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Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 ESTRUTURA DE SISTEMAS: CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO Capítulo 02 – Contabilidade Gerencial (Garrison, Noreen & Brewer) Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: OA1: Distinguir entre custeio por processo e custeio por ordem de serviço. OA2: Identificar documentos utilizados num sistema de custeio por ordem de serviço. OA3: Calcular taxas predeterminadas de custos gerais e explicar por que custos gerais estimados são utilizados no processo de custeio. OA4: Entender o fluxo de custos um sistema de custeio por ordens de serviços e preparar lançamentos contábeis de razão para registrar custos. OA5: Aplicar custos gerais à Produção em Andamento. OA6: Preparar planilha de custos dos produtos fabricados e custo dos produtos vendidos. OA7: Calcular custos gerais subaplicados ou superaplicados. Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 Custeio de produtos é o processo de atribuição de custos aos produtos e serviços fornecidos por uma empresa. O entendimento deste processo é vital para os administradores, pois o modo pelo qual um produto ou serviço é custeado pode exercer substancial influência sobre os lucros divulgados, e também, sobre importantes decisões da administração. As exigências de divulgação financeira externa e entrega de informa- ções ao fisco muitas vezes têm influência pesada sobre o modo pelo qual os custos são acumulados e sintetizados em relatórios gerenciais. Será usado o enfoque de custeio por absorção no qual todos os custos de produção, fixos e variáveis, são atribuídos a unidades do produto, ou seja, os produtos absorvem integralmente os custos de produção. Também é conhecido como custeio total. É o enfoque mais comum ao custeio de produtos. Aspectos Básicos Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 Muitos custos não variam muito de mês para mês, ao passo que a produção pode variar frequentemente, subindo num mês e caindo no seguinte. Além destas variações, vários produtos ou serviços diferentes podem ser produzidos num dado período, nas mesmas instalações. Como é possível determinar com precisão um custo de produto ou serviço? Na prática, a atribuição de custos a produtos e serviços envolve o cálculo de médias de tempo e entre produtos. O modo pelo qual este cálculo de médias é realizado depende muito do tipo de processo de produção. 1. CUSTEIO POR PROCESSO E CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 É usado em situações nas quais a empresa produz muita unidades de um único produto em períodos longos. O produto é essencialmente homogêneo, que flui pelo processo de produção de base contínua. O enfoque básico é acumular custos numa determinada operação ou em certo departamento por todo um período e depois dividir este custo total pelo número de unidades produzidas no período. 1.1. CUSTEIO POR PROCESSO 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑼𝒏𝒊𝒕á𝒓𝒊𝒐 𝒅𝒐 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖𝒕𝒐 = 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖çã𝒐 𝑼𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒊𝒔 𝑷𝒓𝒐𝒅𝒖𝒛𝒊𝒅𝒂𝒔 Como uma unidade produzida é indistinguível de outra unidade, a cada unidade é atribuído o mesmo custo médio de qualquer outra unidade produzida no mesmo período. Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 É usado em situações nas quais muitos produtos diferentes são fabricados a cada período. Num sistema de custeio por ordem de serviço, os custos são determinados e alocados a ordens, e depois os custos da ordem são divididos pelo número de unidades incluídas na ordem para se chegar a um custo unitário. Os problemas de atribuição de custos são mais complexos quando uma empresa vende muitos produtos e serviços distintos. Consequentemente, torna-se necessário manter registros de custos para cada produto ou ordem diferente, portanto este sistema requer mais esforço do que um sistema de custeio por processos. 1.2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 Acompanhemos uma ordem de serviço à medida que avança no processo de produção. As empresas geralmente classificam o custo de produção em três categorias: (a) matéria-prima direta; (b) mão-de-obra direta; e (3) custos gerais de fabricação. (a) Mensuração do Custo da Matéria-Prima Direta Se for um produto comum haverá uma lista de materiais. Este é um documento que especifica o tipo e a quantidade de cada material necessário para completar uma unidade de produto. Ao se chegar a um acordo com o cliente a respeito das quantidades, dos preços e da data de entrega do pedido, emite-se uma ordem de produção. O departamento de produção prepara, a seguir, um formulário de requisição de materiais. 