Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

6
CENTRO GOIANO DE ENSINO PESQUISA E PÓS-GRADIAÇÃO CGESP
CURSO SEQUENCIAL EM GESTÃO PÚBLICA
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E SUA ATUAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO
ARMANDO COSTA RIBAS
ISABELA CRISTINA SILVEIRA
PORANGATU – GO
2018
ARMANDO COSTA RIBAS
ISABELA CRISTINA SILVEIRA
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E SUA ATUAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO
Monografia apresentada à faculdade Brasil Central – FBC, Como requisito parcial para a conclusão do Curso Superior Seqüencial de Gestão Pública.
Orientador: Prof. Dr. Carlos Drummond de Andrade
PORANGATU – GO
2018
FOLHA DE APROVAÇÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E SUA ATUAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO
ARMANDO COSTA RIBAS
ISABELA CRISTINA SILVEIRA
Monografia apresentada à banca de Qualificação em ______/______/______, constituída pelos seguintes professores:
Girlandia Rodrigues dos Santos
Departamento de Monografia
Sara Sunamita de Oliveira Cardoso
Coodenadora de Cursos
Mazulkiéliche Jerônimo dos Reis
Coordenador Geral
PORANGATU – GO
2018
Dedicamos aos professores pelo esforço gigante com muita paciência e sabedoria. Foram eles que nos deram recursos e ferramentas para evoluir um pouco mais todos os dias.
É claro que não podemos esquecer da nossa família e amigos, porque foram eles que nos incentivaram e inspiraram através de gestos e palavras a superar todas as dificuldades.
A todas as pessoas que de uma alguma forma nos ajudaram a acreditar em nós.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus pоr nos ter dado saúde е força pаrа superarmos аs dificuldades.
"A administração pública precisa apresentar resultados positivos, deixar de ser a estrutura que presta favores públicos e se transformar numa máquina que realiza serviços públicos. Para que isso ocorra a população terá que saber escolher seus líderes, entre aqueles que prometem o impossível ou aqueles que se comprometem com o possível".
RESUMO
Este trabalho propõe uma análise da organização e suas influencias para os sistemas de informação, sistemas estes de softwares e hardwares que desempenham grande importância na administração dos negócios. Devido à crescente evolução das tecnologias ligadas a área de informática, empresas buscam cada vez mais ferramentas tecnológicas, sendo que, estas ferramentas por sua vez contribuem principalmente para a tomada de decisões e por outro lado afetam o cotidiano do negócio. Para tanto, este trabalho monográfico identifica a maturidade das organizações frente aos sistemas de informações, observando que quanto menores e mais novas elas estão, menores são seus interesses nesse assunto e ao contrário, quando maiores e mais imersas no mercado, maiores são seus envolvimentos. Também, demonstra através de dois panoramas, as organizações como rivais dos sistemas de informação e as organizações como parceiras dos sistemas de informação, descrevendo seus principais benefícios e seus principais problemas, mostrando assim diferentes aspectos sobre o mesmo assunto, a rivalidade e a parceria destas duas frentes. Para as organizações, os sistemas de informação têm alcançado grande importância por meio da evolução tecnológica e por meio dos benefícios a negócios que conseguem alinhar suas estratégias empresarias as estratégias em sistemas para informação. Com os sistemas, a informação é ressaltada e também melhor compreendida através da otimização de processos, sendo eles manuais ou tecnológicos. Essa ferramenta é de grande valia nos dias atuais, pois cada vez mais está se caminhando para a diminuição de esforços através da evolução tecnológica e administrativa. 
Palavras chaves: Organizações, sistemas de informação, tecnologia, rivalidade, parceria.
SUMARIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................................................................09
1. Historia dos Sistemas de Informação........................................................11
1.1. Origem dos sistemas de informação......................................................13 
1.2. O que são sistemas de informação.........................................................16
1.3. A importância do Sistema de Informação Contábil (SIC) no novo contexto econômico........................................................................................17
2. A evolução dos Sistemas de Informação..................................................22
2.1. Sistemas de informação no contexto administrativo............................25 
2.2. Papel dos sistemas de informações nas organizações........................28
2.3. Sistemas de informação e seu auxílio como ferramenta para a tomada de decisão........................................................................................................31
3. Ganhos provenientes do uso dos sistemas de informação....................33 
3.1. Benefícios internos...................................................................................34 
3.2 Benefícios externos...................................................................................35
3.3 parceria dos sistemas de informação com o negócio...........................36 
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................37
REFERÊNCIAS.................................................................................................39 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os sistemas de informação têm alcançado grande importância para as organizações por meio da evolução tecnológica e por meio dos benefícios a negócios que conseguem alinhar suas estratégias empresarias as estratégias em sistemas para informação. 
Com os sistemas, a informação é ressaltada e também melhor compreendida através da otimização de processos, sendo eles manuais ou tecnológicos. Essa ferramenta é de grande valia nos dias atuais, pois cada vez mais está se caminhando para a diminuição de esforços através da evolução tecnológica e administrativa. 
Esta pesquisa se justifica pela crescente inovação organizacional, onde as empresas estão perdendo mercado, clientes e conseqüentemente lucros devido ao não aperfeiçoamento de suas informações de forma eficaz, através principalmente de ferramentas como os sistemas de informação no desenvolvimento de seus negócios. Essa ferramenta é a chave dos negócios.
A busca por solução dos problemas enfrentados atualmente pelo cenário de grande competitividade entre as empresas nos mais diversos segmentos conduz os gestores a unir as partes que compõem a organização para formar um sistema que dará condições para administrar o todo.
Os sistemas de informações têm por finalidade gerar informações para a tomada de decisões, os dados são coletados, processados e transformados em informação. 
Os sistemas de informações é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam, manipulam e armazenam, disseminam os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback.
Em relação à necessidade de informações mais depuradas e que segundo Oliveira (2008, p. 73) “... a eficácia empresarial está sendo seriamente prejudicada por sistemas que, simplesmente, produzem enormes quantidades de dados e informações que não são trabalhados e utilizados”. Tais ferramentas segundo Oliveira (2008) permitem aos gestores obter de forma dinâmica e prática as informações necessárias para embasar as decisões que norteiam as empresas, seja em questões administrativas internas, em estratégias de vendas ou outras áreas que necessitem de uma gestão mais apurada de indicadores. 
1. Historia dos Sistemas de Informação
Nos dias de hoje a informação é considerada o principal ativo da sociedade. Ter a informação certa no momento certo pode representar a diferença entre o lucro e o prejuízo, entre a decisão correta e a errada, entre sucesso e fracasso.
A evolução da escrita se apresenta como a primeira estruturação da informação, permitindo sua reprodução de geração em geração. Antes da escrita, boa parte do conhecimento se perdia, pois esta era passada de forma verbal. A escrita permitiu que esse conhecimento ficasse registrado2006. 
GONSALEZ, Wagner de Paula. E-business, 2010. Disponível em: . Acesso em 25 set. 2013. 
GOUVEIA, Luís. Custos e benefícios, 1997. Disponível em: . Acesso em 8 out. 2013. 
GUERREIRO, Raphael. Os dispositivos móveis ajudam no trabalho e ganham novas facilidades, 2008. Disponível em: . Acesso em 7 out. 2013. 
GUGIK, Gabriel. A história dos computadores e da computação, 2009. Disponível em: . Acesso em 20 ago. 2013. 
GUIMARÃES, Eliane Marina Palhares. ÉVORA, Yolanda Dora Martinez. Sistema de informação: instrumento para a tomada de decisão no exercício da gerencia, 2010. Disponível em: . Acesso em 5 out. 2013. 
KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva, 2004. Disponível em: . Acesso em 6 out. 2013. 
LAURINDO, Fernando José Barbin. SHIMIZU, Tamio. CARVALHO, Marly Monteiro de. RABECHINI JR, Roque. O papel da tecnologia da informação (TI) na estratégia das organizações, 2001. Disponível em: . Acesso em 16 out. 2013. 
LUPPI, Iria. Tipos de sistemas de informação na empresa, 2008. Disponível em: . Acesso em 30 set. 2013. 
MANÃS, Antonio Vico. Administração de sistemas de informação: como otimizar a empresa por meio dos sistemas de informação, 2 ed. São Paulo: Érica, 1999. 
MARQUES, Érico Veras; O Uso da Tecnologia de Informação nas Organizações: Um Estudo no Varejo de Moda no Brasil. São Paulo. Fundação Getulio Vargas escola de Administração de empresas de São Paulo. 2004. 
MELLO, Cristiane. MARINHO, Maria F. CARDOSO, Antonio Luiz S. A evolução dos sistemas de informação nas organizações, 2008. Disponível em: . Acesso em 27 set. 2013. 
MENDONÇA, Camila F. de. Você sabe o que é Empowerment? Ele pode ajudar sua carreira!, 2010. Disponível em: . Acesso em 27 set. 2013. 
