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Profa. Ma. Priscilla Primi UNIDADE II Nutrição Interdisciplinar Unidade II Estratégias intersetoriais de prevenção e controle das DCNT. Métodos de intervenções interdisciplinares para a promoção de saúde. Propaganda e comercialização de alimentos. Vigilância à saúde. Apresentação da unidade II Fonte: Disponível em: http://www.iea.usp.br/publicacoes/textos/meto dologiasinstrumentos/familiaecomunidade.pdf Frequência do consumo alimentar nas últimas 24 horas segundo quartil de renda. Brasil, 2017/2018. Consumo alimentar da população brasileira (POF 2017/2018) Salada crua O consumo dessa preparação é maior nas faixas de maior renda. 0,6% 9,6% 0 2 4 6 8 100 1 2 3 iogurtes 1,8% 0 2 4 6 8 1º quarto 4º quarto salada crua 14,7% 29,8% 3020100 17% 16,3% 13,5% 7,7% milho e preparações a base de milho ovos 20 15 10 5 0 outros laticínios 0,2% 2,5% 6,5% Leite e derivados Leites, queijos, iogurtes e outros laticínios são mais frequentes na mesa das pessoas com renda mais alta do que na de menores rendas. Pizza queijos 3,9% 21,6% 2512,50 pão integral Pães Enquanto o pão de sal é frequente na mesa do brasileiro em geral, o pão integral é 16 vezes mais presente nos domicílios de maior renda. 5 4 3 2 1 0 4,6% 1% pizza peixes frescos avescarne bovina 5,5% 8,5% 28% 33,1% 42,1% 33% 45 30 15 0 5,9% 16,3%20 10 0 farinha de mandioca Carnes Arroz e feijão A carne bovina é mais frequente nos domicílios de maior renda. Já aves e peixes frescos estão mais presentes nos primeiros quartos de rendimento. Apesar da forte presença na mesa do brasileiro em geral, esse combo é mais frequente nas classes de menor rendimento. 0 40 85 67,1% 81,2% arroz Fonte: Disponível em: https://agenciade noticias.ibge.gov. br/agencia- noticias/2012- agencia-de- noticias/noticias/2 8648-brasileiros- com-menor- renda- consomem-mais- arroz-e-feijao-e- menos- industrializados Frequência do consumo alimentar nas últimas 24 horas segundo faixa etária. Brasil, 2017/2018. Consumo alimentar da população brasileira (POF 2017/2018) Fonte: Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/28648- brasileiros-com-menor-renda-consomem-mais-arroz-e-feijao-e-menos-industrializados Preparações In natura Ultraprocessados 30 25 20 15 10 5 0 Banana Salada crua Laranja MamãoSanduíchesSopas e caldos 0 4 8 12 16 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Biscoito recheado Macarrão instantâneo Achocolatados Salgadinhos chips Adolescentes Adultos Pessoa Idosa Reduzir a taxa de mortalidade prematura (benefícios à saúde podem ser alcançados se o consumo diário de açúcar for reduzido para 5% das calorias ingeridas (ou cerca de 25 g de açúcar por dia). Alimentos in natura que contêm açúcares naturalmente em sua composição não são considerados nessa recomendação. Fonte: OMS (2015). Diretriz: Ingestão de açúcares por adultos e crianças Diretriz de ingestão de açúcar por adultos e crianças Orientações para a promoção da redução do consumo de açúcar. Fonte: OMS (2015). Adoção ou revisão dos guias alimentares nacionais. Declaração nos rótulos com linguagem clara e acessível da quantidade de açúcar presente nos alimentos industrializados. Desenvolvimento de ações educativas que conscientizem os consumidores para que façam escolhas mais saudáveis. Regulação da propaganda e da comercialização dos alimentos e bebidas não alcóolicas com altos conteúdos de açúcares livres. Aplicação de políticas fiscais dirigidas aos alimentos com altos teores de açúcar. Consumo de sódio na população brasileira Fonte: Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/ Sal Sal Acordos entre Ministério da Saúde e Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) para redução de teores de sódio (desde 2011) e açúcares (desde 2018) em alimentos ultraprocessados. Metas voluntárias para diminuição gradativa de sódio e açúcares em determinados alimentos ultraprocessados, sem substituição. Acordos para diminuição de sódio e açúcares em alimentos ultraprocessados Sódio: pães e bolos industrializados, salgadinhos de pacote, macarrão e sopa instantâneos, bolachas, embutidos e temperos prontos para uso. Açúcares: pães e bolos industrializados, bebidas adoçadas (inclusive lácteas) e bolachas. Resolução RDC n. 332, de 23 de dezembro de 2019. A partir de 1º de julho de 2021: quantidade de gorduras trans nos óleos refinados não pode exceder 2 gramas por 100 gramas de gordura total. Entre 1º de julho de 2021 e 1º de janeiro de 2023: quantidade de gorduras trans não pode exceder 2 gramas por 100 gramas de gordura total em qualquer alimento. A partir de 1º de janeiro de 2023: proibidos a produção, a importação, o uso e a oferta de óleos e gorduras parcialmente hidrogenados para uso em alimentos e de alimentos formulados com esses ingredientes. Regulamentação sobre gorduras trans Fonte: Disponível em: https://idec.org.br/gordura-trans 4. Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição 3. Vigilância Alimentar e Nutricional 2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável 8. Controle e Regulação dos Alimentos 7. Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição 5. Participação e Controle Social 6. Qualificação da Força de Trabalho 1. Organização da Atenção Nutricional 9. Cooperação e Articulação para Segurança Alimentar e Nutricional Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan) Controle e regulação de alimentos, considerando a produção, o processamento, a industrialização, a comercialização, o abastecimento e a distribuição. Controle e regulação dos alimentos Fonte: Adaptado de: Brasil (2012). Controle e regulação dos alimentos Ações de regulação e controle dos alimentos. Fonte: Adaptado de: Martins (2019). Controle Cantinas saudáveis nas escolas. Rotulagem nutricional. Espaços que favoreçam a amamentação. Regulação Regulamentação da venda e propaganda de alimentos em cantinas escolares. Regulamentação da publicidade direcionada ao público infantil. Rotulagem de produtos dirigidos a lactentes. Rotulagem nutricional dos alimentos. Acesso às informações nutricionais: apoio às escolhas mais saudáveis. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 429, de 08 de outubro de 2020. Rotulagem nutricional dos alimentos Rotulagem nutricional frontal Fonte: Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2022/rotulagem- nutricional-novas-regras-entram-em-vigor-em-120-dias a) Modelos com alto teor de um nutriente b) Modelos com alto teor de dois nutrientes c) Modelos com alto teor de três nutrientes Prazo para adequação dos rótulos: Outubro de 2022. Alimentos fabricados por empresas de pequeno porte, como agricultores familiares e microempreendedores: Outubro de 2024. Rotulagem nutricional dos alimentos Fonte: Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias- anvisa/2022/rotulagem-nutricional-novas-regras-entram-em-vigor-em-120-dias INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Porções por embalagem: 000 porções Porção: 000 g (medida caseira) 100 g 000 g %VD* Valor energético (kcal) Carboidratos totais (g) Açúcares totais (g) Açúcares adicionados (g) Proteínas (g) Gorduras totais (g) Gorduras saturadas (g) Gorduras trans (g) Fibra alimentar (g) Sódio (mg) *Percentual de valores diários fornecidos pela porção. Segundo a RDC 429/2020, para melhor esclarecer o consumidor, informações de alguns nutrientes de alimentos industrializados devem constar na parte frontal dos rótulos a partir de 2022. Quais são estes nutrientes? a) Gorduras totais, gorduras trans e gorduras saturadas. b) Açúcar de adição, gorduras trans e gorduras saturadas. c) Cálcio, vitamina D e ferro. d) Vitamina A, sódio e gorduras trans. e) Açúcar de adição, gorduras saturadas e sódio. Interatividade Segundo a RDC 429/2020, para melhor esclarecer o consumidor, informações de alguns nutrientes de alimentos industrializados devem constar na parte frontal dos rótulos a partir de 2022. Quais são estes nutrientes? a) Gorduras totais, gorduras trans e gorduras saturadas. b) Açúcar de adição, gorduras trans e gorduras saturadas. c) Cálcio, vitamina D e ferro. d) Vitamina A, sódio e gorduras trans. e) Açúcar de adição, gorduras saturadas e sódio. Resposta Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS): publicada em 2006 e reformulada em 2014. Métodos de intervenção para a promoção de saúde Ações intersetoriais e multidisciplinaresQualidade de vida Incentivo ao autocuidado Mobilização e participação social Educação e formação continuada Métodos de intervenção para a promoção de saúde Eixos temáticos para a promoção da saúde. Fonte: Adaptado de: Campos; Barros e Castro (2004). Eixos Áreas prioritárias Modos de viver Alimentação e nutrição Atividade física e lazer Redução de danos causados pelo consumo de álcool, tabaco e outras drogas Exercício autônomo da sexualidade