2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – VISÃO GERAL Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 O formulário de requisição de materiais é um documento básico detalhado que: a) Especifica o tipo e a quantidade de materiais a serem retirados do depósito; e b) Identifica a ordem à qual os custos dos materiais devem ser lançados. O formulário é utilizado para controlar o fluxo de materiais à produção e também para possibilitar a realização de registros contábeis. (b) Planilha de Custos da Ordem É um formulário confeccionado para cada ordem separada, na qual são registrados os custos de matéria-prima, mão-de-obra e gerais de produção lançados contra esta ordem. Após a liberação da matéria-prima direta, a Contabilidade registra seus custos diretamente na planilha de custo da ordem. 2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – VISÃO GERAL Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 Além de servir como instrumento de lançamento de custos da ordem, a planilha também faz parte importante dos registros contábeis de uma empresa. Consistem em conta auxiliar de razão da conta de Produção em Andamento. (c) Mensuração do Custo de Mão-de-Obra Direta É gerido de maneira muito semelhante à do custo de matéria-prima direta. Consiste em os lançamentos de custo de mão-de-obra que são facilmente vinculados a alguma ordem específica. Os operários usam boletins de horário para registrar o tempo que gastam em cada ordem e tarefa. No final do dia os boletos são recolhidos e a Contabilidade lança as horas e os custos de mão-de-obra direta nas planilhas de custo das ordens individuais. Os controles dos sistemas descritos podem ser efetivados por meio eletrônico. 2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – VISÃOGERAL Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 (d) Aplicação de Custos Gerais de Produção A atribuição de custos gerais de produção às unidades de produção pode ser uma tarefa bastante difícil devido a: 1. Os custos gerais de produção são custos indiretos, ou seja, é impossível ou difícil vincular tais custos a um produto ou ordem específica. 2. Os custos gerais de produção envolvem muitos itens diferentes, variando desde a graxa usada nas máquinas até o salário do gerente de produção. 3. Muito embora o volume de produção possa oscilar devido a fatores sazonais ou outros, os custos gerais de produção totais, tendem a permanecer relativamente constantes, por causa da presença de custos fixos. Devido a esses problemas, praticamente a única maneira de atribuir custos gerais de produção a produtos consiste em usar um processo de alocação. 2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – VISÃO GERAL Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 Esta alocação de custos gerais de produção é conseguida graças à seleção de uma base de alocação que seja comum a todos os produtos e serviços da empresa. A base de alocação é utilizada para calcular a taxa predeterminada de custos gerais de produção, ou seja: 2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – VISÃO GERAL 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑜𝑐𝑎çã𝑜 A taxa predeterminada de custos gerais de alocação baseia-se em estimativas, e não em resultados efetivos, pois é calculada antes do inicio do período e é usada para aplicar os custos gerais de produção a ordens ao longo de todo o período. O processo de atribuição de custos gerais de produção a ordens é chamado de aplicação de custos gerais. Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – VISÃO GERAL Necessidade de uma Taxa Predeterminada: a) Os administradores gostariam de conhecer o valor contábil das ordens concluídas antes do final do período contábil. b) Se taxas reais de custos gerais de produção forem calculadas frequentemente, fatores sazonais relacionados aos custos gerais de produção ou à base de alocação poderão produzir flutuações nas taxas de custos gerais. c) O uso de uma taxa predeterminada de custos gerais de produção simplifica a realização dos registros contábeis. Custos gerais aplicados a uma ordem = Taxa predeterminada de Custos gerais de produção Valor da base de alocação incorrido pela ordem X Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – VISÃO GERAL Escolha de uma Base de Alocação de Custos Gerais de Produção Em termos ideais, a base de alocação usada na taxa predeterminada de custos gerais de produção deve ser o fator gerador dos custos gerais de produção. Um fator gerador de custos é um fator que causa a ocorrência dos custos gerais de produção. Se uma base é usada para calcular taxas de custos gerais de produção que não “causa” custos gerais, então resultarão em taxas de custos gerais de produção imprecisas e os custos do produto serão distorcidos. A maioria das empresas utiliza horas de mão-de-obra direta ou custos de mão-de-obra direta como base de alocação de custos. Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – VISÃO GERAL Cálculo de Custos Unitários O custo total é dividido pelo número de unidades para gerar o custo unitário. O custo unitário é um custo médio e não deve ser interpretado como sendo o custo que efetivamente seria incorrido se uma outra unidade fosse produzida. Muitos dos custos gerais de produção efetivos não se alterariam se outra unidade fosse produzida, de modo que o custo incremental de uma unidade a mais é algo inferior ao custo unitário médio. Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 2. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – VISÃO GERAL SÍNTESE DOS FLUXOS DE DOCUMENTOS Pedido de Venda Ordem de Produção Um pedido de venda é preparado como base para a emissão de uma... Uma ordem de produção dá inicio ao trabalho numa ordem, na qual os custos são lançados por meio de... Formulários de requisição de materiais Boleto de horário de mão-de-obra direta Taxas predeterminadas de custos gerais de produção Estes custos de produção são acumulados num formulário elaborado pelo departamento de contabilida- de, e conhecido pelo nome de... Planilha de custo da ordem A planilha de custo da ordem é utilizada para calcular os custos unitários de produtos, que por sua vez são empregados para avaliar os estoques finais e determinar o custo dos produtos vendidos Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 3. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – FLUXO DE CUSTOS Exemplo ilustrativo adaptado – Garrison (Pag. 79 a 86) Passo a Passo a) A empresa possui um estoque de matéria-prima no valor de $ 7.000 e de produto acabados no valor de $ 10.000 b) A empresa iniciou no período anterior a Ordem A, que está contabilizada na conta Produção em Andamento. A Ordem A, que produz 1.000 medalhas, já consumiu $ 30.000 em insumos de produção. c) A empresa inicia a produção da Ordem B, com 10.000 medalhas. d) A empresa compra $ 60.000 em matéria-prima para serem utilizadas nas Ordens A e B. e) Foram requisitadas pela produção $ 52.000 em matéria-prima, sendo utilizadas pela Ordem A $ 28.000, pela Ordem B $ 22.000 e, de forma indireta por ambas as Ordens $ 2.000. f) Foram utilizadas no período $ 75.000 de mão-de-obra, sendo que a Ordem A consumiu $ 40.000, a Ordem B $ 20.000 e, de forma indireta por ambas as Ordens $ 15.000. Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 3. CUSTEIO POR ORDEM DE SERVIÇO – FLUXO DE CUSTOS Passo a Passo g) Durante o período foi detectado custos gerais de produção no valor total de $ 78.000. h) A empresa aloca custos gerais de produção às ordens por meio de uma taxa predeterminada que utiliza como fator gerador de custos a hora maquina utilizada. i) A empresa estima que a taxa de hora máquina do período é de $ 6 por hora. j) A empresa estima, também, que Ordem A utilizará 10.000 horas máquina e a Ordem B 5.000, provocando um custo geral de produção no período no valor de $ 90.000. k) A empresa incorreu, no período, em custos administrativos, de vendas e marketing no valor total de $ 87.000. l) A ordem A foi concluída e seus gastos transferidos paraa conta Produtos Acabados. m) A empresa vende 750 unidades produzidas pela Ordem A por $ 225.000. Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 4. PROBLEMAS DE APLICAÇÃO DE CUSTOS GERAIS DE PRODUÇÃO 4.1. CUSTOS GERAIS DE PRODUÇÃO SUBAPLICADOS E SUPERAPLICADOS Como a taxa predeterminada de custos gerais de produção é estabelecida antes do início de um período, e baseia-se inteiramente em estimativas, os custos gerais de produção aplicados à Produção em Andamento serão, em geral, diferentes dos efetivamente incorridos nesse período. Esta diferença representa os custos gerais subaplicados ou superaplicados. Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 4.1. CUSTOS GERAIS DE PRODUÇÃO SUBAPLICADOS E SUPERAPLICADOS No início do Período Custos gerais totais de produção estimados ÷ = Número total estimado de unidades na base de alocação Taxa predeterminada de custos gerais de produção Durante o Período Taxa predeterminada de custos gerais de produção x = Número total efetivo de unidades na base de alocação durante o período Custos gerais totais de produção aplicados No final do Período Custos gerais totais de produção efetivos – = Custos gerais totais de produção aplicados Custos gerais de produção subaplicados ou superaplicados Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137 4.1. CUSTOS GERAIS DE PRODUÇÃO SUBAPLICADOS E SUPERAPLICADOS Destinação de Custos Gerais de Produção Subaplicados e Superaplicados O saldo subaplicado ou superaplicado remanescente na conta Custos Gerais de Produção ao final de um período é tratado de uma das seguintes maneiras: a) Encerrado contra Custo dos Produto Vendidos b) Distribuído entre Produção em Andamento, Produtos Acabados e Custo dos Produtos Vendidos, proporcionalmente aos custos gerais de produção aplicados durante o período corrente e que se encontra nos saldos finais dessas contas. O segundo método equivale ao uso de uma taxa “efetiva” de custos gerais de produção, portanto é considerado mais preciso. Pode-se, também, aplicar uma taxa predeterminada para cada departamento ou produto Universidade de Brasília – UnB Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FACE Departamento de Ciências Contábeis e Atuarias - CCA Custos - 181137
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