Prévia do material em texto
Camada de Rede: Roteamento ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Apresentação Na Unidade de Aprendizagem anterior, você estudou uma das funções mais importantes da camada de rede: o endereçamento. Nesta unidade, você estudará o outro, que é o roteamento. Juntos, esses dois itens – endereçamento e roteamento – cuidam para que a informação possa trafegar por diversas redes e chegar ao destino. ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Conteúdo O Roteador e os Princípios de Roteamento Você com certeza toma várias decisões ao longo do dia, as quais, analogamente, equivalem às do roteamento, efetuado em redes. Ao se deslocar de um ponto a outro da cidade, você tem várias opções de caminho. Existe o mais rápido e o mais curto. Em função do meio de transporte utilizado, você pode considerar também o custo. É isso que é feito no roteamento em redes: são tomadas decisões que permitem aos pacotes serem deslocados pela rede da melhor maneira possível. Qual é a melhor maneira possível cabe ao administrador de rede decidir. O que é roteamento? Ao utilizar um determinado serviço na Internet, seja acessar uma página web ou enviar uma mensagem de correio eletrônico, vários pacotes são enviados e recebidos em seu computador. Esses pacotes têm de percorrer um longo trajeto, já que dificilmente os dados que você busca estão na mesma rede que você. Esses dados podem estar em um servidor que se encontra em outro segmento de rede da empresa, ou mesmo do outro lado do mundo. Desse modo, ao transferir dados de um ponto a outro da rede, a informação transita por vários nós intermediários. Existe a possibilidade de múltiplos caminhos entre a origem e o destino. O roteamento consiste na determinação do melhor caminho. Esse serviço é provido pela Camada de Rede. O equipamento que efetua o roteamento é denominado roteador. Roteadores são os elementos de rede responsáveis pela interconexão de redes e podem ser um equipamento adquirido com essa finalidade ou então um computador atuando como roteador. Cada roteador está conectado a duas ou mais redes e deve receber o pacote (datagrama) por uma interface e encaminhá-lo à interface de saída correta. Para isso se leva em consideração a topologia da rede, tráfego e largura de banda, entre outras condições. Figura 1 – Roteador Cisco Série 2500. Como o roteador determina por qual interface deve enviar um determinado pacote? A resposta a essa pergunta é a base do princípio de funcionamento de cada roteador. Vamos então à explicação: Todo roteador possui uma tabela que denominamos tabela de rotas. Nessa tabela, constam endereços de rede e interfaces. O roteador, ao receber um determinado pacote, verifica no cabeçalho do mesmo o endereço IP de destino. Nesse ponto, ele executa uma operação importante, que é determinar o endereço de rede ao qual pertence o IP encontrado. Uma vez determinado este endereço de rede, ele verifica na tabela qual a interface de saída associada àquele endereço de rede. Assim, dá-se o roteamento. Como o roteador determina o endereço de rede associado a um determinado IP? Na unidade anterior, você aprendeu que cada rede possui um endereço associado a ela e que este é denominado endereço de rede. Para se determinar um endereço de rede, é necessário efetuar uma operação chamada E booleano. Figura 2 – E Booleano (AND Boolean). Veja o exemplo: Dado o endereço de rede e a máscara. Determinar o endereço da rede. Convertendo para a forma binária: Convertendo o endereço de rede obtido para a forma decimal: O endereço obtido é sempre o endereço de rede ao qual pertence o endereço IP fornecido. Esse cálculo é válido inclusive quando se utilizam sub-redes. O roteamento pode ser de dois tipos: estático e dinâmico. Estático (não adaptativo) – Baseia suas rotas em estimativas de tráfego ou topologia da rede em um dado momento. Dinâmico (adaptativo) – Baseia suas rotas levando em consideração mudanças na topologia ou tráfego na rede No roteamento estático, as rotas são definidas manualmente pelo administrador da rede. São utilizadas em redes pequenas, onde normalmente não existem múltiplos caminhos entre a origem e o destino, ou quando se deseja fixar um caminho determinado para certo tipo de acesso. Esse último caso é aplicado quando existem questões confidenciais em relação às informações e você não quer que elas fiquem “passeando por aí”. Endereço de Rede: 192.168.10.20 Máscara: 255.255.255.0 