MESQUITA, Anabela. GONÇALVES, Paulo. Sistemas de informação e seu impacto nos recursos humanos, 2005. 
MORESI, Eduardo Amadeu Dutra. Delineando o valor do sistema de informação de uma organização, 2000. Disponível em: . Acesso em 26 set. 2013. 
MÜLLER, Nícolas. Internet, intranet e extranet o que são, e quais as diferenças, 2008. Disponível em: . Acesso em 3 out. 2013. 
NETO, Luiz Gonzaga Ribeiro. Os impactos da tecnologia de informação nas organizações: uma visão política, 1999. Disponível em: . Acesso em 3 out. 2013. 
O’BRIEN, James A. Sistemas de informação: e as decisões gerenciais na era da internet, 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. Atlas, São Paulo, 2002. 
PIONÓRIO, Poliana. O Papel do SI na Modernização da gestão administrativa, 2009. Disponível em: . Acesso em 23 out. 2013. 
PIRES, Bely Clemente Camacho. Sistemas de informação inter-organizacionais vantagem competitiva: um estudo de caso em uma agência de viagens e turismo, 1994. Disponível em: . Acesso em 9 out. 2013. 
RICOSTI, Matias. A difícil missão da escolha adequada de um software: aplicativo, 2008. Disponível em: . Acesso em 21 out. 2013. 
ROSÂNGELA; JUNIA. Introdução aos sistemas de informação: conceitos gerais sobre SI, 2010. Disponível em: . Acesso em 30 set. 2013. 
SANTIAGO, Marcelo Pereira. SOUZA, Antônio Sérgio de. Sistemas de informação estratégicas: monitorando as forças competitivas da indústria de construção pesada, 2000. Disponível em: . Acesso 26 out. 2013. 
SILVA, Sergio Luis da. Gestão do conhecimento uma revisão crítica: orientada pela abordagem da criação do conhecimento, 2004. Disponível em: . Acesso em 3 out. 2013. 
SORDI, José Osvaldo de. JÚNIOR, Gildo Medeiros. Abordagem sistêmica para integração entre sistemas de informação e sua importância à gestão da operação: análise do caso gvt, 2004. Disponível em: . Acesso em 22 set. 2013. 
 SOUZA, Marcelo Silva. A utilização da TI como ferramenta para atuar na estão organizacional, 2008. Disponível em: . Acesso em 20 set. 2013. 
SOUZA, Sidnei Ferreira de. MARTINS JUNIOR, Walter. FRANCISCO, Antonio Carlos. SCANDELARI, Luciano. Ferramentas da tecnologia da informação (T.I) que auxiliam no levantamento de competências nas empresas, 2007. Disponível em: . Acesso em 6 out. 2013. 
STUART, Adriano Antonio. Sistemas de informação gerencial, 2009. Disponível em: . Acesso em 1 out. 2013. 
 SZAFIR-GOLDSTEIN, Cláudia. SOUZA, Cesar Alexandre. Tecnologia da informação aplicada gestão empresarial: um modelo para a empresa digital, 2009. Disponível em: . Acesso em 21 out. 2013.
TENORIO, Jose Nelson Barbosa. PESSOA, Maria Naiuila Monteiro. SANTOS, Sandra Maria dos. VERAS, Hidelberto Luiz G. L. de Freitas. Sistema de informação como suporte a tomada de decisão das pequenas e médias empresas de panificação de Fortaleza, 2004. Disponível em: . Acesso em 5 out. 2013. 
 VALLE, Benjamim de Medeiros. Tecnologia da informação no contexto organizacional, 1996. Disponível em: . Acesso em 3 out. 2013.e se perpetuasse na história. Porém, a utilização dos escribas como meio de reprodução da informação era ineficiente, além do risco ao conteúdo, inerente ao processo. 
A evolução do conhecimento e das tecnologias ao longo do tempo permitiu o surgimento da revolução industrial, quando houve uma drástica mudança na forma de se produzir, surgindo junto à necessidade de entender como o processo de produção acontecia, pois era fundamental para a lucratividade do negócio. Desde então o ser humano começou a estruturar as informações de maneira que pudesse acessá-la da forma rápida, simples e o mais confiável possível.
Neste mesmo período tivemos uma das mais importantes evoluções na gestão da informação: O surgimento da contabilidade de custos e da contabilidade gerencial. Com a produção baseada em máquinas evoluindo de forma significativa, o controle dos custos tornava-se cada vez mais complexo, especialmente pelo volume e complexidade da produção. Passar a ter controle efetivo sobre estes custos e seu impacto nos resultados das empresas se tornou imprescindível para a evolução dos sistemas de produção, que precisavam ser rentáveis para que pudessem manter os investimentos necessários que o manteriam viáveis comercialmente. 
Com o desenvolvimento das chamadas máquinas-ferramentas, a escala de produção e a comercialização de produtos aumentaram de forma significativa. Por conta desse aumento de produção e de comércio, o volume de informações envolvido no processo aumentou também de forma significativa, o que começou a gerar problemas de gestão da informação.
A partir de 1900 outros países europeus se industrializaram e as evoluções no trabalho com o aço, otimizações do uso de energia elétrica, a utilização do petróleo e a invenção do motor a combustão e o desenvolvimento da locomotiva a vapor e, em especial, da química, deram um impulso adicional ao processo produtivo, ampliando ainda mais a produção e comercialização de produtos no mundo, o que aumentou novamente o volume e a complexidade das informações envolvidas no processo produção/comercialização.
Por conta deste incremento de informação, novas técnicas de gestão de informação foram desenvolvidas e outras antigas foram aprimoradas com o objetivo de tornar a recuperação e interpretação das informações envolvidas no processo produtivo mais rápido e simples. Um dos exemplos de desenvolvimento de meios de gerir a informação está nos processos de inventário com a adoção de técnicas como a utilização do Cardex e do Kanban, que permitiam a rápida apuração dos custos do estoque através de fichas de papel.
Com o passar do tempo a evolução, não só dos processos de gestão da informação, mas também das tecnologias, em especial da eletrônica, permitiu ao ser humano armazenar cada vez mais informação e de forma cada vez mais simplificada.
O grande salto evolutivo nos sistemas de informação aconteceu nos anos 1980, com a popularização dos computadores. A globalização, que teve início no final dos anos 70 do século XX, aumentou significativamente as transações comerciais entre as nações, o que impactou diretamente a produção das empresas. Apesar de existir um sistema de gestão de informação estruturado sendo utilizado pelas empresas, este possuía limitações operacionais, por conta do volume de informação que ele poderia conter sem perder a agilidade na manipulação destas, e de custos, por conta do número de pessoas que seriam necessárias para manipular um volume muito grande de informações. O Computador rompeu esta barreira e permitiu manipular um volume significativo de informação que, de outra forma, não poderia ser manipulada com precisão e segurança. Além da velocidade na manipulação de informações, os computadores permitiram também a redução no número de pessoas necessárias para manipulá-las, bem como impactou de forma significativa o tempo necessário para a tomada de decisão. Com isto houve uma redução significativa nos custos indiretos da empresa, bem como um aumento significativo na qualidade do processo de tomada de decisão.
A partir do século XXI, a popularização dos computadores e a popularização da internet permitiram que os benefícios da informação chegassem à maioria das pessoas, causando uma revolução tanto comportamental como de consumo, o que mudou o cenário econômico mundial, criando a nova economia, fortemente baseado em redes de comunicação, tendo duas tecnologias como protagonistas da mudança: A internet e os sistemas de gestão integrados.
Com o advento das redes sociais e a grande adesão do público a estas redes ampliou de forma significativa a base de informação disponível às empresas, o que permitiu a estas o acesso a uma visão detalhada do perfil e dos hábitos de consumo das pessoas ao redor do mundo, ampliando a capacidade de desenvolvimento de novos produtos, assim como a possibilidade de explorar novos mercados.
Toda essa ampla gama de informação está levando as empresas para o próximo passo no desenvolvimento de produtos: A produção customizada. A evolução das tecnologias de produção, como as modernas impressoras 3d, associadas ao aumento do nível de maturidade dos sistemas de gestão, a evolução dos métodos de coleta de informações comportamentais e de consumo e a integração entre os sistemas das empresas envolvidas em uma cadeia de produção, uma produção individualizada, de acordo com o gosto e desejo do cliente, o que lhe permitirá maiores margens em relação aos produtos vendidos e que possui como pilar a estratégia de “Aprender e conhecer o cliente como nunca”
1.1. Origem dos sistemas de informação 
A origem dos sistemas de informação vem de muito antes da informática, onde o ser humano já buscava qualificar e classificar suas informações de forma mais eficaz. Antes de 1940, conforme Araújo M. J. B. E (2010), não se percebia muito o uso de máquinas para o tratamento das informações, pois as máquinas não tinham a mobilidade que tem hoje, ocupando até mesmo salas inteiras. Nessa época, as informações para Mello, Marinho e Cardoso (2008) recebiam um tratamento basicamente de serem colocadas em lugares, os chamados arquivos, para depois serem observadas ou até mesmo avaliadas, necessitando de uma pessoa específica chamada de “arquivador” para realização desse processo. 
