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S E N A I- S P FMEA Análise de Modos e Efeitos das falhas. SENAI-SP S E N A I- S P S E N A I- S P S E N A I- S P S E N A I- S P O QUE É FMEA? • A ferramenta “Failure Mode and Effect Analysis” refere-se à Análise de Modos de Falhas e Efeitos, é empregada para identificar causas de falha de um produto atuando para superá-los. S E N A I- S P S E N A I- S P ORIGEM • O FMEA tem como referencia a norma: (MIL-STD-1629 A). S E N A I- S P O FMEA • Um FMEA é uma ferramenta de análise qualitativa, que transforma as informações em dados quantitativos. Durante a elaboração do plano de manutenção. Um FMEA é muitas vezes o primeiro passo de um estudo de confiabilidade do processo. Envolve a revisão do maior número de componentes, montagens e subsistemas para identificar os modos de falha, suas causas e efeitos S E N A I- S P O FMEA • É uma das ferramentas mais importantes a serem usadas, por três motivos básicos: Determinação dos modos de falha: Análise de riscos de cada modo de falha: Cálculo do RPN (risk priority number): S E N A I- S P MODO DE FALHAS • Um modo de falha é uma causa de falha ou uma forma possível pela qual um sistema pode falhar. Modo de Falha (um sintoma) S E N A I- S P MODO DE FALHAS S E N A I- S P S E N A I- S P Determinação dos modos de falha • Que podem vir da engenharia (hipótese) ou então do campo. Dados advindos do campo são mais confiáveis, pois representam de fato todas as falhas que pode ter um processo. S E N A I- S P Análise de riscos de cada modo de falha • A priorização de qual modo de falha trabalha passa por 3 etapas: determinação da severidade da falha. determinação da ocorrência da falha. determinação da probabilidade de detecção da falha. S E N A I- S P Cálculo do RPN (risk priority number): • Esse indicador é uma maneira de sabermos qual modo de falha começar a calcular primeiro. Esse cálculo é a multiplicação dos valores de ocorrência, severidade e detecção. S E N A I- S P Como calcular o risco com o FMEA? • Devemos esclarecer que um sistema de pontuação para análise de riscos (RPN) é constituído por três pontuações diferentes e independentes: S (Severidade); O (probabilidade de ocorrência); D (probabilidade de detecção); S E N A I- S P Como calcular o risco com o FMEA? • Sendo que cada uma das três notas pode ser igual a 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e cada falha recebe uma nota por critério. A nota total da falha é o produto das três notas, gerando a seguinte fórmula: (PONTUAÇÃO DE RISCO) = S x O x D Assim, quanto maior a pontuação, mais crítica é a falha e maior atenção ela deve receber da equipe de trabalho. S E N A I- S P PONTUAÇÃO DE RISCO • Grau de severidade da falha: • 1: Pouco perceptível; • 2-3: Pouco importante; • 4-5-6: Moderado; • 7-8: Grave; • 9-10: Extremamente grave. Se podemos identificar a possibilidade de ocorrência de uma falha, seu nível de severidade e detecção, obviamente, poderemos traçar uma série de atividades de caráter preventivo que podem ser realizadas antes que essas falhas ocorram de fato. Quanto maior for a pontuação, mais rápido deve ser as ações corretivas daquela falha. S E N A I- S P PONTUAÇÃO DE RISCO • Probabilidade de ocorrência da falha; • 1: Remota; • 2: Muito Pequena; • 3: Pequena; • 4-5-6: Moderada; • 7-8: Alta; • 9-10: Muito Alta Estes controles podem ser dispositivos a prova de erro ou até mesmo controles do próprio processo. Controles que podem detectar na medida do possível, a ocorrência do modo de falha ou o mecanismo da mesma. S E N A I- S P PONTUAÇÃO DE RISCO • Probabilidade de detecção da falha; • 1: Muito alta; • 2-3: Alta; • 4-5-6: Moderada; • 7-8: Pequena; • 9: Muito pequena; • 10: Remota. Índice de Detecção: Deve- se assumir que a falha ocorreu e, então, avaliar a eficácia dos controles atuais do processo. S E N A I- S P COMO FAZER O FMEA? • Hoje existem algumas ferramentas específicas para fazer o FMEA, porém, uma simples planilha no Excel conseguirá atender muito bem as necessidades. S E N A I- S P ELABORAÇÃO DO FMEA • Antes de partirmos para a elaboração do FMEA, temos que definir alguns termos comuns que serão usados de agora em diante: Falha: Perda de função ou performance do equipamento quando ela se faz necessária. Modo de Falha: A forma como a falha se apresenta no processo (sintoma). Efeito da falha: Impacto ou consequência que a falha traz ao processo. S E N A I- S P S E N A I- S P S E N A I- S P ELABORAÇÃO DO FMEA • Termos comuns que serão usados: Ocorrência de falha: Quantas vezes isso já aconteceu ou tem probabilidade de acontecer. Severidade de falha: O quanto mais grave e severa é a falha. Detecção de falha: Qual a possibilidade de encontrar essa falha antes que ela ocorra. S E N A I- S P ELABORAÇÃO DO FMEA • Termos comuns que serão usados: RPN: Risk priority