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JAVA EE
©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da
Apresentação 
Olá, seja bem-vindo(a)!
Este referencial de estudo enfatizará a plataforma Java EE, seu
surgimento e as motivações criadas para atender às demandas
das tecnologias no contexto Web. Discorrerá sobre seus
componentes, funcionalidades e estrutura.
De forma objetiva, evidenciará sobre as tecnologias, como Java
Enterprise Edition (JEE) e frameworks e bibliotecas referentes ao
JavaServer Faces (JSF).
Para melhor organização e compreensão, os conteúdos estão
subdivididos em tópicos:
Java EE.
Container.
Servlet.
JavaServer Pages (JSP).
Objetivos
Entender o que é o Java Enterprise Edition e a arquitetura
Java EE.
Compreender o que são Container e Servelt e o passo a
passo para criar uma página JSP.
Conhecer as vantagens de usar a linguagem JSP.
©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da
Desafio 
Leia o artigo “Frameworks e seus Benefícios no Desenvolvimento
de Software ” da Revista Pensar, escrito por Santos e Carvalho.
Os autores abordam as vantagens em relação à utilização de
frameworks Open Source, com práticas de reutilização de códigos,
possuindo como base a programação Orientada a Objetos (OO) e
com ênfase nas metodologias de desenvolvimento de softwares,
em conjunto com os padrões de tecnologias Java Enterprise
Edition.
Ao realizar a leitura, escreva um texto (no mínimo 10 linhas e no
máximo 15) apresentando as vantagens em relação à utilização de
Frameworks Open Source e as contribuições da Plataforma Java
Enterprise Edition.
http://revistapensar.com.br/tecnologia/pasta_upload/artigos/a95.pdf
http://revistapensar.com.br/tecnologia/pasta_upload/artigos/a95.pdf
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©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da
Conteúdo 
Java EE
No mundo globalizado e dinâmico, cada vez mais aumenta a
demanda por aplicações distribuídas e portáteis que aproveitam
velocidade, segurança e confiabilidade das tecnologias existentes
nos servidores. Em paralelo a isso, houve avanços das linguagens
de programação para atender às necessidades do mercado.
É importante destacar que a linguagem Java foi sendo
aperfeiçoada e elevou o número de aplicações ao longo do tempo.
Aconteceu igualmente com o número de bibliotecas, que, por sua
vez, acarretou no surgimento de três plataformas: (BROEMMER ,
2003)
Java Standard Edition (JSE)
Java Enterprise Edition (JEE)
Java Micro Edition (JME) – ambiente de desenvolvimento
voltado para dispositivos móveis e portáteis.
A plataforma Java EE (Java Enterprise Edition) tem seu ambiente
voltado para aplicações e possui especificações publicadas pela
Sun, comunidade Java (Java Community Process). A Sun elabora
uma infraestrutura para o desenvolvimento (SAMPAIO , 2007).
Dessa forma, o desenvolvedor escreve menos código e
consequentemente reduz o tempo de desenvolvimento. Isso ocorre
devido a um conjunto de tecnologias que diminui,
significativamente, o custo e a complexidade do desenvolvimento
(SAMPAIO , 2011).
Outra contribuição oferecida pela a plataforma Java EE é a
padronização que possibilita solucionar o problema de migração
de fornecedores, visto que o Java EE possui uma especificação
muito bem estabelecida.
Assim, deverá ser alterado apenas a implementação da
especificação que permite que o software não seja preso ao
código, já que a especificação garante que a aplicação funciona
com implementação de outro fornecedor (GONÇALVES , 2010).
O Java EE é baseado em Containers que fornecem todos os
serviços importantes para aplicação corporativa. Este ambiente
também se refere à descrição de uma série de serviços que podem
ser usados pelos componentes.
Conforme Faria  (2015), o Java EE possui um conjunto de
especificações com objetivos diferentes. Entre elas, as mais
conhecidas são:
Servlets: refere-se aos componentes Java executados no
servidor para gerar conteúdo dinâmico para a Web, como
HTML e XML.
JSF (JavaServer Faces): refere-se a um framework Web
idealizado em Java que tem como objetivo reduzir o
desenvolvimento de interfaces de sistemas para a Web por
meio de um modelo de componentes reutilizáveis. A ideia é
que os sistemas sejam desenvolvidos de modo fácil e
produtivo.