Sem o auxílio de ferramentas específicas para o trabalho na época, segundo Costa (2007), o “arquivador” como era chamado, não dava conta de registrar todas as informações por ele guardadas, havendo perda no processo e uma grande falta de mobilidade, pois as informações não eram atualizadas e não havia a possibilidade de cruzamento ou comparação destas informações para uma compreensão mais detalhada sobre o que verdadeiramente era importante guardar. 
Em meados dos anos de 1950 o biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy verificou em seus vários estudos que os valores de uma empresa não ficavam apenas na busca pelo lucro, e sim que essa era um organismo vivo, com valores distintos, iniciando assim estudos da empresa como um sistema. (GOLÇALVES, 2006). 
Nesse período, a informação foi passando a ser vista como algo que tomava forma dentro das organizações e nas relações sociais, sendo considerado um aspecto acima do social, tecnológico uma expressão filosófica onde seu valor é indispensável para caracterizar expressões como: “sociedade da informação, explosão da informação, era da informação, indústria da informação, revolução da informação” entre outros nomes utilizados na época. (ARAÚJO V. M. R. H., 1995, p. 3). 
A ênfase na informação é o principal beneficio proporcionado pelo uso de sistemas. Bio (1996) expõem que talvez as idéias em relação ao campo de sistemas de informação se relacionaram com a organização da seguinte forma: a) Manualização: no principio a preocupação das organizações era de documentar os procedimentos administrativos, colocá-los por escrito; 
b) Racionalização: partindo do ponto em que as organizações iam crescendo, a preocupação muda para o aspecto da racionalização através de formulários, arquivos e procedimentos. Diferente de apenas documentar eranecessário agora verificar se a execução estava sendo feita de forma racional; 
c) Mecanização: na década de 40 e 50 com a introdução de computadores eletrônicos, surgem as tendências de mecanização e automatização dos sistemas. Essa idéia de implantação veio da forte tendência de racionalização, onde se achava que com as máquinas de processamento de dados os dados seriam processados de maneira mais rápida, com custos menores e substituiriam a mão de obra. Essa tendência ocasionou uma utilização indiscriminada e uma divisão no uso do computador; 
d) Sistemas de informação: aqui sim é a mecanização pura e simples dos processamentos dos sistemas existentes, nota-se que era uma abordagem pobre e com resultados abaixo do esperado. Os estudos começam em relação ao potencial informativo dos sistemas para fins gerenciais, onde cada vez mais o valor da informação é ressaltado admitindo até mesmo custo maior em um novo sistema em face da melhoria significativa por ele gerada. A racionalização ainda se mantém e em meados da década de 60 cresce o interesse por sistema com maior grau de interação, com aproveitamento dos recursos de processamento aumentando tanto os aspectos da racionalização quanto o poderio informativo das organizações. 
Segundo Mello, Marinho e Cardoso (2008, p. 1) “O início dos sistemas de informação foi marcado pela simplicidade dos dados, informações, métodos e técnicas, também pela limitação do sistema e ineficiência.” 
Os sistemas de informação para Mello, Marinho e Cardoso (2008) apud Cardoso (2006), pegaram carona na onda da evolução tecnológica e conquistaram seu lugar no ambiente dos negócios. Primeiramente em áreas específicas, para auxiliar em uma determinada rotina, como, por exemplo, atuando como uma ferramenta para o departamento específico de folha de pagamento, logo se tornando o elo entre os departamentos. 
A partir de 1970, Szafir-Goldstein e Souza (2001), afirmam que com a redução dos custos e o aumento da velocidade de processamento, a “era dos sistemas de informação” se estabelece com os computadores. 
No ano de 1980 os sistemas de informação tiveram um reconhecimento como estratégicos, impactando o desenvolvimento e competitividade das organizações. Destaca-se nesse período o caso SABRE – sistema de reserva de passagens desenvolvido pela empresa americana American Airlines, o qual permitiu uma grande vantagem competitiva para a empresa. (SZAFIR-GOLDSTEIN, SOUZA, 2001).
 A partir daí, nos anos de 1990 até os dias atuais, a tecnologia da informação veio evoluindo e trouxe consigo os sistemas de informação, estabelecendo de fato sua importância nas empresas. Ainda Szafir-Goldstein e Souza (2001), expõem uma nova era na computação empresarial, levando principalmente em consideração o reforço da internet no final do século e atualmente a computação móvel, presentes nos celulares e palmtops (informática – computador).
1.2. O que são sistemas de informação
Para uma melhor compreensão é necessário diferenciar e verificar antes de tudo o que são sistemas de informação e o que são tecnologias da informação, pois cada um possui suas particularidades. 
“O termo ‘tecnologia da informação’ para Beal (2001, p. 2) serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação”. Já os sistemas de informação para O’Brien (2006, p. 6) “é um conjunto organizado de pessoas, dispositivos físicos (hardwares), procedimentos de processamento de informação (softwares), canais de comunicações (redes) e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações.” 
Para distinguir um do outro, Braga (2000) relaciona sistemas de informação com a administração, às necessidades de informação e aplicação no negócio. Já a tecnologia da informação com tecnologias e o processamento dessa informação. 
Braga (200) também expõem que os dois meios são extremamente relacionados, pois a partir dos sistemas de informação as organizações têm mudanças estratégias e organizacionais que a levam a novos desafios, exigindo a inovação na área de tecnologia da informação. Conforme Souza (2008, p. 6) “tanto a tecnologia da informação, como os sistemas de informação, estão intimamente ligados, sendo facilitadores para a geração e disseminação da informação, especialmente no contexto empresarial.”
 Levando em consideração que os sistemas de informação e tecnologias da informação são intimamente relacionados e que devem caminhar em uma única direção, mas que por sua vez, não é a mesma coisa, é objetivo enfocar-se mais aos sistemas de informação. 
Em um primeiro momento, em relação a sistemas, O’Brien (2006), o define como “um grupo de componentes inter-relacionados que trabalham rumo a uma meta comum, recebendo insumos e produzindo resultados em um processo organizado de transformação.” 
No segundo momento, em relação à informação, é um dos principais valores de uma organização. É por meio dela determinamos a permanência no mercado e também a não permanência, ou seja, a sessão das atividades de um negócio. Para Oliveira (2002, p. 37), “Informação é todo o dado trabalhado ou tratado, é o resultado da análise sobre os dados.” 
Os sistemas de informação atuam para que os dados sejam mais bem tratados, obtendo informações mais relevantes ao negócio. Com os sistemas de informação, as informações pertinentes à organização ficam mais claras, mais organizadas e classificadas. Não é apenas como alocar materiais em um grande local, mas deixá-los prontos e visíveis para que seu verdadeiro valor seja realmente identificado. 
Gonçalves (2006) caracteriza um sistema de informação como sendo toda ferramenta que manipulam dados transformando-os em informações, utilizando ou não meios tecnológicos para isso. Para Gonçalves (2006), a entrada será geralmente manual. É no decorrer do processo que se verifica o tratamento desses dados, onde são processados por meio de tecnologias sendo eles hardwares e softwares.
1.3. A importância do Sistema de Informação Contábil (SIC) no novo contexto econômico
Com a intensificação da competitividade e com o recente processo de globalização, os gestores de empresas estão contando cada vez mais com os relatórios contábeis em busca de informações que possam ser úteis para o gerenciamento empresarial. O Sistema de Informação Contábil é uma importante ferramenta no que diz repeito ao fornecimento de informações aos usuários internos e também externos à empresa.
Na sociedade atual, é de fundamental importância que o trabalho empresarial se faça com base em informações suficientemente completas e precisas para que o desempenho da empresa seja o melhor possível, assegurando, assim, a sua sobrevivência e promoção no mercado. Entretanto, uma má informação pode possibilitar uma tomada de decisão equivocada ao ponto deteriorar toda a estrutura de uma empresa, podendo colocar em jogo cada um dos seus componentes patrimoniais. A informação é um bem intangível e imensurável, porém, é de grande valor econômico se for útil, reutilizável e desejada. Portanto, a contabilidade é um importante instrumento de apoio às estratégias empresariais. 
A informação é diferente de dado, sendo que este é matéria-prima essencial no processo contábil. Se um conjunto de dados é quantitativo, qualitativo e apresenta um elevado grau de utilidade, então pode ser que um dia vire informação. No entanto, uma informação não tem que ser apenas boa, ela deve também ser rapidamente revelada de modo com que chegue em um momento certo. Por isso, a tecnologia é importantíssima de modo que faz com que a informação ganhe velocidade e cada vez mais valor. A inovação tecnológica, tanto de produto como de processo, propiciou a melhoria nos métodos de controle e de organização das empresas. Em um cenário cada vez mais competitivo, onde as disputas entre as empresas por melhores posições no mercado estão cada vez mais acirradas, é fundamental que o empresário da atualidade conte com uma grandiosa fonte de informações com base tecnológica, caso o contrário, sua empresa estará sujeita a um processo dedecadência. A grandiosa fonte de informações que toda empresa deve ter disponível é um Sistema de Informação Contábil. 
