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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. André Marques 
 
 
Prof. André Marques 1 de 26 
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Matéria: História e Geografia do Maranhão 
Professor: André Marques 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
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Olá, pessoal! 
 
Sejam muito bem-vindos a este curso sobre História e Geografia 
do estado do Maranhão focado no edital da Fundação Carlos Chagas – 
FCC para os cargos de Analista Judiciário, Oficial de Justiça e Técnico 
Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Eu e o 
Exponencial preparamos estas aulas esperando que elas sejam muito úteis 
para garantir um bom desempenho de vocês nas provas que estão por vir. 
Antes de falar do curso para vocês, quero falar um pouquinho de mim. 
Minha vida de “concurseiro” começou cedo, pois, quando eu ainda 
cursava o ensino médio, já via nos concursos públicos a melhor forma de 
conseguir uma boa remuneração e estabilidade e, assim, poder ajudar a 
minha família. Com isso, comecei a fazer concursos ainda com 17 anos, para 
já me preparar e pegar experiência, dividindo o tempo entre estudar para o 
vestibular da Universidade de Brasília e para concursos. 
Aos 17 anos, passei no vestibular da UnB e comecei a cursar 
História, mas, mesmo assim, continuei a fazer concursos, agora, dividindo o 
tempo entre estudar as matérias do curso de História e estudar para 
concursos. 
Aos 19 anos, fui nomeado no concurso do Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. Mesmo com todas as 
dificuldades para conseguir conciliar o tempo de estudo entre a universidade e 
os concursos, não parei de estudar para concursos, pois queria ser nomeado 
em um concurso melhor. 
Em 2009, graduei-me bacharel em História e, no mesmo ano, 
comecei a cursar Direito no Centro Universitário de Brasília – UniCEUB e 
continuei a estudar para concursos. 
Em 2010, fui nomeado no concurso do Departamento de Estradas 
de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF e no concurso do Departamento de 
Trânsito do Distrito Federal – DETRAN/DF, tomando posse neste, mas 
continuando a estudar para concursos melhores. 
Em 2014, graduei-me bacharel em Direito e tornei-me advogado, 
sendo aprovado no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil quando ainda 
cursava o 9º semestre da faculdade de Direito. 
Fiz especialização em Direito Administrativo e Processo 
Administrativo, sempre continuando a estudar para concursos melhores. 
Senti na pele todas as angústias e ansiedades que vocês estão 
vivendo, nunca tendo tempo suficiente para estudar exclusivamente para 
concursos, sempre tendo que dividir o tempo de estudo com o trabalho e as 
APRESENTAÇÃO 
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Teoria e Questões comentadas 
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Prof. André Marques 3 de 26 
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atividades acadêmicas. Por isso fico muito feliz de fazer parte do caminho de 
vocês e ajudá-los a passar por essa fase tão difícil o mais rápido possível! 
Mesmo sem tempo para poder se dedicar ao estudo para passar em 
um bom concurso público, é possível sim conseguir tal feito, basta dedicação, 
ter em mãos os melhores materiais e seguir uma rotina de estudos bem 
organizada. É aí que entra a equipe do Exponencial para te mostrar o 
“caminho das pedras”. 
Agora que vocês já me conhecem um pouquinho podemos partir 
para uma análise do nosso concurso. 
 
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O edital do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão já foi liberado 
pela FCC e os seguintes conteúdos de “História e Geografia do Estado do 
Maranhão” foram incluídos: 
História do Maranhão: 
França equinocial: expedição de Daniel de La Touche. Fundação de 
São Luís. Batalha de Guaxenduba. A invasão holandesa. A expulsão dos 
holandeses. O Estado do Maranhão e Grão-Pará: a Revolta de Bequimão. 
Causas. Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará. Os objetivos da 
Revolta. Período do Império: adesão do Maranhão. A Independência do Brasil. 
Causas da não adesão: a Batalha do Jenipapo. A Balaiada: caracterização e 
causas do movimento. Período Republicano: adesão do Maranhão à República. 
A Revolução de 1930 no Maranhão. O Vitorinismo e a Greve de 1951. Os 
principais fatos políticos, econômicos e sociais ocorridos no Maranhão na 
segunda metade do século XX. 
Geografia do Maranhão: 
Localização do Estado do Maranhão: superfície; limites; linhas de 
fronteira; pontos extremos; Áreas de Proteção Ambiental (APA). Parques 
nacionais. Climas do Maranhão: pluviosidade e temperatura. Geomorfologia. 
Geologia e recursos minerais no Maranhão. Classificação do relevo 
maranhense: planaltos, planícies e baixadas. Características dos rios 
maranhenses: bacias dos rios limítrofes: bacia do Parnaíba, do Gurupi e do 
Tocantins-Araguaia. Bacias dos rios genuinamente maranhenses. Principais 
formações vegetais: floresta, cerrado e cocais. Geografia da População: 
população absoluta; povoamento; urbanização; densidade demográfica; 
movimentos populacionais. A agricultura maranhense: caracterização e 
principais produtos agrícolas; caracterização da pecuária. Extrativismo: 
vegetal, animal e mineral. Parque industrial: indústrias de base e indústrias de 
transformação. Setor terciário: comércio, telecomunicações, transportes. 
Malha viária. Portos e aeroportos. A cultura maranhense. 
A banca do concurso será a FCC, que dentro das provas de nossa 
disciplina não é a que possui questões mais difíceis. Analisando suas provas 
em que caíram o nosso conteúdo, podemos prever as temáticas que tem mais 
chances de aparecer, então vamos nos focar nestes conteúdos. 
Aqui, produziremos para vocês um curso abrangendo todos estes 
conteúdos, para que vocês tenham um material rápido e objetivo, mas ao 
mesmo tempo com qualidade e repleto de questões para que vocês pratiquem 
os conteúdos e tenham uma boa preparação para a prova. 
Histórico e análise das provas sobre 
“História e Geografia do Estado do Maranhão” 
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No quadro abaixo segue o programa do nosso curso. Os temas 
selecionados visam contemplar o que geralmente é cobrado em concursos 
para Estado do Maranhão, focando em sua realidade histórica, geográfica, 
cultural, política, econômica, populacional e atualidades. 
Aula Conteúdo 
00 História do Maranhão no Período Colonial 
01 História do Maranhão a partir do século XIX 
02 Geografia do Maranhão: espaço natural 
03 Geografia do Maranhão: população 
04 Geografia do Maranhão: economia 
05 Geografia do Maranhão: cultura 
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial, na página do curso. 
 