11000000 10101000 00001010 00010100 (Endereço IP) 11111111 11111111 11111111 00000000 (Máscara de Rede) 11000000 10101000 00001010 00000000 (Endereço de Rede) 192.168.10.0 http://www.youtube.com/watch?v=vt7jhbfzrBU http://www.youtube.com/watch?v=vt7jhbfzrBU http://www.youtube.com/watch?v=vt7jhbfzrBU No roteamento dinâmico, as rotas são definidas automaticamente pelos roteadores, os quais, periodicamente, por meio de trocas de mensagens, definem qual o melhor caminho a ser utilizado. Esse tipo de roteamento procura otimizar o tráfego de dados, determinando para aquele momento qual a melhor opção. Ao se deslocar pela cidade, você tem seus critérios. O raciocínio vale para qualquer opção, mas vamos considerar que sua opção seja pelo caminho mais rápido. Em uma cidade, as condições mudam continuamente. Um caminho que, nesse momento, pode ser o mais rápido, em outro pode não ser mais. As razões para isso podem ser congestionamentos, obras etc. O controle de tráfego de um frotista de caminhões ou de uma companhia aérea enfrenta o mesmo tipo de situações. Uma ponte caída ou um aeroporto fechado por chuva obrigam que sejam tomadas rotas alternativas. Em uma rede de computadores acontece o mesmo. O tráfego muda conforme a hora, dia do mês ou época do ano. Podem ainda ocorrer problemas em determinados trechos, obrigando a informação a ser enviada por caminho alternativo. Como determinar a melhor rota? A determinação da melhor rota é feita com base em um algoritmo que utiliza um critério chamado métrica. Esta pode considerar fatores como: largura de banda, tamanho médio dos pacotes, carga, atraso e custo. Algoritmos de Roteamento Existem duas técnicas de roteamento que são utilizadas, a de vetor distância e a de melhor caminho, podendo ser determinadas em função do algoritmo adotado. Cada uma possui a sua métrica. Existem dois algoritmos em que se baseiam os protocolos de roteamento. São eles: Bellman-Ford e Dijkstra. O primeiro é utilizado nos protocolos de roteamento por vetor distância, onde o principal fator é a topologia da rede. O segundo é utilizado nos protocolos de roteamento por estado de enlace, onde, além da topologia, é considerada a condição de tráfego na rede. Algoritmo de Roteamento por Vetor Distância O algoritmo de roteamento de Bellman-Ford é conhecido também pelo nome de Ford-Fulkerson ou vetor distância. Trata-se do algoritmo de roteamento utilizado na ARPANET até 1979. A nomenclatura vetor distância decorre do fato de que mantém um vetor de distâncias de um nó a todos os outros da rede. Nesse caso, a métrica é a distância (número de saltos). O roteamento por vetor distância é distribuído e assíncrono. Distribuído em razão de que os nós trocam informações entre si, cada um visando determinar a menor distância dos outros. Essa informação é compartilhada com todos os seus vizinhos. É assíncrono porque não necessita que todos os nós executem simultaneamente. O algoritmo é de partida a frio, uma vez que se inicia com as tabelas de rotas vazias, em que cada nó não sabe quais os vizinhos a que está conectado. Inicialmente procura determinar quais seus vizinhos, atribuindo a distância de cada um deles como sendo igual a 1. Depois, repassa essa informação aos seus vizinhos, recebendo também as informações dos mesmos. Desse modo, ele pode determinar a distância até os vizinhos dos vizinhos. Assim, depende da propagação das informações através dos vizinhos, o que o torna mais lento. Além disso, considera somente distância (quantidadede saltos) entre os nós, não levando em conta as condições de tráfego. http://www.youtube.com/watch?v=6zw3pgTYG5Q http://www.youtube.com/watch?v=6zw3pgTYG5Q http://www.youtube.com/watch?v=6zw3pgTYG5Q http://www.youtube.com/watch?v=h9HjMzMajO4 http://www.youtube.com/watch?v=h9HjMzMajO4 http://www.youtube.com/watch?v=h9HjMzMajO4 Algoritmo de Roteamento por Estado de Enlace Já o algoritmo de estado de enlace, denominado Shortest Path First, foi desenvolvido por Dijkstra em 1959, determinando o melhor caminho entre um dado vértice e os outros. O funcionamento do algoritmo de Dijkstra é similar ao de Bellman-Ford. A principal diferença decorre do fato de que ele procura determinar de modo mais imediato qual o caminho de menor custo, enquanto o Bellman-Ford realiza várias interações até obter uma resposta. O roteamento que utiliza essa técnica executa os seguintes passos: descobrir seus vizinhos (enviado mensagens de broadcast); medir