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Material de Apoio_Teoria da Comunicação I

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Teoria da Comunicação I
Tópicos / Módulos a serem abordados no semestre
MÓDULO DE ABERTURA – Apresentação.
MÓDULO A – Epistemologia da Comunicação
MÓDULO B – Sociedade de Massa e Teoria Hipodérmica
MÓDULO C – Teoria Empírico – Experimental
MÓDULO D – Teoria Funcionalista
MÓDULO E – Teoria Crítica
Módulo - A
O que é comunicação?
A comunicação é uma das formas pelas quais os homens se relacionam entre si. É a forma de interação humana realizada através do uso de signos. (BORDENAVE, 2002 p. 14)
O que é comunicação?
Comunicação não é exclusivamente humana.
Outros seres vivos e até mesmo mecanismos conseguem transmitir informação, com diferentes níveis de complexidade
 
A comunicação humana é a que possui maior grau de complexidade.
A comunicação humana
Base das relações intersubjetivas;
É de ordem racional;
Desse modo, trata-se de um processo.
Comunicação: fenômeno
Todo fenômeno implica numa ocorrência perceptível pelo homem face ao meio, sendo ainda dotado de multiplicidade geradora de um elevado desejo de racionalização. 
Gírias
 Shippar
Seje menas
Miga
Falsiane
Destruidora
Lacrar
Lacradora
Vlw, Flw
 Apenas pare
Nudes
MORTA
Crush
Comunicação: processo
A comunicação é um processo.
Processo: um fenômeno contínuo que apresenta contínuas mudanças no tempo.
Formas de comunicação humana:
Meios
Mediada: 
Comunicação feita recorrendo a dispositivos técnicos de comunicação, os media.
Direta ou não mediada 
Comunicação feita sem a intermediação de dispositivos técnicos, como acontece numa conversa.
Formas de comunicação humana:
Códigos
Verbal: 
Utiliza os signos da língua 
(falada ou escrita)
Não Verbal
Utiliza signos não-linguísticos
(desenhos, sons de instrumentos musicais, etc.)
É muito comum o uso concomitante dessas duas formas de comunicação.
Comunicação Social – Para massa
Comunicação Social – Para massa
Extrapessoal - desenvolvida com animais, com máquinas e, creem algumas pessoas, com espíritos, etc.
Extrapessoal
Extrapessoal
Extrapessoal
Formas de comunicação humana: Interlocutores
Intrapessoal - Comunicação de alguém consigo mesmo;
Interpessoal - Comunicação entre dois indivíduos ou entre pequenos grupos informais de indivíduos;
Grupal - Comunicação no seio de grupos “formais” de média.
Formas de comunicação humana: Interlocutores
Organizacional - desenvolvida em organizações;
Social (ou de massa)- desenvolvida para grupos heterogêneos.
Extrapessoal - desenvolvida com animais, com máquinas e, creem algumas pessoas, com espíritos, etc.
(SOUZA, p. 34, 2006)
O que é epistemologia
Parte da filosofia que se preocupa com a produção e validade do conhecimento em geral;
Tem sido aplicada, essencialmente, ao estudo da produção de conhecimento científico. (SOUZA, 2006, p. 661)
Busca as condições estruturais indispensáveis a um campo do saber, a fim de que o mesmo adquira status científico.
O que é epistemologia
Episteme: ciência
Techné: arte, habilidade
Doxa: opinião
É importante observar que a comunicação envolve essas três faces.
Ciência da comunicação
O interesse pela comunicação remonta ao século III AC, com os estudos sobre retórica de Platão, Aristóteles e seus discípulos.
Ciência da comunicação
Posteriormente, Bacon concebe a “Ciência de comunicar” 
A partir de Bacon, enciclopedistas franceses, especialmente D’Alambert, definem uma ramo específico do conhecimento humano relacionado com a comunicação.
Ciência da comunicação
Esquema da classificação D’Alambert 
(Adaptação da estrutura de Bacon)
Ciência da comunicação
O séc. XIX marca a fase dos filósofos sociais nos estudos da comunicação. 
Interesses na importância e nos efeitos da imprensa, que nesse período já havia desenvolvido se bastante.
Ciência da comunicação
Apesar da preocupação com a comunicação ser antiga, ela só se consolida como Ciência na segunda metade do século XX.