Finalmente, hora de nos aventurarmos! Tenham uma boa aula! 
 
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SUMÁRIO 
 
1 – GRANDES NAVEGAÇÕES .................................................................... 7 
2 – ESTRANGEIROS NA REGIÃO DO MARANHÃO NO PERÍODO COLONIAL .... 10 
3 – ESTADO DO MARANHÃO E GRÃO-PARÁ .............................................. 16 
4 - Questões Comentadas ...................................................................... 19 
7 – Questões da aula (sem comentário) .................................................. 23 
8 - Gabarito ......................................................................................... 26 
 
 
Aula 00 – História do Maranhão no Período Colonial 
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file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão/Aula%2000%20-%20História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão%20-%20História%20do%20Maranhão%20no%20Período%20Colonial.docx%23_Toc16262099
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão/Aula%2000%20-%20História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão%20-%20História%20do%20Maranhão%20no%20Período%20Colonial.docx%23_Toc16262100
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão/Aula%2000%20-%20História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão%20-%20História%20do%20Maranhão%20no%20Período%20Colonial.docx%23_Toc16262101
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão/Aula%2000%20-%20História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão%20-%20História%20do%20Maranhão%20no%20Período%20Colonial.docx%23_Toc16262102
file:///D:/EXPONENCIAL%20CONCURSOS/História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão/Aula%2000%20-%20História%20e%20Geografia%20do%20Maranhão%20-%20História%20do%20Maranhão%20no%20Período%20Colonial.docx%23_Toc16262103
 
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O século XV é marcado pelo processo das Grandes Navegações, 
quando reinos europeus – em especial portugueses e espanhóis – partem 
para desbravar novos mares, buscando oportunidades de comércio e novas 
terras. Nesse momento, passa a ser a meta destes reinos a descoberta de um 
caminho marítimo para as Índias, região que fornecia as famosas 
especiarias, produtos muito cobiçados pelos europeus por seu alto valor e 
raridade no continente. 
Os primeiros avanços significativos neste sentido foram 
portugueses, quando estes, que estavam contornando o continente africano, 
encontram uma passagem ao sul, que foi batizado de Cabo da Boa 
Esperança (expedição de Bartolomeu Dias, 1488). 
 
A descoberta seguinte, no entanto, seria espanhola, a chegada de 
Cristóvão Colombo à América, em 1492. Este acreditava que a Terra era 
redonda (naquele momento a teoria mais aceita era de que a Terra era plana) 
e que poderia chegar ao oriente (às Índias) navegando em direção ao 
ocidente. Colombo partiu com suas três embarcações (as Caravelas Pinta e 
Niña e a Nau Santa Maria) e finalmente encontrou terra em 12 de outubro de 
1492. 
 
1 – GRANDES NAVEGAÇÕES 
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Era necessário, portanto, fixar as fronteiras entre as terras 
descobertas pelas duas coroas e, para isto, o Papa, mediador do acordo, 
determina a Bula Intercoetera (1493), que passaria a 100 léguas a oeste do 
arquipélago de Cabo Verde. Portugal, no entanto, não aceita esta proposta e é 
assinado, então, o Tratado de Tordesilhas (1494), que passaria a 370 
léguas a oeste de Cabo Verde. Ele divide, portanto, todas as terras 
descobertas e a serem descobertas a oeste desta linha como sendo da 
Espanha, e aquelas a leste como pertencentes a Portugal. 
 
Sobre o Tratado de Tordesilhas, duas observações são importantes. 
A primeira é que os demais reinos europeus como França, Holanda e 
Inglaterra não aceitam o acordo firmado entre Portugal e Espanha e isto 
geraria muitos conflitos posteriormente, inclusive com incursões destes reinos 
no território do que hoje é o Brasil e o Maranhão. O segundo ponto importante 
é que pelo Tratado de Tordesilhas o atual território do Maranhão 
pertencia a Portugal. 
Logo depois disso, os portugueses chegam finalmente às Índias, 
em 1498, com a expedição de Vasco da Gama. 
 