JPA (Java Persistence API): é referente a uma API  padrão
do Java que utiliza o conceito de objeto-relacional para
persistência de dados. Esta tecnologia contribui na
produtividade para o desenvolvimento de sistemas que
precisam de integração com banco de dados. API permite o
desenvolvimento das aplicações usando banco de dados
sem necessitar escrever em SQL.
EJB (Enterprise Java Beans): refere-se aos componentes que
são executados nos servidores de aplicação. Tem como
objetivo fornecer praticidade para criação como também
contribuir para produtividade.
De acordo com Rocha  (2016), as aplicações Java EE são
divididas em três camadas independentes: apresentação, negócios
e integração.
Camada Apresentação – é controlada pelo Web Container.
Camada Negócios – é controlada pelo EJB Container que são
responsáveis por facilitar o encapsulamento e
compartilhamento da lógica do negócio.
Camada Integração – responsável por possibilitar plugar
serviços como banco de dados, transações, entre outros.
Desse modo, as camadas se comunicam por meio de registros que
são usados para localizar objetos e serviços. A interação entre
objetos e serviços, geralmente, é feita de forma declarativa usando
injeção de dependências. Diferentes componentes são usados em
cada camada.
A figura 1 apresenta um resumo de como a arquitetura Java EE é
estruturada e como as tecnologias estão dispostas.
Figura 1 – Arquitetura Java EE multicamadas
Fonte: Oracle, 2020.
Serviços de Aplicação Java EE
O servidor de aplicação Java fornece uma infraestrutura de
serviços para executar aplicações distribuídas. Implementa as APIs
da plataforma Java EE como também é responsável por fornecer
os serviços padronizados aos clientes.
Vale relatar que qualquer servidor Java EE é composto por serviços
de nomes, bancos de dados, transações distribuídas, autenticação
e autorização. São serviços acessíveis aos componentes através
de APIs e Frameworks, descritos em diversas especificações.
Conheça as vários APIs do Java EE 7:
EJB: utilizada para construir componentes Session Bean ou
Massage-driven Bean.
Java Servlet: usada para construir WebServlets e como
infraestrutura básica para frameworks Web.
JSF: Framework para aplicações Web.
JSP: tecnologia antiga para construir páginas Web.
JSTL: biblioteca de tags para páginas JSP Java EE 7 Capítulo
1 – Introdução 1-3.
JPA: Framework ORM para criar objetos persistentes.
JTA, API: para demarcação de transações distribuídas. 
JAX-RS - Framework para desenvolver aplicações RESTful
(Web Services).
Managed Beans: tecnologia antiga para criar componentes
gerenciados leves.
CDI: serviços de contextos, injeção de dependências e
componentes gerenciados.
DI: serviços de injeção de dependências.
Bean Validation - Framework para validação automática de
beans.
JMS, API: para acesso a serviços de mensageria.
JCA, API:  para construir adaptadores para serviços externos.
JavaMail: API para envio de e-mail.
JACC, API: para serviço de autorização.
JASPIC, API: para serviços de autenticação.
WebSocket API:suporta o protocolo WebSocket.
JSON-P, API:  para processamento JSON.
Utilitários de concorrência.
API: para aplicações em lote.
Além dessas APIs, os servidores também oferecem aparatos que
são acessíveis por meio de APIs do Java SE 8:
JDBC.
JNDI – para acesso a serviços de nomes e registro de
serviços.
JavaBeans Activation Framework.
JAXP – API para processamento XML.
JAXB – API de mapeamento Objeto-XML.
JAX-WS – API para construção de Web Services SOAP.
SAAJ – API para construir mensagens SOAP.
JAAS – serviço de autenticação e autorização.
Common Anotations – anotações comuns.
Vale enfatizar que alguns dessesserviços precisam ser
configurados e ativados por meio de ferramentas do servidor, para
que possam ser utilizados pelos componentes mediante interfaces
independentes de fabricante. Nessa listagem, é possível observar
quantos serviços estão disponíveis na plataforma Java EE.
A figura 2 apresenta a arquitetura JAVA EE e sua divisão em
camadas. Observe que em Java EE, as entidades são
caracteristicamente modeladas com objetos e JPA. Serviços são
modelados com EJB, e a camada de apresentação em JSF (com
páginas XHTML como Views e Beans) gerenciados como modelos
e controladores.
Figura 2 – Visão da Arquitetura Java EE
Fonte: Rocha, 2016.
Sendo assim, os serviços das aplicações são executados em
servidores e acessados pelo cliente por meio de uma conexão de
rede, tendo as vantagens em relação ao modelo cliente/servidor.
