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Slides de Aula - Unidade II (6)

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Kemilli Viana

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Profa. Ma. Priscilla Primi
UNIDADE II
Nutrição Interdisciplinar
Unidade II
 Estratégias intersetoriais de prevenção e controle das DCNT.
 Métodos de intervenções interdisciplinares para a promoção de saúde.
 Propaganda e comercialização de alimentos.
 Vigilância à saúde.
Apresentação da unidade II
Fonte: Disponível em: 
http://www.iea.usp.br/publicacoes/textos/meto
dologiasinstrumentos/familiaecomunidade.pdf
 Frequência do consumo alimentar 
nas últimas 24 horas segundo 
quartil de renda. Brasil, 2017/2018.
Consumo alimentar da população brasileira (POF 2017/2018)
Salada crua
O consumo dessa 
preparação é maior nas 
faixas de maior renda.
0,6%
9,6%
0 2 4 6 8 100 1 2 3
iogurtes
1,8%
0 2 4 6 8
1º quarto 4º quarto
salada crua
14,7%
29,8%
3020100
17% 16,3%
13,5%
7,7%
milho e 
preparações a 
base de milho 
ovos
20
15
10
5
0
outros laticínios
0,2%
2,5%
6,5%
Leite e derivados
Leites, queijos, iogurtes e outros 
laticínios são mais frequentes na 
mesa das pessoas com renda 
mais alta do que na de menores 
rendas.
Pizza
queijos
3,9%
21,6%
2512,50
pão integral
Pães
Enquanto o pão de sal é 
frequente na mesa do brasileiro 
em geral, o pão integral é 16 
vezes mais presente nos 
domicílios de maior renda.
5
4
3
2
1
0
4,6%
1%
pizza
peixes 
frescos
avescarne 
bovina
5,5%
8,5%
28%
33,1%
42,1%
33%
45
30
15
0
5,9%
16,3%20
10
0
farinha de 
mandioca
Carnes
Arroz e feijão
A carne bovina é mais 
frequente nos domicílios 
de maior renda. Já aves e 
peixes frescos estão mais 
presentes nos primeiros 
quartos de rendimento.
Apesar da forte 
presença na mesa 
do brasileiro em 
geral, esse combo 
é mais frequente 
nas classes de 
menor rendimento.
0 40 85
67,1%
81,2%
arroz
Fonte: Disponível 
em: 
https://agenciade
noticias.ibge.gov.
br/agencia-
noticias/2012-
agencia-de-
noticias/noticias/2
8648-brasileiros-
com-menor-
renda-
consomem-mais-
arroz-e-feijao-e-
menos-
industrializados
 Frequência do consumo 
alimentar nas últimas 24 horas 
segundo faixa etária. Brasil, 
2017/2018.
Consumo alimentar da população brasileira (POF 2017/2018)
Fonte: Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/28648-
brasileiros-com-menor-renda-consomem-mais-arroz-e-feijao-e-menos-industrializados
Preparações In natura
Ultraprocessados
30
25
20
15
10
5
0
Banana Salada crua Laranja MamãoSanduíchesSopas e caldos
0
4
8
12
16
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Biscoito 
recheado
Macarrão 
instantâneo
Achocolatados Salgadinhos
chips
Adolescentes
Adultos
Pessoa Idosa
 Reduzir a taxa de mortalidade prematura (benefícios à saúde podem ser alcançados se 
o consumo diário de açúcar for reduzido para 5% das 
calorias ingeridas (ou cerca de 25 g de açúcar por dia).
Alimentos in natura 
que contêm açúcares 
naturalmente em sua 
composição não são 
considerados nessa 
recomendação.
Fonte: 
OMS 
(2015).
Diretriz:
Ingestão de 
açúcares por 
adultos e crianças
Diretriz de ingestão de açúcar por adultos e crianças 
Orientações para a 
promoção da redução do 
consumo de açúcar.
Fonte: OMS (2015).
Adoção ou revisão dos guias alimentares nacionais.
Declaração nos rótulos com linguagem clara e acessível da 
quantidade de açúcar presente nos alimentos industrializados.