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Dois anos depois, a expedição de Pedro Álvares Cabral (1500), 
que estava a caminho do oriente, acaba “descobrindo” as terras do litoral sul 
do Novo Mundo, o que seria o Brasil. 
 
Utilizei o termo descobrindo entre aspas porque hoje sabemos que 
outros navegadores já tinham percorrido o litoral do que hoje é o Brasil, 
inclusive o território do Maranhão. O navegador responsável foi o espanhol 
Vicente Pinzón que, em janeiro de 1500, aportou no litoral do que hoje é o 
nordeste brasileiro (há um debate sobre a localização exata de sua chegada, 
uns apontando o Cabo de Santo Agostinho [PE] e outros a Ponta do Mucuripe 
[CE]) e depois navega em direção ao norte. 
Ele foi o primeiro europeu a navegar pela foz do Rio Amazonas, que 
ele chamou de “Mar Dulce”, e também pelo litoral do atual estado do Amapá, 
tendo, inclusive, navegado pelo Rio Oiapoque. Depois disso ele segue em 
direção à Guiana e ao Caribe. 
Outro espanhol que navega pela costa do Amapá ainda em 1500 foi 
Diogo de Lepe, primo de Pinzón. 
Não há notícias precisas sobre as primeiras 
expedições que exploraram a costa maranhense. 
Acredita-se que, em 1500, o espanhol Vicente 
Yáñez Pinzón tenha percorrido toda a costa norte 
do Brasil, de Pernanbuco à foz do Amazonas. 
Como Vicente Pinzón, e depois Diogo de Lepe, navegaram pelo 
litoral do Brasil em janeiro de 1500, portanto três meses antes da chegada de 
Pedro Álvares Cabral, alguns historiadores afirmam que teria sido Pinzón quem 
descobriu o Brasil. A Espanha, naquele período, no entanto, não reivindica 
aquelas terras já que, pelo Tratado de Tordesilhas, elas pertenciam a Portugal.
 
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Os franceses visitaram com frequência o litoral do Maranhão a 
partir de 1524. 
Em 1531, Martim Afonso de Sousa ordenou que Diogo Leite 
explorasse o litoral norte do Brasil e ele chegou até a foz do rio Gurupi, atual 
fronteira entre os Estados do Maranhão e do Pará. 
Na criação das capitanias (1534), o Maranhão foi dividido em dois 
lotes, um doado a Fernão Álvares de Andrade e outro a João de Barros e 
Aires da Cunha. Fracassada a expedição que organizaram para iniciar a 
conquista e o povoamento de suas terras, num naufrágio perto da ilha de São 
Luís, a capitania foi devolvida ao rei. 
Durante a segunda metade do século XVI, os franceses 
continuaram a visitar as costas maranhenses e iniciaram o povoamento da 
região. 
Os franceses, nesse período, promoveram ataques a pontos da 
América portuguesa, como no Rio de Janeiro, através do projeto da França 
Antártica (1555-1560), e depois São Luís do Maranhão (única capital 
brasileira fundada por não portugueses) com a França Equinocial (1612-
1615). 
 
