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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Tatiana Araújo de Lima
Ruth Maria Mariani Braz
 LUCIANE CUSSAT ANTUNES MARTINS
ANATOMIA DE CABEÇA E PESCOÇO 
OSS0S E MÚSCULOS
VOLUME 2
ELABORADO POR
Colaboração
1 Edição
2023
a
ANATOMIA DE CABEÇA E PESCOÇO 
OSS0S E MÚSCULOS
VOLUME 2
Profa. Dra. Ruth Maria Mariani Braz – (CMPDI - UFF)
Prof. Dr. Alfred Sholl Franco – (CMPDI - UFF)
Profa. Dra. Vera Lucia Prudencia dos Santos Caminha – (CMPDI - UFF)
Prof. Dr. Roberto Irineu da Silva – Colégio Pedro Segundo 
Profa. Dra. Neuza Rejane Wille Lima – (CMPDI - UFF)
COMISSÃO CIENTÍFICA
ORGANIZADORAS
Pós-doutorado em Ortodontia pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (2016). Doutora em Ortodontia
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2016).
Mestre em Ortodontia pela Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (2011). Mestre em Diversidade e Inclusão
pela Universidade Federal Fluminense (2023).
Especialização em Ortodontia na Universidade Veiga de
Almeida (2006). Graduada em Odontologia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1999).
Atualmente é Coordenadora do Curso de Graduação em
Odontologia - Campus Botafogo da Universidade Veiga
de Almeida. Coordenadora do Núcleo de Acessibilidade
da Universidade Veiga de Almeida. Membro da Comissão
de Diversidade Humana da Universidade Veiga de
Almeida. Avaliadora INEP/BASis. Professora dos Cursos
de Graduação em Odontologia e Fonoaudiologia da
Universidade Veiga de Almeida (UVA). Tem experiência
na área da Odontologia, com ênfase em Ortodontia,
atuando principalmente nos seguintes temas:
crescimento crânio-facial, tratamento da Classe II,
elastômeros utilizados em Ortodontia e educação, além
da área de acessibilidade e inclusão de pessoas com
deficiência.
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/4256307553180711
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8930-0672
E-mail: tatiorto@gmail.com
Pós-doutorado no programa de pós-graduação em
Ciências, Tecnologia e Inclusão da Universidade Federal
Fluminense (UFF). Doutora em Ciências e Biotecnologia,
do Instituto de Biologia da Universidade Federal
Fluminense. Reconhecido o nível pela Universidade do
Minho do doutoramento em ciências da Educação e
realizou o doutoramento sanduiche na Universidade do
Porto. Professor docente I - Secretária de Educação do
Estado do Rio de Janeiro e professor orientador do
Curso de mestrado profissional em Diversidade e
Inclusão e na pós-graduação em Ciências, Tecnologia e
Inclusão da UFF. Coordena o núcleo de Inclusão Galileu
Galilei e participa do grupo de pesquisa TeCEADI+:
Tecnologias Computacionais no ensino e aprendizagem
na ótica da Diversidade, Inclusão e Inovação.
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/8386383577325343 
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2224-9643 
E-mail: ruthmariani@id.uff.br 
Ruth Maria Mariani Braz
Tatiana Araújo de Lima 
mailto:ruthmariani@id.uff.br
mailto:ruthmariani@id.uff.br
APRESENTAÇÃO
 Os dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) do ano de 2010, relatam que o Brasil
conta com uma população de mais de 35 milhões de pessoas com
deficiência visual e que precisa ser atendida com recursos que
contemplem o processo educacional, cultural e de lazer
(INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2012).
Portanto, é fundamental que se desenvolvam estratégias para
que todas as pessoas se tornem cidadãs críticas, comprometidas
e atuantes em uma sociedade democrática, independente da
deficiência. 
 O direito à acessibilidade das pessoas com deficiência
fundamenta-se nos direitos humanos e de cidadania, sendo
regulamentado, no Brasil, pela Lei nº 13.146 de 2015 que institui a
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Porém, os
livros didáticos de Anatomia são materiais repletos de figuras,
ilustrações, cores e outros recursos inacessíveis para pessoas
com deficiência visual, portanto para que esse sujeito tenha
acesso a aprendizagem, torna-se necessário o desenvolvimento
de materiais que proporcionem o seu conhecimento. 
 Este exemplar refere-se ao volume 2 da série Anatomia de
cabeça e pescoço: ossos e músculos, aborda temas específicos
da anatomia da cabeça e pescoço como: ossos e músculos.
Todos os 8 capítulos abordados neste volume foram elaborados
por alunos de graduação em Fonoaudiologia da Universidade
Veiga de Almeida e está disponível gratuitamente em domínio
público permitindo o acesso livre a todas as pessoas.
 Esse e-book possui um livro falado contendo o seu conteúdo
na íntegra e que tem como o objetivo contribuir de forma
significativa para o processo ensino-aprendizagem do conteúdo
relativo à anatomia humana favorecendo uma educação
inclusiva. 
 Prezado leitor,
 O orgulho me invade ao prefaciar este livro, trata-se do
volume 2 da série da série Anatomia de cabeça e pescoço:
ossos e músculos, um trabalho desenvolvido por muitas
pessoas e que apresenta como diferencial a acessibilidade.
Este livro foi confeccionado com o intuito de elaborar um
livro falado objetivando a inclusão na educação. 
 Um grupo de alunos, sob orientação da professora,
preparou oito capítulos abordando temas específicos sobre
a Anatomia de cabeça e pescoço. A expressão de gratidão a
todas as pessoas envolvidas, que generosamente
dedicaram parte de seu tempo para explorar o
conhecimento acerca da anatomia humana, é imensamente
valorizada. 
 Este e-book é o volume 2 da série da série Anatomia de
cabeça e pescoço: ossos e músculos, trata-se de um
produto educacional vinculado à dissertação "Produção de
e-book e livro falado de anatomia visando uma educação
inclusiva no ensino superior na área da saúde", de Tatiana
Araújo de Lima, orientada por Ruth Maria Mariani Braz. E,
nele, há colaboração de Luciane Cussat Antunes Martins.
PREFÁCIO
Tatiana Araújo de Lima 
SUMÁRIO
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 1
CAROLINE PEREIRA SILVA 
ISABELLA CABRAL
 RAYANNE ANDRADE DA SILVA 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
ÍN
DI
CE
04
06
10
13
14
16
18
20
Neurocrânio
Osso parietal
Osso temporal
Osso frontal
Osso esfenoide
Osso esfenoide
Osso occipital
Referências bibliográficas
Neurocrânio
Fonte:
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/RYXGDjP9Yd7hjF_C2wMaQqcfjyvM3YaHFlTyGyC- 
FQvy6tdISXHOyaD1tIXMqgiJCblfYyetV91C8wIe9s_CiHG0tPbiCX85WolYFCxHsGMG8UYFU7yZ-Sg
 