Desenvolvimento de ações educativas que conscientizem os 
consumidores para que façam escolhas mais saudáveis.
Regulação da propaganda e da comercialização dos alimentos e 
bebidas não alcóolicas com altos conteúdos de açúcares livres.
Aplicação de políticas fiscais dirigidas aos alimentos com altos 
teores de açúcar.
Consumo de sódio na população brasileira
Fonte: Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/
Sal
Sal
 Acordos entre Ministério da Saúde e Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) 
para redução de teores de sódio (desde 2011) e açúcares (desde 2018) em 
alimentos ultraprocessados.
 Metas voluntárias para diminuição gradativa de sódio e açúcares em determinados alimentos 
ultraprocessados, sem substituição.
Acordos para diminuição de sódio e açúcares em 
alimentos ultraprocessados
Sódio: pães e bolos 
industrializados, salgadinhos 
de pacote, macarrão e sopa 
instantâneos, bolachas, 
embutidos e temperos 
prontos para uso.
Açúcares: pães e bolos 
industrializados, bebidas 
adoçadas (inclusive 
lácteas) e bolachas. 
 Resolução RDC n. 332, de 23 de dezembro de 2019.
 A partir de 1º de julho de 2021: quantidade de gorduras trans 
nos óleos refinados não pode exceder 2 gramas por 100 
gramas de gordura total.
 Entre 1º de julho de 2021 e 1º de janeiro de 2023: quantidade 
de gorduras trans não pode exceder 2 gramas por 100 gramas 
de gordura total em qualquer alimento.
 A partir de 1º de janeiro de 2023: proibidos a produção, a 
importação, o uso e a oferta de óleos e gorduras parcialmente 
hidrogenados para uso em alimentos e de alimentos 
formulados com esses ingredientes.
Regulamentação sobre gorduras trans
Fonte: Disponível em: 
https://idec.org.br/gordura-trans
4. Gestão das
Ações de 
Alimentação 
e Nutrição
3. Vigilância
Alimentar e
Nutricional
2. Promoção da
Alimentação
Adequada 
e Saudável
8. Controle e
Regulação dos
Alimentos
7. Pesquisa,
Inovação e 
Conhecimento 
em Alimentação 
e Nutrição
5. Participação e
Controle Social
6. Qualificação
da Força de
Trabalho
1. Organização
da Atenção
Nutricional
9. Cooperação e Articulação para Segurança Alimentar e Nutricional
Política Nacional de Alimentação 
e Nutrição (Pnan)
Controle e regulação de 
alimentos, considerando a 
produção, o processamento,
a industrialização, a 
comercialização, o abastecimento 
e a distribuição.
Controle e regulação dos alimentos
Fonte: Adaptado de: Brasil (2012).
Controle e regulação dos alimentos
Ações de regulação 
e controle dos 
alimentos.
Fonte: Adaptado de: Martins (2019).
Controle
Cantinas saudáveis 
nas escolas.
Rotulagem nutricional.
Espaços que favoreçam 
a amamentação.
Regulação
Regulamentação da venda e 
propaganda de alimentos em 
cantinas escolares.
Regulamentação da 
publicidade direcionada ao 
público infantil.
Rotulagem de produtos 
dirigidos a lactentes.
 Rotulagem nutricional dos alimentos.
 Acesso às informações nutricionais:
apoio às escolhas mais saudáveis.
 Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)
n. 429, de 08 de outubro de 2020.
Rotulagem nutricional dos alimentos
Rotulagem 
nutricional 
frontal
Fonte: Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2022/rotulagem-
nutricional-novas-regras-entram-em-vigor-em-120-dias
a) Modelos com alto teor de um nutriente
b) Modelos com alto teor de dois nutrientes
c) Modelos com alto teor de três nutrientes
Prazo para adequação dos rótulos: 
 Outubro de 2022.
Alimentos fabricados por empresas
de pequeno porte, como agricultores
familiares e microempreendedores: 
 Outubro de 2024.