2 – ESTRANGEIROS NA REGIÃO DO MARANHÃO NO PERÍODO 
COLONIAL 
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Somente diante desse cenário de ameaças internacionais ao 
território português na América é que a administração portuguesa resolveu, de 
fato, organizar uma força militar para expulsar os invasores e tomar posse da 
região. 
As tropas luso-brasileiras iniciam, então, uma ofensiva para 
expulsão dos estrangeiros atacando e expulsando os franceses de São Luís. A 
França Equinocial, estabelecida pelos franceses, foi derrotada pelo exército 
português e a vinda de açorianos, trazidos pelos portugueses, consolidou, 
enfim, o domínio lusitano. 
A Batalha de Guaxenduba foi um confronto 
militar ocorrido em 19 de novembro de 1614 
próximo de onde hoje se localiza a cidade 
de Icatu, no estado do Maranhão, entre 
forças portuguesas e tabajaras, de um lado, 
e francesas e tupinambás, de outro. 
A batalha foi um importante passo dado pelosportugueses para a 
expulsão definitiva dos franceses do Maranhão, a qual viria a ocorrer em 4 de 
novembro de 1615. A expulsão dos franceses possibilitou que grande parte 
da Amazônia passasse para domínio português e, posteriormente, brasileiro. 
Dali, os portugueses rumam para o delta do Rio Amazonas, onde 
iniciaram uma sequência de batalhas e escaramuças. Liderados pelo Capitão-
mor do Grão-Pará, Francisco Caldeira de Castelo Branco, fundam em 1616 
o Forte Presépio, que daria origem à cidade de Belém. O objetivo era fechar 
o acesso de navios estrangeiros ao vale amazônico, garantindo a posse 
portuguesa da região. 
Com as vitórias portuguesas e seu controle sobre o território do 
norte, os holandeses recuaram para o platô das Guianas, os ingleses se 
retiraram momentaneamente da região e os franceses, que haviam perdido o 
Maranhão, se fixaram em Caiena. 
Neste contexto, os conflitos não aconteciam apenas contra os 
estrangeiros, mas também em oposição às sociedades indígenas da região, 
em especial os Tupinambás, que foram duramente massacrados pelos 
portugueses. 
Este impulso do avanço português aconteceu durante a União 
Ibérica (1580-1640). Este foi um período em que os Reinos de Portugal e 
Espanha foram governados por um único rei, Felipe II. Isto aconteceu porque 
o rei português morreu sem deixar herdeiros diretos e o parente mais próximo 
era o rei espanhol, que reivindica e assume o trono. Esta situação faz com que 
o Tratado de Tordesilhas perdesse seu sentido, já que todas aquelas terras da 
América agora pertenciam a um mesmo rei. 
Em união com a atividade guerreira, vários religiosos, a maioria 
pertencente à Companhia de Jesus, seguiu com os regimentos militares, 
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objetivando pacificar os indígenas e organizar núcleos de agricultura que 
pudessem sustentar os soldados. Eles faziam isto através das fundações de 
missões e da catequização dos nativos, o que foi extremamente importante 
para a consolidação da ocupação do território pelos portugueses. 
A cidade de São Luís foi fundada em 1612 pelos 
franceses que pretendiam fixar-se no 
Maranhão. A cidade de São Luis, no Maranhão, 
é a única no Brasil fundada por franceses e 
surgiu da tentativa francesa de criar a França 
Equinocial. 
Em março de 1612, uma expedição chefiada pelo nobre francês 
Daniel de La Touche, Senhor de la Ravardière, partiu do porto de Cancele, 
na Bretanha, em direção ao Brasil. Os três navios, "Régente", "Charlote" e 
"Saint-Anne", chegaram ao litoral de Upaon-açu (nome dado à região pelos 
nativos) no dia 26 de julho. 
No dia 8 de setembro de 1612, frades capuchinhos celebraram a 
primeira missa e os colonos deram início à construção do Fort Saint Louis. 
Escolhida por se tratar de uma ilha, o que facilita a defesa da 
região, Upaon-açu foi renomeada e deu lugar ao povoado de Saint Louis, 
colonizado pelos cerca de 500 franceses que fizeram parte da expedição. 
Expulsos os invasores em 1615, a cidade passou ao domínio dos 
portugueses, que lhe conservaram o nome. Curiosamente, mesmo após a 
reconquista da região pelos portugueses, a cidade não foi renomeada, 
conservando o nome francês que foi apenas "aportuguesado" (São Luís). 
Em 1641, os holandeses invadiram a cidade de São Luís. Três anos 
depois, retiraram-se, derrotados. 
A cidade de São Luís tornou-se um dos pontos mais ativos do litoral 
brasileiro, integrando-se no comércio colonial português. Inicialmente 
exportava açúcar. A partir do início do século XIX, começou a destacar-se no 
comércio do algodão, cultura que se expandiu pelo vale do médio rio 
Itapicuru. 
No século XVII, os holandeses invadiram e 
dominaram a mais importante região produtora 
de açúcar do Nordeste brasileiro. 
A invasão holandesa no Nordeste brasileiro fez parte de um 
processo político que envolveu a Espanha, a Holanda e Portugal. Em 1580, 
coma formação da União Ibérica, o Brasil ficou sob domínio da Espanha. 
Nessa época, os Países Baixos (Holanda e Bélgica) também eram governados 
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pelos espanhóis. As cidades da Holanda, no entanto, estavam atravessando 
um período de grande desenvolvimento comercial. 
Em 1581, depois de muitas lutas, os holandeses proclamaram sua 
independência, que não foi aceita pelos espanhóis. Os holandeses decidiram, 
então, invadir o Brasil, que, por causa da União Ibérica, era considerado 
território espanhol. 
Os holandeses tinham um grande interesse no Nordeste brasileiro, 
pois, naquela época, os engenhos da Bahia e de Pernambuco eram os maiores 
produtores de açúcar da Colônia, e o preço desse produto estava em alta no 
mercado europeu. 
Com isso, em 1624, os holandeses invadiram Salvador, mas 
encontraram forte resistência da população. Depois de muitas disputas, eles 
foram expulsos da cidade em 1625. Passados alguns anos, os holandeses 
invadiram e dominaram a capitania de Pernambuco. Em seguida, eles 
invadiram outras capitanias do Nordeste, inclusive o Maranhão, estabelecendo 
seu domínio sobre grande parte dessa região. 
Além disso, os holandeses invadiram e dominaram Angola, na 
África, para garantir o fornecimento de escravos para trabalhar nos canaviais 
e engenhos do Nordeste. 
 
