos municípios brasileiros para implantar o uso 
das PIC nos últimos anos9. Porém, é essencial 
que a gestão local incentive o fortalecimento e o 
uso dessas práticas e proporcione condições para 
que as mesmas sejam oferecidas à população, por 
meio de sua divulgação e apoio, seguindo as reco-
mendações da PNPIC11,22.
Atual cenário de implementação das PIC: 
o preparo dos serviços e dos profissionais da 
saúde para a realização das PIC
Para o uso das PIC no SUS, os recursos hu-
manos são essenciais. Nesse contexto, a formação 
profissional é considerada como uma importante 
lacuna para o sucesso da implementação das prá-
ticas13,16,22. O desconhecimento da PNPIC, bem 
como das terapias abordadas na política dificulta 
a adesão, tanto de profissionais quanto dos servi-
ços, na oferta das práticas13,14. 
No Brasil, além de médicos, outros profissio-
nais da saúde, como enfermeiros, fisioterapeutas, 
farmacêuticos, entre outros, são habilitados para 
o uso de diversas práticas estimuladas pela polí-
tica3. Porém, a baixa adesão a especializações na 
área das intervenções complementares e a defici-
ência no ensino sobre as finalidades do uso das 
PIC, durante a formação, impedem melhor aper-
feiçoamento dos profissionais da saúde9, embora 
muitos demonstrem interesse na capacitação e 
concordância com o uso das práticas nos servi-
ços21. 
Uma das principais dificuldades apontadas 
pelos gestores para a implementação dessas tera-
pias é a resistência por parte de alguns profissio-
nais de saúde, atribuída à escassez de evidências 
científica e falta de apoio logístico e estrutural da 
gestão local11. Considera-se, portanto, este um 
importante problema, visto que a atitude positi-
va dos profissionais em relação a essas práticas é 
relevante para o estímulo no uso das PIC pelos 
usuários15.
Outro fato que chama a atenção está relacio-
nado à expansão das PIC no SUS. Entretanto, esse 
aumento foi mais expressivo a partir da aplicação 
das práticas por profissionais não médicos45, o 
que exige de outros membros da equipe a am-
pliação do conhecimento sobre os tratamentos 
complementares e a conquista do espaço para a 
utilização de tais práticas8. Para isso, é importante 
e necessário apoio e incentivo de gestores na ofer-
ta desses recursos, de modo a resgatar a dimensão 
humanística do atendimento em saúde13. 
Nesse contexto, a ampliação dos saberes so-
bre a política e as PIC, bem como o incentivo aos 
profissionais, por meio, por exemplo, de educa-
ção permanente, podem ser estratégias eficazes 
na concretização e ampliação da implantação da 
PNPIC e melhoria do acesso às práticas nos servi-
ços de saúde no âmbito do SUS. 
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Mesmo que ainda existam poucas pesquisas 
brasileiras sobre a educação permanente voltada 
para essas práticas, Santos e Tesser46 apresentam 
um método de implantação e promoção de acesso 
às PIC na ABS, baseado em experiências prévias, 
constituído de quatro fases sequenciais. A Pri-
meira fase estabelece as pessoas responsáveis, que 
irão conduzir esse processo (preferencialmente 
profissionais com experiência em PIC). Na Se-
gunda fase será realizada uma análise situacional, 
em que esses profissionais, atuantes ou não, serão 
mapeados e recrutados para que, por meio de dis-
cussões de implantação e acesso, realizem um le-
vantamento sobre questões que dificultam o aces-
so às PIC, sobre as estratégias de organização das 
ações, sobre o fluxo de atendimento dos serviços 
e sobre a formalização das ações desenvolvidas, 
fazendo uma análise situacional local das PIC.
Durante a Terceira fase ocorrerá a regulamen-
tação, estabelecendo-se as normas e adequações 
para o desenvolvimento das PIC em consonâncias 
com a política vigente (PNPIC) e, por fim, durante 
a Quarta fase, acontece a implantação, realizada de 
modo cíclico e contínuo, que será influenciada pela 
capacidade produtiva do pessoal responsável46. 