Figura 1: Neurocrânio
NEUROCRÂNIO
O neurocrânio (“abóbada craniana”) é a
caixa óssea do encéfalo e das
membranas que o revestem, as
meninges do crânio. Além disso,
contém as partes proximais dos
nervos cranianos e a vasculatura do
encéfalo. O neurocrânio tem um teto
semelhante a uma cúpula, a calvária,
e um assoalho ou base do crânio. O
neurocrânio é formado por oito
ossos: quatro ossos ímpares
centralizados na linha mediana
(frontal, etmoide, esfenoide e
occipital) e dois pares de ossos
bilaterais: temporal e parietal
(MOORE, AGUR e DALLEU, 2017). 
Osso parietal (2)
Os dois ossos parietais se articulam entre si na linha
mediana, formando, essencialmente, a parte superior
arredondada do neurocrânio (Fig.1). Os ossos parietais
apresentam um formato ligeiramente retangular, o que
significa que cada um tem quatro margens e ângulos
(FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014). 
Figura 1: Osso Parietal (2)
Fonte: 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0b/P
arietal_bone_lateral.png/180px-Parietal_bone_lateral.png 
Fonte: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/ 
books/9788520449554/pageid/0 
A margem frontal é a parte do osso parietal que se
articula com o osso frontal, a margem sagital é a parte
do osso parietal que se articula com o outro osso
parietal, a margem occipital é a parte do osso parietal
que se articula com o osso occipital e, por fim, a
margem temporal é a parte do osso parietal que se
articula com o osso temporal, conforme observado na
Fig. 2 (FULLER, PIMENTEL e PEREGOY, 2014). 
Figura 2Figura 2: Margens articulares do osso parietal 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520449554/pageid/0pode
repuxar e gerar grandes cicatrizes.
 
Dessas lesões, a mais comum é a observada através
do envelhecimento, onde a perda da elasticidade é
notada visualmente. Nesse cenário de perda de
elasticidade, o paciente desenvolve duas rugas
longas no pescoço (CARMO, 2021; WEBER, 2005).
Na Figura 5, podemos verificar o antes e depois de
uma aplicação de toxina botulínica (botox) para
amenizar os impactos da perda de elasticidade no
músculo platisma.
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FIGURA 5: FLACIDEZ DO MÚSCULO PLATISMA E 
POSTERIOR APLICAÇÃO DE BOTOX.
Fonte: http://www.clinicaanapaulavieira.com/botox.html.
MÚSCULO 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema locomotor.
O músculo fica localizado no pescoço, em ambos os lados,
é superficial, longo e possui duas cabeças. Sua inserção
distal está na região composta pelo manúbrio do esterno e
a porção média da clavícula. A inserção proximal está
inserida no osso temporal e na linha nucal superior do
osso occipital. Lateralmente, esse músculo está entre
triângulos cervicais anteriores e posteriores (DA SILVA e
OLIVEIRA, 2020; CARMO, 2021; NETTER, 2018). Na Figura
6, podemos observar a vista anterior do músculo.
 