Rotulagem nutricional dos alimentos
Fonte: Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-
anvisa/2022/rotulagem-nutricional-novas-regras-entram-em-vigor-em-120-dias
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porções por embalagem: 000 porções
Porção: 000 g (medida caseira)
100 g 000 g %VD*
Valor energético (kcal)
Carboidratos totais (g)
Açúcares totais (g)
Açúcares adicionados (g)
Proteínas (g)
Gorduras totais (g)
Gorduras saturadas (g)
Gorduras trans (g)
Fibra alimentar (g)
Sódio (mg)
*Percentual de valores diários fornecidos pela porção.
Segundo a RDC 429/2020, para melhor esclarecer o consumidor, informações de alguns 
nutrientes de alimentos industrializados devem constar na parte frontal dos rótulos a partir de 
2022. Quais são estes nutrientes?
a) Gorduras totais, gorduras trans e gorduras saturadas.
b) Açúcar de adição, gorduras trans e gorduras saturadas.
c) Cálcio, vitamina D e ferro.
d) Vitamina A, sódio e gorduras trans.
e) Açúcar de adição, gorduras saturadas e sódio.
Interatividade
Segundo a RDC 429/2020, para melhor esclarecer o consumidor, informações de alguns 
nutrientes de alimentos industrializados devem constar na parte frontal dos rótulos a partir de 
2022. Quais são estes nutrientes?
a) Gorduras totais, gorduras trans e gorduras saturadas.
b) Açúcar de adição, gorduras trans e gorduras saturadas.
c) Cálcio, vitamina D e ferro.
d) Vitamina A, sódio e gorduras trans.
e) Açúcar de adição, gorduras saturadas e sódio.
Resposta
 Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS): publicada em 2006 e reformulada 
em 2014.
Métodos de intervenção para a promoção de saúde
Ações 
intersetoriais e 
multidisciplinaresQualidade 
de vida
Incentivo ao 
autocuidado 
Mobilização e
participação 
social
Educação e 
formação 
continuada
Métodos de intervenção para a promoção de saúde
Eixos temáticos para a 
promoção da saúde.
Fonte: Adaptado de: Campos; 
Barros e Castro (2004).
Eixos Áreas prioritárias
Modos de 
viver
Alimentação e nutrição
Atividade física e lazer
Redução de danos causados pelo consumo de álcool, tabaco e outras drogas
Exercício autônomo da sexualidade
Respeito à diversidade sexual
Equidade de gênero e etnia
Envelhecimento
Condições e 
relações de 
trabalho
Melhoria dos ambientes de trabalho
Redução do percentual de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho
Serviços de saúde humanizados
Ambientes
Violência
Redução de acidentes no trânsito
Elaboração de agendas intersetoriais
Saneamento e qualidade das águas
Saúde nas escolas
A promoção da saúde no campo da alimentação e nutrição deve envolver:
Métodos de intervenção para a promoção de saúde
Enfoque da 
integralidade
Articulação de 
saberes técnicos e 
populares
Capacitação dos 
indivíduos
Articulação dos 
conhecimentos 
biológicos que 
envolvem nutrição 
com a dimensão 
social da alimentação.
Maior aproximação 
dos profissionais com 
a realidade dos 
indivíduos e das 
populações.
Desenvolvimento 
da autonomia, 
possibilitando as 
escolhas alimentares 
mais saudáveis.
A promoção da saúde no campo da alimentação e nutrição deve envolver:
Métodos de intervenção para a promoção de saúde
Mobilização social 
e reforço à ação 
comunitária
Educação popular Intersetorialidade
Incentivar a reflexão e 
o pensamento crítico 
acerca dos processos 
de saúde e de 
alimentação, seus 
problemas e meios
de superá-los.
Atividades 
direcionadas às 
mudanças 
comportamentais, 
informações sobre 
políticas públicas, 
assim como o 
incentivo ao exercício 
dos diretos e deveres.
Diálogo e a 
articulação dos 
diversos setoresenvolvidos na 
alimentação, desde a 
sua produção até a 
distribuição. 
Nutricionista: postura proativa, criativa, comprometida e 
contextualizada com as demandas sociais.
