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DO FATO TÍPICO - DA CONDUTA

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A) AB-ROGAÇÃO: revogação total; 
B) DERROGAÇÃO: revogação parcial. 
Vigência X validade: nem toda a lei vigente é válida, considera-se válida a lei quando for compatível com a Constituição, bem como, o direito humanitário internacional. 
POSITIVISMO CLÁSSICO: toda a lei vigente é válida até ser revogada, confundia-se vigência com validade. 
Lei penal X “vacatio legis”: se a lei nova for desfavorável ao réu, não será aplicada no período da “vacatio legis”. Ocorre o mesmo, em relação a lei mais benéfica para o réu, também não será adotada,entendimento do STF: nenhuma lei pode ser aplicada no período de “vacatio legis”, pois ainda não é lei vigente e, além disso, ela pode ser revogada.
Lei penal no tempo: todos os crimes são regidos pela lei penal do seu tempo. Admitem-se tais princípios: 
1) PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE da lei penal nova mais severa: a lei severa só se aplica para o crime praticado após a sua vigência. 
2) PRINCÍPIO DA ULTRATIVIDADE DA lei penal anterior mais benéfica: a lei será aplicada mesmo que perdida a sua vigência.
 3) PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE da lei nova benéfica: se a lei nova beneficia ela retroage. 
4) PRINCÍPIO DA NÃO ULTRATIVIDADE da lei anterior maléfica: se a lei nova beneficia o réu deve ser aplicada no caso concreto.
JURISPRUDÊNCIA: em regra, a mudança na jurisprudência não retroage, porque há decisões em sentido contrário. Exceção: se há jurisprudência é definitiva.
“ABOLITIO CRIMINIS”: a lei nova descriminaliza um fato anterior dito como crime.
LEI EXCEPCIONAL: lei editada para reger fato em tempo anormal. 
LEI TEMPORÁRIA: lei que tem tempo certo de vigência.
Tempo do crime: art. 4° do CP. 
A) TEORIA DA ATIVIDADE: o tempo do crime é o momento da conduta da ação ou omissão.
 B) TEORIA DO RESULTADO: o tempo do crime é o momento do resultado.
 C) TEORIA DA UBIQÜIDADE: o tempo do crime é o tempo do resultado ou da conduta.
Lei penal no espaço: art. 5° do CP.
 PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE: todo o crime ocorrido no Brasil, aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo das Convenções e dos Tratados Internacionais, sendo assim, a territorialidade é relativa. Exceção: a) imunidade diplomática (intra-territorialidade); b) Tribunal Penal Internacional. relativa. Exceção: a) imunidade diplomática (intra-territorialidade); b) Tribunal Penal Internacional.
TERRITÓRIO NACIONAL: solo, águas internas, ar (espaço atmosférico). ZONA CONTÍGUA: são as outros 12 milhas (já é considerado alto mar) COLUNAS ATMOSFÉRICAS: espaço aéreo, onde o Brasil tem soberania. ESPAÇO CÓSMICO: nenhum país tem soberania.
Fato típico é: Fato humano indesejado, norteado pelo princípio da intervenção mínima, consistente numa conduta produtora de um resultado e que se ajusta formal e materialmente ao tipo penal.
Para que haja crime, é preciso, em primeiro lugar uma conduta humana positiva ou negativa, mas nem toda a conduta humana constitui um delito.
Conceito: é o fato material que se amolda perfeitamente aos elementos constantes do modelo previsto na lei penal. (Fernando Capez)
Tipo Penal: é a descrição do fato criminoso, feita pela lei. É a descrição da conduta criminosa.
Ex. Matar alguém. É um fato Típico, mas se o fato ocorreu diante de legítima defesa.
Elementos:
conduta dolosa ou culposa (ação ou omissão);
resultado (só nos crimes materiais);
relação de causalidade ou nexo causal ( só nos crimes materiais\);
tipicidade.
CRIMES MATERIAIS E FORMAIS
A) Crime material: o crime só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como o homicídio, que só se consuma com a morte; o furto, que só se consuma com a subtração; o dano, que só se consuma com a destruição;
Crime formal: o tipo não exige a produção do resultado para a consumação do crime, embora seja possível a sua ocorrência. Assim, o resultado naturalístico, embora possível, é irrelevante para que a infração penal se consume. É o caso p. ex., da extrosão mediante o seqüestro, no qual o recebimento do resgate exigido é irrelevante para a plena realização do tipo;
Crime de Mera Conduta: o resultado naturalístico não é apenas irrelevante, mas impossível. É o caso do crime de desobediência ou da violação de domicílio em que não existe absolutamente nenhum resultado que provoque modificações no mundo concreto. Ex.art. 233, ato obsceno (chispada), masturbação visível. Art. 150 Violação de Domicílio.
CULPABILIDADE
É puramente normativa. A culpabilidade só tem requisitos normativos: imputabilidade, potencial consciência da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. A capacidade de querer e entender e de querer do réu deve ser valorada pelo juiz, ele é quem valora se réu podia entender. A imputabilidade não é analisada do ponto de vista da cabeça do réu, mas da cabeça do juiz, através de perícia médica. 
Elementos da Conduta:
vontade; dirigida a um fim;
finalidade; é dirigida para a lesão ou para a exposição a perigo de lesão de um bem jurídico; , e nos crimes culposos, à causação de previsível lesão a um bem jurídico.
exteriorização; da vontade no mundo exterior por meio de uma ação ou omissão
consciência.
FORMAS DE CONDUTA: (espécies de conduta)
ação: comportamento positivo, movimentação corpórea, facere. São os chamados comissivos. Consiste no fazer. 
omissão: comportamento negativo, abstenção de movimento, non facere.
B1) Crime Omissivo: é o praticado por meio de uma omissão (abstenção de um comportamento);
Falar sobre crimes materiais, formais e de mera conduta
A) Crime material: o crime só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como o homicídio, que só se consuma com a morte; o furto, que só se consuma com a subtração; o dano, que só se consuma com a destruição;
Crime formal: o tipo não exige a produção do resultado para a consumação do crime, embora seja possível a sua ocorrência. Assim, o resultado naturalístico, embora possível, é irrelevante para que a infração penal se consume. É o caso p. ex., da extrosão mediante o seqüestro, no qual o recebimento do resgate exigido é irrelevante para a plena realização do tipo;
Crime de Mera Conduta: o resultado naturalístico não é apenas irrelevante, mas impossível. É o caso do crime de desobediência ou da violação de domicílio em que não existe absolutamente nenhum resultado que provoque modificações no mundo concreto. Ex.art. 233, ato obsceno (chispada), masturbação visível. Art. 150 Violação de Domicílio.

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