A função da Contabilidade é acompanhar as modificações do patrimônio de uma entidade através do registro, da ordem, da demonstração, da análise e do planejamento. A ciência contábil foi criada com o propósito de satisfazer as necessidades das antigas civilizações no que diz respeito à criação de um processo de registro que lhes proporcionasse recordar de maneira simples e fácil as mutações da riqueza que possuíam, ou seja, o patrimônio. A ciência contábil ganha mais valor nos últimos tempos devido às qualidades de suas técnicas de registro, demonstração e análise de balanços. Não é difícil entender porque a contabilidade foi muita bem aceita na sociedade moderna. 
Os demonstrativos contábeis devem ser elaborados de acordo com cada necessidade e interesse dos diferentes grupos de usuários. Os usuários externos – fornecedores, clientes, concorrentes, governos, bancos, financiadores, economistas, investidores, auditores externos, entre outros – concentram-se em questões mais diversas dos relatórios contábeis. Estão interessados principalmente no desempenho econômico-financeiro e no grau de solvência da empresa para que possam concluir se ela apresenta aptidão de honrar os seus compromissos ou se investir nela seria um negócio viável. Os usuários internos – administradores, sócios, acionistas, proprietários, diretores, e executivos dos mais variados escalões – focam suas atenções em aspectos mais específicos das informações produzidas pela contabilidade. O interesse desse grupo vai mais além e necessita de demonstrações mais detalhadas e que propiciem a uma análise com um maior grau de profundidade. Portanto, são os principais usuários da contabilidade, pois, eles são os responsáveis pelos rumos que tomarão a empresa. 
Para atender os diversos interesses de usuários internos e externos à empresa, a ciência contábil dividiu-se em duas grandes vertentes: Contabilidade Financeira e Contabilidade Gerencial. A Contabilidade Financeira foi criada para atender as necessidades e interesses de usuários externos à empresa. Os relatórios contábeis financeiros são representados pelos Balanços Patrimoniais, Demonstrações dos resultados, Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido, entre outros. Sua informação é caracterizada pela objetividade, relevância, fácil entendimento, orientação histórica e pontualidade. Seu arcabouço teórico e técnico se baseia na utilização exclusiva da Ciência Contábil. 
A Contabilidade Gerencial é trabalhada com base na carência dos gestores empresariais de informações detalhadas e que explicitam os acontecimentos passados, deixando clara a situação financeira atual da empresa e as tendências futuras. Os relatórios contábeis gerenciais são compostos por Contabilidade por Responsabilidade, relatórios de desempenho, relatórios de custo, relatórios especiais não rotineiros para facilitar a tomada de decisão. A Contabilidade Gerencial possui as mesmas características da Contabilidade Financeira, porém, é mais detalhada, possuindo menos verificabilidade e precisão. Seu arcabouço teórico e prático é orientado na utilização pesada de outras disciplinas correlatas, como economia, finanças, estatística, pesquisa operacional e comportamento operacional. 
A competitividade entre as empresas, entre outros aspectos, levou as mesmas a dá mais ênfase à qualidade dos produtos e serviços oferecidos, com um melhor posicionamento da gestão empresarial, além de um melhor atendimento aos seus clientes, com o objetivo de articular de uma maneira mais eficiente possível todos os fatores de produção de modo a reduzir os custos, aumentar as vendas ou serviços prestados, gerar um montante de receita cada vez maior, honrar os seus compromissos dentro do prazo de vencimento e por fim maximizar o lucro. É nesse novo cenário econômico que a Contabilidade Gerencial entra com tudo e faz toda a diferença. A Contabilidade Gerencial supre as necessidades da administração no que concerne ao uso de informações contábeis para o planejamento e ações da empresa quanto à produção, investimento, desenvolvimento tecnológico interno, estratégias de mercado e outros que provoquem uma visão de longo prazo no intuito de alinhavar todas as atividades e processos com a política e as metas da organização. 
O administrador que não tiver nenhum conhecimento de Contabilidade, via de regra, não dará nenhuma importância para os demonstrativos e muito menos os utilizarão em seus processos decisórios. É nessa situação que entra o contador gerencial, fazendo com que o administrador valorize os demonstrativos contábeis gerenciais e o convença que é de significativa importância utilizá-los no momento de tomada de decisões. Uma empresa que dispõe de um bom Sistema de Informação Contábil e utiliza as suas informações de maneira eficiente, terá sempre um desempenho econômico satisfatório e uma saúde financeira, digamos, invejável, garantindo, assim, o seu o bom posicionamento no mercado. Algo que merece muita atenção nesse novo contexto econômico é a utilização cada vez mais acentuada das informações geradas pelo Sistema de Informação Contábil como subsídio aos processos administrativos das pequenas empresas. 
O crescimento da competitividade no cenário global levou as empresas brasileiras a investirem cada vez mais em fonte de informações contábeis que tragam retorno financeiro imediato ou de longo prazo de modo que as tornem mais dinâmicas e competitivas junto à concorrência externa. E as pequenas empresas não ficaram de fora dessa onda avanços da informação contábil. Dada a sua grande taxa de participação no Produto Interno Bruto, aos postos de trabalhos que abre frequentemente e ao seu grande número de unidades, o conjunto de pequenas empresas apresenta uma importância socioeconômica que não se limita apenas a países em desenvolvimento como o Brasil. Independentemente do grau de industrialização ou do nível de desenvolvimento de um país, a pequena e a média empresa têm substancial importância na evolução da sociedade. Uma empresa para apresentar uma substancial importância no mercado e na sociedade necessita da Contabilidade para que faça um controle financeiro básico.
A Contabilidade propicia um controle eficiente de todos os recursos que entram e saem de dentro da empresa. Permite um controle dos gastos, dos custos, dos estoques, das despesas, das receitas e do lucro líquido apurado no exercício. Analisar com detalhe os resultados das aplicações e origens de recursos; contabilizar os bens, direitos e obrigações; enfim, mensurar o patrimônio e suas mutações. Algumas pequenas empresas ignoram a Contabilidade, não dando nenhuma importância para a mesma. Proprietários e funcionários dessas empresas vivem em um ambiente vulgar e marcado pela desorganização geral e pela falta de interação entre os departamentos – recursos humanos, marketing, produção, vendas, compras e finanças. As mesmas estarão predestinadas à condenação em um mercado que se encontra cada vez mais globalizado e competitivo. 
A Contabilidade e a administração devem está interligadas no que diz respeito à utilização das informações oriundas do Sistema de Informação Contábil em análises financeiras para identificar o desempenho da empresa. Em análises financeiras, alguns índices são essenciais para o entendimento dos fenômenos responsáveis pelas variações do patrimônio de uma empresa, além de mensurar a magnitude de seus componentes. 
E, por fim, com fundamento em várias análises, uma articulação correta de todos os fatores de produção permitirá aos gestores da empresa estabelecer um ótimo preço de venda para os seus produtos ou serviços, no qual atrairá uma grande parcela do total de demandantes e proporcionará uma margem de lucro mínima ao ponto de assegurar a competitividade da empresa no mercado. Estabelecer um bom preço significa o consenso e a interação de todos os departamentos, significa que todosos seus profissionais estão trabalhando em equipe e vencendo todos os desafios o qual a empresa se defronta. A formação dos preços de venda deve está orientada para os consumidores, de modo a incentivar a demanda; para os capitais investidos na empresa e que devem ser remunerados e para os concorrentes no mercado que visam a um mesmo fim - atrair a clientela alheia com melhores condições de preço, de qualidade etc. Por isso, é de fundamental importância que a empresa garanta a sua imagem e de seus produtos no mercado. 
A Ciência Contábil e o seu Sistema de Informação são os grandes responsáveis pelo êxito de empresas grandes, médias e pequenas em um contexto econômico caracterizado por um mundo globalizado e competitivo. O fato é que, hoje em dia, uma boa informação vale ouro. Por isso, os contadores, principalmente de empresas pequenas que estavam limitadas às exigências do fisco, retomaram às suas origens no intuito de prestar informações que possam ser úteis no processo de tomada de decisões e, assim, propiciar o desenvolvimento das empresas e a evolução da sociedade.
2. A evolução dos Sistemas de Informação
O Século XX é considerado aquele do advento da Era da Informação. A partir de então, a informação começou a fluir com velocidade maior que a dos corpos físicos. Desde a invenção do telégrafo elétrico em 1837, passando pelos meios de comunicação de massa, e até mais recentemente, o surgimento da grande rede de comunicação de dados que é a Internet, o ser humano tem de conviver e lidar com um crescimento exponencial do volume de dados disponíveis. O domínio da informação disponível é uma fonte de poder, uma vez que permite analisar fatores do passado, compreender o presente, e principalmente, antever o futuro. Os sistemas de informação surgiram antes mesmo da informática.