 As ações educativas visam incentivar, no indivíduo e no grupo,
a capacidade de analisar sua realidade, bem como de decidir
ações conjuntas com os profissionais de saúde.
 Compreender como o indivíduo lida com suas questões
relativas às práticas e aos comportamentos alimentares e,
a partir de então, incentivá-lo a refletir sobre aspectos
sociais e emocionais envolvidos.
Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação
Fonte: Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-
content/uploads/2017/03/marco_EAN.pdf
MARCO DE 
REFERÊNCIA DE 
EDUCAÇÃO 
ALIMENTAR E 
NUTRICIONAL PARA 
AS POLÍTICAS 
PÚBLICAS
Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome
Brasília, DF
2012
Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação
Fonte: Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/port
aldab/publicacoes/instrutivo_metod
ologia_trabalho_nutricao_ab.pdf
INSTRUTIVO
METODOLOGIA DE TRABALHO 
EM GRUPOS PARA AÇÕES DE 
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 
NA ATENÇÃO BÁSICA
Educação popular: processo de construção 
compartilhada do conhecimento, que se 
desenvolve pela interação em que sujeitos 
possuidores de saberes diferentes se articulam 
a partir de interesses comuns.
Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação
Fonte: Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/po
rtaldab/publicacoes/instrutivo_met
odologia_trabalho_nutricao_ab.pdf
SEUS OBJETIVOS DE VIDA (O QUE É IMPORTANTE PARA VOCÊ)
Viver muitos anos
Nome: Maria da Silva Data: 04/12/2014
Mudança de 
hábito e data
O que você fará? Quantas 
vezes (dia/semana) 
Quando/Onde/Como
Obstáculos
Ideias para superar
os obstáculos 
(Quem é o quê)
Comer uma fruta 
por dia. 
(05/12/2014)
 Comer uma fruta no 
lanche da manhã, em 
casa, quando voltar 
da academia.
 Picar, lavar e 
descascar frutas 
todos os dias.
 Esquecimento.
 Deixar as frutas já 
lavadas ou picadas 
(como o mamão 
e a melancia) 
na geladeira.
 Deixar as frutas em 
local visível.
Evitar comprar 
produtos
industrializados 
prontos para 
consumo. 
(15/12/2014)
 Quando sair para 
almoçar, comer em 
restaurantes que 
oferecem comida 
caseira ou a quilo.
 Em casa, preferir 
receitas simples, 
com alimentos
frescos e que gastam 
menos tempo.
 Falta de tempo.
 Organizar um horário 
para o almoço.
 Organizar um caderno 
de receitas com 
sugestões simples, 
rápidas e fáceis de 
serem feitas.
Recomenda-se que a comunicação seja pautada nos seguintes aspectos: 
Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação
Escuta ativa e próxima.
Reconhecimento das diferentes formas de saberes e práticas.
Construção partilhada de saberes, práticas e soluções.
Valorização do conhecimento, da cultura e do patrimônio alimentar.
Atender às necessidades dos indivíduos e grupos.
Busca da formação de vínculo entre os diferentes sujeitos que 
integram o processo.
Busca de soluções contextualizadas.
Relações horizontais.
Monitoramento permanente dos resultados.
Formação de rede entre profissionais e setores envolvidos visando 
à troca de experiências e o diálogo.
Fonte: Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portald
ab/publicacoes/instrutivo_metodologia
_trabalho_nutricao_ab.pdf
Metodologias ativas de ensino
Interação dos educandos na elaboração de soluções
a partir da reflexão sobre os problemas encontrados.
Estratégias voltadas para a prática, aplicadas aos
conceitos trabalhados e contextualizadas à realidade.
Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação
Fonte: Disponível em: 
https://i.pinimg.com/564x/e0/02/94/e0029
45eabaccf1f3e998dd4c297dca4.jpg
Avaliação da metodologia utilizada 
(processo) e resultados obtidos.
Apresentar resultados aos 
participantes, enfatizando as 
conquistas e motivando a 
continuidade das ações.
Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação
Fonte: Disponível em: 
https://www.ma.gov.br/agen
ciadenoticias/?p=277175
Fonte: Disponível em: 
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-
informacao/acoes-e-
programas/programas/pnae/pnae-educacao-
alimentar-nutricional
Um nutricionista da rede básica de saúde realiza uma roda de conversa com um grupo 
pequeno de pacientes diabéticos com o objetivo de conhecer melhor as percepções e 
dificuldades desses indivíduos em relação à sua dieta. Utilizando a escuta ativa e próxima, 
busca identificar as diferentes formas de saberes e práticas. Após o diagnóstico, pretende 
realizar diversas palestras para esse público-alvo, a fim de apresentar informações científicas 
sobre as principais dúvidas apresentadas.
Para melhor aprimorar a ação educativa proposta, o nutricionista deveria:
I. Criar uma ação educativa pautada no diálogo.
II. Não considerar dúvidas individuais para ação em grupo.
III. As temáticas trabalhadas nas palestras deveriam ser 
baseadas nas sugestões das equipes de saúde, e não 
dos pacientes.
IV. Buscar soluções viáveis para a realidade do grupo.
Interatividade
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, III e IV, apenas.
Interatividade
I. Criar uma ação educativa pautada no diálogo.
II. Não considerar dúvidas individuais para ação em grupo.
III. As temáticas trabalhadas nas palestras deveriam ser baseadas nas sugestões das equipes 
de saúde, e não dos pacientes.
IV. Buscar soluções viáveis para a realidade do grupo.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, III e IV, apenas.
Resposta
Formulação de políticas públicas:
Bases conceituais para a elaboração e avaliação de programas e 
intervenções em nutrição
Identificação 
do problema
Definição da 
agenda
Seleção de 
soluções
Tomada 
de decisão
Implementação
Monitoramento 
e avaliação
Fonte: Jaime (2019).
 Exemplo de intervenção em nutrição social:
Bases conceituais para a elaboração e avaliação de programas e 
intervenções em nutrição
• Baixo consumo de frutas e hortaliças devido a 
dificuldades no acesso.
PROBLEMA
• Horta comunitária.
• Mobilização da comunidade para levantar 
recursos junto à administração pública regional.
• Organização do trabalho de integrantes da 
comunidade para a manutenção da horta.
IMPLEMENTAÇÃO
• Produção da horta.
• Disponibilidade de hortaliças nos domicílios.
• Consumo de hortaliças pelos moradores.
MONITORAMENTO
 Uma das áreas de atuação do nutricionista: cadeia de produção na indústria e no comércio 
de alimentos, na qual se realizam atividades de desenvolvimento, produção e comércio de 
produtos relacionados à alimentação e nutrição.
O nutricionista e a propaganda e comercialização de alimentos
Fonte: Disponível em: https://twosides.org.br/wp-
content/uploads/sites/15/2018/03/supermercado-e1531331557436.jpg
Marketing
nutricional
Fornecer 
informações 
Influência na 
escolha de 
alimentos
Grande parte da publicidade de alimentos e bebidas está 
relacionada a produtos com alto teor de gorduras, 
açúcares e sódio.
São raros anúncios de alimentos in natura.
Grupo de alta vulnerabilidade: crianças.
 Nutricionistas e estudantes de nutrição também são 
alvo da publicidade de alimentos, pois são formadores 
de opinião análise crítica sobre possíveis conflitos 
de interesses, pois interesses da área de saúde pública 
devem prevalecer.
Propaganda e comercialização de alimentos
Fonte: Disponível em: http://petpedagogia.ufba.br/influencia-da-
midia-na-promocao-do-consumo-infantil
Desde 2005/06: discussão na Anvisa sobre regulamentação 
da publicidade e propaganda de alimentos ricos em 
açúcares, gorduras e sódio. 
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 24/2010.
Suspensa meses depois devido à açãojudicial promovida 
pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).
Propaganda e comercialização de alimentos
Fonte: Disponível em: 
https://publicidadeemfoco.files.wordp
ress.com/2010/06/entidades.jpg
Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para 
Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, 
Chupetas e Mamadeiras (NBCAL): conjunto de normas 
que regulam a promoção comercial e a rotulagem de 
alimentos e produtos destinados a recém-nascidos e 
crianças de até três anos de idade.