Informações
FIGURA 6: VISTA ANTERIOR DO MÚSCULO 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO.
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1.Inserção proximal: manúbrio do esterno 
2.Inserção proximal: 1/3 medial da clavícula 
3.Inserção distal: processo mastóide do
osso temporal, linha nucal superior
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
Na Figura 7, podemos observar sua inserção proximal
e distal do lado direito e esquerdo, de acordo com a
posição anatômica. 
FIGURA 7: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL DO 
LADO DIREITO E ESQUERDO DO MÚSCULO 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO.
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Algumas possíveis lesões ou doenças
que podem acometer o músculo
esternocleidomastóideo são: 
Torcicolo muscular;
Torcicolo congênito;
Ruptura do tendão do músculo;
Fibromatosis colli.
Fonte: 
https://stringfixer.com/pt/Sternocleidomastoid, 
com modificação das autoras.
O músculo esternocleidomastóideo é motor, sua principal
ação é o movimento lateral da cabeça, permitindo sua
rotação de um lado para o outro. Ele também auxilia na
respiração e serve para que possamos elevar e abaixar a
cabeça. O esternocleidomastóideo é controlado pelo
nervo acessório e por ramos dos nervos espinais
cervicais CII e CIII (CARMO, 2021; NETTER 2018). Veja na
Figura 8, alguns dos movimentos resultantes desse
músculo.
Possíveis Lesões
Ação do Músculo
 FIGURA 8: MOVIMENTAÇÃO LATERAL DO
MÚSCULO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO.
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Fonte: https://blog.fisiotrauma.com.br/afinal-
como-tratar-torcicolo-veja-algumas-dicas/.
Dessas lesões, a mais comum é o torcicolo
muscular, onde algumas possíveis causas podem ser
má postura, sedentarismo, estresse, posição de se
espreguiçar, dormir. Seus sintomas mais comuns
dentre as possíveis causas são: dor, imobilidade do
pescoço, na movimentação da cabeça. 
Numa ruptura de tendão, por exemplo, um prejuízo
funcional além da dificuldade para mover a
cabeça, é quando afeta o movimento dos braços.
Como consequência dessas possíveis lesões, o
paciente poderá ter dificuldades de se locomover,
seja a pé ou dirigindo devido às restrições na
movimentação da cabeça.
Adicionalmente, o músculo esternocleidomastóideo
atua no movimento de inspiração forçada, de modo
que o rompimento do seu tendão poderá ocasionar
dificuldades respiratórias (CARMO, 2021;
FISIOTRAUMA, 2019; NAI e DEL HOYO, 2005). Na
Figura 9, podemos verificar a localidade onde
normalmente mais nos incomoda quando temos
torcicolo muscular.
FIGURA 9: TORCICOLO MUSCULAR.
MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS
Escaleno anterior, médio e posterior
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema locomotor.
Os músculos escalenos ficam localizados no pescoço, são
músculos considerados profundos, e situam-se em
ambos os lados (CARMO, 2021; NETTER 2018).
Sua inserção distal é no tubérculo (na primeira costela) e
sua inserção proximal está nos processos transversos
das vértebras CIII–VI (CARMO, 2021; NETTER, 2018).
Na Figura 10 podemos ver em detalhes a localização do
músculo escaleno anterior.
Informações
FIGURA 10: VISTA ANTERIOR DO MÚSCULO ESCALENO 
ANTERIOR DIREITO E ESQUERDO.
Inserções do músculo escaleno anterior
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FIGURA 11: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL DO LADO 
DIREITO E ESQUERDO DO MÚSCULO ESCALENO 
ANTERIOR.
 
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
1.Inserção proximal: processos transversos de
CIII–VI
2.Inserção distal: primeira costela 
Na Figura 11 podemos observar as inserções proximal e
distal do lado direito e esquerdo do músculo escaleno
anterior, de acordo com a posição anatômica.
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FIGURA 12: VISTA ANTERIOR DO MÚSCULO ESCALENO 
MÉDIO DIREITO E ESQUERDO.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema 
locomotor.
Na Figura 13 podemos observar as inserções
proximal e distal do lado direito e esquerdo do
músculo escaleno médio, de acordo com a posição
anatômica.
Sua inserção distal é na primeira costela e sua inserção
proximal está nos processos transversos das vértebras
CII–VII (CARMO, 2021; NETTER, 2018).
 
Na Figura 12 podemos ver em detalhes a localização do
músculo escaleno médio.
Inserções do músculo escaleno médio
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FIGURA 13: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL DO LADO
DIREITO E ESQUERDO DO MÚSCULO ESCALENO MÉDIO.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
Na Figura 14 podemos ver em detalhes a localização
do músculo escaleno posterior.
Sua inserção distal é na segunda costela e sua
inserção proximal está nos processos transversos
das vértebras CV–VII (CARMO, 2021; NETTER, 2018).
1.Inserção proximal: processos transversos das
vértebras CII–VII
2.Inserção distal: tubérculo anterior da primeira
costela
Inserções do músculo escaleno posterior
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FIGURA 14: VISTA ANTERIOR DO MÚSCULO ESCALENO 
POSTERIOR DIREITO E ESQUERDO.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema locomotor.
Na Figura 15 podemos observar as inserções
proximal e distal do lado direito e esquerdo do
músculo escaleno posterior, de acordo com a
posição anatômica.
1.Inserção proximal: processos transversos das
vértebras CV–VII
2.Inserção distal: segunda costela
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FIGURA 15: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL DO LADO 
DIREITO E ESQUERDO DO MÚSCULO ESCALENO 
POSTERIOR.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
1.Inserção proximal: processos transversos das
vértebras CV–VII
2.Inserção distal: segunda costela
Os escalenos anterior e médio são músculos que
têm como ação elevar a primeira costela e inclinar o
pescoço (flexão lateral do pescoço e também pode
auxiliar na respiração). O músculo escaleno anterior
é controlado por nervos espinais cervicais das
vértebras CIV–VI e o músculo escaleno médio é
controlado pelos ramos anteriores dos nervos
espinais cervicais (CARMO, 2021; NETTER, 2018).
Ação dos músculos escaleno anterior e
médio
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Algumas possíveis lesões ou doenças que podem
acometer os músculos escalenos são: 
Síndrome do escaleno;
Lesão do nervo torácico longo;
Síndrome do desfiladeiro torácico (SDT).
 