Depois de assegurada a conquista holandesa da capitania de 
Pernambuco e das áreas vizinhas, a Companhia das Índias Ocidentais e as 
autoridades holandesas enviaram o conde alemão Maurício de Nassau para 
governar a região. 
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Durante seu governo, entre 1637 a 1644, Nassau restabeleceu a 
região e tornou-se conhecido por ser tolerante e empreendedor. Ele assegurou 
a igualdade de direitos a todos os moradores, independentemente de sua 
nacionalidade, desde que pagassem os impostos. Também concedeu liberdade 
de culto aos católicos luso-brasileiros e aos judeus, que chegavam à região em 
grande número. 
Nassau realizou diversas melhorias urbanas em Recife, calçando 
ruas, drenando pântanos e construindo pontes. Além disso, ordenou a 
construção de um zoológico, de um jardim botânico e de um museu artístico. 
Em sua comitiva, Nassau trouxe cerca de cinquenta estudiosos de 
diversas áreas, como artistas, cientistas, médicos, botânicos, astrônomos, 
entre outros. 
As pinturas e desenhos feitos pelos artistas europeus faziam parte 
de um estudo documentado das características da flora, da fauna e dos 
habitantes do Brasil. 
Unindo o interesse científico ao talento artístico, as produções 
desses artistas serviram como principal fonte de informação durante décadas. 
Além disso, tornaram-se a base da imagem que os habitantes da Europa 
desenvolveram acerca do Brasil. 
Os principais artistas que se estabeleceram no Brasil durante o 
domínio holandês no Nordeste foram os holandeses Albert Eckhout (1610-
1666), Frans Post (1612-1680) e o alemão Zacharias Wagener (1614-
1668). 
 
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Por volta de 1641, apontou em São Luís uma esquadra holandesa 
formada por 18 embarcações, com mais de mil militares, sob o comando do 
almirante Jan Cornelizoon e pelo coronel Koin Handerson. O principal objetivo 
dos holandeses era a expansão da indústria açucareira na região. 
Antes da invasão em São Luís, os holandeses já haviam invadido 
grande parte do nordeste brasileiro e tomado outras cidades como Salvador, 
Recife e Olinda. 
O governo português fez vários esforços para expulsaros 
holandeses do Nordeste da Colônia e retomar o controle sobre essa região. 
Como Portugal não tinha condições de manter um exército português na 
Colônia, precisou contar com a participação de muitos brasileiros na luta 
contra os invasores. 
Após muitas batalhas, as tropas luso-brasileiras finalmente 
conseguiram, em 1654, expulsar os holandeses do Nordeste. 
 
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Em 1621, o modelo administrativo da colônia muda. A Colônia do 
Brasil é dividida em duas: o Estado do Maranhão e Grão-Pará (Capitania do 
Grão-Pará, Maranhão e Vale Amazônico) e o Estado do Brasil. 
 