Para que houvesse a evolução dos Sistemas de Informação tivemos que ter a evolução também dos nossos processadores e o conjunto em geral dos desktops e Laptops para comportar a velocidade de informações que os Sistemas de Informação vão exigindo com a sua evolução desenfreada.
Pré-História
Antes da popularização dos computadores, os sistemas de informação nas organizações se baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de informações de grandes arquivos. Geralmente existia a figura do "arquivador", que era a pessoa responsável em organizar os dados, registrá-los, catalogá-los e recuperá-los quando necessário.
Esse método, apesar de simples, exigia um grande esforço para manter os dados atualizados bem como para recuperá-los. As informações em papéis também não possibilitavam a facilidade de cruzamento e análise dos dados. Por exemplo, o inventário de estoque de uma empresa não era uma tarefa trivial nessa época, pois a atualização dos dados não era uma tarefa prática e quase sempre envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de ocorrerem erros...
1940 - 1952
Nessa época os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas (são componentes grandes e caros), era uma técnica lenta e pouco durável. Nessa época os computadores só tinham utilidade cientifica, para poder fazer cálculos mais rápidos (algumas vezes a mais que nossa capacidade de calcular). A Mão de obra utilizada era muito grande para manter o computador funcionando, para fazer a manutenção de válvulas e fios (quilômetros), que eram trocados e ligados todos manualmente. Essas máquinas ocupavam áreas grandes, como salas ou galpões. A programação era feita diretamente, na linguagem de maquina. A forma de colocar novos dados era por papel perfurado.
1952 - 1964
E destacado pela origem dos Transistores, e uma grande diminuição de cabos e fios, e diminuição de tamanho das maquinas e com isso fazendo que ela execute mais cálculos que a geração anterior. O começo da comercialização dos computadores foi marcado, eram vendidos para as grandes empresas.
E foi utilizado a técnica de integração que era uma pequena cápsula continha vários transistores chegavam ate milhares e num espaço menor que a unha. E o começo do microprocessador, e a linguagem de programação que eram feitos por mnemônicos (comandos abreviados). A linguagem dominante era ASSEMBLY e nessa época os cálculos estavam na casa dos milionésimos de segundo. Surgiram formas de armazenamento cada vez maiores: as fitas e tambores magnéticos (para uso de memória).
1964 - 1971
Uma nova técnica de Circuito Integrados foi criado, o SLT (Solid Logic Technology) e uma técnica de microcircuitos. Com isso podendo fazer processos simultâneos, dando um grande salto de processamentos. Ainda tendo novas evoluções para técnica de integração SSI (integração em pequena escala), MSI (integração em média escala) As técnicas de integração evoluíram de SSI (integração em pequena escala), LSI (integração em grande escala) e VLSI (integração em muito grande escala). A linguagem utilizada na época era linguagens orientadas (linguagem universal e assemelham-se cada vez mais com linguagem humana). Esses processos chegaram a ponto de se bilionésimos de segundos.
1971 - 1981
Nessa geração surgiram os microprocessadores, e com isso a redução dos computadores (microcomputadores). E o surgimento de linguagens novas de alto-nível e nascer transmissão de dados entre computadores através de rede.
1981 - atual
Com essa nova geração e que estamos vivendo, surgiu com VLSI. Inteligência artificial, com altíssima velocidade (com um ou mais núcleos por processadores, grande freqüência e transferência de dados entre os componentes do computador), programas com alto grau de interatividade com o usuário, grande rede mundial (Internet) e que impulsionou mais ainda a informática (grande marco), etc.
2009 - nova era
As tecnologias da informação não incluem somente componentes de máquina. Existem tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação como: técnicas de classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas apenas um esquema. Este esquema pode, também, ser incluído em um software que será usado mas isso não elimina o fato que a técnica já existia independentemente do software. As tecnologias de classificação e organização de informações existem desde que as bibliotecas começaram a ser formadas. Qualquer livro sobre organização de bibliotecas traz essas tecnologias. Com pesquisas técnico cientificas, surgem avanços de informação, fazendo com que o futuro seja plena para todos, com rapidez e eficácia nos processamentos. Com o surgimento de novas tecnologias em celulares, principalmente 3G, proporcionam um fluxo de informação em tempo real.isso não é real. 
2.1. Sistemas de informação no contexto administrativo 
 Para Albertin (2005), no ambiente empresarial atual a informação aliada à tecnologia tem ganhado estimado valor no contexto administrativo, tanto das organizações brasileiras como mundiais. Estes negócios para conseguirem sucesso diante de seus concorrentes utilizam esta ferramenta de forma bem ampla e intensa, tanto em nível estratégico como operacional. 
 Esta utilização passa a ter como foco principal não apenas a infraestrutura tecnológica necessária para a realização dos processos e decisões estratégicas, mas a efetiva utilização da informação e todo o seu poder de transformação nas práticas organizacionais. (Braga, 2000). 
Com esse grande avanço do tratamento da informação nas empresas, os empresários, segundo Albertin (2005), estão cada vez mais preocupados com aspectos mercadológicos. Os sistemas de informação deixaram de ser assunto de especialistas e passaram a integrar o dia-a-dia de uma organização.
 Essa ferramenta utilizada pela empresa segundo sua necessidade ou objetivo, tende a ajudar de forma poderosa aspectos como competitividade, estratégias, controles, redução de custos, ganhos provenientes de métodos de trabalho mais ágeis e com respaldo em informações confiáveis. Enfim, em diferentes outros fatores determinados como essências para o desenvolvimento estratégico, organizacional e técnico de um negócio. (BRAGA, 2000). 
Através dos sistemas de informação é possível quetodos os processos sejam muito mais conhecidos e bem mais estruturados. ARAÚJO A. C. M. (2008, p. 6) afirma que “bom desempenho organizacional depende da clara identificação feita pelos gerentes do papel que a informação irá desempenhar na estratégia competitiva de sua empresa”. 
José Cezar Urban em entrevista ao jornal Gazeta do Povo (CAMPOS, p.1, 2010), em 30 de março de 2010, comentou que utilizava o computador de forma limitada, redigindo textos, mandando e-mails, etc. A partir do ano de 1995 percebeu que poderia ter muito mais ganhos com sua máquina, adquirindo softwares que cruzam dados, aumentam a eficiência operacional direcionando a empresa e ainda indicando pontos de investimentos internacionais. 
Campos (2010) apud Urban (2010, p. 1) explica que “A ideia surgiu em 1988 para organizar congressos e convenções. Chegamos a ter 30 funcionários e atualmente contamos com cinco. Mesmo assim, a produtividade por pessoa é maior hoje, por causa do investimento em tecnologia”. 
Os programas coletam os dados do dia-a-dia da organização, processam e transformam em informações relevantes para cada área do negócio; informações estas que também dão respaldo para que a empresa saiba como estão indo as coisas para assim se posicionar diante dos concorrentes e dos seus potenciais clientes. “Com esses softwares você consegue ter acesso a um conjunto de dados que ajudarão na tomada de decisões. Dados que de outra forma seria muito difícil recuperar no momento certo” (CAMPOS, 2010, p. 2 apud CLEMENTI, 2010). 
O objetivo da administração é caminhar de maneira conjunta com os sistemas de informação, isso segundo Mello, Marinho e Cardoso (2008) é que definirá se sucesso poderá ser alcançado. Logo, seu objetivo se projeta em pesquisar qual ferramenta se enquadrará da melhor maneira em seu negócio, para que os dois andem de maneira coordenada, em busca de um único objetivo. 
O primeiro passo para Ricosti (2008), é identificar a real necessidade da organização, subdividida em necessidades operacionais, funcionais e de mercado. Em segundo seria a escolha e compra do software-programa, já em terceiro a escolha e a aquisição dos equipamentos e máquinas, logo em quarto a adequação empresa - informatização e por fim a evolução da informática junto com o negócio. 
A prioridade aqui é verificar a segunda necessidade estipulada por Ricosti (2008): a escolha e compra do programa mais adequado a organização. De maneira distinta classifica-se em cincos tipos:
 a) Softwares de gestão empresarial – ERP (Enterprise Resource Planning): caracterizados por interligarem a organização, integrar os departamentos com o objetivo de atender aos interesses da organização e o mercado (clientes e fornecedores); 
b) Softwares de gerenciamento de clientes - CRM (Customer Relationship Management): caracterizado por seu objetivo de atender às necessidades totais dos clientes, acompanhando todo o processo da organização, desde a compra do fornecedor até o pós-venda, primando pela fidelização do cliente e sua satisfação com o produto ou serviço;
 c) Softwares básicos – genéricos: são aqueles padrões, que seguem uma linguagem pela qual se entende que toda organização tem processos padrões, como estoque, financeiro, compras, fiscal e faturamento. Havendo os abertos que permitem algumas alterações, tais como mudanças simples em relatórios, acrescentando algo e os fechados, que não permitem alterações em suas telas, vendidos de forma única, sem opções de mudanças; 
d) Softwares básicos – especializados: são aqueles que atendem determinados ramos de atividade, como exemplo, farmácias, panificadoras, etc. São sistemas preparados para a atividade empresarial; 
e) Softwares básicos – específicos: sistemas feitos sob medida para os processos e critérios de uma única organização, buscam atender 100% das suas necessidades de controle e gestão. São programas geralmente com em custo mais elevado, mas que para algumas organizações trará mais vantagens. 