o tempo de retardo da resposta; criar uma mensagem que inclua todas as informações sobre os retardos e enviar aos seus vizinhos; calcular o caminho mais curto para cada um dos roteadores, conforme as informações recebidas. No princípio da Internet, quando ainda se chamava ARPANET, todas as linhas eram de baixa velocidade. Por esse motivo, a técnica de vetor distância considerava somente a distância. Com o surgimento de redes de alta velocidade, tornou-se importante medir sobretudo qual o caminho que apresentava o menor retardo. Roteamento na Internet Agora que você já estudou as duas técnicas de roteamento dinâmico, iremos abordar o roteamento na Internet. Basicamente existem dois tipos de roteamento: interno e externo. O roteamento interno é o utilizado nas chamadas áreas autônomas ou Autonomous Systems (AS). O roteamento dentro dessas áreas é controlado por uma entidade administrativa única. Dentro desta área, os roteadores trocam informações entre si, com o objetivo de determinar as melhores rotas. Para isso utilizam os protocolos de roteamento interno, tais como: Routing Information Protocol (RIP) e Open Shortest Path First (OSPF). Dentro de uma mesma área autônoma, todos os roteadores devem utilizar o mesmo protocolo de roteamento. Já o roteamento externo é a forma como se organiza a Internet. A Internet, por ser uma rede de alcance mundial, é dividida em partes menores, denominadas áreas autônomas. A integração entre elas é feita por protocolos de roteamento externo, tais como: Exterior Gateway Protocol (EGP) e Border Gateway Protocol (BGP). Logo, dentro de cada área autônoma, é utilizado um protocolo de roteamento interno (RIP ou OSPF, por exemplo), enquanto, para conectar-se às áreas autônomas, utiliza-se um protocolo de roteamento externo (BGP). No nosso estudo de roteamento, nos restringiremos aos protocolos de roteamento interno. O Protocolo RIP e RIP2 O protocolo de roteamento Routing Information Protocol (RIP) é um protocolo de roteamento por vetor distância e possui duas versões: RIP e RIP2. A versão RIP (ou RIP1) foi, durante algum tempo, o padrão utilizado em redes TCP/IP, sobretudo quando as redes possuíam baixa largura de banda. Desse modo, como se mencionou antes, a métrica utilizada era o número de saltos. Seu funcionamento é baseado na troca periódica de mensagens a cada 30 segundos. Assim, um determinado roteador mantém uma tabela de rotas com base nas informações que recebe dos roteadores vizinhos. Caso apareça um novo vizinho, uma nova rota é adicionada. Caso algum vizinho deixe de responder por 180 segundos, ele é excluído da http://www.youtube.com/watch?v=kbSRLC9XLRk http://www.youtube.com/watch?v=kbSRLC9XLRk http://www.youtube.com/watch?v=kbSRLC9XLRk http://www.youtube.com/watch?v=SETiNrhlwb8 http://www.youtube.com/watch?v=SETiNrhlwb8 http://www.youtube.com/watch?v=SETiNrhlwb8 tabela de rotas. Desse modo, cada roteador pode manter sua tabela atualizada, refletindo o que acontece na rede naqueles instantes. O protocolo RIP possui algumas limitações. A primeira delas é que é estabelecido um limite de 15 saltos. A partir daí, o custo dessa rota é considerado “infinito”, sendo a rota descartada. Uma segunda limitação é a ausência de um campo para a máscara de rede. Logo, o RIP não trabalha com sub-redes. Outro problema que surge de vez em quando é o RIP entender rotas antigas como novas e provocar alguma confusão criando rotas circulares. O formato da mensagem RIP é apresentado a seguir: Figura 3 – Formato Mensagem RIP. Descrição dos campos do protocolo RIP: Comando (1 byte) – Valor entre 1 e 5. Identifica o pacote como uma requisição (request) ou resposta (response). Versão (1 byte) – Versão do protocolo RIP. Endereço (4 bytes) – Endereço IP. Métrica (4 bytes) – Número de nós. Devido às limitações de endereço que RIP1 possui, foi então criado o RIP2. O protocolo RIP2, ao contrário do RIP1, permite a utilização de sub-redes e de Classless Inter-Domain Routing (CIDR). Permite também autenticação. O formato da mensagem RIP2 é apresentado a seguir: Figura 4 – Formato Mensagem RIP2 Descrição dos campos do protocolo RIP2: Comando (1 byte) – Valor entre 1 e 5. Identifica o pacote como uma requisição (request) ou resposta (response). Versão (1 byte) – Versão do protocolo RIP. Identificador de Família de Endereços (2 bytes). Marcador de rota (2 bytes). Endereço (4 bytes) – Endereço IP. Máscara de Sub-rede (4 bytes). Próximo salto (4 bytes) – Contém