Prévia do material em texto
Estudo Dirigido: Nome do/a aluno/a: Joyce Cardosa Moi Curso: Ed Física Disciplina: Biomecânica e Cinesiologia Professor: JHONATAS MAXUEL DA SILVA Assim como em qualquer outro esporte, no voleibol existe diferentes biomecânicas sendo trabalhadas, para entendermos isso só devemos analisar cada um em especifico , na cortada por exemplo existe inúmeros músculos e ligamentos sendo executados e trabalhados, para analisarmos isso é necessária uma pesquisa minuciosa. Segundo o dicionário olímpico para realizar um movimento de cortada, o jogador salta próximo à rede e golpeia a bola com uma das mãos, unindo f orça e velocidade, num movimento de cima para baixo, fazendo com que a articulação do ombro seja bastante exigida. Suas fases consistem em corrida para deslocamento (passada) para ganhar impulsão (Com as pernas flexionadas, ao estendê-las provocará o impulso (salto), com rotação de ombros, flexão de punho e quadril, algumas cortadas podem ser feitas sem corrida, pela falta de espaço), chamada ou preparação do corpo, impulsão ou deslocamento ( nesta fase pode ser observado o movimento de flexão, os músculos agonistas trabalhados são o Coracobraquial, Peitoral Maior, Deltoide e os músculos antagonistas trabalhados são Peitoral Maior, Redondo Maior, Grande Dorsal) para se fazer o salto para bater na bola no ponto mais alto possível, batida na bola ou contato de cima para baixo, com a palma da mão flexionando o punho, (quebrando a munheca) no mom ento do golpe da bola e o momento de descida no qual ocorre a queda ou amortecimento (COSTA, Marcio, 2020). Para a execução do ataque se utiliza três passadas sendo a primeira passada na direção dá bola (passada de orientação), logo após uma segunda (ajuste), finalizando com uma terceira de maior amplitude. A última proporciona o apoio inicial dos pés através dos calcanhares, deixando-os par alelos, antepostos e em boa fase. Neste momento que antecede o salto, os joelhos encontram-se flexionados, tronco ligeiramente inclinado à frente e braços estendidos para trás. O pé à frente, no momento do salto, deve ser do lado contrário da mão que golpeará a bola Na fase aérea/voo ( figura 01) inicia-se com a transferência do apoio dos calcanhares para a plantar e, em seguida, ponta dos pés; extensão dos joelhos e lançamento dos braços para cima. Quanto mais rápido acontecer, maior a resultante vertical (impulsão). Uma vez no ar, o corpo encontra-se com os pés e joelhos estendidos paralelamente acima da cabeça ( o corpo fica arqueado), as mãos ficam espalmadas para f rente e os dedos bem abertos. Para golpear a bola, lança-se primeiro um dos braços na direção da mesma finalizando próximo ao abdômen; em seguida, o outro, procurando abordar a bola no seu ponto mais alto, estando a mesma à frente do corpo do atacante. Simultaneamente ao movimento dos braços, o tronco movimenta-se para a frente projetando o quadril para trás; o corpo fica carpado. O contato com a bola dar-se-á, através da palma e dedos da mão que a golpeia, seguindo a trajetória e direção do braço e pulso. Na fase de apoio ocorre quase o inverso do movimento de decolagem, tocando-se o solo com a ponta do pé, região plantar e calcanhares, seguido da flexão dos joelhos e ligeira inclinação do tronco à frente. Analisando cinesiologicamente cada etapa do movimento de ataque podemos dividi-lo em três fases. Sendo a primeira a hiperextensão do ombro o, sendo esta realizada pelos músculos grande dorsal, redondo maior, cabeça longa do tríceps, fibras posterior es do deltoide, trapézio médio, inferior e romboides. A segunda f ase seria a flexão associada a uma rotação externa do ombro. E a terceira fase é a Extensão associada a rotação interna sendo os principais músculos motores: redondo maior, subescapular, peitoral menor , feixe postero -anterior do deltóide, grande dorsal, romboide e trapézio médio . Vale lembrar que quando os músculos agonistas do movimento de ataque, estão em contração concêntrica, os músculos antagonistas estão em contração excêntrica, necessitando também de um reforço muscular (musculação), para evitar um desequilíbrio da musculatura escapular. ( FISIOTERAPI A BRASIL, Julho/Agosto 2001). Diante do pressente estudo é possível afirmar que todo profissional de educação física que vá trabalhar com atletas de voleibol deve ter o conhecimento volta do para a área de anatomia, biomecânica, cinesiologia e também de fisiologia deste esporte, para que assim possa evitar possíveis lesões. Vale ressaltar a importância do musculo manguito rotador nesta pratica, especialmente no fundamento de corte/ataque, além disso não se deve esquecer os demais músculos do ombro no qual este é bem trabalhado neste esporte Referencias: Dicionário Olímpico: Cortada, Disponível em: http://www.dicionarioolimpico.com.br/voleibol/cenario/cortada Fisioterapia Brasil - Volume 2 - Número 4 - Julho / Agosto 2001, Abordagem cinesiológica e Instituto de desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai Faculdades IDEAU, voleibol mais ajuda do Meu Primo Personal e Formado em Ed Física, Alex.