Dentre essas lesões, a chamada síndrome do
escaleno é a compressão do triângulo
intercostoescalênico, seus sintomas mais
comuns são neurológicos e arteriais. Na lesão do
nervo torácico longo, os músculos escalenos
médio e posterior são comprimidos. As causas
mais comuns da lesão do nervo torácico longo
são por práticas esportivas.
E a síndrome do desfiladeiro torácico é uma
doença onde os nervos que vão para o braço são
comprimidos pelos músculos profundos do
pescoço e a primeira costela. A má postura e
manter os braços levantados por um certo
período de tempo ou por repetição, por
exemplo, podem serumas das principais
causas. Os sintomas são: dor no pescoço,
ombro, braço, mão, podendo inclusive existir
alguma dormência na mão e nos dedos (CARMO,
2021; BOULOS, 2021; THOMAZINHO et al., 2008;
URQUIZA). Na Figura 16 podemos verificar o local
de uma lesão e a região afetada pela SDT.
O escaleno posterior é um músculo que tem como ação
elevar a segunda costela e inclinar o pescoço (flexão
lateral do pescoço e também pode auxiliar na
respiração). Ele é controlado por ramos anteriores dos
nervos espinais cervicais das vértebras CVI e CVII
(CARMO, 2021; NETTER, 2018).
Ação do músculo escaleno posterior
Possíveis lesões nos músculos escalenos
anterior, médio e posterior
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FIGURA 16: LESÃO NOS MÚSCULOS ESCALENOS E 
REGIÃO AFETADA.
Fonte: 
http://www.drandreurquiza.com.br/cirurgias/ 
sindrome-do-desfiladeiro-toracico/.
MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS
Eles ficam localizados no pescoço, na parte superior da
coluna vertebral. São músculos considerados profundos,
planos e situam-se em ambos os lados. Esses músculos
possuem pequenos tamanhos, mas são importantes para
auxiliar os extensores da coluna cervical, como, por
exemplo, o músculo levantador da escápula e o trapézio.
Os músculos reto anterior e reto lateral da cabeça fazem
parte dos músculos curtos do pescoço. Os músculos pré-
vertebrais são responsáveis pela sinergia e estabilidade
entre a cervical e o crânio (CARMO, 2021; NETTER, 2018).
Sua inserção distal está no processo jugular do osso
occipital. E a inserção proximal fica no processo
transverso do atlas (CARMO, 2021; LINHARES, 2021;
NETTER, 2018).
Nas Figuras 17 e 18 podemos ver em detalhes a localização
do músculo reto lateral da cabeça no esqueleto, porém,
sem a visualização da mandíbula, vértebra CI (atlas) e os
dentes.
Informações
Reto lateral, longo e reto anterior da
cabeça e longo do pescoço
Inserções do músculo reto lateral da cabeça
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FIGURA 18: VISTA LATERAL DIREITA DO
MÚSCULO RETO LATERAL DA CABEÇA.
FIGURA 17: VISTA ANTERIOR DO MÚSCULO RETO 
LATERAL DA CABEÇA.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema locomotor.
Na Figura 19 podemos observar sua inserção
proximal e distal do lado direito e esquerdo, de
acordo com a posição anatômica. 
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FIGURA 19: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL DO LADO 
DIREITO E ESQUERDO DO MÚSCULO RETO LATERAL 
DA CABEÇA.
1.Inserção proximal: processo transverso do
atlas
2.Inserção distal: processo jugular do osso
occipital
Sua inserção distal está na parte basilar do osso
occipital. E a inserção proximal fica nos
processos transversos da C III–VI (CARMO, 2021;
NETTER, 2018).
 
Nas Figuras 20 e 21 podemos ver em detalhes a
localização do músculo longo da cabeça.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
Inserções do músculo longo da
cabeça
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ÇO FIGURA 21: VISTA LATERAL DIREITA DO 
MÚSCULO LONGO DA CABEÇA.
FIGURA 20: VISTA ANTERIOR DO MÚSCULO LONGO 
DA CABEÇA.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema 
locomotor.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema locomotor.
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FIGURA 22: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL DO 
LADO DIREITO E ESQUERDO DO MÚSCULO LONGO 
DA CABEÇA.
1.Inserção proximal: processos transversos da
CIII–VI
2.Inserção distal: parte basilar do osso
occipital
Na Figura 22 podemos observar sua inserção
proximal e distal do lado direito e esquerdo, de acordo
com a posição anatômica. 
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
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Sua inserção distal está na parte basilar do osso
occipital. Sua inserção proximal está na massa lateral
e no processo transverso do atlas (CARMO, 2021;
NETTER, 2018).
 
Nas Figuras 23 e 24 podemos ver em detalhes a
localização do músculo reto anterior da cabeça.
Inserções do músculo reto anterior da
cabeça
FIGURA 23: VISTA ANTERIOR DO MÚSCULO RETO 
ANTERIOR DA CABEÇA.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema 
locomotor.
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FIGURA 24: VISTA LATERAL DIREITA DO 
MÚSCULO RETO ANTERIOR DA CABEÇA, LADO 
DIREITO.
FIGURA 25: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL 
DO LADO DIREITO E ESQUERDO DO 
MÚSCULO RETO ANTERIOR DA CABEÇA.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
Na Figura 25, podemos observar sua inserção
proximal e distal do lado direito e esquerdo, de
acordo com a posição anatômica. 
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1.Inserção proximal: massa lateral e no processo
transverso do atlas
2.Inserção distal: parte basilar do osso occipital
O músculo longo do pescoço é composto por uma
porção oblíqua superior, oblíqua inferior e porção
vertical. 
Na porção oblíqua superior, sua inserção proximal está
nos processos transversos da C III–V. E a inserção
distal está no arco anterior do atlas. 
Na porção oblíqua inferior a inserção proximal está nas
vértebras de T I–III, e a inserção distal está no
processo transverso da C V–VI. 
Inserções do músculo longo do pescoço
A porção vertical possui inserção proximal nas
vértebras da C V–VII e T I–III. E a inserção
distal nas vértebras da C II–IV. (CARMO, 2021;
NETTER, 2018).
 