Definida esta questão de grande importância, observa-se outro ponto na integração dos sistemas de informação com a organização.
2.2. Papel dos sistemas de informações nas organizações 
Nos últimos vinte anos, os SI/TI transcenderam o habitual papel de atividade de suporte assumindo progressivamente um papel cada vez mais estratégico. O contínuo aumento de importância dos sistemas de informação obriga a integrar a gestão de SI/TI com o processo de gestão da estratégia de negócio[1] da organização. 
Na literatura sobre sistemas de informação, a tecnologia de informação é reconhecida como uma capacidade da empresa que pode ser fonte de vantagem competitiva e de um superior desempenho. 
Os benefícios que os sistemas de informação proporcionam às organizações ultrapassam os ganhos de eficiência nos processos de negócio, permitindo o desenvolvimento de novos produtos, serviços e canais de distribuição. Esse contributo é especialmente importante em setores fortemente tecnológicos, e nos quais o sucesso depende menos da capacidade para maximizar a eficiência e as economias de escala da produção, do que da criação de oportunidades, eficiente combinação de conhecimentos e inovação interna e externa, proteção da propriedade intelectual, melhorias e implementação de boas práticas nos processos de negócio, invenção de novos modelos de negócio e, capacidade de tomar decisões de gestão inovadoras. 
A capacidade para maximizar os benefícios dos sistemas de informação organizacionais depende da forma como a empresa consegue enfrentar 3 importantes desafios: (1) Visão de negócio e visão das TI; (2) Realizar serviços de SI de alta qualidade com custos reduzidos; (3) Implementar uma arquitetura de TI adequada aos dois desafios anteriores. Para responder a estes desafios as empresas devem conseguir reter internamente a capacidade para, periodicamente, ajustar o seu posicionamento nas diversas áreas relacionadas com os seus sistemas de informação alterando, por vezes radicalmente, as estratégias de negócio escolhidas, as plataformas de TI ou a estrutura dos serviços de TI. 
Um recente inquérito efetuado ao sistema financeiro português revelou que, nos serviços financeiros e na banca de retalho, muitas das aplicações de SI/TI são consideradas estratégicas. A generalidade dos responsáveis das instituições financeiras que responderam ao inquérito, partilham esta opinião considerando os SI/TI uma atividade estratégica (100%) e o desenvolvimento de aplicações uma atividade estratégica da qual algumas funções podem ser externalizadas (92%). 
Nesta indústria, a diferenciação da qualidade de serviço e a introdução de novos serviços, recorrendo aos investimentos em SI/TI tornaram-se importantes ferramentas competitivas num mercado cada vez mais globalizado e competitivo.
Os Sistemas de Informação (SI) não podem ser ignorados pelos administradores, pois, estes desempenham um papel fundamental nas organizações. Pode-se observar que há uma crescente interdependência entre estratégia empresarial, regras e processos de um lado e programas, equipamentos, banco de dados e telecomunicações de outro. Uma mudança em qualquer um desses componentes muitas vezes exige mudanças no todo da Organização. 
Essa relação torna-se crítica quando a Administração realiza um planejamento que a empresa faz para os próximos cinco anos muitas vezes depende do que os sistemas estarão habilitados a fazer preparando-se para eventuais mudanças. Alguns exemplos de planos que a empresa tem como meta para esse período são aumentar a participação no mercado, tornar-se o fabricante de alta qualidade e baixo custo, desenvolver novos produtos e aumentar a produtividade dos funcionários, tudo isso depende dos tipos e das qualidades dos sistemas de informação existentes na organização. 
Analisando as informações apresentadas pode-se perceber a importância que os Sistemas de Informação desempenham dentro da Organização devido aos benefícios oferecidos por eles. Tais acrescimentos são cada vez mais utilizados pelas empresas, visto que, há mudanças na economia, o mercado torna-secada vez mais globalizado e as organizações necessariamente estão acompanhando e adaptando-se a essas transformações. Mudanças como estratégias de mercado, por exemplo, são as mais utilizadas pelos gestores a fim de mostrar ao consumidor o seu diferencial em relação à concorrência. Os melhoramentos trazidos pelos Sistemas de Informação não são empregados apenas por organizações a fim de obter maior presença de mercado, também são usados por diversas áreas que não são 100% voltadas para o mercado competitivo como os hospitais, por exemplo. Nesse âmbito, integram-se totalmente os SIs com o objetivo de estabelecer estratégias competitivas de mercado e assim obter uma maior vantagem competitiva.
 Nas organizações, a importância dos sistemas de informação não deve estar totalmente relacionada a somente hardwares e softwares, mas ao alinhamento das estratégias de informatização com as estratégias do negócio. Segundo Laurindo (et al., 2001), a exploração de ferramentas como os sistemas de informação deve ocorrer de forma contínua obtento o máximo de ganho em todos os processos, mudando a face da organização, pois nenhuma ferramenta por mais sofisticada que seja é capaz de manter uma vantagem competitiva para o negócio. 
 Levando em consideração a integração dos sistemas de informação com o a organização, Tait (2006), define três níveis: o planejamento de negócios, o planejamento de sistemas de informação e o planejamento de tecnologia de informação. 
 Tait (2006) expõem ainda que é no planejamento de negócios é onde ficam os clientes, os concorrentes e o potencial humano da organização. No planejamento de sistemas de informação, a responsabilidade de assumir o papel predominante nas empresas deve ser evidente, sua transformação vai desde o tempo de respostas dos processos até o tempo de execução dos mesmos. Já o planejamento de tecnologia vem para agregar valor e auxiliar a organização a conquistar uma qualidade maior com um baixo custo. Conforme Tait (2006, p. 25):
A integração dos três elementos, negócios, sistemas e tecnologia de informação, deve ser alvo de uma arquitetura de sistemas de informação, entendida como o conjunto de elementos componentes de um sistema, que inclui planejamento, hardware, software, banco de dados, entre outros.
Por sua vez o desempenho operacional das organizações depende cada dia mais de softwares e sua estratégia de integração. A integração dos sistemas não apenas ao objetivo da empresa, mas principalmente atuando dentro de um negócio, possibilita que apenas um único local lógico seja utilizado, onde cada sistema coloca e recebe seus dados. Para Sordi e Júnior (2004), é através desta central que a possibilidade de integração fica mais clara. A partir do armazenamento dos dados em um único local dentro da organização o processamento destes será mais completo, fazendo da informação gerada mais completa, pois está baseada em todos os processos desempenhados na organização. 
Sistemas com uma visão do todo da organização, conduzirá o negócio a melhorar a visualização das necessidades em todos os ambientes. Segundo Flores (2010), um sistema completo que verifica os subsistemas e suas ligações pode atuar em diferentes focos, enaltecendo determinadas áreas e comparando-as, dependendo do segmento econômico e da organização. 
A informação quanto mais completa ela seja, mais desempenho trará para o negócio, diminuindo a possibilidade de ocorrer erros. Não deixando de citar que por ser completa essa informação, ela não poderá ser complexa demais e nem simples demais, pois informações complexas não geram o entendimento correto e simples demais teoricamente não serão suficientes. (SOUZA, 2008). 
A verdadeira vantagem ou ganho de uma organização para Pionório (2009), é identificar o verdadeiro papel dos sistemas de informação, onde não estão voltados apenas em relação aos investimentos em TI ou no deslumbramento de utilizar novas tecnologias em seus processos, mas de alinhar suas estratégias empresarias e organizacionais em sistemas que trarão benefícios tanto internamente quanto externamente. Para concluir Souza (2008) apud Bill Gates, afirma que “automatizar uma operação eficiente aumentará sua eficiência, porém, automatizar uma operação ineficiente aumentará sua ineficiência”.
2.3. Sistemas de informação e seu auxílio como ferramenta para a tomada de decisão
 É de conhecimento de todos que a informação é o principal ativo das organizações, atuando como meio de dinamismo e diferencial competitivo. Sua aplicação em questões sobre o mercado, economia, comportamento, moda entre outros, são fatores determinantes para mudanças e adaptações no produto ou serviço para um mercado altamente competitivo. (FERREIRA, 2006). 