O novo Governador do Maranhão, Francisco Coelho de Carvalho, 
chega a São Luís apenas em 1626. Até a sua chegada, o estado era 
comandado politicamente pelo Governador do Brasil e militarmente por Bento 
Maciel Parente. 
Em 1627, Parente é enviado para a Espanha pelo governador para 
apresentar um relatório sobre a sua atuação no Estado do Maranhão e tenta 
convencer o Rei sobre a necessidade de colonizar efetivamente o delta do 
Rio Amazonas. O rei aprova seu pedido, mas apenas em 1637 é criada a 
Capitania Cabo do Norte, que englobava o atual território do Amapá e 
também as terras que iam até o Rio Parú. 
3 – ESTADO DO MARANHÃO E GRÃO-PARÁ 
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A Capitania é entregue a Bento Maciel Parente, mas este, por falta 
de recursos e por ter ocupado outros cargos no período, não consegue efetivar 
a colonização da região. 
Como nem Parente nem seus herdeiros tomaram providências para 
a ocupação da capitania, a coroa Portuguesa retomou o território para si, 
anexando-o à Capitania do Grão-Pará. 
A União Ibérica, como vimos, foi a unidade política das Coroas 
espanhola e portuguesa. Durante sua vigência, que durou 60 anos, Portugal 
foi governado pelos reis espanhóis. Em 1640, D. João IV assumiu o trono 
português e pôs fim à dominação espanhola em Portugal, dando início à 
dinastia de Bragança. 
Na época em que recuperou sua autonomia política, Portugal 
encontrava-se em difícil situação econômica. Havia perdido grande parte de 
suas possessões no Oriente e também na África. Além disso, a frota naval 
portuguesa estava em péssimas condições por causa da falta de manutenção e 
do confisco de embarcações por parte dos espanhóis. 
Para agravar a situação de Portugal, o Nordeste brasileiro, que era a 
principal região produtora de açúcar na Colônia, continuava sob domínio 
holandês. 
Para melhorar a administração da Colônia, em 1642 o governo 
português criou o Conselho Ultramarino. Esse conselho fazia parte de uma 
política de renovação administrativa do reino português. Sua principal função 
era manter a Coroa informada sobre os assuntos relativos às suas colônias, 
como a cobrança de impostos, a manutenção das fortificações e as condições 
de povoamento. 
A ocupação luso-brasileira do litoral maranhense prosseguiu. Em 
1648, foi fundada a vila de Alcântara. De São Luís, o povoamento começou a 
irradiar-se pelos vales dos rios Mearim e Itapicuru. 
Na tentativa de resolver a crise econômica, o rei D. João IV 
aumentou os impostos e criou as companhias de comércio, para reforçar o 
controle sobre o comércio e limitar a participação de estrangeiros nos negócios 
da Colônia. 
Essas companhias deveriam controlar a venda dos produtos 
consumidos pelos colonos, garantir o fornecimento de escravos, manter uma 
frota armada para proteger os navios e financiar o transporte de açúcar para a 
Europa. 
As companhias de comércio, no entanto, não funcionaram como a 
Coroa portuguesa esperava. Em muitos casos elas não cumpriram suas 
funções e, em outros, estabeleceram preços abusivos para os produtos, 
provocando muita insatisfação entre os colonos e a eclosão de revoltas. 
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Em 1682, a Coroa criou a Companhia de 
Comércio do Maranhão, cujo insucesso levou os 
colonos à chamada Revolta do Bequimão, 
ocorrida no Maranhão em 1684, chefiada pelos 
irmãos Manuel e Tomás Beckman, derrotada no 
ano seguinte. 
O governo havia instituído, em 07 de março de 1681, as juntas das 
Missões, a fim de garantir o cumprimento de disposições elaboradas em favor 
dos índios. 
A notícia provocou celeuma no Maranhão e no Pará, e, na ocasião 
em que lhe foram apresentados requerimentos provenientes dessas províncias 
advogando novas providências, a Corte decidiu criar, em 1682, para o 
Maranhão, uma companhia que detivesse o monopólio do comércio. 
O principal capitalista da companhia, a qual não tardou em cometer 
abusos, era Pedro Álvares Caldas, negociante de Lisboa. Como 
administrador do Maranhão, foi nomeado Pascoal Pereira Jansen. A 
hostilidade dos moradores, já existente em relação aos jesuítas aumentou. A 
crescente oposição popular e a insignificante atuação do capitão-mor fizeram 
que a revolução fosse deflagrada, no dia 24 de fevereiro de 1684. 
Manuel Beckman, senhor de engenho no Mari, e seu irmão Tomás 
Beckman, poeta satírico e advogado, levantaram os habitantes de São Luís 
contra os privilégios da companhia de comércio e os jesuítas. 
Manuel foi preso, por traição de Lázaro de Melo, seu afilhado. 
Entregue à Justiça, foi decapitado. Tomás esteve degredado em Mequinez, e 
só em 1704 pôde voltar ao Maranhão, estabelecendo-se na lavoura. Lázaro, 
que traíra o padrinho por uma promessa de recompensa com a patente de 
capitão na milícia dos nobres, viu-se desprezado e enforcou-se. 
Foi então criada a Companhia Geral do Comércio do Maranhão 
e Grão-Pará, que durou até 1777. Considerada uma das mais importantes 
companhias pombalinas de comércio colonial, a Companhia Geral de Comércio 
do Grão-Pará e Maranhão foi criada pelo alvará régio de 7 de junho de 1755, 
por meio do qual D. José I atendia a representação que lhe foi dirigida por 
alguns negociantes do Grão-Pará que, convencidos por Francisco Xavier de 
Mendonça Furtado, então governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, 
solicitavam autorização para estabelecer uma companhia de comércio 
monopolista. 
Na fase pombalina, a Companhia de Comércio do Grão-Pará e 
Maranhão incentivou as migrações de portugueses, principalmente açorianos, 
e aumentou o tráfico de escravos e produtos para a região. Tal fato fez com 
que o cultivo de arroz e algodão ganhasse força e logo colocou o Maranhão 
dentro do sistema agroexportador. 
 
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1- (Ano: 2018 / Banca: IMA / Órgão: Prefeitura de Caxias-MA / 
Cargo: Guarda Municipal) 
A história de Caxias começou no século XVII, com qual Movimento no interior 
maranhense, para o reconhecimento e ocupação de terras, durante a invasão 
francesa no Maranhão? 
A) Guerra de Canudos. 
B) Revolta de Beckman. 
C) Balaiada. 
D) Entradas e Bandeiras. 
Gabarito: “D” 
 
Comentário: A história de Caxias/MA começou, no século XVII, com o 
movimento de Entradas e Bandeiras ao interior maranhense, para o 
reconhecimento e ocupação das terras às margens do Rio Itapecuru, durante a 
invasão francesa no Maranhão, principalmente, com o trabalho dos 
missionários religiosos em busca de almas para a fé cristã. 
 
2- (Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: Prefeitura de São Luís-MA / 
Cargo: Professor Nível Superior - História) 
A respeito da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, 
assinale a opção correta. 
A) A companhia, que detinha o monopólio do comércio de diversas 
mercadoriascom o objetivo de evitar o contrabando e sonegação de impostos, 
submetia-se ao poder do Estado do Grão-Pará e Maranhão. 
B) A criação da companhia ocorreu no contexto de autonomia do Estado do 
Grão-Pará e Maranhão, em relação ao Brasil, que permitia que o estado 
tivesse, inclusive, governador próprio. 
C) As atividades da companhia não incluíram o comércio de escravos, já que 
era mais comum, na região, o uso da mão-de-obra indígena. 
D) Com o desmembramento do Estado do Grão-Pará e Maranhão a companhia 
também foi extinta, o que resultou em uma súbita redução nas exportações do 
Maranhão e do Pará. 
E) A companhia, apesar de deter o monopólio das exportações, atuou em 
consonância com os interesses dos produtores locais. 
Gabarito: “B” 
4 - Questões Comentadas 
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Comentário: Considerada uma das mais importantes companhias pombalinas 
de comércio colonial, a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e 
Maranhão foi criada pelo alvará régio de 7 de junho de 1755, por meio do qual 
D. José I atendia a representação que lhe foi dirigida por alguns negociantes 
do Grão-Pará que, convencidos por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, 
então governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, solicitavam 
autorização para estabelecer uma companhia de comércio monopolista. 
 