Nas Figuras 26 e 27 podemos ver em detalhes
a localização do músculo longo do pescoço.
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ÇO Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema 
locomotor.
FIGURA 26: VISTA ANTERIOR DO MÚSCULO LONGO 
DO PESCOÇO.
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Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema 
locomotor.
FIGURA 27: VISTA LATERAL DIREITA DO MÚSCULO 
LONGO DO PESCOÇO, LADO DIREITO.
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Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
 
1.Inserção proximal
2.Inserção distal
Na Figura 28, podemos observar sua inserção
proximal e distal do lado direito e esquerdo, de
acordo com a posição anatômica. 
FIGURA 28: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL DO 
LADO DIREITO E ESQUERDO DO MÚSCULO LONGO 
DO PESCOÇO.
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Esses músculos são motores, com ação
realizada pela contração bilateral por meio da
flexão da cabeça e unilateral com a rotação e
flexão ipsilateral da cabeça. Porém, as
inervações são diferentes, sendo a inervação
dos músculos reto anterior e lateral da cabeça
controlada pelos ramos anteriores das
vértebras CI e CII. A do músculo longo da
cabeça controlada pelos ramos anteriores das
vértebras C I–III. E a inervação do músculo
longo do pescoço, controlada pelos ramos
anteriores da C II–VIII. Esses músculos
trabalham em conjunto com o músculo
esternocleidomastóideo, são uma espécie de
flexores da cabeça e da cervical (CARMO,
2021; LINHARES, 2021; NETTER, 2018).
Na porção oblíqua superior, sua inserção
proximal está nos processos transversos da C
III–V. E a inserção distal está no arco anterior do
atlas. 
Na porção oblíqua inferior a inserção proximal
está nas vértebras de T I–III, e a inserção distal
está no processo transverso da CV e CVI. 
A porção vertical possui inserção proximal
nas vértebras da C V–VII e T I–III. E a inserção
distal nas vértebras da C II–IV. 
Ação dos Músculos
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Algumas possíveis lesões ou doenças que
podem acometer esses músculospré-
vertebrais a longo prazo são: 
Má postura;
Ficar sentado por longos períodos;
Hiperlordose cervical.
 
A má postura e ficar sentado por longos
períodos podem fazer com que haja uma
contração definitiva dos músculos
responsáveis pela extensão cervical e esta
contração acabar não sendo balanceada por
esses músculos pré-vertebrais. Entretanto, é
mais comum que isso aconteça no longo
prazo. 
Os sintomas mais comuns dessas lesões são:
dor na cervical, processos de degeneração
das vértebras e até mesmo a geração de
curvatura da coluna cervical (anteriorização
da cabeça), acarretando uma hiperlordose
(CARMO, 2021; LINHARES, 2021; NETTER,
2018; OLIVEIRA, 2017). 
 
Na Figura 29, podemos observar o
resultado de uma hiperlordose cervical.
Possíveis Lesões
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Fonte: http://cervicale.com.br/6-erros-de-postura- 
que-voce-comete-no-dia-a-dia/, com modificação 
das autoras.
FIGURA 29: POSTURA CAUSADA POR 
HIPERLORDOSE CERVICAL.
MÚSCULO TRAPÉZIO
É um músculo que faz parte do trígono cervical posterior,
em ambos os lados, é achatado, superficial e se localiza
na parte de trás do pescoço. Sua inserção distal está em
três pontos, na espinha da escápula, no acrômio e no 1/3
lateral da clavícula. A inserção proximal está inserida na
protuberância occipital externa, na linha nucal superior,
no ligamento nucal, no processo espinhoso de CVII e no
processo espinhoso de T I-VII. O trapézio é considerado
um músculo dos membros superiores e não das costas,
isso porque ele é responsável pelo levantamento da
cintura escapular (DA SILVA e OLIVEIRA, 2020; CARMO,
2021; NETTER, 2018). Na Figura 30, podemos observar a
vista posterior do músculo.
 
Informações
FIGURA 30: VISTA POSTERIOR DO MÚSCULO 
TRAPÉZIO.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema locomotor.
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FIGURA 31: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL DO 
MÚSCULO TRAPÉZIO.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema
locomotor, com modificação das autoras.
1.Inserção proximal: protuberância occipital 
externa, na linha nucal superior, no ligamento 
nucal, no processo espinhoso de CVII e no
processo espinhoso de T I-VII
2.Inserção distal: na espinha da escápula, no
acrômio e no 1/3 lateral da clavícula
Na Figura 31, podemos observar sua inserção proximal e
distal do lado direito e esquerdo, de acordo com a
posição anatômica. 
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Fonte: 
https://fitpeople.com/pt/musculacao/definicao 
/trapezio/.
 O músculo trapézio é um músculo considerado motor, suas
ações são elevar, abaixar, retrair e girar a escápula. Ele é
controlado pelo nervo acessório e pelos ramos das
vértebras CIII e CIV, sendo sua parte motora inervada pelo
nervo acessório e a parte sensorial pelos ramos das
vértebras CIII e CIV (DA SILVA e OLIVEIRA, 2020; CARMO,
2021; NETTER, 2018). Veja na Figura 32, um dos
movimentos resultantes desse músculo.
Ação do Músculo
 FIGURA 32: ALONGAMENTO DO MÚSCULO TRAPÉZIO.
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Algumas possíveis lesões ou doenças que podem
acometer o músculo trapézio são: 
Paralisia por lesão do nervo espinhal acessório;
Distensão;
Tensão emocional;
Síndrome miofascial.
 