Ciência da comunicação
No século XX, o impacto da revolução eletrônica é similar ao da revolução industrial, no século anterior
Televisão e rádio, além de tornarem mais rápidas as transmissões de conteúdo, geraram novas necessidades e fenômenos coletivos, que chamaram a atenção dos estudiosos, culminando no estabelecimento das Ciências da Informação como área autônoma.
Ciência da comunicação
Outros elementos influenciaram esse processo:
A concorrência entre os meios
A intensificação da propaganda comercial
As repercussões da propaganda política
As transformações do ensino nas universidades
Todas essas questões contribuíram para um rápido desenvolvimento do estudo da comunicação tanto interpessoal como coletiva. 
A questão do método
As disciplinas da informação – especialmente da informação coletiva – sofrem objeções quanto a serem tratadas como ciência, em especial daqueles que defendem que cada ciência deve possuir um método próprio.
A questão do método
Ultimamente vem prevalecendo a definição de ciência não pelo método, mas por possuir objeto próprio.
A questão do método
Por ser uma ciência baseada em seu objeto, há diversas formas de se estudar comunicação, ou seja, a comunicação é interdisciplinar. 
Tendências
Orientação ao Conteúdo: 
Vincula a comunicação com a busca da verdade.
Orientação aos Códigos: 
Verificar o grau de coerência significativa alcançada pelos signos sistematizados.
Tendências
Orientação aos Meios e seus Efeitos: 
Preocupa-se com a persuasão.
A tecnologia ampliou o alcance dos meios.
Os meios adquirem a natureza de meios de massa
Os meios tornam-se mitos a partir da produção industrial em larga escala, do comércio internacional, do surgimento da publicidade comercial, do avanço do relacionamento humano, do design, etc...
Mass media orientam-se no sentido de obter efeitos sobre grandes massas de pessoas.
Surgem assim as pesquisas avaliadoras dos efeitos.
Tendências
Orientação para a difusão de Inovações:
sob a perspectiva ocidental, inovação tem o sentido de ambição racionalizadora trazida pela Ciência & Tecnologia.
Função da comunicação seria a de divulgar as inovações
Conhecer a inovação;
Gerar interesses pela inovação;
Possibilitar que o público avalie;
Permitir a tomada de decisões;
Interpretar os resultados.
Tendências
Orientação para Transmissão de informação
 capacidade de o fenômeno comunicativo transmitir informação.
A origem dessa tendência se dá a partir de A Teoria Matemática da Comunicação (Shannon & Weaver, 1948)
Mensagens possíveis  fonte  mensagem selecionada  conversão em sinais (ruído possível) canal receptor decodificação mensagem recuperada DESTINATÁRIO
Tendências
Orientação para as Funções da comunicação 
 A redescoberta do receptor.
Obsessão com a geração de efeitos resultou na reação natural do público em evitar mensagens face a métodos agressivos de persuasão.
Quais, então, as funções que os meios e a comunicação desempenham na vida das pessoas? 
Surgem as pesquisas utilitárias.
Tendências
Orientação para a ESTRUTURA SOCIAL: 
O receptor, sociologicamente, pertence a uma dada estrutura social que não deve ser ignorada.
A estrutura social de classes influencia o fluxo da comunicação.
A posição ocupada pelo indivíduo na estrutura social repercute em termos de seu acesso e participação nos meios e mensagens.
Tendências
Orientação para a Mudança Social: 
O papel da comunicação como forma de transformação social determina a possibilidade de construção de ações efetivas a partir dela.
Marcos da Comunicação Brasileira:
O jornal O Pasquim foi um exemplo marcante no período da Ditadura Militar no Brasil. 
Forte instrumento de combate à Censura que aplicava o Humor como sua principal ferramenta. 
Dentre os intelectuais e artistas que formaram sua equipe temos: Paulo Francis, Tarso de Castro, Jaguar, Ziraldo, Millôr Fernandes, Henfil, Ivan Lessa, Ferreira Gullar, Sergio Cabral, Flávio Rangel e muitos outros. 
Marcos da Comunicação Brasileira:
Marcos da Comunicação Brasileira:
A revista O Cruzeiro é considerada uma das principais revistas ilustradas do Brasil,fundadas no século XX.
Iniciou sua publicação no final da década de 1920 por meio dos Diários Associados de Assis Chateaubriand.
Seu declínio, vinculado ao aparecimento dos meios televisivos, ocorre na década de 1970 com a quebra do Império de comunicação estabelecido por Chateaubriand.