Respeito à diversidade sexual Equidade de gênero e etnia Envelhecimento Condições e relações de trabalho Melhoria dos ambientes de trabalho Redução do percentual de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho Serviços de saúde humanizados Ambientes Violência Redução de acidentes no trânsito Elaboração de agendas intersetoriais Saneamento e qualidade das águas Saúde nas escolas A promoção da saúde no campo da alimentação e nutrição deve envolver: Métodos de intervenção para a promoção de saúde Enfoque da integralidade Articulação de saberes técnicos e populares Capacitação dos indivíduos Articulação dos conhecimentos biológicos que envolvem nutrição com a dimensão social da alimentação. Maior aproximação dos profissionais com a realidade dos indivíduos e das populações. Desenvolvimento da autonomia, possibilitando as escolhas alimentares mais saudáveis. A promoção da saúde no campo da alimentação e nutrição deve envolver: Métodos de intervenção para a promoção de saúde Mobilização social e reforço à ação comunitária Educação popular Intersetorialidade Incentivar a reflexão e o pensamento crítico acerca dos processos de saúde e de alimentação, seus problemas e meios de superá-los. Atividades direcionadas às mudanças comportamentais, informações sobre políticas públicas, assim como o incentivo ao exercício dos diretos e deveres. Diálogo e a articulação dos diversos setoresenvolvidos na alimentação, desde a sua produção até a distribuição. Nutricionista: postura proativa, criativa, comprometida e contextualizada com as demandas sociais. As ações educativas visam incentivar, no indivíduo e no grupo, a capacidade de analisar sua realidade, bem como de decidir ações conjuntas com os profissionais de saúde. Compreender como o indivíduo lida com suas questões relativas às práticas e aos comportamentos alimentares e, a partir de então, incentivá-lo a refletir sobre aspectos sociais e emocionais envolvidos. Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação Fonte: Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp- content/uploads/2017/03/marco_EAN.pdf MARCO DE REFERÊNCIA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Brasília, DF 2012 Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação Fonte: Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/port aldab/publicacoes/instrutivo_metod ologia_trabalho_nutricao_ab.pdf INSTRUTIVO METODOLOGIA DE TRABALHO EM GRUPOS PARA AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA Educação popular: processo de construção compartilhada do conhecimento, que se desenvolve pela interação em que sujeitos possuidores de saberes diferentes se articulam a partir de interesses comuns. Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação Fonte: Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/po rtaldab/publicacoes/instrutivo_met odologia_trabalho_nutricao_ab.pdf SEUS OBJETIVOS DE VIDA (O QUE É IMPORTANTE PARA VOCÊ) Viver muitos anos Nome: Maria da Silva Data: 04/12/2014 Mudança de hábito e data O que você fará? Quantas vezes (dia/semana) Quando/Onde/Como Obstáculos Ideias para superar os obstáculos (Quem é o quê) Comer uma fruta por dia. (05/12/2014) Comer uma fruta no lanche da manhã, em casa, quando voltar da academia. Picar, lavar e descascar frutas todos os dias. Esquecimento. Deixar as frutas já lavadas ou picadas (como o mamão e a melancia) na geladeira. Deixar as frutas em local visível. Evitar comprar produtos industrializados prontos para consumo. (15/12/2014) Quando sair para almoçar, comer em restaurantes que oferecem comida caseira ou a quilo. Em casa, preferir receitas simples, com alimentos frescos e que gastam menos tempo. Falta de tempo. Organizar um horário para o almoço. Organizar um caderno de receitas com sugestões simples, rápidas e fáceis de serem feitas. Recomenda-se que a comunicação seja pautada nos seguintes aspectos: Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação Escuta ativa e próxima. Reconhecimento das diferentes formas de saberes e práticas. Construção partilhada de saberes, práticas e soluções. Valorização do conhecimento, da cultura e do patrimônio alimentar. Atender às necessidades dos indivíduos e grupos. Busca da formação de vínculo entre os diferentes sujeitos que integram o processo. Busca de soluções contextualizadas. Relações horizontais. Monitoramento permanente dos resultados. Formação de rede entre profissionais e setores envolvidos visando à troca de experiências e o diálogo. Fonte: Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portald ab/publicacoes/instrutivo_metodologia _trabalho_nutricao_ab.pdf Metodologias ativas de ensino Interação dos educandos na elaboração de soluções a partir da reflexão sobre os problemas encontrados. Estratégias voltadas para a prática, aplicadas aos conceitos trabalhados e contextualizadas à realidade. Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação Fonte: Disponível em: https://i.pinimg.com/564x/e0/02/94/e0029 45eabaccf1f3e998dd4c297dca4.jpg Avaliação da metodologia utilizada (processo) e resultados obtidos. Apresentar resultados aos participantes, enfatizando as conquistas e motivando a continuidade das ações. Ações de educação e comunicação: planejamento e aplicação Fonte: Disponível em: https://www.ma.gov.br/agen ciadenoticias/?p=277175 Fonte: Disponível em: https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a- informacao/acoes-e- programas/programas/pnae/pnae-educacao- alimentar-nutricional Um nutricionista da rede básica de saúde realiza uma roda de conversa com um grupo pequeno de pacientes diabéticos com o objetivo de conhecer melhor as percepções e dificuldades desses indivíduos em relação à sua dieta. Utilizando a escuta ativa e próxima, busca identificar as diferentes formas de saberes e práticas. Após o diagnóstico, pretende realizar diversas palestras para esse público-alvo, a fim de apresentar informações científicas sobre as principais dúvidas apresentadas. Para melhor aprimorar a ação educativa proposta, o nutricionista deveria: I. Criar uma ação educativa pautada no diálogo. II. Não considerar dúvidas individuais para ação em grupo. III. As temáticas trabalhadas nas palestras deveriam ser baseadas nas sugestões das equipes de saúde, e não dos pacientes. IV. Buscar soluções viáveis para a realidade do grupo. Interatividade Está correto o que se afirma em: a) I, II e III, apenas. b) I e II, apenas. c) I e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, III e IV, apenas. Interatividade I. Criar uma ação educativa pautada no diálogo. II. Não considerar dúvidas individuais para ação em grupo. III. As temáticas trabalhadas nas palestras deveriam ser baseadas nas sugestões das equipes de saúde, e não dos pacientes. IV. Buscar soluções viáveis para a realidade do grupo. Está correto o que se afirma em: a) I, II e III, apenas. b) I e II, apenas. c) I e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, III e IV, apenas. Resposta Formulação de políticas públicas: Bases conceituais para a elaboração e avaliação de programas e intervenções em nutrição Identificação do problema Definição da agenda Seleção de soluções Tomada de decisão Implementação Monitoramento e avaliação Fonte: Jaime (2019). Exemplo de intervenção em nutrição social: Bases conceituais para a elaboração e avaliação de programas e intervenções em nutrição • Baixo consumo de frutas e hortaliças devido a dificuldades no acesso. PROBLEMA • Horta comunitária. • Mobilização da comunidade para levantar recursos junto à administração pública regional. • Organização do trabalho de integrantes da comunidade para a manutenção da horta. IMPLEMENTAÇÃO • Produção da horta. • Disponibilidade de hortaliças nos domicílios. • Consumo de hortaliças pelos moradores. MONITORAMENTO Uma das áreas de atuação do nutricionista: cadeia de produção na indústria e no comércio de alimentos, na qual se realizam atividades de desenvolvimento, produção e comércio de produtos relacionados à alimentação e nutrição. O nutricionista e a propaganda e comercialização de alimentos Fonte: Disponível em: https://twosides.org.br/wp- content/uploads/sites/15/2018/03/supermercado-e1531331557436.jpg Marketing nutricional Fornecer informações Influência na escolha de alimentos Grande parte da publicidade de alimentos e bebidas está relacionada a produtos com alto teor de gorduras, açúcares e sódio. São raros anúncios de alimentos in natura. Grupo de alta vulnerabilidade: crianças. Nutricionistas e estudantes de nutrição também são alvo da publicidade de alimentos, pois são formadores de opinião análise crítica sobre possíveis conflitos de interesses, pois interesses da área de saúde pública devem prevalecer. Propaganda e comercialização de alimentos Fonte: Disponível em: http://petpedagogia.ufba.br/influencia-da- midia-na-promocao-do-consumo-infantil Desde 2005/06: discussão na Anvisa sobre regulamentação da publicidade e propaganda de alimentos ricos em açúcares, gorduras e sódio. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 24/2010. Suspensa meses depois devido à açãojudicial promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). Propaganda e comercialização de alimentos Fonte: Disponível em: https://publicidadeemfoco.files.wordp ress.com/2010/06/entidades.jpg Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL): conjunto de normas que regulam a promoção comercial e a rotulagem de alimentos e produtos destinados a recém-nascidos e crianças de até três anos de idade. Atuação do nutricionista em saúde pública: Políticas e programas de alimentação e nutrição: gestão das políticas e programas. Atenção básica em saúde: gestão das ações de alimentação e nutrição e cuidado nutricional na rede de atenção básica. Vigilância em saúde: sanitária, epidemiológica e fiscalização do exercício profissional. O nutricionista na vigilância à saúde Vigilância Sanitária ≠ Vigilância Epidemiológica Objetivos da vigilância sanitária: eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, incluindo alimentos. Regulamenta, fiscaliza, promove ações educativas, participa de investigações de surtos, entre outras funções. O nutricionista atua, por exemplo, em: O nutricionista na vigilância à saúde Regulamentação e fiscalização da rotulagem, boas práticas de produção e publicidade de alimentos. Ações educativas sobre segurança alimentar. Objetivos da vigilância epidemiológica: conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes de doenças. Monitora as condições de saúde da população e seus determinantes, investiga surtos e epidemias, propõe ações para prevenção e controle de doenças. O nutricionista atua, por exemplo, em: O nutricionista na vigilância à saúde Investigação de doenças transmitidas por alimentos. Monitoramento do estado nutricional e consumo alimentar da população. Fonte: Disponível em: https://cecanesc.paginas.ufsc.br/files/2019/07/Nutri%C 3%A7%C3%A3o_Completa-Final.pdf “Os gestores optam por uma proposta a partir das opções avaliadas. Devem ser levados em consideração a definição das metas do programa, as estratégias de monitoramento e avaliação, o planejamento de recursos e dos instrumentos de implementação e também o tempo disponível e o tempo necessário para a intervenção e avaliação de resultados.” O texto acima refere-se à qual etapa da formulação de políticas públicas? a) Definição da agenda. b) Seleção de soluções. c) Tomada de decisão. d) Implementação. e) Identificação do problema. Interatividade “Os gestores optam por uma proposta a partir das opções avaliadas. Devem ser levados em consideração a definição das metas do programa, as estratégias de monitoramento e avaliação, o planejamento de recursos e dos instrumentos de implementação e também o tempo disponível e o tempo necessário para a intervenção e avaliação de resultados.” O texto acima refere-se à qual etapa da formulação de políticas públicas? a) Definição da agenda. b) Seleção de soluções. c) Tomada de decisão. d) Implementação. e) Identificação do problema. Resposta BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis. Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: MS, 2012. CAISAN. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade: recomendações para estados e municípios. Brasília, DF: CAISAN, 2014, p. 39. CAMPOS, G. W.; BARROS, R. B.; CASTRO, A. M. Avaliação de política nacional de promoção da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, n. 3, p. 745-749, 2004. JAIME, P. C. Políticas públicas de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019. MARTINS, A. P. B. Regulação e controle de alimentos. In: JAIME, P. C. Políticas públicas de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Atheneu, 2019. Referências MINISTÉRIO do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas. Brasília-DF: MDS, 2012. Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2017/03/marco_EAN.pdf. Acesso em: 8 ago. 2023. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Diretriz: ingestão de açúcares por adultos e crianças. Genebra, 2015. Disponível em: https://alimentacaosaudavelesustentavel.abae.pt/wp-content/uploads/2016/02/ingestao-de- acucares-por-adultos-e-criancas_portugues.pdf. Acesso em: 8 ago. 2023. Referências ATÉ A PRÓXIMA!