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Peterso PSYCHOLOGY A BIOPSYCHOSOCIAL APPROACH EDITION SCHORGE BRADSHAW CUNNINGHAM Williams GYNECOLOGY WP 100 HOF RAM Traité de Rambaud gastro-entérologie PROPEDÊUTICA Pedley TWELF Mason Broaddus Murray and TEXTBOOK OF RESPIRATORY MEDICINE WF 140 Mur Myers Suen Myers CAN ER OF THE HEAD AND NECK WE 707 Can SAU Derr 140 SAURAT et Infection siblesOTORRINOLARINGOLÓGICA Na anamnese do paciente otorrinolaringológico, em especial, as queixas são geralmente divididas em quatro grandes áreas: nariz, seios paranasais e face; cavidade oral, faringe e laringe; pescoço e orelhas. No exame otorrinolaringológico, paciente deveestar idealmente sentadoà frente do examinador de modo que as cabeças de ambos, paciente e examinador, estejam aproximadamente na mesma altura. ANAMNESE POR SEGMENTO Otológico Investigação de otalgia, otorreia, perda auditiva (condutiva neurossensorial), zumbido, prurido, plenitude auricular e vertigem (investigar início, duração, fatores desencadeantes, presença de sintomas neurológicos) Nasal / Seios paranasais Investigar sintomas como obstrução unilateral/bilateral, rinorreia,epistaxe, anosmia, dor facial. Identificar causas estruturais (desvio ou luxação de septo, pólipo, neoplasia) ou inflamatórias. Oral / Faríngeo / Laríngeo Investigar odinofagia, disfagia, pigarro, rouquidão (>2 semanas atenta para neoplasia), estridor, disfonia, refluxo, massas/úlceras, apneia ou ronco noturno, halitose, epistaxe, xerostomia, úlceras ou massas na boca. Cabeça / Pescoço Investigar dor, massa, bócio, nódulos ou retrações, além da capacidade de movimentação da cabeça. EXAME FÍSICO POR SEGMENTO Otológico Hélice Músculo temporal Osso temporal Canais semicirculares Inspeção do pavilhão auricular: tamanho, formato, deformidades, Bigoma Escafa Estribo Cóclea Meato acústico externo Martelo nódulos, pólipos, lesões cutâneas e secreções Nervo vestibular Fossa triangular - A palpação do pavilhão auricular: mobilização do meato aditivo Nervo coclear externo (pode ser realizada pela mobilização do trago ou por uma Concha leve tração do pavilhão auricular) e do processo mastoide Cartilagem Tuba auditiva Lóbulo auricular Membrana Cavidade (aplicando-se uma leve pressão do processo em direção anterior) -> timpânica timpânica costuma ser dolorosa quando há acometimento do meato auditivo Orelha Orelha Orelha externa média interna externo, como na otite externa aguda. OTOSCOPIA: usa-se otoscópio para a inspeção de algumas estruturas: meato acústico externo; a membrana timpânica; e parte da orelha média, como a cavidade timpânica, o martelo e a bigorna. o meato acústico externo deve ser inspecionado registrando-se a presença de secreções, corpos estranhos, edema, cerume e a coloração da pele. A membrana timpânica deve ser examinada quanto a integridade, translucidez, vascularização, posição e estruturas anexas (martelo e bigorna) Testes de condução auditiva: Rinne: diapasão sobre processo mastoide e no ar -> se negativo, perda auditiva de condução Weber: diapasão no vértice da cabeça avalia perda neurossensorialSuperior Parte flácida Processo curto do martelo Bigorna Cabo do martelo Anterior posterior Parte tensa Umbigo Cone de luz Bigorna Cab Prega malear Paridade flácida posterior Prega malear anterior Cabo do martelo Posterior Anterior Anterior Posterior Otite média, abaulamento pela Póstero-inferior Umbigo secreção de pus e Paridade tensa Cone de luz Ántero-inferior hipervascularização a Ouvido direito Ouvido esquerdo Annulus timpânico ((( ))) Air Bone Otite externa, edema, secreções, palidez e Membrana timpânica Rinne test Weber test estreitamento do meato acústico externo perfurada Hearing loss Rinne test Weber test (Conduction) (Localization) None Air bone Midline Sensorineural Air bone Normal ear Conductive Bone air Affected ear Seio Frontal Nariz e Seios paranasais Seio