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MALÁRIA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO Prof. Dr. Robert Rosas HISTÓRICO DA DOENÇA ● Doença mais antiga da humanidade conhecida desde 1000 anos AC. ● Quinina utilizada desde 1820 para tratamento da malária. ● Laveran descobre o agente etiológico em 1890. ● Ross descreve o mecanismo de transmissão em 1897. ● Carlos Chagas chama a atenção para a transmissão intradomiciliar da malária. AGENTE ETIOLÓGICO ● Gênero Plasmodium, tem 4 espécies: ● Plasmodium vivax ● Plasmodium falciparum ● Plasmodium malariae ● Plasmodium ovale ● Vetor: mosquitos do gênero Anopheles Plasmodium AGENTE ETIOLÓGICO AGENTE ETIOLÓGICO AGENTE ETIOLÓGICO AGENTE ETIOLÓGICO Vetor (Gênero Anopheles) CICLO EVOLUTIVO MECANISMOS DE TRANSMISSÃO ● Transmissão natural através da picada de mosquitos do gênero Anopheles. ● Transmissão acidental através de transfusão sangüínea ou contato involuntário com sangue contaminado. ● Transmissão congênita (ou perinatal) por má implantação da placenta ou durante o trabalho de parto. EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL ● OMS (1992) cerca de 2,2 bilhões de pessoas vivem em áreas de risco de transmissão de malária, abrangendo 90 países. ● Incidência 300 a 500 milhões de casos por ano, sendo que 90% ocorrem na África tropical. ● Alem da África a malária predomina em países tropicais da Ásia, América latina e Caribe. ● Mortalidade anual por malária 0,5 a 3,0 milhões de pessoas. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA NA ÁFRICA E ÁSIA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA NAS AMÉRICAS EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL ● A malária no Brasil incide na bacia amazônica, incluindo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins e a região ocidental do Maranhão. ● Em 1994 (FUNASA) registrou 564.406 casos da doença no país. ● 80% destes casos ocorreram nos estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. ● Na região extra-amazônica foram registrados 4006 casos de malária, sendo a maioria casos importados. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA NO BRASIL EPIDEMIOLOGIA ● P. vivax: ● Mais disperso no mundo (países tropicais, subtropicais e temperados). ● Febre terçã benigna. ● P. falciparum: ● Quadros clínicos graves. ● Predomina ao Sul do Saara, regiões tropicais e subtropicais das Américas e sudeste asiático. ● Febre terçã maligna. EPIDEMIOLOGIA ● P. Malariae: ● Incidência baixa. ● Restrita a pequenas áreas de regiões tropicais e temperadas. ● Febre quartã. ● P. ovale: ● Restrita a algumas áreas da África. ● Nunca houve casos no Brasil. QUADRO CLÍNICO ● Febre terçã benigna (P. vivax). ● Febre terçã maligna (P. falciparum). ● Febre quartã (P. malariae). ● Infecções por P. ovale. ● Malária na infância. ● Malária na gravidez. FEBRE TERÇÃ BENIGNA ● Agente etiológico P. vivax. ● Período de incubação 10 – 17 dias. ● Parasitemia 10.000 a 20.000 parasitas por mL de sangue (reticulócitos). ● Padrão da febre inicialmente diária a cada 48 horas. ● Duração do ataque primário 3 meses. ● Complicação ruptura esplênica. SINAIS E SINTOMAS Febre 99% Calafrios 86% Sudorese 63% Esplenomegalia 58% Hepatomegalia 53% Palidez cutâneo-mucosa 36% Icterícia 34% Vômitos 30% Cefaléia 24% Diarréia 22% Dispnéia 7% FEBRE TERÇÃ MALIGNA ● Agente etiológico P. falciparum. ● Período de incubação 8 – 11 dias. ● Parasitemia até 1’000.000 de parasitas por mL de sangue (invade qualquer hemácia). ● Duração do ataque primário até 12 meses. ● Complicações: ● Malária cerebral ● Malária pulmonar SINAIS E SINTOMAS Febre 97% Calafrios 88% Sudorese 77% Hepatomegalia 61% Esplenomegalia 53% Vômitos 48% Icterícia 37% Diarréia 30% Cefaléia 30% Palidez cutâneo-mucosa 30% Oliguria 8% Hipotensão 8% Torpor 7% Hemorragia 3% MALÁRIA CEREBRAL ● Mais freqüente em crianças. ● Pico de maior incidência 3 – 4 anos. ● Inicio: Gradual ou súbito. ● Sintomatologia: ● Cefaléia. ● Delírio. ● Desorientação. ● Manifestações psíquicas. ● Convulsões e coma. ● Exame neurológico: ● Hiperreflexia ● Sinal de Babinsky bilateral. ● FO Hemorragia retiniana. MALÁRIA CEREBRAL ● LCR: ● Pleocitose 2 anos. ● Presença de esquizontes e trofozoítos em sangue periférico. ● Lactato aumentado em LCR e sangue. MALÁRIA CEREBRAL SEQUELAS ● Neurológicas 9 – 18%. ● Déficits da fala. ● Desordens do tônus muscular. ● Ataxia. ● Mono ou hemiparesia. ● Perda visual. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA ● Fatores desencadeantes: ● Hipovolemia. ● Vasoconstrição. ● Hemoglobinúria. ● Deposição de imunocomplexos no glomérulo. ● Coagulação intravascular intraparenquimatosa. ● Quadro clínico-laboratorial: ● Oliguria progressiva. ● Aumento da uréia, creatinina e Potássio. ● Proteinúria leve. MALÁRIA PULMONAR ● Edema pulmonar. ● Esta associado hiperparasitemia, insuficiência renal, gravidez e reposição parenteral excessiva. ● Sintomatologia: ● Cianose (hipoxia). ● Dispnéia ou taquipnéia. ● Tosse seca. ● Crepitações difusas. ● Mortalidade > 80% com tratamento. FEBRE QUARTÃ ● Agente etiológico P. malariae. ● Período de incubação 18 – 40 dias. ● Parasitemia até 20.000 parasitas por mL de sangue. ● São raras no Brasil na Amazônia 1%. ● Quadro clínico semelhante à infecção por P. vivax exceto periodicidade da febre a cada 72 horas. ● Após o ataque agudo torna-se crônica persistindo por anos. ● Complicação Síndrome nefrotica (crianças entre 4 -5 anos). Infecções por P. Ovale ● Distribuição restrita exclusivamente à África. ● Do ponto de vista clínico: ● Infecções benignas. ● Febre moderada (febre terçã). ● Acessos febris ocorrem no fim da tarde e começo da noite. ● Cura espontânea. ● Produz imunidade sólida o que limita a sua distribuição. MALÁRIA NA INFÂNCIA ● Faixa etária de maior incidência > 3 meses a 5 anos. ● Taxa de mortalidade elevada. ● Sintomatologia: ● Febre 38°C a 40,6°C (intermitente, remitente ou contínuo). ● Calafrios. ● Vômitos ● Convulsões. ● Hepatoesplenomegalia volumosa. ● Anemia (> incidencia entre 1 – 2 anos). MALÁRIA NA INFÂNCIA COMPLICAÇÕES ● Quando causada por P. falciparum: ● Icterícia. ● Hipoglicemia. ● Insuficiência renal aguda. ● Choque. ● Coma. ● Concomitância entre malária por P. falciparum e episódios de Influenza e Sarampo. MALÁRIA NA GRAVIDEZ ● Acometidas com freqüência em áreas endêmicas. ● É causa habitual de aborto, morte neonatal e parto prematuro. ● Agente etiológico P. vivax e P. malariae. ● Malaria congênita transmissão mãe / filho durante o parto (Perinatal). ● Quadro clínico nas crianças: ● Decréscimo do peso ao nascer. ● Menor circunferência craniana. ● Febre, vômitos, diarréia, icterícia, palidez e hepatoesplenomegalia. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL ● Exame direto: ● Esfregaços comuns (coloração de Giemsa) ● Gota espessa. ● QBC: ● Sensibilidade 75% - 80%. ● Especificidade 95% ● Exames indiretos: ● Testes sorológicos (IFI, Hemaglutinação, ELISA, radioimunoensaio). ● Parasight-F (pesquisa de antígeno): sensibilidade e especificidade 90%. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL ● Hemograma: ● Anemia 30% ● Leucopenia 37% ● Plaquetopenia 56% ● Bilirrubinas: predomínio de direta. ● Transaminases: aumento no > 200 UI ● TAP prolongado. ● Uréia e creatinina aumentados. TRATAMENTO Malária por P. vivax e P. ovale ● Fase eritrocítica: ● Cloroquina ou Amodiaquina (drágeas 150 mg) 10 mg / kilo de peso no inicio, 5 mg / kilo de peso 6, 24 e 48 horas após. ● Fase exoeritrocítica: ● Primaquina 0,25 mg / kilo de peso / dia por 14 dias (contra-indicado em criançase gestantes). TRATAMENTO Malária por P. falciparum ● Malária Não grave: ● Sulfato de quinino 30 mg / kilo de peso / dia durante 3 dias + tetraciclina 1,5 g/dia por 7 dias. ● Mefloquina 15 a 20 mg /kilo de peso (dose única). ● Malária grave: ● Artesunato 1 mg/kilo IV 0, 4, 12 e 24 horas , seguida por uma dose de