3- (Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: Prefeitura de São Luís-MA / 
Cargo: Professor Nível Superior - História) 
Foi a partir do estabelecimento dos franceses no Maranhão, onde fundaram 
São Luís, na primeira metade do século XVII, que os portugueses passaram a 
demonstrar interesse por se instalar na porção setentrional de sua colônia 
americana. Considerando-se essa informação, é correto afirmar que a 
mudança de comportamento da metrópole deveu-se, entre outros fatores, 
A) à ideia de que a região não se adaptava aos padrões econômicos 
mercantilistas vigentes. 
B) aos riscos efetivos de perda territorial, o que a levou à luta contra os 
franceses. 
C) à necessidade de fazer da região norte um ponto de apoio na guerra pelo 
fim da União Ibérica. 
D) ao objetivo estratégico de explorar as conhecidas riquezas minerais da 
região. 
E) ao interesse de promover a conexão econômica entre o Norte e a bacia do 
rio da Prata. 
Gabarito: “B” 
 
Comentário: Os portugueses decidiram reivindicar o território ocupado pelos 
franceses sob o comando de Jerônimo de Albuquerque e Alexandre Moura, 
que, ao lado de algumas tribos indígenas, iniciaram uma guerra contra os 
franceses, os quais foram definitivamente expulsos em novembro de 1615, 
após sua derrota ante os portugueses na Batalha de Guaxenduba, decisivo 
confronto militar ocorrido entre forças portuguesas e francesas onde hoje se 
localiza a cidade de Icatu. A batalha foi um importante passo dado pelos 
portugueses para a expulsão definitiva dos franceses do Maranhão. Findava-se 
assim a França Equinocial. 
 
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4- (Ano: 2014 / Banca: NUCEPE / Órgão: Prefeitura de Parnarama-
MA / Cargo: Agente de Endemias) 
Os primeiros habitantes do Maranhão foram os indígenas Tupinambás, a Ilha 
de São Luís era denominada por estes de “UPAON-AÇU”, que tem uma 
tradução na linguagem dos Tupinambás de Ilha Grande. Esta população, ao 
longo do processo de colonização do Maranhão, sofreu uma redução 
populacional. Assinale a alternativa que contém elementos que justifique tal 
redução. 
A) Descolamento natural para outras áreas do Brasil. 
B) Condução para região Norte da Amazônia. 
C) Conflito com o homem branco, extermínio de tribos inteiras e por contágio 
das doenças infecciosas. 
D) A utilização em grande escala no trabalho escravo. 
E) Deslocamento para cultura do açúcar em regiões de Pernambuco e Bahia. 
Gabarito: “C” 
 
Comentário: Com as vitórias portuguesas e seu controle sobre o território do 
norte, os holandeses recuaram para o platô das Guianas, os ingleses se 
retiraram momentaneamente da região e os franceses, que haviam perdido o 
Maranhão, se fixaram em Caiena. Neste contexto, os conflitos não aconteciam 
apenas contra os estrangeiros, mas também em oposição às sociedades 
indígenas da região, em especial os Tupinambás, que foram duramente 
massacrados pelos portugueses. 
 
5- (Ano: 2014 / Banca: NUCEPE / Órgão: Prefeitura de Parnarama-
MA / Cargo: Agente de Endemias) 
A história do Maranhão é rica em conflitos históricos. No período colonial 
ocorreu uma revolta de caráter nativista, que tinha como principais objetivos 
abastecer a região com mão de obra escrava e produtos comerciais, bem 
como, sanar os conflitos com a Companhia Geral de Comércio do Maranhão. 
Este movimento foi a 
A) Revolta dos Emboabas. 
B) Revolta da Balaiada. 
C) Revolta de Beckman. 
D) Revolta de Amador Bueno. 
E) Rebelião dos Holandeses. 
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Gabarito: “C” 
 
Comentário: Em 1682, a Coroa criou a Companhia de Comércio do 
Maranhão, cujo insucesso levou os colonos à chamada Revolta do Bequimão, 
ocorrida no Maranhão em 1684, chefiada pelos irmãos Manuel e Tomás 
Beckman, derrotada no ano seguinte. 
 
6- (Ano: 2014 / Banca: IMA / Órgão: Prefeitura de Paraibano-MA / 
Cargo: Procurador) 
Desde 1594 Jacques Riffault estabelecera em Upaon-açu (ilha de São Luís) 
uma feitoria, deixando-a a cargo de seu compatriota Charles dês Vaux, que 
havia conquistado a amizade dos silvícolas, e tinha inclusive o domínio da 
língua nativa. Mas foi em 8 de setembro de 1612 que, dando continuidade à 
política de colonização, foi fundada dentro do atual Estado do Maranhão a: 
A) Nova Maurícia. 
B) França Antártica. 
C) Holanda Tropical. 
D) França Equinocial. 
Gabarito: “D” 
 
Comentário: A cidade de São Luís foi fundada em 1612 pelos franceses que 
pretendiam fixar-se no Maranhão. A cidade de São Luís, no Maranhão, é a 
única no Brasil fundada por franceses e surgiu da tentativa francesa de criar a 
França Equinocial. 
 