Esse modelo pode auxiliar gestores e profis-
sionais de maneira estratégica na ampliação de 
serviços já existentes ou implementação de no-
vos serviços que facilitarão e/ou permitirão o 
acesso da população em geral às PIC. Com isso, 
é provável que sejam necessários investimentos 
iniciais e capacitação contínua dos profissionais 
da rede, com o objetivo de atender a demanda de 
modo qualificado e resolutivo. Contudo, com o 
passar do tempo, pode haver redução dos valores 
e maior qualidade de atendimento nos serviços, 
visto que a maioria das práticas necessita de baixo 
custo operacional e apresenta resultados rápidos 
e satisfatórios. 
Principais avanços no uso das PIC 
e desafios futuros 
Apesar do aumento no uso das PIC nos úl-
timos anos, o seu potencial terapêutico e suas 
contribuições para a saúde ainda são pouco ex-
plorados no SUS8,9. Mesmo que o MS tenha ava-
liado de modo positivo esse aumento47, existem 
lacunas, como a avaliações das PIC nos serviços 
e melhor acompanhamento do impacto causado 
pela política. 
Além disso, a preeminência do modelo bio-
médico atual somado à tendência mercadológica 
na área da saúde, que transforma os saberes e prá-
ticas em mercadorias, pode ser uma importante 
limitação nos avanços esperados para essas práti-
ca17. Desse modo, existe o desafio de aprofundar 
o cuidado em um modelo integral de assistência, 
superando a supremacia da lógica de serviços ba-
seados na biomedicina18.
Outros desafios importantes estão relaciona-
dos à capacitação e ao incentivo dos membros da 
equipe de saúde, ao apoio aos profissionais não 
médicos, assim como a percepção e a compre-
ensão das perspectivas das PIC. Estes fatores são 
essenciais para o sucesso da inserção das PIC no 
SUS20 e para que os princípios da PNPIC sejam 
assegurados, contribuindo para a promoção da 
saúde em toda rede de atenção22. 
Limitações do estudo e sugestões 
para estudos futuros
A utilização de apenas dois descritores con-
trolados (“Sistema Único de Saúde” e “Terapias 
complementares”) pode ter reduzido o número 
de artigos avaliados quanto aos critérios de ele-
gibilidade do estudo. Nesse sentido, para estudos 
futuros, sugere-se a inclusão de outros descritores 
mais específicos, como, por exemplo, “Níveis de 
atenção à saúde” ou “Atenção Primária à Saúde”, 
além de especificar as PIC, especialmente as mais 
prevalentes, nos campos de busca (como a fito-
terapia, a homeopatia, a acupuntura, as práticas 
corporais, entre outras), a fim de ampliar a gama 
de resultados obtidos.
Considerações finais
Considera-se, após uma década de implantação 
da política, que as PIC são oferecidas de forma 
incipiente no SUS e a escassez de dados sobre 
determinadas práticas mostram-se como uma li-
mitação sobre o atual cenário dessa abordagem. 
Entretanto, é possível observar reflexos positivos 
para os usuários e para os serviços que aderiram à 
sua utilização, mesmo que ainda existam desafios 
em sua implementação, no seu acesso, no seu uso 
e na formação de profissionais capacitados.
Assim, são necessários novos estudos com 
abordagem histórica das práticas complementa-
res após a criação da PNPIC e quais os impactos 
foram provocados na saúde pública brasileira, 
bem como o incentivo no aperfeiçoamento pro-
fissional, principalmente para os trabalhadores da 
atençãobásica, como uma ferramenta fundamen-
tal para o sucesso da implantação, do acesso e do 
uso das PIC no SUS.
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Colaboradores
LO Ruela: projeto, concepção, análise e interpre-
tação dos dados, redação do artigo e revisão crí-
tica relevante do conteúdo intelectual, aprovação 
final da versão a ser publicada. CC Moura: análi-
se e interpretação dos dados, redação do artigo e 
revisão crítica relevante do conteúdo intelectual, 
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aprovação final da versão a ser publicada. CVC 
Gradim, J Stefanello, DH Iunes: análise e inter-
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crítica relevante do conteúdo intelectual, apro-
vação final da versão a ser publicada. RR Prado: 
análise e interpretação dos dados, revisão crítica 
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Artigo apresentado em 19/07/2017
Aprovado em 20/04/2018
Versão final apresentada em 22/04/2018
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