mefloquina. ● Alternativa: Cloridrato de quinino 30 mg/kilo de peso/dia + Clindamicina 20 mg/kilo de peso/dia. IV QUIMIOPROFILAXIA Zona Droga de escolha Sem resistência a Cloroquina Cloroquina Resistência a Cloroquina Mefloquina, Atovaquone ou Doxiciclina Resistência a Cloroquina e Mefloquina Doxiciclina FEBRES HEMORRAGICAS DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Prof. Dr. Robert C. Rosas Universidade Nove de Julho robert.rosas@uni9.pro.br FEBRE AMARELA Prof. Dr. Robert C. Rosas Universidade Nove de Julho ETIOLOGIA ✔ Vírus RNA – família Flaviviridae ✔ Não existem sorotipos (existem 3 ou 4 genótipos) ✔ Família Flaviviridae – 68 vírus diferentes, 29 causam doença no homem ✔ Transmissão por artrópodes, mosquitos e carrapatos. ✔ Não há transmissão homem x homem EPIDEMIOLOGIA ✔ É uma zoonose de macacos – transmitida por mosquitos culicídeos ✔ Transmissão silvestre – humanos acometidos acidentalmente ✔ Transmissão urbana – humanos são os reservatórios ✔ OMS – 200 mil casos/ano no mundo – 30 mil óbitos ✔ É endêmica em 34 países da África, América do Sul (Brasil e Perú) EPIDEMIOLOGIA ✔ Vetores ✔ Urbanos – Aedes aegypti (o mesmo da dengue) ✔ Silvestres – vários – Haemagogus ✔ Transmissão – sempre vetorial ✔ Fêmea ingere sangue (3,5??/ml de sangue) infecção do epitélio intestinal hemolinfa glândulas salivares e sistema reprodutivo transmissão pela saliva ou congênita (ovos). Vetores / Reservatórios Vetores Reservatórios Disseminadores Material cedido pela SVS/MS PATOLOGIA, PATOGENIA E IMUNIDADE ✔ Paciente morre ou sobrevive s/ seqüelas ✔ Órgãos mais acometidos: vasos sangüíneos, fígado, coração, rins e encéfalo (lesão celular = lise celular) ✔ Vasos – CIVD, plaquetopenia, manifestações hemorrágicas ✔ Fígado – hepatite aguda (pode ser fulminante). Corpúsculos de Councilmann ✔ Rins – necrose tubular aguda (IRA) PATOLOGIA, PATOGENIA E IMUNIDADE ✔ Coração – miocardite – choque – falência de múltiplos órgãos ✔ Cérebro – encefalite (hemorragia e edema) ✔ Imunidade – permanente (presença de Anticorpos citolíticos e neutralizantes) ✔ Imunidade parece ser apenas humoral ? QUADRO CLINICO ✔ Período de incubação humano: ✔ 3 a 6 dias. ✔ Período de incubação extrínseco: ✔ 7 a 11 dias (mosquito vive de 30 a 60 dias): ✔ Aedes: • transmissão do vírus de forma transovariana diretamente para a prole, dispensando o ser humano no ciclo. • ovos depositados em recipientes: – logo acima do nível da água, resistem à dessecação – podem manter-se viáveis por mais de um ano – permite resistência às estações secas ou frias, quando não existem mosquitos adultos ou reservatórios. QUADRO CLINICO ✔ Período de incubação humano: ✔ 3 a 6 dias. ✔ Tríade característica: ✔ icterícia, ✔ hemorragia (vômito escuro), ✔ insuficiência renal aguda (albuminúria intensa). ✔ Existem 4 graus de severidade clínica: ✔ Forma muito leve; ✔ Forma leve: ✔ Forma severa ou grave ✔ Forma maligna QUADRO CLINICO ✔ Forma muito leve: ✔ febre e cefaleia por horas a dois dias, principalmente nas crianças ainda com imunidade passiva (anticorpos maternos). ✔ Forma leve: ✔ cefaleia e febre mais intensas, ✔ mal-estar geral, ✔ dor retroorbital, fotofobia, ✔ náusea, vômito, ✔ eventualmente epistaxe e sub-icterícia. ✔ bradicardia relativa (Sinal de Faget) pode ocorrer. QUADRO CLINICO ✔ Forma grave: 15% dos casos ✔ período de infecção (duração 3 dias): • inicia abruptamente com febre alta, calafrios, • cefaleia intensa, lombossacralgia, mialgia generalizada, • anorexia, náuseas e vômitos alimentares ou mucosos, • congestão da face, pescoço e parte superior do tórax, • desconforto pronunciado, irritabilidade, insônia, • hemorragias gengivais leves ou epistaxes, • bradicardia relativa à temperatura; ✔ período de remissão: • ocorre um abrandamento do quadro clínico por algumas horas ou até dois dias, com declínio da temperatura no início, • regressão da cefaleia, mialgias, náuseas, vômitos, • sensação de melhora; • fase