Outra importante contribuição para oferecer praticidade no
desenvolvimento é o fato de priorizar o compartilhamento de
componentes e aplicações, facilitando, assim, a implementação da
manutenção e o gerenciamento de aplicações complexas (RENOUF
, 2009).
Conheça alguns exemplos das implementações desses servidores:
RedHat, JBoss Application Server.
Sun, GlassFish.
Apache, Apache Geronimo.
IBM, IBM Websphere Application Server.
O servidor de aplicações usa uma arquitetura denominada de três
camadas ou n-camadas que possibilita uma melhora no
aproveitamento das propriedades de cada componente.
Assim, a primeira camada também denominada de front-end
refere-se aos browsers, a segunda refere-se à aplicação sendo
executada no servidor de aplicação e a terceira é o servidor de
banco de dados (RENOUF, 2009).
Além das características citadas, existem também outros serviços,
como: tolerância a falhas, balanceamento de cargas,
gerenciamento de componentes, gerenciamento de transações,
segurança e outros.
Container
Os Containers são interfaces entre um componente e a
funcionalidade exclusiva da plataforma de baixo nível suportando
um componente. Para executar uma aplicação Web, Enterprise
Bean, ou algum componente do aplicativo cliente, alguma das
opções já citadas deve ser disposta em um módulo Java EE e
implementanda em seu receptor (JENDROCK et al., 2013).
Os Containers Web são as interfaces entre componentes Web
(Servlets, JSP ou JSF) e o servidor Java EE. Os Containers EJB têm
a interface entre os componentes EJB e o servidor Java EE.
Vale ressaltar que o servidor Java EE é um modelo de programação
fundamentado em Containers específicos. Por exemplo, aplicações
servidores Web rodam em Container Web e os componentes
corporativos distribuídos rodam no JavaBeans (EJB).
Assim, para esclarecer todas APIs e serviços da especificação, há
um Container incluído. Umr exemplo seria o Container totalmente
Web, como Tomcat, e completos, como Apache Geronimo
(SAMPAIO, 2007).
Outros componentes de aplicação contidos no Container do Java
EE são descritos abaixo:
Web Container: aborda a implementação de interação de
componente Web com a arquitetura Java EE, provendo um
ambiente de execução para componentes do tipo Web que
abrange desde segurança até gerenciamento de vida e
transação.
Application Client: gerencia e aceita a execução de
componentes do cliente da aplicação.
Applet  Container: gerencia a execução de applet, ou seja,
consiste em um navegador Web e Java Plug-in que realiza
execução ao mesmo tempo, no cliente (OLIVEIRA , 2013) e
(JENDROCK et al., 2013).
A figura 3 apresenta a relação de servidores de aplicação e
Containers.
Figura 3 – Servidores de Aplicação e Containers
Fonte: elaborada pela autora, 2020.
Servlet
Servlet é uma tecnologia que possibilita a criação de classes de
Servlet HTTP exclusivos. Essa classe estende as funções dos
servidores capazes de hospedar aplicativos acessados através de
um modelo de programação de solicitação e resposta.
Inclusive, eles são responsáveis por receber qualquer tipo de
solicitação. Portanto, são comumente usados para expandir os
aplicativos hospedados por servidores Web, ou seja, fornecem uma
estrutura simples e eficiente para ampliar a funcionalidade de um
servidor Web para acessar sistemas corporativos (JENDROCK et
al., 2010).
Cada Servlet é responsável por uma página que lê os dados da
solicitação do cliente e responde com outros dados, por exemplo,
uma página HTML, uma imagem e outros. Dessa maneira, cada
Servlet corresponde a um objeto Java que recebe tais requisições
(request) e produz algo (response), como uma página HTML
dinamicamente gerada (ROCHA , 2016).
É importante destacar que os Servlets são programas que rodam
em um servidor Web e constroem páginas Web. Construir páginas
dinâmicas em tempo de execução são úteis e usadas
frequentemente devido à constante atualização de dados. A
utilização de páginas Web mediante banco de dados corporativos
para atualização de itens de estoques ou preços e outras
necessidades de criação de páginas dinâmicas.
Outro ponto pertinente é o ciclo de vida bem definido de um Servlet,
pois é representado na API pelos métodos init, service e destroy da
interface javax.servlet.Servlet, que deve ser obrigatoriamente
implementada, direta ou indiretamente, por meio das classes
abstratas GenericServlet ou HttpServlet. O ciclo é marcado desde
a inicialização, passa pelo processamento das requisições vindas
dos clientes e acaba quando ele é destruído (MORDANI , 2009).