 Atuação do nutricionista em saúde pública:
 Políticas e programas de alimentação e nutrição: gestão das políticas e programas.
 Atenção básica em saúde: gestão das ações de alimentação e nutrição e cuidado nutricional 
na rede de atenção básica.
 Vigilância em saúde: sanitária, epidemiológica e fiscalização do exercício profissional.
O nutricionista na vigilância à saúde
Vigilância Sanitária ≠ Vigilância Epidemiológica
 Objetivos da vigilância sanitária: eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos 
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da 
prestação de serviços de interesse da saúde, incluindo alimentos.
Regulamenta, fiscaliza, promove ações educativas, participa de investigações de 
surtos, entre outras funções. O nutricionista atua, por exemplo, em:
O nutricionista na vigilância à saúde
Regulamentação e fiscalização da rotulagem, boas 
práticas de produção e publicidade de alimentos.
Ações educativas sobre
segurança alimentar. 
 Objetivos da vigilância epidemiológica: conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a 
detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes de doenças.
Monitora as condições de saúde da população e seus determinantes, investiga 
surtos e epidemias, propõe ações para prevenção e controle de doenças. O 
nutricionista atua, por exemplo, em:
O nutricionista na vigilância à saúde
Investigação de doenças 
transmitidas por alimentos.
Monitoramento do estado 
nutricional e consumo 
alimentar da população.
Fonte: Disponível em: 
https://cecanesc.paginas.ufsc.br/files/2019/07/Nutri%C
3%A7%C3%A3o_Completa-Final.pdf
“Os gestores optam por uma proposta a partir das opções avaliadas. Devem ser levados em 
consideração a definição das metas do programa, as estratégias de monitoramento e 
avaliação, o planejamento de recursos e dos instrumentos de implementação e também o 
tempo disponível e o tempo necessário para a intervenção e avaliação de resultados.”
O texto acima refere-se à qual etapa da formulação de políticas públicas?
a) Definição da agenda.
b) Seleção de soluções.
c) Tomada de decisão.
d) Implementação.
e) Identificação do problema.
Interatividade
“Os gestores optam por uma proposta a partir das opções avaliadas. Devem ser levados em 
consideração a definição das metas do programa, as estratégias de monitoramento e 
avaliação, o planejamento de recursos e dos instrumentos de implementação e também o 
tempo disponível e o tempo necessário para a intervenção e avaliação de resultados.”
O texto acima refere-se à qual etapa da formulação de políticas públicas?
a) Definição da agenda.
b) Seleção de soluções.
c) Tomada de decisão.
d) Implementação.
e) Identificação do problema.
Resposta
 BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das 
doenças crônicas não transmissíveis. Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2011.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: MS, 2012.
 CAISAN. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Estratégia 
Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade: recomendações para estados e 
municípios. Brasília, DF: CAISAN, 2014, p. 39.
 CAMPOS, G. W.; BARROS, R. B.; CASTRO, A. M. Avaliação de política nacional de 
promoção da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, n. 3, p. 745-749, 2004.
 JAIME, P. C. Políticas públicas de alimentação e nutrição. Rio 
de Janeiro: Atheneu, 2019.
 MARTINS, A. P. B. Regulação e controle de alimentos. In: 
JAIME, P. C. Políticas públicas de alimentação e nutrição. 
Rio de Janeiro: Atheneu, 2019.
Referências
 MINISTÉRIO do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Marco de Referência de 
Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas. Brasília-DF: MDS, 2012. 
Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/03/marco_EAN.pdf. Acesso 
em: 8 ago. 2023.
 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Diretriz: ingestão de açúcares por adultos e 
crianças. Genebra, 2015. Disponível em: 
https://alimentacaosaudavelesustentavel.abae.pt/wp-content/uploads/2016/02/ingestao-de-
acucares-por-adultos-e-criancas_portugues.pdf. Acesso em: 8 ago. 2023.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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