Marcos da Comunicação Brasileira:
Módulo – A
Momento - Peer to peer
Item - 1.4 
Módulo - B
Módulo – B
Momento - TBL
Item – 2.1 
CONSTITUIÇÃO DO CONCEITO
As transformações científico-tecnológicas a partir do séc. XIX dão expressão à sociedade a partir de sua despersonalização.
Massa: agrupamento de pessoas sem contiguidade espacial. (com meios comunicação)
Características
Indivíduos anônimos;
Mesmo comportamento coletivo;
Mas sem organização ou unidade;
Convergem num determinado sentido, especialmente em função de meios emocionais.
Consequências
A massificação social implica numa profunda transformação paradigmática.
Trata-se do processo histórico decorrente da Revolução Industrial gerador das sociedades urbano-industriais capitalistas.
Consolidação a partir da primeira metade do século XX.
SOCIEDADE DE MASSA
CULTURA DE MASSA
O grau do fenômeno de massificação atinge o âmago da sociedade, a ponto de definir-lhe substancialmente os traços culturais predominantes.
A cultura massificada torna-se então uma oportunidade de negócio, passando a gerar produtos.
COMUNICAÇÃO DE MASSA
A ocorrência da comunicação numa escala de massa torna-se vital para a consolidação da massificação da cultura.
Comunicação torna-se uma geradora de riquezas e lucro.
MASS MEDIA: meios de difusão da cultura, como produto, às massas. 
1920 A 1950
Disseminação dos veículos de comunicação de massa: rádio, jornal e televisão
Walter Benjamin
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (1935) Pioneiro ao analisar a nova cultura de massa 
Aura: o aqui e agora da obra de arte, sua tradição, sua unicidade e sua condição de objeto cultuado. Uma obra a ser reproduzida em série perde a sua aura.
Apocalípticos e Integrados (Umberto Eco)
Dirige-se a um público heterogêneo, utilizando-se das “médias de gostos” evitando as soluções originais; 
Destroem as características culturais próprias de cada grupo étnico; 
Apocalípticos e Integrados (Umberto Eco)
Tendência a provocar emoções intensas e não mediatas; 
Sujeitos à lei da oferta e da procura; 
Quando difundem produtos da cultura superior, difundem-nos nivelados e condensados;
Apocalípticos e Integrados (Umberto Eco)
Apresenta os produtos da cultura superior de forma nivelada com outros produtos de entretenimento; 
Encoraja uma visão passiva e acrítica do mundo; 
 Informações sem contextualização histórica-social
Apocalípticos e Integrados (Umberto Eco)
Busca o nível superficial da atenção; 
Tendência a impor símbolos e mitos de fácil universalidade; 
Favorecem conceitos do status quo.
Apocalípticos e Integrados (Umberto Eco)
A homogeneização do gosto contribuiria para eliminar as diferenças sociais e nacionais;
 A difusão de bens culturais intensiva embota as capacidades receptivas, mas este fenômeno é comum a todas as épocas. As informações fornecidas tornam o ser humano contemporâneo mais sensível e ativo na sociedade; 
SOCIEDADE DE MASSA
CULTURA DE MASSA
O grau do fenômeno de massificação atinge o âmago da sociedade, a ponto de definir-lhe substancialmente os traços culturais predominantes.
A cultura massificada torna-se então uma oportunidade de negócio, passando a gerar produtos.
COMUNICAÇÃO DE MASSA
A ocorrência da comunicação numa escala de massa torna-se vital para a consolidação da massificação da cultura.
Comunicação torna-se uma geradora de riquezas e lucro.
MASS MEDIA: meios de difusão da cultura, como produto, às massas. 
"Os idiotas vão dominar o mundo, não pela qualidade mas pela quantidade, são muitos"
Teoria Hipodérmica
TEORIA HIPODÉRMICA
Recebe esse nome em alusão a forma como um líquido se espalha quando injetado no corpo humano. 
A mensagem se espalharia da mesma forma na sociedade
Também conhecida como teoria da “Bala Mágica”
Tem o poder de uma arma de fogo e atinge a todos.
Na 1ª Guerra Mundial a propaganda surgiu muito forte por conta da necessidade de se comunicar com a massa, que vivia nas cidades grandes. Um bom exemplo é a ação "I Want You", promovida pelo governo norte americano para recrutar pessoas para o exército. Essa propaganda foi criada em cima da Teoria Hipodérmica, já que imaginavam que todos teriam a mesma percepção desse anúncio.
TEORIA HIPODÉRMICA
Cada elemento do público é pessoal e diretamente atingido pela mensagem.
