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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
RAPHAEL ALAN ANDRADE VIANNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA: AS MÚLTIPLAS FACES DA DESIGUALDADE NO MERCADO 
DE TRABALHO BRASILEIRO 
ENTREGA DA AVALIAÇÃO – TRABALHO DA DISCIPLINA [AVA 1] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2025 
i 
 
 
 
RAPHAEL ALAN ANDRADE VIANNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA: AS MÚLTIPLAS FACES DA DESIGUALDADE NO MERCADO 
DE TRABALHO BRASILEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resenha Crítica apresentada como 
requisito parcial necessário para 
avaliação da disciplina Leitura e 
Produção Acadêmica do Curso de 
Engenharia de Produção da 
Universidade Veiga de Almeida . 
 
 
 
 
Professor: Karina Nascimento Rego 
Disciplina: Leitura e Produção Acadêmica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2025
ii 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Esta resenha crítica analisa o artigo “Desigualdades no mercado de trabalho”, publicado 
pela Revista E do Sesc São Paulo, que reúne as perspectivas dos acadêmicos Emerson 
Ferreira Rocha e Luiz Augusto Campos. O objetivo é apresentar os principais pontos 
levantados pelos autores sobre a complexa estrutura da desigualdade no ambiente 
profissional brasileiro, com foco nos recortes de raça, classe e gênero. A análise 
desenvolve uma argumentação reflexiva sobre como as desvantagens históricas e as 
discriminações cotidianas se retroalimentam, perpetuando um ciclo de exclusão. Por fim, 
conclui-se que a superação desse cenário exige não apenas políticas públicas robustas, 
como as ações afirmativas, mas também um engajamento profundo e responsável do 
setor privado, principal arena onde essas desigualdades se manifestam e se 
reproduzem. 
Palavras-chave: Desigualdade social. Mercado de trabalho. Ação afirmativa. Racismo 
estrutural. Interseccionalidade.
iii 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
CAPA ............................................................................................................................. 
FOLHA DE ROSTO ....................................................................................................... i 
RESUMO ....................................................................................................................... ii 
SUMÁRIO ...................................................................................................................... iii 
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 
2.DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DOS ARTIGOS ............................ 5 
2.1. Apresentação dos Autores e das Obras ........................................................................ 5 
2.2. Argumentações Reflexivas e Críticas ............................................................................ 5 
3.CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 7 
4.BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 8 
4 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A desigualdade social no mercado de trabalho brasileiro é um dos problemas mais 
persistentes da nossa sociedade. Ela não se limita apenas à economia, mas envolve 
fatores históricos, sociais e culturais que ainda afetam o acesso a oportunidades e a 
qualidade de vida de muitas pessoas. 
Esta resenha analisa o artigo “Desigualdades no mercado de trabalho”, publicado 
pela Revista E, do Sesc São Paulo, em julho de 2023. O artigo reúne textos dos 
pesquisadores Emerson Ferreira Rocha e Luiz Augusto Campos, que discutem 
diferentes aspectos da desigualdade no ambiente profissional, com foco em raça, classe 
e gênero. 
O objetivo deste trabalho é destacar os principais argumentos apresentados pelos 
autores, refletir sobre suas análises e relacionar esses pontos a questões sociais mais 
amplas. Ao final, busca-se apresentar uma síntese crítica, destacando a importância de 
medidas efetivas para tornar o mercado de trabalho mais justo e inclusivo. 
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2. DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DOS ARTIGOS 
 
O texto da Revista E apresenta dois artigos que se complementam ao discutir os 
obstáculos enfrentados por grupos historicamente marginalizados. Embora cada autor 
tenha um foco específico, ambos reforçam a ideia de que a desigualdade é estrutural e 
exige ações coordenadas para ser superada. 
2.1. Apresentação dos Autores e das Obras 
Emerson Ferreira Rocha, professor da Universidade de Brasília (UnB), é autor do 
texto “Discriminação racial e desrespeito”. Ele explica que a desigualdade racial no 
trabalho vai além da qualificação profissional. Mesmo quando pessoas negras têm a 
mesma formação que pessoas brancas, elas continuam enfrentando desvantagens. 
Rocha mostra, com dados do IBGE, que negros são minoria em cargos de chefia e 
recebem salários mais baixos. Além disso, relata que muitos ainda enfrentam 
desrespeito no ambiente de trabalho, mesmo quando possuem o mesmo nível de 
escolaridade que colegas brancos. 
Luiz Augusto Campos, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
(UERJ), é autor do texto “O lugar das ações afirmativas”. Ele propõe uma análise mais 
ampla, usando o conceito de interseccionalidade, ou seja, a ideia de que raça, gênero e 
classe se combinam e intensificam as desigualdades. Ele destaca que mulheres negras, 
por exemplo, enfrentam uma exclusão específica, que não pode ser explicada apenas 
pelo racismo ou pelo machismo de forma separada. Para Campos, o mercado de 
trabalho é o principal espaço onde essas desigualdades se reproduzem. Por isso, 
defende a ampliação de políticas públicas, como as cotas e o Bolsa Família, inclusive no 
setor privado. 
2.2. Argumentações Reflexivas e Críticas 
Um ponto forte da publicação é a forma como os dois artigos dialogam entre si. 
Rocha traz um olhar mais direto sobre o cotidiano dos trabalhadores negros, enquanto 
Campos amplia a discussão, relacionando essas situações com fatores históricos e 
sociais. Isso mostra que a discriminação não é algo isolado, mas parte de um sistema 
que perpetua a desigualdade. 
Além do que os autores apontam, vale destacar outro fator importante: o papel do 
capital social. Pessoas de classes mais baixas geralmente convivem com outras nas 
6 
 