o endereço do próximo salto para onde os pacotes serão enviados. Métrica (4 bytes) – Contagem de pulos. O Protocolo OSPF O protocolo Open Shortest Path First (OSPF) é um protocolo de roteamento por estado de enlace. Permite efetuar roteamento com base em várias métricas (tráfego, atrasos, velocidade atual, largura http://www.youtube.com/watch?v=9ApY9BTH0ss http://www.youtube.com/watch?v=9ApY9BTH0ss http://www.youtube.com/watch?v=9ApY9BTH0ss de banda etc.). O OSPF possui grande eficiência ao propagar somente as atualizações das tabelas. Os pequenos pacotes com as atualizações são denominados anúncios. Esse protocolo também é um protocolo de roteamento interno, ou seja, é utilizado dentro de uma área autônoma. O OSPF possui uma grande vantagem sobre os protocolos RIP, que é a rápida capacidade de recuperação das rotas após alterações na topologia ou modificações no perfil do tráfego, além de não criar rotas circulares. O formato da mensagem OSPF é apresentado a seguir: Figura 5 – Formato mensagem OSPF. Descrição dos campos do protocolo OSPF: Número da versão (1 byte) – Versão do OSPF em uso. Tipo (1 byte) – Tipo de mensagem OSPF que está sendo enviada. Pode ser: hello – para estabelecer e manter relacionamentos; database description – descrições de base de dados (topologia); link state request – requisição de topologia; link state update – requisição de atualização; link state acknowledge – envio de confirmação. Comprimento do pacote (2 bytes) – Comprimento do pacote, inclusive com cabeçalho. Identificador do roteador (4 bytes) – Identificação da origem. Identificador de área (4 bytes) – Identificação de área. Checagem de soma (2 bytes) – Verificação do pacote por CRC (polinomial). Tipo de autenticação (2 bytes) – Especifica o tipo de autenticação utilizada. Pode ser do tipo: null; autenticação simples ou criptografada. Autenticação (2 bytes) – Informações de autenticação. Dados (tamanho variável) – Dados a serem enviados. Outros Protocolos de Roteamento Além dos protocolos de roteamento interno RIP e OSPF, existem alguns outros que podem ser utilizados, tais como: Interior Gateway Routing Protocol (IGRP), Enhanced Interior Gateway Routing Protocol (EIGRP). O IGRP é um protocolo desenvolvido pela Cisco Systems, que leva em conta largura de banda, tráfego, atraso e perda de pacotes. Possui um recurso que pode enviar os dados por múltiplas rotas, efetuando um balanceamento entre a capacidade dos links. O EIGRP utiliza um protocolo proprietário da Cisco baseado no IRGP, bem como um protocolo de roteamento por vetor distância com melhorias, que efetua combinações de recursos devetor distância com estado de enlace. Roteamento Broadcast e Multicast Como último tópico, é interessante também que você veja os conceitos de roteamento broadcast e multicast. O roteamento broadcast é utilizado quando uma informação é enviada a todos os nós em uma rede. Já o roteamento multicast é utilizado para o envio de uma mesma informação a um conjunto de nós presentes em outras redes. O objetivo destes dois tipos de roteamento é aumentar a eficiência na utilização dos links, evitando tráfego duplicado em um mesmo segmento. A figura a seguir ilustra essa situação. No primeiro modo, duas transmissões simultâneas são efetuadas. A primeira passa pelos roteadores 1, 2 e 3. Enquanto a segunda passa por 1, 2 e 4. Isso acaba por sobrecarregar desnecessariamente o link entre o roteador 1 e 2. Dependendo do tipo de tráfego e da largura de banda, pode ocorrer alguma lentidão. Figura 6 – Duplicação de Dados em uma Rede a partir da Origem. Uma forma mais eficiente de efetuar uma transmissão com múltiplos destinos é utilizar uma abordagem como a indicada na figura a seguir. Somente uma transmissão é efetuada do roteador 1 ao 2, que então efetua um envio simultâneo de pacotes para os roteadores 3 e 4. Figura 7 – Duplicação de Dados dentro da Rede. Existem algumas otimizações neste tipo de roteamento para facilitar o trabalho, evitando que os roteadores que efetuam o broadcast provoquem uma inundação de dados na rede. Uma dessas soluções é o broadcast por spanning tree, demonstrado na figura a seguir: Figura 8 – Duplicação de Dados em uma Rede (Spanning Tree). O roteamento em multicast é utilizado quando se deseja enviar a informação a um dado grupo de máquinas que estão espalhadas em redes diferentes. É particularmente útil na atualização de programas ou na transmissão de conteúdo multimídia. Essa