A interface Servlet funciona e possibilita o uso de qualquer
protocolo baseado em requisições e respostas, e não
necessariamente sendo só o HTTP.
Para escrever uma servlet é criado uma classe Java que estenda
HttpServlet e sobrescreva um método chamado service. Esse
método será o responsável por atender a requisições e gerar as
respostas adequadas. A figura 4 apresenta a implementação do
método servisse.
Figura 4 – Método Service
Fonte: elaborada pela autora, 2020.
Observe que o método recebe dois objetos que representam,
respectivamente, a requisição feita pelo usuário e a resposta que
será exibida no final.
Por meio do método getWriter da variável response, é possível
obter um objeto que represente a saída a ser enviada ao usuário. E,
a partir disso, utilizar um PrintWriter para imprimir algo na resposta
do cliente. Veja a seguinte figura.
Figura 5 – Exemplo da Classe
Fonte: elaborada pela autora, 2020.
É possível observar que a estrutura é simples, possibilitando
escrever outros códigos Java mais complexos para gerar as
Strings do HTML, baseadas em informações dinâmicas, por
exemplo, de um banco de dados.
Ao trabalhar com Servlets, existe uma documentação da API que
merece destaque. Por meio dessa documentação, é possível
verificar todas as classes com seus respectivos métodos e
variáveis. Conforme a necessidade, essa documentação é
disponibilizada no site oficial do Java.
Essa tecnologia, com decorrer do tempo, apresentou desvantagens
em como induzir o programador a embutir código HTML dentro de
código Java. Como também parte do que tem que tem de ser
gerado é texto ou código HTML estático, surge o JavaServer Pages
(JSP) com aprimoramento para melhor atender às necessidades.
JavaServer Pages (JSP)
JavaServer Pages (JSP) é uma tecnologia Java que permite a
criação de conteúdo Web, de modo prático.  Assim, uma página
JSP é um arquivo fundamentado em HTML, com a extensão .jsp.
As páginas JSP contém dois tipos de textos: um de dados
estáticos que pode ser escrito em qualquer formato baseado em
texto, como o HTML ou XML; e outro de elementos JSP que realiza
o modo de construção do conteúdo dinâmico da página (OLIVEIRA,
2013).
O surgimento dessa tecnologia beneficiou o desenvolvimento de
conteúdo dinâmico Web. A tecnologia JSP é usada para servir
conteúdo dinâmico ao usuário, usando lógica e dados no lado do
servidor. A JSP faz parte da plataforma Java EE e, juntamente ao
Java Servlets e ao Java Beans, pode ser usada para desenvolver
aplicações Web eficientes, escaláveis e seguras (JEVEAUX ,
2019).
Para detalhar o funcionamento dessa tecnologia, é preciso que o
cliente inicie uma requisição de uma página JSPatravés de um
browser. Em seguida, essa página é processada pelo servidor. Caso
seja a primeira vez, a página JSP é modificada em um programa
Java (conhecido como Servlet), compilado e gerado um bytecode
(conhecido por .class). Logo, é gerada uma página HTML que é
enviada de volta ao browser do cliente.
Desse modo, a partir da segunda vez que essa página for
acessada, verificará somente se houve ou não alguma
modificação. Caso não tenha ocorrido, o bytecode é chamado para
gerar a página HTML.
Todavia, vale expor que o objetivo da linguagem JSP não é apenas
o desenvolvimento de páginas dinâmicas para Internet. Por meio
dela, ainda, permite desenvolver sistemas completos para Internet.
Conheça as vantagens para usar a linguagem JSP:
Possibilita ao desenvolvedor de sites produzir aplicações que
permitam acesso nativo aos mais variados bancos de dados
devido à tecnologia JDBC.
Acesso a arquivos: capta informações a partir de formulários.
Busca de informações sobre o visitante e sobre o servidor
entre outros.
É facilmente codificado, contribuindo assim no
desenvolvimento e manutenção da página dinâmica.
Permite a separação da programação lógica que é parte
dinâmica da programação visual que é parte estática.
Criptografia de dados.
Alteração de arquivos XML.
Possibilita a utilização de vários bancos de dados como: SQL
Server , Oracle , MySQL  e outros.
Possibilita o uso de cookies e sessões.
Permite o uso de  recursos como sistema de relatórios, por
exemplo, o JasperReport  e outros.