Coincide com as duas Grandes Guerras Mundiais e a difusão em larga escala das comunicações de massa.
O individuo é frágil e impotente frente aos meios de comunicação de massa.
88
TEORIA HIPODÉRMICA
Conservadores – Sociedade de Massa é consequência da industrialização progressiva, da revolução dos transportes e do comércio, da difusão de valores abstratos de igualdade e de liberdade;
A massa subverte tudo que é diferente, singular e individual, isto é, tudo que é classificado e selecionado;
TEORIA HIPODÉRMICA
A massa é uma formação nova que não se baseia na personalidade dos seus membros, mas apenas naquelas partes que põem um membro em comum com os outros todos e que equivalem às formas mais primitivas e íntimas da evolução orgânica;
A massa é constituída por um conjunto homogêneo de indivíduos que são essencialmente iguais, indiferenciáveis, mesmo que provenham de ambientes diferentes, heterogêneos;
“ ... cada indivíduo é um átomo isolado que reage como tal às ordens e às sugestões dos meios de comunicação de massa monopolizados.” (Wright, Mills, 1963).
Fake News e Teoria Hipodérmica
TEORIA HIPODÉRMICA
Modelo da Teoria da Ação 
Estímulo e Resposta (E-R) 
Para cada estímulo há uma resposta, caso contrário, não são estímulos.
Desconsidera a subjetividade humana
TEORIA HIPODÉRMICA
As mídias de massa (mass media) constituíam uma espécie de sistema nervoso simples que se espalha até atingir os olhos e os ouvidos, numa sociedade caracterizada pela escassez de relações interpessoais e por uma organização social amorfa (Katz- Lazarsfeld, 1955).
TEORIA HIPODÉRMICA
(Lasswell)
Lasswell estudou os efeitos da propaganda nas guerras;
Análise do controle sobre o que é difundido
Análise do conteúdo da mensagem
Análise dos meios
Análise da audiência.
Modelo de Lasswell 
Quem, Diz o quê, Em que Canal, Para quem, Com que Efeito?
TEORIA HIPODÉRMICA
(Lasswell)
Processo Assimétrico: 
emissor ativo -> receptor passivo;
Comunicação Intencional: 
análise do conteúdo apresenta-se como instrumento para inferir os objetivos de manipulação dos emissores;
TEORIA HIPODÉRMICA
(Lasswell)
Os papéis dos comunicadores são isolados e independentes das relações sociais, situacionais e culturais em que os processos comunicativos se realizam;
A audiência era concebida como um conjunto de classes etárias, de sexo, de casta, etc... E dava-se pouca importância às ligações informacionais (família, grupos sociais, equipes, e outros);
TEORIA HIPODÉRMICA
(Lasswell)
Mass Media
As mídias de massa constituíam uma nova alvorada de democracia e um instrumento diabólico de comunicação 
Massa Atomizada de Leitores;
Mensagem é um estímulo de forma direta e poderosa que produz uma resposta imediata.
TEORIA HIPODÉRMICA
(Lasswell)
Para estudar o comportamento das massas são necessárias “amostras constituídas por um conjunto de indivíduos heterogêneos que tenham igual relevo (Blumer, 1948);
A comunicação de massas está ligada ao desenvolvimento de comerciais e de anúncios publicitários;
Influenciados e influenciáveis
NÃO SÃO AS RESPOSTAS QUE MOVEM O MUNDO, SÃO AS PERGUNTAS
Por mais que nossas decisões sejam tomadas no âmbito do inconsciente, nossa mente sempre procura respostas racionais para justificar nossas ações.
Mesmo em situações em que não há nenhuma justificativa inerente, nosso cérebro busca algum significado.
Livro “Influence”,Robert Cialdini
Analisa um estudo realizado sobre os pedidos de uma pessoa para passar à frente em uma fila de xerox.
Os testes examinaram como diferentes solicitações podem afetar a disposição das pessoas para permitir que este indivíduo fure ou não a fila.
No primeiro teste
O participante disse: “Desculpa, tenho cinco páginas. Posso usar a máquina de xerox?”
No primeiro teste
Neste cenário, cerca de 60% das pessoas permitiram que ele furasse fila e usasse a máquina antes delas.
Na segunda situação
A solicitação foi ligeiramente alterada. Desta vez, o participante disse: “Tenho cinco páginas. Posso usar a máquina de xerox porque estou com pressa?”
