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Contextualização do Problema crédito de carbono surgiu com Protocolo de Kyoto, em 1997, como forma de reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Ele funciona como uma espécie de moeda no mercado de carbono: cada tonelada de dióxido de carbono não emitida gera um crédito, que pode ser comercializado entre países ou empresas. A certificação é feita pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), e os créditos são gerados a partir de projetos sustentáveis, como reflorestamento, uso de energias renováveis ou ações de redução do desmatamento. Esse comércio pode ocorrer de forma unilateral (projeto em país em desenvolvimento), bilateral (cooperação entre países) ou multilateral (fundos internacionais). mercado de carbono movimenta bilhões de dólares por ano, com bolsas específicas, como a Bolsa de Mercadorias do Futuro no Brasil, a Chicago Climate Exchange nos EUA e a European Union ETS na Europa. Entre as vantagens, os créditos incentivam projetos sustentáveis e ajudam países que não atingem suas metas. Por outro lado, críticos apontam que eles podem virar uma "licença para poluir" e favorecer apenas países mais ricos, devido ao custo elevado. Protocolo de Kyoto, que entrou em vigor em 2005, foi um marco no combate às mudanças climáticas, criando mecanismos de flexibilização como comércio de emissões e próprio MDL. Apesar das dificuldades, ele representou primeiro grande esforço internacional para conter avanço do efeito estufa e estimular um modelo de desenvolvimento mais sustentável. por Rafaela Souza, 2025.

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