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1- (Ano: 2018 / Banca: IMA / Órgão: Prefeitura de Caxias-MA / 
Cargo: Guarda Municipal) 
A história de Caxias começou no século XVII, com qual Movimento no interior 
maranhense, para o reconhecimento e ocupação de terras, durante a invasão 
francesa no Maranhão? 
A) Guerra de Canudos. 
B) Revolta de Beckman. 
C) Balaiada. 
D) Entradas e Bandeiras. 
 
2- (Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: Prefeitura de São Luís-MA / 
Cargo: Professor Nível Superior - História) 
A respeito da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, 
assinale a opção correta. 
A) A companhia, que detinha o monopólio do comércio de diversas 
mercadorias com o objetivo de evitar o contrabando e sonegação de impostos, 
submetia-se ao poder do Estado do Grão-Pará e Maranhão. 
B) A criação da companhia ocorreu no contexto de autonomia do Estado do 
Grão-Pará e Maranhão, em relação ao Brasil, que permitia que o estado 
tivesse, inclusive, governador próprio. 
C) As atividades da companhia não incluíram o comércio de escravos, já que 
era mais comum, na região, o uso da mão-de-obra indígena. 
D) Com o desmembramento do Estado do Grão-Pará e Maranhão a companhia 
também foi extinta, o que resultou em uma súbita redução nas exportações do 
Maranhão e do Pará. 
E) A companhia, apesar de deter o monopólio das exportações, atuou em 
consonância com os interesses dos produtores locais. 
 
3- (Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: Prefeiturade São Luís-MA / 
Cargo: Professor Nível Superior - História) 
Foi a partir do estabelecimento dos franceses no Maranhão, onde fundaram 
São Luís, na primeira metade do século XVII, que os portugueses passaram a 
demonstrar interesse por se instalar na porção setentrional de sua colônia 
7 – Questões da aula (sem comentário) 
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americana. Considerando-se essa informação, é correto afirmar que a 
mudança de comportamento da metrópole deveu-se, entre outros fatores, 
A) à ideia de que a região não se adaptava aos padrões econômicos 
mercantilistas vigentes. 
B) aos riscos efetivos de perda territorial, o que a levou à luta contra os 
franceses. 
C) à necessidade de fazer da região norte um ponto de apoio na guerra pelo 
fim da União Ibérica. 
D) ao objetivo estratégico de explorar as conhecidas riquezas minerais da 
região. 
E) ao interesse de promover a conexão econômica entre o Norte e a bacia do 
rio da Prata. 
 
4- (Ano: 2014 / Banca: NUCEPE / Órgão: Prefeitura de Parnarama-
MA / Cargo: Agente de Endemias) 
Os primeiros habitantes do Maranhão foram os indígenas Tupinambás, a Ilha 
de São Luís era denominada por estes de “UPAON-AÇU”, que tem uma 
tradução na linguagem dos Tupinambás de Ilha Grande. Esta população, ao 
longo do processo de colonização do Maranhão, sofreu uma redução 
populacional. Assinale a alternativa que contém elementos que justifique tal 
redução. 
A) Descolamento natural para outras áreas do Brasil. 
B) Condução para região Norte da Amazônia. 
C) Conflito com o homem branco, extermínio de tribos inteiras e por contágio 
das doenças infecciosas. 
D) A utilização em grande escala no trabalho escravo. 
E) Deslocamento para cultura do açúcar em regiões de Pernambuco e Bahia. 
 
5- (Ano: 2014 / Banca: NUCEPE / Órgão: Prefeitura de Parnarama-
MA / Cargo: Agente de Endemias) 
A história do Maranhão é rica em conflitos históricos. No período colonial 
ocorreu uma revolta de caráter nativista, que tinha como principais objetivos 
abastecer a região com mão de obra escrava e produtos comerciais, bem 
como, sanar os conflitos com a Companhia Geral de Comércio do Maranhão. 
Este movimento foi a 
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A) Revolta dos Emboabas. 
B) Revolta da Balaiada. 
C) Revolta de Beckman. 
D) Revolta de Amador Bueno. 
E) Rebelião dos Holandeses. 
 
6- (Ano: 2014 / Banca: IMA / Órgão: Prefeitura de Paraibano-MA / 
Cargo: Procurador) 
Desde 1594 Jacques Riffault estabelecera em Upaon-açu (ilha de São Luís) 
uma feitoria, deixando-a a cargo de seu compatriota Charles dês Vaux, que 
havia conquistado a amizade dos silvícolas, e tinha inclusive o domínio da 
língua nativa. Mas foi em 8 de setembro de 1612 que, dando continuidade à 
política de colonização, foi fundada dentro do atual Estado do Maranhão a: 
A) Nova Maurícia. 
B) França Antártica. 
C) Holanda Tropical. 
D) França Equinocial. 
 
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QUESTÃO GABARITO 
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2 B 
3 B 
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5 C 
6 D 
 
 
8 - Gabarito 
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