Livro “Influence”, Robert Cialdini
Existe uma sutil diferença entre os dois pedidos...
Livro “Influence”, Robert Cialdini
“Porque eu estou com pressa” não é uma boa desculpa para a maioria de nós. Mesmo assim, cerca de 94% das pessoas deixaram que ele furasse a fila desta vez.
Terceiro e último teste
“Desculpe-me, tenho cinco páginas. Posso usar a máquina de xerox porque eu tenho que fazer cópias?”
Livro “Influence”, Robert Cialdini
É uma justificativa insuficiente para que as pessoas deixassem o participante furar fila, afinal, todo mundo ali quer tirar cópias.
Livro “Influence”, Robert Cialdini
93% das pessoas permitiram que ele passasse na frente, apenas 1% a menos que no caso anterior, porém, 33% a mais que no primeiro teste, no qual não há um porquê.
Livro “Influence”, Robert Cialdini
Quando pedimos a alguém para nos fazer um favor, a chance de ser bem sucedido se torna muito maior quando oferecemos um motivo.
Livro “Influence”, Robert Cialdini
As pessoas simplesmente gostam de ter razões para o que elas fazem.
Sempre busque justificar o que você está fazendo. Quanto mais verdadeiro e genuíno for seu argumento, maiores serão as chances de seu público confiar em você.
Campanha do Esporte Clube Vitória
O tema “O Vitória só depende do torcedor para voltar a ser rubro-negro” mostrou como um bom motivo é o divisor de águas entre uma campanha comum e uma campanha épica.
Campanha do Esporte Clube Vitória
O Vitória, time tradicionalmente rubro-negro, tirou o vermelho da camisa dos jogadores e a cor só voltaria aos uniformes conforme os estoques de sangue do Hemoba, hospital de Salvador, aumentassem.
Com menos de duas semanas de campanha lançada, o número de doações havia aumentado 46%.
Campanha do Esporte Clube Vitória
Essa campanha do Esporte Clube Vitória, de 2012, foi tão convincente, que além de alcançar seu objetivo, também conquistou dois leões de ouro e dois de prata no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions.
Este é o prêmio máximo da publicidade, o reconhecimento mundial da campanha mais premiada feita por um clube de futebol.
Campanha do Esporte Clube Vitória
O amor pelo futebol falou alto e, mais que isso, o amor pela camisa e pela história do clube.
Módulo – B
Momento - Peer to peer
Item - 2.4 
Módulo - C
Módulo – C
Momento - TBL
Item – 3.1 
TEORIA EMPÍRICO - EXPERIMENTAL
Abandono da teoria hipodérmica, anos 40;
Várias teorias dispersas, com características de estudos psicológicos;
Constituía um setor “autônomo” das pesquisas em comunicação;
A teoria da “persuasão” – destaca aspectos relativos à audiência e fatores ligados à mensagem. 
TEORIA EMPÍRICO - EXPERIMENTAL
Aspectos relativos à audiência
Pressupõe uma correspondência perfeita entre a natureza e a quantidade do material apresentado numa campanha informativa e a sua absorção por parte do público; 
É uma perspectiva ingênua, porque a natureza real e o grau de exposição do público ao material informativo são, em grande parte, determinados por certas características psicológicas da própria audiência.
Interesse em obter informação;
Exposição seletiva;
Percepção seletiva;
Memorização seletiva
TEORIA EMPÍRICO EXPERIMENTAL
Fatores ligados à mensagem
... com os estudos sobre organização ótima das mensagens com fins persuasivos, determinou-se que os resultados se associam, quase sempre, às variáveis expressas pelos fatores relativos a audiência. 
No entanto, quatro fatores podem ser destacados em relação à mensagem:
A credibilidade do comunicador;
A ordem da argumentação;
A integralidade das comunicações;
A explicação das conclusões.
Módulo – C
Momento - Peer to peer
Item - 3.4 
Módulo - D
Módulo – D
Momento - TBL
Item – 4.1 
TEORIA FUNCIONALISTA
É uma teoria de transição.
Propõe uma abordagem global dos meios de comunicação de massa.
Os modelos sociais têm uma lógica:
Controle das tensões
Adaptação ao ambiente
Atingir objetivo
Integração
TEORIA FUNCIONALISTA
Objetivo: 
Mídia e sociedade relacionam-se. Tais relações são de caráter funcional. Isso deve ser conhecido.
É uma teoria articuladora.