Quem conhece a tecnologia Java Servlets sabe que o JSP não
oferece nada que não se possa conseguir com apenas as Servlets.
A diferença é que as Servlets obrigam o programador a colocar
código HTML dentro de código Java, isso possibilita a
desorganização com a mistura dos códigos lógico e visual. Outra
característica da tecnologia JSP é que contém uma API usada
pelos desenvolvedores de Containers da Web.
Em contrapartida, JSP ganha por facilitar mais no processo de
codificação devido a ter separado a programação lógica do visual.
Essa ação contribuiu no desenvolvimento para que o programador
e o designer possam trabalhar em um mesmo projeto.
De forma sumária, os recursos da tecnologia JSP são classes de
linguagem para o desenvolvimento de páginas JSP, também são
documentos baseados em texto que descrevem como processar
uma solicitação e construir uma resposta. É uma linguagem de
expressão para acessar a objetos do lado do servidor e um
mecanismo para definir extensões para a linguagem JSP.
https://www.devmedia.com.br/guia/sql-server/35720
https://www.devmedia.com.br/guia/sql-server/35720
https://www.devmedia.com.br/guia/sql-server/35720
https://www.devmedia.com.br/guia/sql-server/35720
https://www.devmedia.com.br/guia/oracle/34365
https://www.devmedia.com.br/guia/oracle/34365
https://www.devmedia.com.br/guia/oracle/34365
https://www.devmedia.com.br/guia/mysql/34335
https://www.devmedia.com.br/guia/mysql/34335
https://www.devmedia.com.br/guia/mysql/34335
https://www.devmedia.com.br/gerando-relatorios-com-jasperreports/24798
https://www.devmedia.com.br/gerando-relatorios-com-jasperreports/24798
https://www.devmedia.com.br/gerando-relatorios-com-jasperreports/24798
Vale ressaltar que o JSP é uma linguagem Server-Side. Isso implica
dizer que precisa de um servidor para funcionar. Um exemplo de
um Servlet Container de código aberto é o Apache Tomcat. Esta é
uma aplicação que suporta e processa Servlets (Java Servlets ) e
JSP (Java Server Pages). O Apache Tomcat foi criado pela Apache
Software Foundation (APACHE, 2020). Para ter acesso a este
servidor clique aqui  .
Conheça o passo a passo para criar uma página JSP:
Download e instalação do servidor Tomcat para seu sistema
operacional.
Crie uma pasta easyjava em C:\Program Files (x86)\Apache
Software Foundation\Tomcat 7.0\Webapps, quando for no
Windows. Caso a criação seja no Linux, esta é a pasta
/usr/java/apache-tomcat-7.0. Assim, na pasta easyjava, crie
as pastas src, WEB-INF, Web,e WEB-INF/lib.
src – pasta que guarda o código fonte dos Servlets.
Web – pasta raiz da aplicação Web.
WEB-INF – pasta que guarda o descritor da aplicação
Web (Web.xml), como também outros arquivos de
configuração. Vale lembrar que esta pasta é invisível
para o usuário.
WEB-INF/lib – representa bibliotecas que são precisas
para a aplicação.
Crie o arquivo no editor de Texto, de sua preferência,
conforme a figura 6. Em seguida, salve-o na pasta easyjava
como ola.jsp com o seguinte conteúdo:
Figura 6 – Programa Olá Mundo
https://www.devmedia.com.br/introducao-a-servlets-em-java/25285
https://www.devmedia.com.br/introducao-a-servlets-em-java/25285
https://www.devmedia.com.br/introducao-a-servlets-em-java/25285
http://tomcat.apache.org/
http://tomcat.apache.org/
http://tomcat.apache.org/
Fonte: elaborada pela autora, 2020.
Salve o arquivo e abra no broswer (navegador) de sua
preferência e digite: http://127.0.0.1:8080/easyjava/ola.jsp 
.
Será exibida uma página com o texto Ola Mundo. Vale
ressaltar que será visualizado apenas HTML e não código
JSP. Para realizar o teste, basta clicar no botão direito na tela
e exibir o código fonte.
Figura 7 – Programa Olá Mundo
Fonte: elaborada pela autora, 2020.
Exemplificando melhor código:
O script JSP em tags .