Ainda segundo Ferreira (2006) a decisão é uma escolha que deve ser feita entre várias alternativas obedecendo a critérios anteriormente estabelecidos. Para melhor identificar as escolhas corretas, os gerentes ou empresários buscam tratar a informação como um diferencial, pois a informação e o conhecimento é o que fará a organização se destacar diante de seus concorrentes.
É possível afirmar que a informação é um recurso primordial para a tomada de decisão e que, quanto mais estruturado for este processo, como no caso dos modelos racional e de processo, mais indicado se faz o uso de sistemas de informação que possam responder às demandas e necessidades informacionais do decisor. (GUIMARÃES; ÉVORA, 2004, p.74). 
Os sistemas de informação adequados para auxiliarem na tomada de decisões segundo Guimarães e Évora (2004), são geralmente sistemas que coletam dados internamente e externamente. Processando estes dados em informações através de relatórios, gráficos, tabelas, modelos matemáticos e ainda softwares mais modernos integram os dados com os resultados refletindo em maior rapidez na sua análise.
Para a correta tomada de decisão, ou a tomada de decisão com maior confiabilidade e respaldada em alicerces seguros, a visão da organização deve ser sistêmica, ou seja, uma visão do todo, observando todos os processos desde o inicio com o operacional, passando pelo gerencial em nível departamental, logo as influências externas e por fim as metas e estratégias do negócio. (TENORIO et al., 2004). 
 Ainda segundo Tenorio et al. (2004) apud Silva (1994, p. 12), compartilha deste ponto de vista ao afirmar que: 
“[...] pode-se perceber que o sistema de informação é o centro nervoso de qualquer organização, pois é ele que dá as condições necessárias para que os outros sistemas funcionem na empresa. É através dele que se mantém um fluxo constante de informação para a fabricação, tomada de decisão e controle, etc.” 
Para o sucesso, continuidade e motivação dos responsáveis pela tomada de decisões que utilizam os sistemas de informação como auxílio para desempenhar suas tarefas de escolhas, Falsarella e Chaves (2004) colocam alguns fatores importantes: 
 a) O sistema de informação que a organização ira utilizar para a tomada de decisão deve ser estruturando para atender as necessidades do todo e não de um usuário em específico; 
b) Possíveis mudanças no sistema devem ser efetuadas pelo responsável no mais rápido possível, para que as novas necessidades de informações sejam atendidas; 
 c) Os resustados das decisões tomadas devem ficar salvos para que outras decisões possam ser tomadas em novos processos; 
 d) A aparência do sistema deve ser na medida possível a mais fácil e amigável; 
 e) As informações que o sistema deve coletar, tanto internamente quanto externamente devem ser de forma imediata, sem demora alguma; 
 f) As vantagens e benefícios alcançados com decisões corretas devem ser disseminados a todos da organização, através de cursos, palestras, etc.; 
Para a completa utilização dos sistemas na tomada de decisão, Falsarella e Chaves (2004), concluindo informam que as organizações devem estar preparadas para atender o ambiente de apoio a essa decisão, que são hardwares, softwares, pessoas e processos, pois sem esse apoio os sistemas não atenderão os objetivos para eles designados.O respaldo necessário lembrando vem das informações e subsídios fornecidos ao longo de todo o processo organizacional, no qual o sistema irá fazer comparações com as informações para obter resultados mais completos e eficazes. (FALSARELLA; CHAVES, 2004). 
 
3. Ganhos provenientes do uso dos sistemas de informação 
A mensuração das vantagens dos sistemas de informação é dividida na teoria em duas categorias, em ganhos mensuráveis e não mensuráveis. O primeiro deles é o responsável pelo acréscimo de algo de melhor na organização, onde o principal exemplo é o lucro decorrente de sua implantação, ou seja, se o investimento em sistemas para informatizar as informações for menor que o lucro alcançado os sistemas se tornam vantajosos, caso contrário não. O segundo deles e também os mais comuns são os ganhos não mensuráveis que são particularmente surpreendentes, pois avaliá-los é um dilema decorrente de se tratarem de benefícios como precisão, oportunidades, atualizações, entre outros. (MORESI, 2000).
 Para Gouveia (1997), outros exemplos são; ganhos tangíveis: redução de despesas, redução de taxas de erros e aumento da capacidade de produção; ganhos intangíveis: melhor gestão da informação, melhor serviço aos clientes e melhor tempo de resposta a pedidos de encomendas. 
Em relação aos ativos não mensuráveis ou ganhos intangíveis Silva (2005), afirma que são fontes de benefícios futuros para a organização, geram inovação que no decorrer do tempo fará da organização competitiva. 
A maneira de identificar o real valor dos sistemas de informação para as organizações é fazer com que os ganhos mensuráveis e os ganhos não mensuráveis sejam visíveis para o negócio. É fazer dos benefícios intangíveis serem traduzidos em termos quantitativos e para que isso acorra o valor dos sistemas de informação dependerá muito da forma como se inserem no contexto organizacional, sendo em ambiente interno ou externo e ainda em termos estratégicos ou competitivos. (SILVA, 2005). 
 
3.1. Benefícios internos 
É clara a vantagem tanto da tecnologia quanto da informatização das informações no interior das organizações. Os sistemas de informação conseguem alcançar objetivos como agilidades nos processos quando partilham as informações instanteneamentes e também criando à ponte entre as tecnologias e as metas da organização a estrutura evolui, as competências dos colaboradores recebem mudanças e sua importância para o negócio cresce e continuará crescendo no futuro. (ARAÚJO M. J. B. E., 2010).
 “Os clientes internos (funcionários) necessitam de informações rápidas e precisas para o desenvolvimento de suas tarefas e tomada de decisões [...].” (SOUZA, 2008, p. 4). 
Ainda Souza (2008) parafraseando Laudon & Laudon (1999), dispõem que os sistemas de informações são importantes porque monitoram as atividades e também as pessoas dentro da organização, fornecendo ajuda na fabricação de mercadorias, no desenvolvimento dos serviços, controlando peças, estoques, etc. Com isso os processos ficam menos burocráticos com eliminação de resistências e diminuição de pensamentos negativos, permitindo um uso melhor do tempo em benefício para que a empresa se torne uma organização de fato. 
3.2 Benefícios externos
 A vantagem competitiva almejada pela organização vem demonstrar a necessidade da satisfação principalmente de seus clientes, fornecedores e um destaque diante dos seus concorrentes. Com esse enfoque na competitividade os sistemas de informação possibilitam as empresas que o utilizem-no como estratégia competitiva, ganhando principalmente em eficiência comparativa e poder de barganha no ambiente externo. (PIRES, 1994). 
Os sistemas de informação quando bem estruturados ajudam a organização em ambiente externo por um lado a detectar novas oportunidades e por outro a auxiliam a se defender das ameaças provenientes da concorrência. (BRAGA, 2000) 
Seguindo Braga (2000), coloca que da mesma maneira em que para os sistemas de informação auxiliar a organização em meio interno precisam fazer uma ponte entre as tecnologias aplicadas e os objetivos ou metas da organização, os sistemas de informação para atuarem em ambientes externos também devem fazer uma ligação entre suas estratégias e o ambiente onde esta inserida, realizando uma completa análise da estratégia global da organização. (BRAGA, 2000). 
Correia (2001, p. 6) parafraseando Nicholas (1996), compartilha que “A realização de estudos às necessidades de informação, irá permitir o desenvolvimento de sistemas de informação que forneçam aos utilizadores as informações que eles realmente necessitam para a realização do seu trabalho.” Assim temos que os benefícios ou ganhos dos sistemas de informação tanto internos quanto externos serão de fato obtidos se antes sofrerem uma adaptação ao objetivo da organização e ao ambiente em que está inserida, apontando as vantagens que desejáveis e o caminho a traçar. 
 
3.3 parceria dos sistemas de informação com o negócio 
A parceria entre os sistemas de informação e o negócio vem do alinhamento das estratégias de tecnologia de informação, que seriam os sistemas objetivos estratégicos, com as estratégias organizacionais do negócio, que seriam a missão, objetivos e estratégias da organização. (GONÇALVES, et al,. 2010). 
Ainda Bruno et al. (2010, p. 20) parafraseando Maçada & Becker (1998) reforçaram que é vital o envolvimento de todos os executivos (de TI a negócios), e que essa é a maneira de assegurar que as estratégias de TI estejam alinhadas às estratégias de negócios e que os investimentos estejam direcionados de forma a atender às necessidades das organizações. 
Os sistemas de informação são os meios que interligam as pessoas, as estruturas da organização como circuitos de informação documentos e as tecnologias de informação e de comunicação ao negócio. Essa interação deve ser intensa e dinâmica, a ponto de beneficiar o negocio na disponibilização no tempo desejado das informações que ele precisará para o momento atual ou para seu desenvolvimento em longo prazo. (MANÃS, 2000).