ausente nas formas abortivas e fulminantes - formas malignas; QUADRO CLINICO ✔ Forma grave: ✔ período de intoxicação: • agravamento do sintomas e sinais clínicos, • elevação da temperatura, prostração,vômitos mais frequentes, epigastralgia,icterícia, • diátese hemorrágica (por 5 a 7 dias): com hematêmese (vômito negro), melena, metrorragias, hemorragias escrotais, petéquias, equimoses, sangramentos difusos pelas mucosas; • desidratação pelos vômitos e perdas sensíveis elevadas que podem levar à hemoconcentração; • aparecimento súbito de albuminúria e diminuição do débito urinário, usualmente sem hemoglobinúria; ✔ Óbito: • ocorre em 20 - 50% dos casos graves, • em geral do 7°-10º dia de doença • precedido por piora da icterícia, hemorragias, taquicardia, hipotensão, oligúria e azotemia. • prenunciam o êxito letal: hipotermia, agitação, delírios, soluços intratáveis, hipoglicemia, anúria, estupor, coma. QUADRO CLINICO ✔ Forma grave: ✔ Convalescença: • frequentemente prolongada com profunda astenia, que pode durar até duas semanas. • as transaminases hepáticas podem elevar-se por pelo menos dois meses. • neste período o óbito é raro, ocorrendo por complicações cardíacas ou insuficiência renal. • a recuperação é completa exceto quando houve complicações hemorrágicas. QUADRO CLÍNICO 3 a 4 dias 48 horas 7 a 10 dias Tempo de duração da doença – 15 a 20 dias Infecção Remissão IntoxicaçãoPe río do s da d oe nç a 1a. Fase 2a. Fase 3a. Fase DIAGNOSTICO ✔ Exames complementares: • Hemograma – leucopenia c/ neutropenia • AST, ALT - elevam-se na fase ictérica • Bilirrubinas aumentadas. • Lesão de miocárdio e músculos esqueléticos (AST>ALT) • Fosfatase alcalina e γGT – pouco elevadas • Albuminúria, uréia e creatinina aumentadas. ✔ Exames específicos: • Sorologia com pesquisa de IgM TRATAMENTO ✔ Específico = não há ✔ Formas ictéricas (15%) = internação, repouso e observação ✔ Formas graves = internação em regime de terapia intensiva (UTI) PROFILAXIA E CONTROLE ✔ Combater o Aedes aegypti (urbano) ✔ Vacinação a partir dos 9 meses de idade: ✔ Vacina produzida a partir de vírus atenuados ✔ Introduzida no Brasil em 1937 ✔ Vacina eficaz e segura – vacinar 10 dias antes de viagem para área endêmica. ✔ Imunidade durante 10 anos. ✔ Eficácia acima de 95%. ✔ Efeitos colaterais – dor local, mialgia, febre e cefaléia ✔ Contraindicações – gravidez, HIV, imunodeprimidos LEPTOSPIROSE Prof. Dr. Robert C. Rosas UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO ETIOLOGIA espiroqueta, aeróbica, de forma helicoidal, flexível e móvel, medindo de 5 a 20 μm de comprimento e 0,1 μm de diâmetro, com ambas as extremidades encurvadas Fonte: Faine S. et al. Leptospira and leptospirosis. 2ª ed. Austrália, MediSci, 1999 Fonte: Abdulkader RCRM, Silva MV. Injúria renal aguda na leptospirose. In: Injúria renal aguda no paciente crítico. Atheneu 2010 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Doença sistêmica bacteriana, aguda, febril, com manifestações clínicas polimórficas, diversificadas, desde infecção inaparente, forma leve com quadro frustro e vago, confundível com o estado gripal até a grave com falência renal , hepática e pulmonar. Tríade clássica: -Cefaleia, -Febre -Mialgias Tríade da forma grave (síndrome de WEIL): -Febre -Icterícia -Hemorragias DIAGNOSTICO 📫 EXAMES COMPLEMENTARES: - Hemograma - Bioquímica : U, C, Na+, K+, BTDI, TGO, TGP, ƔGT, FA, colesterol, CPK - TP/AP - Urina I - RX de tórax - ECG - Gasometria arterial - LCR (?) 📫 EXAMES ESPECIFICOS: - Sorologia com identificação de IgM (colher a partir do 7 dia de inicio dos sintomas) TRATAMENTO Antibióticoterapia:📫 Penicilina cristalina -adulto 1 milhão U IV de 4/4h, na IRA 1,5 milhões U IV de 6/6h -criança 100 mil U/Kg/dia 📫 Ampicilina: adulto 1 g Iv de 6/6h criança 100 mg/Kg/dia 📫 Tetraciclina * 2 g/dia 📫 Doxaciclina * 100 mg 12/12h 📫 * contra indicada em criança menor de 10 anos, gestante, insuficiência renal e hepática