Distensão é uma das causas mais comuns relacionadas
à lesão do músculo trapézio. Porém, uma lesão no nervo
acessório pode gerar uma paralisia e atrofia no
músculo. Como consequência dessas possíveis lesões,
é comum encontrarmos alguns sintomas como, dor e
enrijecimento. E algumas medidas podem ser tomadas
para melhorar os sintomas mais comuns nos casos de
distensão, tensão emocional, que são: exercícios para
alongamento, osteopatia, acupuntura (BEZERRA, 2019;
CARMO, 2021; NETTER, 2018; SEVERO, 1994).
Possíveis Lesões
Na Figura 33, podemos verificar a localidade
onde normalmente sentimos mais incômodo
quando temos algumas das lesões ou doenças
apontadas nos exemplos.
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FIGURA 33: POSSÍVEL LOCALIDADE DE DOR NO 
MÚSCULO TRAPÉZIO.
Fonte: http://drfredericobezerra.com.br/dores- 
no-trapezio-e-suas-consequencias/.
A SEGUIR, RESUMIMOS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS
MÚSCULOS TRABALHADOS EM UMA TABELA DE CONSULTA
RÁPIDA.
Resumo
(NETTER, 2018)
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Afinal, como tratar torcicolo? Veja algumas
dicas!, 29. jul. 2019. Disponível em:
. Acesso
em: 14 set. 2021.
 
BEZERRA, F. Dores no trapézio e suas
consequências - Dr. Frederico Bezerra.
Osteopatia e Fisioterapia. 2019. Disponível em:
. Acesso em:
01 out. 2021.
 
BOULOS, M. Lesão do nervo torácico longo.
2021. Disponível em:
. Acesso em: 15
set. 2021.
 
DA SILVA, A. R. X.; DE OLIVEIRA, P. B. S.
Trígonos do pescoço. Disponível em:
. Acesso em: 01 out.
2021.
 
DO CARMO, R. L. Músculos escalenos.
Disponível em:
. Acesso em: 18 set. 2021.
 
DO CARMO, R. L. Músculo
esternocleidomastóideo. , 14. nov. 2018. Kenhub.
Disponível em:
. Acesso em:
14 set. 2021.
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DO CARMO, R. L. Músculo longo da cabeça.
Disponível em:
. Acesso em: 20 set.
2021.
 
DO CARMO, R. L. Músculos pré-vertebrais.
Disponível em:
. Acesso em: 20 set.
2021.
 
DO CARMO, R. L. Músculo trapézio. Disponível
em:
. Acesso em: 01 out. 2021.
 
DO CARMO, R. L. Platisma. Disponível em:
. Acesso em: 13 set. 2021.
 
FRANK H. NETTER, MD - Netter Atlas de Cabeça
e Pescoço. 2a ed.; Editora Elsevier. (p. 125, 127,
191)
 
LINHARES, R. Músculo reto lateral da cabeça.
Disponível em:
. Acesso em:
01 out. 2021.
 
NAI, G. A.; DEL HOYO, M. B. Diagnóstico de
fibromatosis colli por punção aspirativa por
agulha fina: relato de três casos. Jornal
Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial,
v. 41, n. 3, p. 205–207, 2005. Sociedade Brasileira
de Patologia Clínica,. Disponível em:
.
Acesso em: 14 set. 2021.
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OLIVEIRA, F. Desvios Posturais- Escoliose -
Hiperlordose lombar, Hiperlordose Cervical e
Hipercifose. , 1. dez. 2017. fernanda-fisio.
Disponível em:
. Acesso em: 20 set.
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SEVERO, O. Paralisia do trapézio por lesão do
nervo espinhal acessório*. Revista Brasileira de
Ortopedia, v. 29, n. 9, 1994. Revista Brasileira de
Ortopedia. Disponível em:
. Acesso em: 01 out. 2021.
 
THOMAZINHO, F.; SARDINHA, W. E.; SILVESTRE,
J. M. DA S.; MORAIS FILHO, D. DE; MOTTA, F.
Complicações arteriais da síndrome do
desfiladeiro torácico. Jornal Vascular
Brasileiro, v. 7, n. 2, p. 150–154, 2008. Sociedade
Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular
(SBACV). Disponível em:
. Acesso em: 15 set.
2021.
 
URQUIZA, A. DESFILADEIRO TORÁCICO - Dr.
André Urquiza Veloso. Disponível em:
. Acesso
em: 15 set. 2021.
 
WEBER, Raimar. Paralisia Facial Periférica.
Seminário 39. Fundação Otorrinolaringologia.
Disponível em:
 Acesso em: 13 set. 2021.
http://rbo.org.br/detalhes/836/pt-BR/paralisia-do-trapezio-por-lesao-do-nervo-espinhal-acessorio-http://rbo.org.br/detalhes/836/pt-BR/paralisia-do-trapezio-por-lesao-do-nervo-espinhal-acessorio-
eBook 
MÚSCULOS 
SUPRA–HIOÍDEOS
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 7
BEATRIZ PALOMA LINO DA SILVA VITAL
FERNANDA VERÍSSIMO GARRIDO 
MUXFELDT
 
LORENA REGINA SILVA LIMA FERREIRA
MARGARETH ESTEVAM PEREIRA 
CAVALCANTI
 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
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MÚSCULOS SUPRA-HIÓDEOS
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MÚSCULO DIGÁSTRICO 
MÚSCULO MILO-HIÓIDEO
MÚSCULO GÊNIO-HIÓIDEO
MÚSCULO ESTILO-HIÓDEO
MÚSCULOS SUPRA-HIÓDEOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MÚSCULOS 
SUPRA-HIÓIDEOS
 É um grupo de músculos que unem o osso hioide à
mandíbula e ao processo estiloide. Dentre eles
(digástrico, milo-hióide, gênio-hióideo e estilo-hióideo),
apenas o estilo-hióideo não se liga à mandíbula (FULLER,
PIMENTEL e PEREGOY, 2014).
 Esses músculos estão associados com a mastigação
e com a deglutição. Na deglutição, temos à fixação da
mandíbula pelos músculos da mastigação, eles elevam
o osso hioide e, consequentemente, a laringe e a base
da língua. Na mastigação, temos à fixação do osso
hioide pelos músculos infra-hióideos, os músculos
supra- hióideos (exceto o estilo-hióideo) abaixam a
mandíbula. São considerados no conjunto,
abaixadores e retrusores da mandíbula (FULLER,
PIMENTEL e PEREGOY, 2014).
 Como se pode perceber, (e de acordo com a definição
dinâmica de origem e inserção de um músculo) uma
das extremidades desses músculos pode ser origem
(ponto fixo) para a função da mastigação, enquanto
inserção (ponto móvel) para a função da deglutição.
Ou seja, a origem e a inserção do músculo se invertem
de acordo com a função realizada (FULLER,
PIMENTEL e PEREGOY, 2014).
MÚSCULO 
DIGÁSTRICO 
Figuras 1 e 2
Origem: fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) e
eminência mastoideia do osso temporal (ventre
posterior)
 