 Tanto a organização quanto os sistemas de informação possuem influencias comuns. O que acontece, no entanto é que as empresas por sua vez possuem cada uma as suas culturas organizacionais próprias que afetam seu ambiente interno e podem também afetar seu ambiente externo, como por exemplo, em acordos com outras companhias. Essa cultura no que diz respeito a novas tecnologias é uma ameaça, pois podem ser totalmente opostas às estratégias dos sistemas de informação e assim gerarem uma obrigatoriedade na implantação de tecnologias para poder sobreviver à nova visão do mercado, é como se a organização fosse obrigada a se adequar com a tecnologia para se manter no mercado. (LUPPI, 2008). 
Para concluir Luppi (2008), expõem que esse resultado é negativo, pois, as organizações não devem se adequar as tecnologias por meio de uma obrigatoriedade, mas sim por meio do processo continuo de adaptação, onde tanto os sistemas de informação quanto às estratégias do negócio caminharam de maneira coordenada na busca do objetivo comum aos dois, que é de juntos se destacarem e assim melhorarem o desempenho da organização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 É fato a importância dos sistemas de informações para as organizações. Sua atuação quando alinhada ao negócio, em busca de um objetivo comum, propicia a eficácia no tratamento das informações relevantes ao negócio, levando a empresa a se destacar diante de seus concorrentes e satisfazer com o máximo de aproveitamento as expectativas de seus clientes. 
Quando se observa em que nível se encontra o negócio, se ainda é imaturo a ponto de supor que gastos em tecnologias ou em ferramentas como os sistemas de informação para o negócio são irrelevantes, percebe-se que isso é um problema. 
Á negócios que entendem o valor dos sistemas para suas transações, sejam elas internas ou externas, procuram minimizar os impactos essencialmente nas relações humanas, integrar as estratégias dos sistemas com suas estratégias empresariais, afim de, confiarem nas informações geradaspara posicionar-se da maneira mais correta. 
Isso é visto na tomada de decisões realizadas pelas organizações. Há uma grande diferença entre negócios que tomam decisões respaldadas em sistemas confiáveis, onde geram informações importantes de maneira rápida e negócios que tomam suas decisões, por vezes, respaldadas em fundamentos empíricos.
 Frisando no potencial de uma informação para o negócio, os sistemas de informação ajudam a empresa desde níveis operacionais, passando para gerenciais e chegando a níveis estratégicos, deixando a organização não apenas apta internamente, mas também externamente.
 De outro ponto de vista, com inovações tecnológicas, como o caso de dispositivos móveis, internet, intranet e novos sistemas públicos de informatização. Cada vez mais os administradores devem atentar ao fato de que sem sistemas de informação é impossível se manter no atuando. 
Ramos de atividade estão sofrendo obrigações impostas a eles para se enquadrar a sistemas criados por lei, organizações que não detêm de imagem disponibilizada em ambiente global, perde valor em relação aos concorrentes que se utilizam disso e negócios que requerem agilidade em processamento e diversidade de localizações, sem dispositivos móveis não alcançaram objetivos significativos. 
Impactos culturais, sociais são os impasses encontrados por essas novas ferramentas, da mesma maneira que a organização precisa entender que os sistemas não são gastos e sim investimentos, o recurso humano precisa entender que os sistemas de informação vieram para ajudar a inovação e não para tirá-las do caminho. 
Com isso, de um lado os sistemas de informação atuam como adversários da organização e por outro autuam como aliados da organização. A ideia é que os gestores de negócios consigam minimizar a relação de contrariedade entre os métodos tecnológicos advindos dos sistemas de informação e procurem alcançar o alinhamento das estratégias em relação a informatização da tecnologia com seus principais objetivos empresariais, sociais, culturais, ambientais, etc. 
A verdadeira importância dos sistemas de informação para as organizações só será identificada a partir do momento em que os administradores entenderem o custo benefício existente entre os impactos gerados (meios negativos) e os benefícios gerados (meios positivos). 
REFERÊNCIAS 
ALBERTIN, Alberto Luiz. Benefício do uso de tecnologia de informação no desempenho empresarial, 2005. Disponível em: . Acesso em: 20 out. 2013. 
ARAÚJO, Andrea Cristina Marques de. A informação como fator diferenciador para o sucesso estratégico das organizações, 2008. Disponível em: . Acesso em 9 set. 2013. 
ARAÚJO, Elaine Cristina Juvino de Araújo. SOUZA, Lucas Vieira de. GUEDES, Rhavy Maia. COUTINHO, Ana Flávia Borba. Avaliação da usabilidade de dispositivos móveis, 2009. Disponível em:. Acesso em 7 out. 2013. 
ARAÚJO, Manuel Jorge Brandão Estêvão de. A evolução dos departamentos de TI, 2010. Disponível em: . Acesso em 20 set. 2013. 
ARAUJO, Vania Maria Rodrigues Hermes de. Sistemas de informação: nova abordagem teórico-conceitual, 1995. Disponível em: . Acessado em 8 set. 2013. 
BEAL, Adriana. Introdução á gestão de tecnologia da informação, 2001. Disponível em: . Acesso em 6 nov. 2013. 
BIO, Sergio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo. Atlas, 1996. 
FILHO, Maurício Prestes de Campos. Os sistemas de informação e as modernas tendências da tecnologia e dos negócios, 1994. Disponível em: . Acesso em 23 set. 2013. 
BORGES, Tiago Nascimento. Gerenciamento dos recursos humanos aplicados aos sistemas de informação contábeis sob a ótica da gestão do conhecimento, 2006. Disponível em: . Acesso em 2 out. 2013. 
BRAGA, Ascenção. A gestão da informação, 2000. Disponível em: . Acesso em 9 out. 2013. 
BRITO, Mozar José de. ANTONIALLI, Luiz Marcelo. SANTOS, Antônio Carlos dos Santos. Tecnologia da informação e processo produtivo de gestão de uma organização cooperativa: um enfoque estratégico, 1997. Disponível em: . Acesso em 6 out. 2013.
BRITTO, Demes. Nota fiscal eletrônica – NF-e: aspectos preventivos, 2008. Disponível em: . Acesso em 23 set. 2013. 
CAMPOS, Marcela. Softwares cruzam dados e aumentam eficiência. Gazeta do Povo, Informática, Curitiba, 30 mar 2013. 
COLLETTI, José Carlos. SIE – Sistema de informação estratégica, 2006. Disponível em: . Acesso em 1 out. 2013. 
COSTA, Carlos Eduardo. Sistemas de informação – sistema de gestão empresarial, 2007. Disponível em: . Acesso em 2 set. 2013. 
CORREIA, Rui Pedro. Gestão de informação. Porto. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2001. 
CANTÚ, Evandro. Rede de computadores e internet, 2003. Disponível em: . Acesso em 6 out. 2013. 
FAGUNDES, Eduardo Mayer. Afinal para que serve TI, 2010. Disponível em: . Acesso em 23 set. 2013. 
FALSARELLA. Orandi Mina. CHAVES, Eduardo O. C. Sistemas de informação e sistemas de apoio à decisão, 2004. Disponível em: . Acesso em 5 out. 2013. 
FERNANDES, Cássia Maria Gurgel Marinho. COSTA, Patrícia de Souza. CÂMARA, Ana Rosa Gouveia Sobral da. Análise da relação entre o volume de investimentos em sistemas de informação divulgados e valor de mercado das empresas brasileiras de capital aberto do setor de energia elétrica. Blumenau. Revista universo contábil, v.3, n.1, p. 27-37, 2007. 
FERREIRA, Leonardo Rodrigues. A importância das informações no processo de tomada de decisões, 2006. Disponível em: . Acesso em 5 out. 2013. 
FERREIRA, Luciene Braz. RAMOS, Anatália Saraiva Martins. Tecnologia da informação: commodity ou ferramenta estratégica?, 2005. Disponível em: . Acesso em 6 out. 2013. 
FERREIRA, Marco Aurélio Marques. VENÂNCIO, Michele Moutinho. ABRANTES, Luiz Antônio. Análise da eficiência do setor de supermercados no Brasil, 2009. Disponível em: . Acesso em 19 out. 2013. 
FLORES, Catilene Wegner. O papel dos sistemas ERP nas organizações, 2010. Disponível em: . Acesso em 15 nov. 2013. 
FREITAS, Henrique. RECH, Ionara. Problemas e ações na adoção de novas tecnologias de informação, 2003. Disponível em: . Acesso em 6 out. 2013. 
FURLAN, Estela. Sistemas de informação operacional, gerencial e estratégico, 2009. Disponível em: . Acesso em 29 set. 2013. 
GONÇALVES, Andréia de Paiva. POLO, Edison Fernandes. CORREA, Hamilton Luiz. BRUNO, Marcos Alberto Castelhano. Estratégia de terceirização de sistemas de informação e de alinhamento estratégico entre TI e o negócio, 2010. Disponível em: . Acesso em 10 out 2013. 
GONÇALVES, Leandro Salenave. Sistema de informações gerenciais. IESDE Brasil S.A., 1 ed. Curitiba,

Mais conteúdos dessa disciplina