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Sensibilidade auditiva
e audiometria
Professor Dr. Rodrigo Ippolito Bouças
1. Descrever as estruturas e os mecanismos responsáveis pela sensibilidade
auditiva;
2. Caracterizar a transdução sensorial envolvendo os estímulos sonoros;
3. Caracterizar os aspectos fisiológicos relacionados à audição a partir dos testes de
condutância aérea e óssea;
4. Caracterizar a importância do Teste de Weber, Rinne e audiometria simples no
diagnóstico das perdas auditivas condutivas e sensoriais.
Objetivos de aprendizagem
A SENSIBILIDADE AUDITIVA
responsável não só o (1)
reconhecimento dos sons
provenientes do meio ambiente mas
participa também no (2) processo de
comunicação entre os indivíduos e,
deste modo, constitui um importante
elemento da linguagem.
Permite uma (3) Impressão
Tridimensional do Espaço para
detectar não só (1) origem da fonte
sonora como também a sua (2)
direção devido à integração central
das informações provenientes das
duas orelhas.
Sensibilidade
auditiva
Fonte: O Regional
O fenômeno ondulatório propaga-se num único
plano, apresenta uma amplitude (intensidade),
frequência (número de oscilações na unidade de
tempo - Hz) e duração.
DEFINIÇÃO: Onda mecânica que
comprime e descomprime as
moléculas do meio, criando
alterações periódicas de
compressão e rarefação que se
intercalam periodicamente, de
acordo com a frequência da
fonte que produz as vibrações.
As propriedades 
físicas do som
Fonte: Wikipedia
Por se tratar de uma onda, o som não é capaz de
transportar matéria, como pequenas partículas,
mas somente energia.
Fonte: Wikipedia
Os sons audíveis para a espécie humana
estão entre as frequências de 20 a
20.000Hz; abaixo deste intervalo, os sons
são chamados de infrassons e acima, de
ultrassons que não escutamos.
As propriedades 
físicas do som
Fonte: Slideplayer
Alta frequência→ agudo (alto)
Baixa frequência→ grave (baixo).
As variações na amplitude do som
indicam a altura do som (forte ou fraco).
Anatomia funcional da orelha
A orelha externa é formada pelo pavilhão
auricular e pelo meato auditivo.
Fonte: Unesp
Orelha média: Fica limitada lateralmente pela membrana timpânica e medialmente pela cóclea.
Orelha interna: Formada pela cóclea (que possui células sensoriais auditivas) e o sistema vestibular (que possui células sensoriais
associadas ao equilíbrio).
Fonte: Aparelho Auditivo
(2) Os receptores sensoriais estão
na escala média assentados ao
longo da membrana basilar fazendo
parte do órgão de Corti . (Marquês Alfonso
Giácomo Gaspare Corti, 1850)
Condução do som
Fonte: Encrypted
(1) Esse tubo em U é preenchido pela perilinfa (rica em Na+ e pobre
em K+) e entre os dois está um duto de fundo cego, a escala média (ou
rampa coclear) preenchida pela endolinfa (rica em K+).
(3) As células sensoriais ciliadas fazem parte do órgão de 
Corti.
cóclea
Fonte: Encrypted
1. Em silêncio absoluto, o potencial de
repouso das células sensoriais estaria em
torno de -50mV, graças ao fluxo resultante
de K+ cátion da endolinfa para o interior da
célula;
2. Durante a propagação sonora pela
membrana basilar, a membrana tectorial exerce
força de tensão sobre os estereocílios, os
canais de K+ se abrem e durante uma fase da
onda ocorre despolarização;
3. Os canais de Ca2+ sensíveis à variação de
voltagem despolarizante se abrem;
4. O aumento de Ca2+ intracelular estimula a
liberação de NT excitatórios (aspartato e
glutamato) para a fenda sináptica, cuja
membrana pós-sinpáptica pertence às
terminações nervosas do nervo vestíbulo
coclear (VIII par craniano).
Transdução
sensorial
Fonte: Noba Project
Fonte: Unesp
Alteração da sensibilidade auditiva
Perda auditiva condutiva ocorre secundária às lesões no canal auditivo externo ou
da orelha média. Essas lesões impedem que o som seja eficazmente conduzido para a
orelha interna.
Perda auditiva neurossensorial é causada por lesões da orelha interna (sensorial) ou
nervo auditivo - VIII par craniano.
• Essa distinção é importante, porque a perda auditiva sensorial é, por vezes,
reversível e raramente é ameaça à vida.
• A perda auditiva neural raramente é recuperável e pode ser decorrente de tumor
cerebral, quase sempre localizado no ângulo pontocerebelar.
Perda auditiva mista pode ser ocasionada por traumatismo craniano, com ou sem
fratura do osso temporal, por infecção crônica, ou por uma de muitas doenças
genéticas.
Roteiro da atividade em laboratório
EXPERIMENTO 1: Audiometria simples
1. Fique atrás do paciente
2. Tampe um dos ouvidos do paciente (D/E).
3. Cite 3 números diferentes ao paciente com intensidade
variada e peça para ele repetir a cada número dito.
4. Anote os resultados.
5. Repita o mesmo procedimento com outro ouvido tapado.
Roteiro da atividade em laboratório
EXPERIMENTO 2: Teste de Weber - condução óssea do som
https://www.youtube.com/watch?v=NBST6WozWaA
O diapasão é colocado na linha média da fronte, da calota craniana ou junto aos
dentes incisivos.
Se o som for ouvido igualmente em ambos os ouvidos a audição é normal ou a
perda auditiva é similar bilateralmente e, nesse caso, diz-se que o WEBER é
indiferente.
Se a percepção do som for no lado pior (afetado) → a perda auditiva é condutiva;
Se percepção do som for no lado melhor (não afetado) → a perda auditiva é
neurossensorial (afetado).
Nota: Diapasão: Instrumento metálico em forma de U que, ao vibrar, emite a
nota de referência (lá) para a afinação de um instrumento e utilizado também
para diagnosticar problemas de surdez ou neurológicos.
https://www.youtube.com/watch?v=NBST6WozWaA
Roteiro da atividade em laboratório
EXPERIMENTO 3: Teste de Rinne – condução aérea do som
https://www.youtube.com/watch?v=7BQFKnP-7Qg
O diapasão é colocado sobre a mastoide até que o paciente refira que não está
mais escutando o som, momento este em que o diapasão é colocado junto ao
conduto auditivo externo cerca de 2 cm do mesmo, com os arcos no sentido
perpendicular ao ouvido.
O Rinne é positivo quando o som é escutado por via aérea após não ser mais
escutado por via óssea. Isto ocorre na audição normal e nas perdas
neurossensoriais.
O Rinne é negativo quando o som NÃO é escutado por via aérea, após não ser
mais escutado por via óssea. Isto ocorre nas perdas condutivas onde a audição
por via óssea é mais prolongada, e o sistema amplificador da condução tímpano-
ossicular está alterado.
Nota: Diapasão: Instrumento metálico em forma de U que, ao vibrar, emite a 
nota de referência (lá) para a afinação de um instrumento e utilizado também 
para diagnosticar problemas de surdez ou neurológicos.
https://www.youtube.com/watch?v=7BQFKnP-7Qg

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