solução é bastante utilizada em videoconferências nas quais os participantes estão distribuídos por vários locais. Grandes portais de Internet e empresas de divulgação de serviços financeiros fazem uso desse recurso. Considere como exemplo um canal de notícias via Internet. Um grande provedor de Internet pode utilizar multicast para enviar este conteúdo para servidores estrategicamente espalhados pelo país. Quando você for acessar esse conteúdo, ele virá a partir de um desses servidores e não do servidor principal que o originou. A composição de um grupo, em uma transmissão multicast, é feita por um protocolo denominado Internet Group Management Protocol (IGMP). Figura 9 – Multicast. Recapitulando... Esta unidade fecha um ciclo importante, que é o estudo da camada de redes do TCP/IP. O bom entendimento do funcionamento dessa camada, com certeza, lhe dará um grande diferencial quanto ao projeto e/ou administração de sistemas que fazem uso de redes e da Internet, quase uma unanimidade atualmente. Você começou a aplicar o que foi visto na unidade anterior, aprendendo o que é roteamento e as formas de fazê-lo. Após o estudo dos assuntos associados ao roteamento, passaremos para as aplicações utilizadas na Internet, que são a finalidade de termos uma infraestrutura de redes. Normalmente, ninguém monta uma rede por montar. Em geral uma infraestrutura de rede é montada para tornar disponíveis serviços, que podem ir desde o provimento de páginas web, correio eletrônico e aplicações de compartilhamento de arquivos ou multimídia, até o rastreamento via satélite ou celular de pessoas, veículos ou cargas. ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Na Prática "Prezado(a) estudante, Esta seção é composta por atividades que objetivam consolidar a sua aprendizagem quanto aos conteúdos estudados e discutidos. Caso alguma dessas atividades seja avaliativa, seu (sua) professor (a) indicará no Plano de Ensino e lhe orientará quanto aos critérios e formas de apresentação e de envio." Bom Trabalho! 1. Nesta unidade você estudou os protocolos de roteamento RIP e OSPF, utilizados dentro de domínios. Existem ainda os protocolos interdomínios como o BGP (Border Gateway Protocol). Pesquise e explique as principais características e funcionamento deste protocolo. 2. Você estudou os protocolos de roteamento RIP e OSPF utilizados dentro de domínios. Existem ainda os protocolos de roteamento utilizados para a comunicação entre Sistemas Autônomos, ou AS (Autonomous Systems). Pesquise e explique o que são estes sistemas autônomos. 3. A Internet tem se mostrado um meio importante para a eliminação de intermediários em várias cadeias produtivas, provocando rupturas, e com isso novas oportunidades. O que é percebido na área de mobilidade, de hospedagem, e também na área de mídia com os múltiplos serviços de streaming existentes. Como uma empresa que provê o streaming de múltiplos conteúdos pode fazer para lidar com a crescente quantidade e quantidade de fluxos sem prejuízo da qualidade? Pesquise a respeito e faça um resumo sobre isso. Atividade ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Referências ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2009. AMARAL, Ana Lúcia. Os currículos da Educação Básica: diretrizes e parâmetros curriculares. In: AMA al. Formação de gestores. Módulo de Formação Básica. Unidade 2 – Cultura. Brasília: MEC/FAPEDE/ 50. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996. _______. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. 3 ed. São Paulo: Moderna, 1 Aristóteles. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1979. BANKS, J. A. Multicultural education: historical development, dimensions and pratice. In: Banks, J McGee (org). Handboock of research on multicultural education. MacMilian: New York, 1995. bizerril, Marcelo Ximenes a. fundamentos teóricos e metodológicos das Ciências Naturais. Aprende Brasília: UniCEUB, 2004, p. 8-96. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 49 ed. reimpressão. São Paulo: Brasiliense, 2007. ( Passos) BRASIL. Constituição Federal de 1988. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 05 _______. Lei Federal n° 8.069, de 13 de julho de. 1990. Institui o Estatuto da Criança e do Adolescente/ [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 jul. 1990. _______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação naci [da] República Federativa do Brasil. Brasília: Ano CXXXIV, nº 248, 23 dez. 1996, Seção 1, p. 27.833. _______. Emenda Constitucional n°. 