Inserção: tendão intermédio
Inervação: nervo milo-hioideo (ventre anterior) e nervo
facial (ventre posterior)
 
Função: elevar o hioide durante a deglutição e ajudar
a manter a boca aberta.
 (FULLER, PIMENTEL e PEREGOY, 2014).
Figura 1: Músculo digástrico. 
Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema- 
muscular/musculos-do-pescoco/
 
MÚSCULO 
DIGÁSTRICO
Figura 2: Músculo digástrico (VISTA ANTERIOR) – 
Ilustração Fernanda Veríssimo.
 
MÚSCULO 
MILO-HIÓIDEO
Figura 3: Músculo milo-hioideo. 
Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-muscular/musculos- 
do-pescoco/
 
Figura 3 e 4:
Origem: linha milo-hioideia da mandíbula
Inserção: rafe milo-hioideia e corpo do osso hióide
Inervação: nervo milo-hioideo
(FULLER, PIMENTEL e PEREGOY, 2014).
MÚSCULO 
MILO-HIÓIDEO
Figura 4: Músculo milo-hioideo (VISTA ANTERO- 
INFERIOR) – Ilustração Fernanda Veríssimo.
 
Figuras 5 e 6:
Origem: espinha mentoniana na superfície interna da
mandíbula
 
Inserção: corpo do osso hióide
Inervação: ramos do plexo cervical (C1-C2) e nervo
hipoglosso
Função: mover o hióide anteriormente e auxiliar na
abertura e nos movimentos laterais da mandíbula.
(HIATT, 2011).
MÚSCULO 
GÊNIO-HIÓIDEO 
Figura 5: Músculo gênio-hióideo. 
Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-muscular/musculos-do- 
pescoco/
 
Figura 6: Músculo gênio-hióideo (VISTA PÓSTERO-SUPERIOR) – Ilustração Fernanda
Veríssimo.
MÚSCULO 
GÊNIO-HIÓIDEO 
Figura 7:
Origem: apófise estiloide do osso temporal
Inserção: corpo do osso hióide
Inervação: nervo facial
Função: elevar o hióide durante a deglutição e ajudar a
manter a boca aberta
(HIATT, 2011).
MÚSCULO 
ESTILO-HIÓDEO 
Figura 7: Músculo estilo-hióideo. 
Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema- 
muscular/musculos-do-pescoco/
 
MÚSCULOS 
SUPRA-HIÓIDEOS
AS FIGURAS 8, 9 E 10 ILUSTRAM OS MÚSCULOS SUPRA-HIOÍDEOS.
Figura: 8: Músculos supra-hioídeos (VISTA INFERIOR E LEVANTAMENTO LATERAL) – Ilustração 
Fernanda Veríssimo.
 
Figura: 9: Músculos supra-hioídeos (Vista sagital) – Ilustração Fernanda Veríssimo.
 
Figura 10: músculo supra-hioideos (esquema das ações) – Ilustração Fernanda Veríssimo.
 
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SOARES, Marcelo Marques; 
WECKER, Jonas Edison; NEMOS, 
Douglas Fabiano Lenz. Musculo do 
Pescoço. Disponível em: 
https://www.auladeanatomia.co 
m/novosite/pt/sistemas/sistema- 
muscular/musculos-do-pescoco/. 
Acesso em: 27 out. 2021.
FULLER, Donald R.; PIMENTEL, 
Jane T.; PEREGOY, Bárbara M. 
Anatomia e fisiologia aplicada à 
Fonoaudiologia, São Paulo:
Manole 2014.
HIATT, James L.; GARTNER,
LISLIER, P. Anatomia: cabeça &
pescoço. 4ª edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
MÚSCULOS 
INFRA- 
HIÓIDEOS
eBook 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 8
DANIEL LUIZ ALBINANTE DA SILVEIRA 
ESTHER PIRES CALASSARA GOMES 
GABRIELA SANTOS DE ARAÚJO
 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
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MÚSCULOS INFRA-
HIÓIDEOS
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OMO-HIÓIDEO
REFERÊNCIAS
TIREO-HIÓIDEO
 