 
 
mesmas condições, o que limita o acesso a redes de contato e modelos de sucesso. 
Essa realidade reduz a visão sobre as possibilidades de crescimento profissional, criando 
um “teto invisível” que reforça as dificuldades já existentes. 
Outro ponto relevante é a crítica feita por Campos ao setor privado. Enquanto o 
setor público avança em políticas afirmativas, como as cotas, muitas empresas ainda 
resistem a medidas inclusivas. A ideia de meritocracia é usada como justificativa para 
manter estruturas que favorecem os mais privilegiados. Por isso, Campos defende que 
a mudança no mercado só será possível quando as empresas se comprometerem 
verdadeiramente com a diversidade, indo além do marketing e adotando práticas 
concretas de inclusão.
7 
 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
A leitura dos artigos de Rocha e Campos permite entender que a desigualdade no 
mercado de trabalho brasileiro não é fruto apenas de escolhas individuais, mas sim de 
um sistema histórico que continua a favorecer alguns grupos em detrimento de outros. 
Os autores demonstram que o problema tem duas dimensões: uma ligada à 
origem social e ao acesso desigual a recursos como a educação, e outra relacionada à 
discriminação ainda presente no ambiente profissional. A interseccionalidade, como 
destaca Campos, ajuda a compreender por que certos grupos, como as mulheres 
negras, enfrentam dificuldades ainda maiores. 
As ações afirmativas, nesse contexto, surgem como uma ferramenta importante 
para reduzir desigualdades e criar condições mais justas. No entanto, elas sóserão 
realmente eficazes se houver o envolvimento das empresas privadas, que ainda resistem 
a mudar práticas excludentes. 
Conclui-se que é necessário um esforço conjunto: do Estado, com políticas 
públicas firmes; da sociedade, com um debate mais honesto sobre o racismo estrutural; 
e das empresas, com compromisso real com a equidade. Só assim será possível 
construir um mercado de trabalho mais justo e inclusivo para todos.
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4. BIBLIOGRAFIA 
 
BRASILEIRO, A. M. Matias. Como produzir textos acadêmicos e científicos. São Paulo: 
Contexto, 2021. 
 
 
CARMO, C. N. Leitura e produção de textos acadêmicos. Rio de Janeiro: Universidade 
Veiga de Almeida, 2021. 
 
 
MEDEIROS, J. B. Redação científica: guia prático para trabalhos acadêmicos. 13. ed. 
São Paulo: Atlas, 2019. 
 
ROCHA, Emerson Ferreira. Discriminação racial e desrespeito. Revista E, São Paulo, 
1 jul. 2023. Disponível em: https://www.sescsp.org.br/editorial/desigualdades-no-
mercado-de-trabalho-artigos-analisam-as-multiplas-desta-realidade/. 
 
 
CAMPOS, Luiz Augusto. O lugar das ações afirmativas. Revista E, São Paulo, 1 jul. 
2023. Disponível em: https://www.sescsp.org.br/editorial/desigualdades-no-mercado-de-
trabalho-artigos-analisam-as-multiplas-desta-realidade/. 
 
https://www.sescsp.org.br/editorial/desigualdades-no-mercado-de-trabalho-artigos-analisam-as-multiplas-desta-realidade/
https://www.sescsp.org.br/editorial/desigualdades-no-mercado-de-trabalho-artigos-analisam-as-multiplas-desta-realidade/
https://www.sescsp.org.br/editorial/desigualdades-no-mercado-de-trabalho-artigos-analisam-as-multiplas-desta-realidade/
https://www.sescsp.org.br/editorial/desigualdades-no-mercado-de-trabalho-artigos-analisam-as-multiplas-desta-realidade/

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