TEORIA FUNCIONALISTA
Transmissões jornalísticas, informativas, culturais e de entretenimento possuem: 
Funções e disfunções
Latentes ou manifestas
Módulo – D
Momento - Peer to peer
Item - 4.4 
Módulo - E
Módulo – E
Momento - TBL
Item – 5.1 
TEORIA CRÍTICA
O termo "teoria crítica" surge nos anos 30 do século XX, num contexto marxista.
É uma época marcada pela ascensão do nazi-fascismo e do stalinismo. Era uma tentativa de manter viva a tradição marxista, sem a base do partido e do proletariado.
TEORIA CRÍTICA
O "materialismo interdisciplinar", como era conhecido, atestava o predomínio intelectual e político de Max Horkheimer, na ocasião diretor do Instituto de Pesquisas Sociais (Escola de Frankfurt).
Os artigos publicados na revista do Instituto, principalmente os do próprio Horkheimer, eram a base dorsal teórica da Escola de Frankfurt.
Os principais colaboradores foram Erich Fromm, Herbert Marcuse, Walter Benjamin e Theodor Adorno.
TEORIA CRÍTICA
Durante a Segunda Guerra, Adorno e Horkheimer escrevem juntos "Dialética do Esclarecimento".
Critica-se, então, a expectativa anterior de superar a ordem social injusta por meio de uma progressiva racionalização. A implantação de variantes de economia planificada na União Soviética, na Alemanha e nos Estados Unidos coloca uma nova questão: 
"Por que a humanidade, em vez de entrar em um estado verdadeiramente humano, está se afundando em uma nova espécie de barbárie"?
TEORIA CRÍTICA
Adorno e Horkheimer avaliam que o esclarecimento (Aufklärung) não é emancipador, como concebiam a filosofia alemã de Kant, Schiller e Hegel.
Aprofundam sua dialética ("o mito já é esclarecimento e o esclarecimento acaba por reverter à mitologia“), já pressentida em Schiller, Marx, Nietzsche e Freud.
TEORIA CRÍTICA
A indústria cultural trabalha com o objetivo que os indivíduos estejam de acordo com o que ela deseja e necessita. 
O consumidor possui uma falsa ilusão que a indústria se renova e atualiza constantemente, quando na verdade ela continua sempre igual.
TEORIA CRÍTICA
Esclarecimento designa assim, sobretudo a dominação social da Natureza. 
Reconstitui-se uma "pré-história" da reificação para explicar por que a mesma lógica da razão abstrata preside, simultaneamente, a ordem econômica (o mundo das trocas), as formas de dominação (a legitimação política) e a esfera do conhecimento (a ciência). 
Contra isso, propõe-se a reflexão sobre o elemento destrutivo do progresso, em um enfoque que objetiva não a "conservação, mas resgatar a esperança do passado". 
TEORIA CRÍTICA
Com o termo "indústria cultural", Adorno se propõe a explicar a arte consumida pelas massas, uma mercadoria que não é mais produzida pelo trabalho artesanal, mas conforme o modelo da manufatura e da grande indústria. 
Seu diagnóstico se contrapõe ao de Walter Benjamin; este confiava no potencial criativo desencadeado pela cooperação e o defendia na expectativa da "politização da arte". 
TEORIA CRÍTICA
Na perspectiva de Adorno, na indústria cultural as massas não são o elemento ativo, mas pura passividade. Tem-se assim não apenas uma nova forma de despolitização da sociedade, mas um instrumento de domínio e integração social.
TEORIA CRÍTICA
A indústria cultural seinsere no amplo quadro de administração do "tempo livre". 
A organização do lazer em função da valorização do capital promove uma racionalização de procedimentos que expande a reificação (e prolonga a não-liberdade) da esfera da produção e do mundo do consumo para o âmbito da vida imediata. A integração da consciência, adverte Adorno, nunca é, no entanto, total.
TEORIA CRÍTICA
Por fim, os produtos da indústria cultural são confrontados com o ideal artístico de representação da "vida verdadeira".
Mercadorias no sentido integral da expressão, tais produtos, construídos em função do efeito visado, abolem a autonomia da obra de arte, logo, a possibilidade desta atuar como fonte de conhecimento, como reserva utópica e sobretudo como atividade emancipadora. 
Módulo – E
Momento - Peer to peer
Item - 5.4 
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Ciências do Homem
Lógica
Arte de pensar
Arte de reter 
os pensamentos
Arte de transmitir 
ou comunicar
Gramática
Retórica
Crítica
Pedagogia
Filologia
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