number – É o valor do risco calculado que fica associado ao modo de falha. Esse valor é a multiplicação dos níveis de ocorrência, severidade e detecção S E N A I- S P ESTRUTURA DO FMEA • O FMEA tem sua estrutura divida basicamente em 5 partes: • Cabeçalho; • Ponto da Falha; • Análise da Falha; • Avaliação do Risco; • Ação Preventiva Recomentada; S E N A I- S P ESTRUTURA DO FMEA S E N A I- S P CABEÇALHO • O cabeçalho deve conter as seguintes informações: • Número do FMEA; • Revisão (sempre que houver qualquer alteração no processo, o FMEA deve ser revisado e atualizado); • Processo que está sendo analisado; • Área que está sendo analisada; • Sistema que está sendo analisada; S E N A I- S P CABEÇALHO • Equipe que está contribuindo para elaboração do FMEA; • Data de início do FMEA; • Responsável pela atividade de elaboração; • Responsável pela revisão S E N A I- S P Ponto da Falha • No ponto de falha iremos apontar qual equipamento, sua função e quais componentes iremos analisar. • Equipamento: Equipamento que está envolvido no processo de produção, interfira nesse processo e necessite de ações da manutenção. • Função do Equipamento: Papel que o equipamento desempenha dentro do processo de produção. • Componente: Peça ou sub-conjunto do equipamento, que é vital para o bom funcionamento do equipamento e consequentemente do processo de produção S E N A I- S P Ponto da Falha S E N A I- S P Análise de Falha • O processo de análise da falha é dividido em três pontos: modos da falha, efeitos da falha e causa da falha. Nesse ponto, as informações devem ser preenchidas com o maior nível de cautela possível, analisando ponto a ponto, até chegar a uma análise da falha de modo integral. S E N A I- S P Análise de Falha • Modos de Falha: Como a falha se apresenta. Como ela é encontrada de forma sensitiva (visual, auditiva, olfativa ou pelo tato). • Efeitos da Falha: Qual a consequência dessa falha no processo? • Causa da Falha: O que levou a falha daquela componente? S E N A I- S P Análise de Falha S E N A I- S P Avaliação de Risco • Nessa etapa se quantifica o risco de cada modo de falha no processo. O risco através de três fatores: ocorrência da falha, severidade da falha e probabilidade de detecção. Para cada um desses três itens iremos dar uma nota, através de uma tabela e a multiplicação dessas três notas será no valor RPN. RPN é a sigla para Risk Priority Number (Número de Prioridade de Risco). Quanto maiorfor o RPN, mais atenção e prioridade devemos dar para aquele determinado ponto do processo. S E N A I- S P Avaliação de Risco S E N A I- S P OCORRÊNCIA • Como é provável que esse modo de falha ocorra? Deve ser atribuída uma pontuação entre 1 e 10, onde 1 significa “muito improvável que ocorra” e 10 significa “muito provável que ocorram”. S E N A I- S P OCORRÊNCIA S E N A I- S P SEVERIDADE • Se esta falha ocorrer, qual o impacto da falha na Segurança, Produção ou Custo? Atribua uma nota entre 1 e 10, onde 1 significa “sem impacto” e 10 significa “impacto extremo”. S E N A I- S P SEVERIDADE S E N A I- S P DETECÇÃO • Se este modo de falha ocorrer, qual a probabilidade de a falha ser detectada? Atribua uma pontuação entre 1 e 10, onde 1 significa “muito provável de ser detectado” e 10 significa “muito pouco provável que seja detectado”. S E N A I- S P DETECÇÃO S E N A I- S P DETECÇÃO S E N A I- S P DETECÇÃO S E N A I- S P DETECÇÃO S E N A I- S P TIPOS DE INSPEÇÃO S E N A I- S P RPN – Risk Priority Number • Em caso de “empate”, ou seja, dois ou mais itens com o mesmo valor de RPN, o critério para desempate é: • A Severidade tem o maior peso; • A multiplicação entre Severidade e Ocorrência (SEV x OCC) seria então considerada. S E N A I- S P ATIVIDADES DE PREVENÇÃO • Listar todas as atividades de caráter preventivo e preditivo que possam prevenir ou identificar as falhas ainda em estágio inicial. Essas ações tem como objetivo principal mitigar o risco e impedir que o processo de produção venha a parar por conta da falha já estabelecida. S E N A I- S P Atividades de Prevenção • Utilizando dos conhecimentos da equipe para fazer um brainstorming de forma que reduza a gravidade, a probabilidade de ocorrência ou a detectabilidade da falha. S E N A I- S P ATIVIDADES DE PREVENÇÃO S E N A I- S P PREENCHIMENTO DE TODOS OS ITENS S E N A I- S P OBJETIVOS GERAIS Numa visão geral, o objetivo do FMEA é reduzir ou eliminar os riscos dos processos, antes do início da produção. As empresas de grande porte exigem essa documentação antes de se sujeitar a um compra ou fechar contratos. Com essa importância a ferramenta serve como uma estratégia de confiabilidade, permitindo associar uma maior credibilidade à empresa. S E N A I- S P COMO ELABORAR O FMEA S E N A I- S P TABELAS PARA MONTAR O FMEA Ocorrência; Severidade; Detecção. S E N A I- S P S E N A I- S P S E N A I- S P