A linha out.println("Ola Mundo") é responsável por escrever o
texto que está entre aspas, sendo transformado para a
apresentação em HTML de Ola Mundo.
http://127.0.0.1:8080/easyjava/ola.jsp
http://127.0.0.1:8080/easyjava/ola.jsp
http://127.0.0.1:8080/easyjava/ola.jsp
É analisado que a visualização do cliente não apresenta
código JSP, por ter sido processado no servidor. Ainda é
importante observar que o JSP adota o padrão do Java, que
no final de cada linha tem um ponto e vírgula.
Finalizando a Unidade 
O referencial deste estudo apresentou as vantagens em
relação à utilização de Frameworks Open Source, com
práticas de reutilização de códigos, possuindo base em
programação Orientada a Objetos (OO) e ênfase nas
melhores metodologias de desenvolvimento de softwares,
em conjunto com os padrões de tecnologias Java Enterprise
Edition.
Dessa forma, foi possível perceber o quanto as
funcionalidades da plataforma Java EE são importantes
atualmente, no contexto Web, pois viabilizam praticidade nos
recursos oferecidos para ajudar os desenvolvedores no
processo de desenvolvimento Web.
©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da
Dica do Professor 
Leia o artigo: Processos de Desenvolvimento para Aplicações Web:
Uma Revisão Sistemática . Os autores Travassos, Mendes e
Conte apresentam um levantamento sistemático que poderá servir
como base de pesquisa para trabalhos futuros em Engenharia Web.
O objetivo da pesquisa foi a definição de atividades específicas
para processos de desenvolvimento para aplicações Web.
https://www.academia.edu/1923439/Processos_de_desenvolvimento_para_aplica%C3%A7%C3%B5es_Web_Uma_revis%C3%A3o_sistem%C3%A1tica
https://www.academia.edu/1923439/Processos_de_desenvolvimento_para_aplica%C3%A7%C3%B5es_Web_Uma_revis%C3%A3o_sistem%C3%A1tica
https://www.academia.edu/1923439/Processos_de_desenvolvimento_para_aplica%C3%A7%C3%B5es_Web_Uma_revis%C3%A3o_sistem%C3%A1tica
https://www.academia.edu/1923439/Processos_de_desenvolvimento_para_aplica%C3%A7%C3%B5es_Web_Uma_revis%C3%A3o_sistem%C3%A1tica
©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da
Saiba Mais 
Para aprimorar os conhecimentos sobre a plataforma Java EE,
clique aqui .
https://docs.oracle.com/javaee/7/JEETT.pdf
https://docs.oracle.com/javaee/7/JEETT.pdf
https://docs.oracle.com/javaee/7/JEETT.pdf
©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da
Referências 
ARIA, Thiago. Java EE 7 com JSF, PrimeFaces e CDI. SI sn,
2015.
BROEMMER, Darren. J2EE Best Practices – Java Design
Patterns, Automation, and Performance. 1. ed. Indianápolis:
Wiley Publishing, 2003.
Davidson, James Duncan e Coward, Danny. Java Servlet
Specification, v2.2, Sun Microsystems, Final Release, 1999,p. 11.
GONÇALVES, Antonio. Beginning Java EETM 6 Platform With
GlassFishTM 3 – From Novice to Professional. 2. ed. New
York: Apress, 2010.
JENDROCK, Eric; NAVARRO, Ricardo Cervera; EVANS, Ian;
GOLLAPUDI, Devika; HAASE, Kim; MARKITO, William;
SRIVATHSA, Chinmayee. The Java EE 6 Tutorial. 1. ed.
Rewood City: Oracle USA, 2013.
MORDANI, Rajiv. Java Servlet Specification. Sun
Microsystems, 2009.  
OLIVEIRA, Eric C. M. Conhecendo a plataforma J2EE – Um
Breve Overview. Desenvolvimento – Java – Linha de código.
Disponível em:  Acesso em: 01 dez. 2019.
RENOUF, Colin. Pro (IBM) WebSphere Application Server 7
Internals. This book is for Java EE developers, architects, and
administrators who want to Know how WebSphere
Application Server 7 works under the covers. 1. ed. New York:
Apress, 2009.
ROCHA, Carlos. “Análise de desempenho em ambientes
cliente/servidor 2-camadas e 3-camada”. Florianópolis.
2002.
ROCHA, Helder.“Programação de aplicações Java EE (com
servidores Glassfish e WildFly)”. 2016. Disponível em :
http://www.argonavis.com.br/.
SAMPAIO, Cleuton. Guia do Java Enterprise Edition 6 –
Desenvolvendo Aplicações Corporativas. 1 ed. Rio de Janeiro:
Brasport Livros e Multimídia Ltda., 2007.

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