Frontal Seio Esfenoidal Inspeção da face: Avalia-se cor, consistência, possíveis abaulamentos, retrações ou cicatrizes e a simetria geral da face. Seio Etmoidal Seio Etmoidal No nariz e seios, observar deformidades, prega alérgica, simetria da pirâmide nasal e sinais flogísticos (indicando processo inflamatório) Seio Maxilar Seio Maxilar Palpação da pirâmide nasal: é avalia-se a presença de dor à palpação e crepitação (geralmente constantes nos casos de fraturas traumáticas) e desnivelamentos (desvios traumáticos, Um sinal frequentemente tumorações, etc.). encontrado na pratica clínica é a - Palpação dos seios da face: pressão dos seios e percepção tátil -> na chamada "saudação alérgica", que presença de dor, pode sugerir processo inflamatório/infeccioso, alérgico consiste no ato de coçar nariz ou tumoral subjacente. empurrando a ponta nasal para RINOSCOPIA ANTERIOR: deve ser realizada com paciente de frente cima, resultando em um traço para examinador + fonte de luz externa + espéculo nasal -> Observa-se: horizontal sobre dorso nasal a mucosa (que deve ser rósea, úmida, de superfície lisa) denominado "prega alérgica". - a presença ou não de secreção (que pode ser aquosa, turva, purulenta Concha nasal média Espéculo nasal ou sanguinolenta) nessa posição !! eventuais elementos anormais (crostas, pólipos, neoplasias e corpos estranhos) Meato médio as estruturas anatômicas da cavidade nasal: assoalho, septo nasal Desvio de septo Concha nasal (parede medial) e concha nasal inferior (parede lateral) inferior Coluna aérea Meato Assoalho inferior nasalCom auxílio de um espéculo nasal, afastam-se as asas nasais Septo Corneto introduzindo as valvas especulares no vestíbulo nasal. o exame deve ser Desvio realizado com acabeça do paciente em Desvio de septo posição reta e, em seguida, inclinada para trás. RINOSCOPIA Normal Moderado Severo Obstruído @SoyPaulaParra Se não está SEPTO NASAL DESVIADO CORNETO MÉDIO BOLHOSO desviado, essa parte é reta HIPERTROFIA COMPENSATÓRIA DO CORNETO INFERIOR Avalia: 1. Comete nasal medio S. Suelo de lacavidad nasal. 2. nasal 6. Tabique 3. Meato nasal medio 7. Vía aerea que vaala 6.7 Exame básico da função olfatória. 4. Meato nasal inferior. Oral/ Faringe/ Laringe Inspeção da mucosa oral, arcada dentária, glândulas salivares (palpação também), língua (careca, pilosa, normal), úvula, orofaringe e tonsilas palatinas (tamanho, sinais de inflamação, neoplasia ou ulcerações), articulação temporo-mandibular (avaliar mobilidade) para avaliação da orofaringe as vezes é necessário usar um abaixador de língua (Mallampatti 2, 3 e 4), usada no terço anterior da boca OROFARINGOSCOPIA utiliza-se uma espátula + lanterna para inspecionar a cavidade oral, observando os lábios, língua, palato mole e duro, úvula e amígdalas. Oroscopia normal -> Amígdalas (tonsilas palatinas): verifica-se tipo anatômico da amígdala, Oroscopia normal possíveis reações inflamatórias (como a amigdalite), a presença ou não de exsudatos, ulcerações, pseudo-membranas, placas mucosas e formações tumorosas. Mallampati Lábio superior Class 1 Class 2 Frênulo labial superior Álveolos e Tumor palato duro Tumor Palato mole Anesthesia Arco palato-glosso Úvula Tube Arco palato-faringico Tongue Garganta Tonsilas palatinas Língua Class 3 Class 4 Orifícios dos dutos salivares Frênulo lingual Sublingual Dentes Submandibular Gengiva Frênulo labial inferior Lábio Viral inferior Bacteriana AmigdaliteBACTERIANA VIRAL Classificação de Brodsky posição e tamanho das tonsilas Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 4 Tonsilas restritas à Tonsilas fora da fossa Obstrução de 25 a 50% Obstrução de 50 a 75% Obstrução de mais de Úvula fossa tonsilar tonsilar, obstruindo Não são visíveis na oroscopia !!! Necessário fazer NASOFIBROSCOPIA (padrão-ouro) para visualizar (pode-se fazer também raioX de cavum (perfil) -> Avalia: grau de