14, de 12 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, 13 _______. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nac Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 a _______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacio – Introdução, 3. ed. Brasília: MEC/SEF, 2001a, v. 1. _______. _______. ________. Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª séries – Meio ambiente, 3. ed. 2001b. _______. Lei nº. 11.114, 16 de maio de 2005. Altera os Arts. 6º, 30, 32 e 87 da Lei n. 9.394, de 20 de d com o objet6ivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental aos seis anos de idade. República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 17 maio 2005a. _______. Resolução CNE/CEB nº 3, de 03 de agosto de 2005b. Define as normas nacionais para a am Fundamental para nove anos de duração. _______. Lei n°11.274, de 06 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87da Lei n dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a du anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. República Federativa do Brasil. Brasília, 07 fevereiro 2006. _______. Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. Regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir opiso salarial profissional nacional para o magistério público da educação básica. Diário Oficial da União. Brasília, DF: Diário Oficial [da] Repúb Brasil, 2008. _______. Emenda Constitucional nº 59 de 11 de novembro de 2009. Diário Oficial da União, Brasília, 1 2009. _______. Lei n° 12.014 de 06 de agosto de 2009. Altera o artigo 61 da Lei nº 9.394/96, com a finalidade categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação. Diário Oficial [da] Re do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 06 ago. 2009. , , , , g _______. Lei n° 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 26 jun. 2014. BROOKS, J. G. e BROOKS, M. G., Construtivismo em sala de aula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. CARINO, Jonaedson; THOMAZ, Sueli Barbosa. Homem: visão filosófica. In: FLORENTINO, Adilson (Org. Educação. Rio de Janeiro: CEDERJ, 2003, p. 17-24. CASTILHO, Ricardo. Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2011. Charlot, Bernard. Da relação com o saber – elementos para uma teoria. Porto Alegre: Editora Artmed, 2 CONSELHO DOS SECRETÁRIOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO. Revista Gestão em Rede. Brasília: CONSE 7. CRUZ, Priscila; MONTEIRO, Luciano (Orgs.). Anuário Brasileiro da Educação Básica 2013. Todos pe Paulo: Editora Moderna, 2013. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. 16 ed. Campinas: Papirus, 2004. _______. Relação ensino e pesquisa. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (Org.). Didática: o ensino e su Campinas: Papirus, 2007, p. 165-186. CUNHA, Célio da. Os muitos “brasis” e a qualidade da educação. In: CRUZ, Priscila; MONTEIRO, Lucian Brasileiro da Educação Básica 2013. Todos pela educação. São Paulo: Editora Moderna, 2013, p. 60-61 DEWEY, John. Como pensamos. 3 ed. São Paulo: Editora Nacional, 1959. ESTEBAN, Maria Paz Sandín. Perspectivas teórico-epistemológicas en la investigación educativa. In Paz Sandín. Investigación cualitativa en educación: fundamentos y tradiciones. España: McGraw-Hill, 2 FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. 6 ed. São P 1999. _______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 34 ed. São Paulo: Paz e Te _______. Pedagogia do oprimido. 41 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006. _______. A educação na cidade. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2008. _______. Shor, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1986. FULLAN, M.; HARGREAVES, A. A escola como organização aprendente: buscando uma educação d Porto Alegre: Artes Médicas, 2010. GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. GATTI, Bernadete. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação e Socied 31, n. 113, out./dez. 2010, p. 1.355-1379. _______. BARRETO, Elba Siqueira. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Censo da Educ Brasília: INEP, 2011. _______. Censo da Educação Básica 2013. Brasília: INEP, 2014. LEÃO, Roberto Franklin. A valorização dos profissionais da educação como pilar da qualidade. MONTEIRO, Luciano (Orgs.). Anuário Brasileiro da Educação Básica 2013. Todos pela educação. S Moderna, 2013, 100-101. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Goiânia: Edição do Autor, 2002. _______. Pedagogia e pedagogos, para quê? 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002a. _______. Pedagogia e pedagogos, para quê? 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002b. _______. Pedagogia, pedagogos para quê? 8 ed. São Paulo: Cortez, 2005. _______. Democratização da escola pública: a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. 12 ed. São Pau LIMA, Maria Socorro Lucena. A formação contínua do professor nos caminhos e descaminhos do profissional. Tese [Doutorado em Educação]. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2001, 298 fls. LONGWORTH, Norman. El aprendizage a lo largo de la vida em la practica: transformar la educació Barcelona: Paidós, 2005. LOURO, Guacira Lopes. Mulheres na sala de aula. In: Del Priori, Mary (org.) História das mulheres no Contexto/UNESP, 1997, p. 36-51. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. 21 ed. reimpressão. São Paulo: Cortez Editor Magistério do 2º Grau) MELLOUKI, M´hammed; GAUTHIER, Clermont. O professor e seu mandato de mediador, herd crítico. Educação e Sociedade. Campinas, vol. 25, n. 87, p. 537-571, maio/ago. 2004. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Relatório Educação para Todos no Brasil 2000-2015. Versão prelimi 2014. MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. 3 ed. Campinas/SP: Papirus, 2008. MOURA, Glória. O direito à diferença. Revista Gestão em Rede. Brasília: CONSED, n. 46, agosto/2003, p OLIARI, Fátima Albertina Sangaletti; TENROLLER; Regane Maria; ROQUETTE, Rosângela Ferraça N Refletindo sobre a identidade e a formação do professor da educação superior. Revista Educação Foco em: . QUINO, Joaquin Salvador Lavado Tejón. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003. PERRENOUD, Philippe et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professo avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. _______. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica, 3 ed. Porto A 2008. PINTO, Ivone Maciel. Docência inovadora na universidade. Tese [Doutorado em Educação]. Goiâ Federal de Goiás, 2011, 312 fls. QUINO, Joaquin Salvador Lavado Tejón. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre ed 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997. _______. História das idéias pedagógicas: reconstruindo o conceito. In: FARIA LIMA, Luciano Mendes d em história da educação: perspectivas de análise, objetos e fontes. Belo Horizonte: Edições H. G., 1999 SCHÖN, Donald. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Artes Médicas, 2005. SNYDERS, George. Escola, classe e lutas de classe. São Paulo: Moraes, 1977. SOUSA, José Vieira de. Fortalecimento do trabalho da equipe escolar. Caderno de Teoria e P MEC/FUNDESCOLA, 2005. _______. Trabalho escolar e teorias administrativas. Curso Técnico de Formação para os Funcioná Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica, 2006, volume 10. _______. Projeto pedagógico: sentido social e político da gestão da escola. In: MACHADO, Maria (Org.). Construindo saberes e práticas de gestão na escola pública. Brasília: CONSED, 2006, p. 189-199 SOUZA, A. R.; GOUVEIA, A. Os trabalhadores docentes da educação básica no Brasil em uma le políticas educacionais. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 19, n. 35, dez. 2011. SOUZA, Ângelo Ricardo de. O professor da educação básica no Brasil: identidade e trabalho. Ed Curitiba/Pr: Editora UFPR, n. 48, p. 53-74, abr./jun. 2013. _______. Projeto político-pedagógico e cultura escolar. In: AMARAL, Ana Lúcia et all. Formação de ge Cultura. Belo Horizonte: MEC-FADEPEP/CAED, 2008, p. 95-118. SOUZA, Sônia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: Filosofia. 3 ed. São Paulo: FTD, 2005. TELES, Maria Amélia de Almeida; MELLO, Mônica. O que é violência contra a mulher. São Paulo: (Coleção Primeiros Passos) UNICEF. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Declaração dos Direitos da Criança de 19 Assembleia das Nações Unidas de 20 de novembro de 1959 e ratificada pelo Brasil . _______. Convenção Internacional dos Direitos da Criança (1989). D VASCONCELOS, Maria Lucia M.Carvalho. A formação do professor de terceiro grau. São Paulo: Pionei VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico: uma construção coletiva. In: VE Alencastro. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 31 ed. Campinas 28-43.