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QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA EXPERIMENTAL Prática 2: TÉCNICAS DE PESAGEM E DETERMINAÇÃO DE DENSIDADE 21/09/2015 PAULA DE MELO RODRIGUES TURMA: 1º ETAPA CURSO: TÉCNICO EM QUÍMICA PROFESSOR: MARCO INTRODUÇÃO: A pesagem é uma das mais importantes operações nos laboratórios de Química. Neste processo, a massa de um corpo é determinada por comparação com massas conhecidas, utilizando-se balanças. Erros nas pesagens As principais causas de erro são: Modificações nas condições em que se encontra o recipiente e/ou substância, entre pesadas sucessivas. Empuxo diferente do ar sobre o corpo e os pesos. Inexatidão nos pesos. Efeitos da temperatura. Absorção de umidade e/ou gás carbônico do ar – as substâncias absorvidas também serão pesadas, causando erro. Como solução deve-se secar a substância antes da pesagem, deixá-la esfriar num dessecador e pesá-la num pesa-filtro. Película de água aderida à superfície dos corpos – correspondente ao teor do vapor de água contido na atmosfera ambiente. Quanto mais baixa for a temperatura do corpo em relação à temperatura ambiente, tanto maior a espessura dessa película. Assim, um corpo frio aparentará maior peso do que um corpo quente. A solução nesse caso consiste em só pesar o objeto após o mesmo ter adquirido a temperatura ambiente. Tipos de pesagem Direta: consiste na determinação da massa de um objeto compacto (vidro de relógio, bécher, etc.). Por adição: consiste na determinação da massa de substâncias, adicionando-as a um recipiente (vazio) cuja massa foi previamente determinada. Por diferença: consiste na determinação da massa de substâncias que se alteram em contato com o ar (absorção de umidade, de gás carbônico, substâncias voláteis, etc.). A substância é colocada num recipiente adequado (pesa-filtro), provido de tampa, e o conjunto é pesado. A quantidade necessária da substância é retirada do recipiente e sua massa determinada pesando-se novamente o conjunto. Determinação de Densidade A densidade é uma característica específica das substâncias. Ela é determinada medindo-se a massa da amostra (através de uma balança), o volume (pode ser determinado através dos conhecimentos de geometria, no caso de sólidos regulares, ou através de instrumentos e técnicas de laboratório que possibilitem tal aferição), e fazendo-se o quociente entre os dois (d = m/v). A massa deve ser expressa em gramas (g) e o volume em centímetros cúbicos (cm3). OBJETIVO: Ambientar o aluno na manipulação adequada da balança analítica e balança de precisão, tal como conhecer sua estrutura, precisão, cuidados, tara, fatores que interferem na sua fidelidade. Treinamento da técnica de pesagem de precisão através da balança analítica. Calcular a densidade da água e comparar com o valor teórico, calcular a densidade de uma amostra de sólido; MATERIAIS E REAGENTES: MATERIAIS REAGENTES Béquer Água destilada Bureta Carbonato de Cálcio (CaCO3) Pipetas graduadas Citrato de Sódio (Na3C6H5O7) Pipetas volumétricas Bastão de vidro Pera de sucção Provetas Bastão de vidro Vidro de relógio Balança analítica Balança de precisão Espátula PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Leituras de massas Pesou-se, por adição aproximadamente 1,2 g de CaCO3 na balança analítica. O vidro de relógio foi pesado antes e seu valor registrado anotado. Realizou-se a pesagem do conjunto na balança de precisão e anotou-se o valor registrado. Pesou-se, por diferença, em torno de 2,0 g de CaCO3 e 2,0g de Citrato de sódio, nas duas balanças. Determinação da densidade de líquidos Transferiu-se 50 mL de H2O destilada, usando uma pipeta volumétrica para um bécher de 50 mL. Realizou-se a pesagem usando a balança analítica. O procedimento foi repetido por três vezes e calculou-se a média. O valor encontrado foi comparado com o valor teórico da densidade da água. Realizou-se o mesmo procedimento utilizando uma pipeta graduada e uma balança de precisão. O valor encontrado foi comparado com o valor teórico da densidade da água. Determinação de densidade de sólidos. Utilizando uma proveta e uma balança, calculou-se a densidade de uma fita de cobre. RESULTADOS E DISCUSSÕES: 1 – Pesagem por adição de 1,2 g de CaCO3: Massa do vidro de relógio: - 40,0595 g (balança analítica) - 40,24 g (balança de precisão) MCaCO3 = 1,2093 g (balança analítica) MCaCO3 = 1,20 g (balança de precisão) Houve uma variação de 0,0093 g = 0,93 %. 2 – Pesagem por diferença de 2,0 g de CaCO3 e 2,0 g de Citrato de Sódio (Na3C6H5O7): MCaCO3 = 57,1179 – 55,1250 = 1,9929 g (balança analítica) MCaCO3 = 57,11 – 55,08 = 2,03 g (balança de precisão) Houve uma variação de 0,0371 g = 3,17 % Mcitrato: 64,3514 g – 62,3541 g = 1,9973 g (balança analítica) Mcitrato: 62,98 – 60,96 = 2,02 g (balança de precisão) Houve uma variação de 0,0227 g = 2,27 %. 3 – Densidade da água: 50 mL de H2O Pipeta volumétrica de 50,00 mL Massa do béquer = 39,2947 g Balança analítica: M1 = 89,1270 g – 39,2947 = 49,8323 g M2 = 89, 0915 – 39, 2947 = 49, 7968 g M3 = 89, 0381 – 39, 2947 = 49, 7434 g Mtotal = 149, 3725 Média = 149, 3725 ÷ 3 = 49, 7908 g Balança de Precisão: Massa do béquer = 39, 32 g M1 = 88, 76 – 39, 32 = 49, 44 g M2 = 88, 71 – 39, 32 = 49, 39 g M3 = 88, 60 – 39, 32 = 49, 28 g Mtotal = 148, 11 g Média = 148, 11 ÷3 = 49, 37 g d = m ÷ v d = 49, 7908 ÷ 50 = 0,995816 g/mL (balança analítica) d = m ÷ v d = 49, 37 ÷ 50 = 0, 9874 g/mL (balança de precisão) Houve uma variação de 0,008416 g = 0,8416 % entre as duas densidades. O valor teórico nos diz que a densidade da água é igual a 1 g/mL, comparando com os valores encontrados, podemos concluir que o procedimento foi realizado de forma correta, e o valor encontrado foi bem próximo, porém devido a erros de medição ou cálculos esse valor encontrado não foi exatamente igual a 1. 4 – Densidade de objetos: d = m ÷ v M fita de cobre = 17, 2586 g V de água = 200 mL (inicial) 210 mL (final) após inserir a fita de cobre dentro da proveta de 500 mL. d = m ÷ v d = 17, 2586 ÷ 10 = 1, 72586 g/mL CONCLUSÕES: Concluiu-se com a realização destes experimentos o modo de utilização da balança analítica e a técnica de pesagem, através do qual se conseguiu pesar as amostras de forma satisfatória. BIBLIOGRAFIA: Apostila de QUÍMICA EXPERIMENTAL I, Instituto Federal do Rio de Janeiro, página: 11. EXPERIMEN TALJ Mendham, R C Denney, J D Barnes, M J K Thomas; Análise Química Quantitativa; Aparelhagem, pág. 35, 6º edição.
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