obstrução, secreções, hipertrofia, Amigdalite Amigdalite úlcero- inflamação. pseudomembranosa membranosa - Quando aumentadas (hipertrofia), causam obstrução da via ADENOIDES NORMAIS ADENOIDES HIPERTROFIADAS aérea superior, levando a sintomas como: respiração oral, roncos, apneia do sono, voz anasalada, otites de repetição (por disfunção da tuba auditiva) e fácies adenoideana: boca aberta, palato ogival, olheiras, má oclusão dentária Adenoide Adenoide Abertura da tuba de Eustáquio hipertrofiada provocando obstrução - - Nasofibroscopia também é padrão-ouro pra avaliação de da passagem do ar e da abertura do tuba de Eustáquio cordas (pregas) vocais simetria, movimento, nódulos, pólipos, tumores, inflamações shutterstock www.mdsaude.com Face alongada www.mdsaude.com de Lábio superior curto Olhos Incisivos Nariz estreito proeminentes PRÉ Olheiras Dentes DE PREGA VOCAL Face Boca entreaberta alongada agrupados Figura 5. Nódulos vocais (setas laterais) e micromembrana em comissura anterior (seta inferior). Exame de telescopia. Fácie adenoideana Cordas vocais Ulcerações Pólipo normais de contato Nódulos Cavidade Nasal Pólipo Língua Nódulos Paralisia Câncer unilateralCabeça e Pescoço Os principais sintomas clínicos que devem ser pesquisados na anamnese são dor, massa ou nódulos e restrições de mobilidade. É de extrema importância que na história sejam descritos os fatores associados a essas queixas, como perda de peso, disfagia, dispnéia, doenças sistêmicas associadas e história pregressa de trauma, etilismo, tabagismo, etc. Nível Localização Drenagem Submentoniano (la), Submandibular (lb) Cavidade oral Jugular superior Oro/nasofaringe IB Trígono do IA ПА musculo III Jugular média Laringe, hipofaringe esternocleido mastoideo TH IV Jugular Inferior Tireóide, VA VI V Trígono posterior Cadeia espinal (posterior) Couro cabeludo, faringe IV VB VI Cadela central (pré-traqueal, pré- laringe, traquela laríngea) I e IV: Trígono anterior do pescoço Inspeção: durante a inspeção estática, observam-se simetria, possíveis abaulamentos, retrações, nódulos, cicatrizes ou outras alterações da pele. Durante a inspeção dinâmica, avalia-se a capacidade de movimentação da cabeça tanto no sentido anteroposterior como no sentido laterolateral. Palpação: cartilagem ireoide, cartilagem cricoide, anéis traqueais, glândula Tireoide, músculos cervicais, artérias carótidas, veias jugulares e linfonodos cervicais Ausculta: trata-se da fase final do exame, durante a ausculta avaliam-se os vasos do pescoço (em especial as artérias carótidas) e a glândula Tireoide Glândula tireoide: Localize istmo (2°-4° anel traqueal) Palpe durante deglutição mobilidade Posterior auricular Preauricular Avalie tamanho (aumento global ou localizado), consistência Occipital Parotid Superficial cervical (fibroelástica, endurecida), presença de nódulos (mútiplos ou único) e bócio Lower ear and parotid Tonsillar Deep cervical Other nodes of head and Ausculta: para avaliar presença de sopros Submental occipital scalp, ear, back of neck, Lower lip, floor of tongue, trachea, nasopharynx, mouth, apex of tongue nasal cavities, palate, esophagus Submandibular Posterior cervical Cheek, side of nose, lower 0 lip, gums, anterior tongue Tiroides (vista de frente) Lôbulo direito esquerdo Supraclavicular Thorax and abdomen Istmo Laringe Tiroides Tiroides (vista posterior) Paratiroides Pré-auricular Traqueia FIGURA 6.17 Palpação da tireoide, abordagem anterior. Auriculares posteriores Tonsilar Occipitais Cervicais superficiais Cervicais Submentoniano posteriores Submandibulares Cadeia cervical profunda Bócio FIGURA 6.18 Palpação de tireoide com examinador Drenagem linfática atrás do paciente. Drenagem linfática interna (p. ex., da boca e da faringe) FIGURA 6.16 Localização da tireoide. A: osso hioide; B: cartilagem tireóidea; C: glândula tireoide.

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