ESTERNO-HIÓIDEO
 
ESTERNOTIREÓIDEO
MÚSCULOS INFRA-
HIÓIDEOS
É um músculo que possui um formato peculiar
semelhante a uma alça. Conecta o osso hióide à clavícula
e ao esterno. Pode-se dizer que é um músculo que está
em uma camada superficial entre o grupo dos músculos
infra-hióideos. É um músculo cuja principal função é o
reestabelecimento do processo respiratório; após a
deglutição é o responsável por puxar a laringe e o osso
hióide inferiormente, conforme figura 1 (NETTER, 2011).
Quatro pares desses músculos em "forma de fita"
representam o grupo dos músculos infra-hióideos: os
músculos esterno-hióideo, esternotireóideo, tíreo hióideo
e omo-hióideo. Estes músculos atuam na fixação e/ou no
abaixamento do hioide durante a mastigação, a deglutição
e a fonação (HIATT, 2011).
ESTERNO-HIÓIDEO
ESTERNO-HIÓIDEO
INSERÇÃO SUPERIOR: Corpo do osso hioide.
INSERÇÃO INFERIOR: Face posterior do manúbrio. 
INERVAÇÃO: Ramos da alça cervical com fibras de C1 a 
C3.
AÇÃO: Abaixar o osso hioide.
FIGURA 1: MÚSCULO ESTERNO-HIÓIDEO
FONTE: SLIDE ANATOMIA DO PESCOÇO
ESTERNOTIREÓIDEO
INSERÇÃO SUPERIOR: Cartilagem tireóidea.
INSERÇÃO INFERIOR: Face posterior do manúbrio do
esterno.
INERVAÇÃO: Ramos da alça cervical com fibras de C1 a
C3.
AÇÃO: Abaixar a laringe.
O músculo esternotireoideo é um músculo situado no
trígono cervical muscular (Figura 2). É um músculo
pertencente a camada profunda no grupo dos músculos
infra-hióideos. Em seu ponto de origem, o músculo faz
contato com o esterno-tireóideo contralateral.
Entretanto, as fibras, que são orientadas verticalmente,
divergem à medida que seguem superiormente para se
inserir na linha oblíqua da cartilagem tireoide. É somente
a partir deste momento que o músculo delineia o limite
superior da chamada glândula tireóide. Assim, juntamente
com o músculo chamado esterno-hióideo, auxilia na
limitação da extensão craniana de uma glândula tireoide
que esteja maior que o esperado (BONTRAGER;
LAMPIGNANO, 2015). 
ESTERNOTIREÓIDEO
 
Figura 2: Músculo Esternotireóideo
Fonte: NETTER, Frank H. - Atlas de Anatomia Humana, 
2000.
INSERÇÃO SUPERIOR: CORPO MAIOR DO OSSO HIÓIDE. 
INSERÇÃO INFERIOR: CARTILAGEM TIREOIDE. 
INERVAÇÃO: NERVO DO HIPOGLOSSO.
AÇÃO: ABAIXAR O OSSO HIÓIDE E ELEVAR A LARINGE.
É UM MÚSCULO QUADRILATERAL SITUADO NA REGIÃO DO TRÍGONO
CERVICAL ANTERIOR. (FIGURA 3). FAZ PARTE DA CAMADA
PROFUNDA NO GRUPO DE MÚSCULOS INFRAHIÓIDEOS. O MÚSCULO
É REVESTIDO DE UMA CAMADA PRÉ-TRAQUEAL DA FÁSCIA
CERVICAL. SUA ORIGEM É NA LINHA OBLÍQUA DA LÂMINA DA
CARTILAGEM TIREOIDE, ONDE ENCERRA O MÚSCULO
ESTERNOTIREOIDEO. AS FIBRAS VERTICAIS DO MÚSCULO
CONTINUAM NO CRÂNIO E CONVERGEM DIRECIONADAMENTE À
SUA INSERÇÃO NA BORDA INFERIOR DO CORPO E DO CORNO MAIOR
DO OSSO HIÓIDE (JOHN EDWARD, 2015).
TIREO-HIÓIDEO
TIREO-HIÓIDEO
FIGURA 3: MÚSCULO TIREO-
HIÓIDEO FONTE: KENHUB
OMO-HIÓIDEO
 
FIGURA 4: MÚSCULO OMO-HIÓIDEO
FONTE: WWW.STRINGFIXER.COM 
http://www.stringfixer.com/
http://www.stringfixer.com/
http://www.stringfixer.com/
É IMPORTANTE ESCLARECER QUE O MÚSCULO OMO-HIÓIDEO SE
DIVIDE NOS VENTRES INFERIOR E SUPERIOR. (FIGURA 4).O
VENTRE INFERIOR COMEÇA NA ESCÁPULA, ASCENDE MEDIAL E
CRANIALMENTE E É FUNDIDO EM UM TENDÃO INTERMEDIÁRIO À
ALTURA DA REGIÃO CERVICAL LATERAL. O TENDÃO ESTÁ LIGADO
À CHAMADA BAINHA CAROTÍDEA, E NA REGIÃO DISTAL O MÚSCULO
É INSERIDO NO CORPO DO HIÓIDE (SOBOTTA, 2000).
INSERÇÃO SUPERIOR: CORPO DO OSSO HIÓIDE. 
INSERÇÃO INFERIOR: BORDA SUPERIOR DA ESCÁPULA. 
INERVAÇÃO: ALÇA CERVICAL PROFUNDA (C1 A C3). 
AÇÃO: ABAIXAR O OSSO HIÓIDE.
OMO-HIÓIDEO
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AS
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia
humana. 7ª ed. RIO DE JANEIRO:
Elsevier, 2019.
DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; 
MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s 
anatomia clínica para estudantes. 3 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
BONTRAGER, K. L.; LAMPIGNANO, J. P. 
TRATADO DE POSICIONAMENTO 
RADIOGRÁFICO E ANATOMIA 
ASSOCIADA. 8A ED. RIO DE JANEIRO: 
ELSEVIER, 2015.
WWW.KENHUB.COM
HIATT, JAMES L.; GARTNER, 
LISLIER, P. ANATOMIA: CABEÇA & 
PESCOÇO. 4ª EDIÇÃO. RIO DE 
JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 
2011.
SOBOTTA, JOHANNES. ATLAS DE
ANATOMIA HUMANA. 21ED. RIO DE
JANEIRO: GUANABARA KOOGAN,
2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Tatiana Araújo de Lima
Ruth Maria Mariani Braz
 LUCIANE CUSSAT ANTUNES MARTINS
ANATOMIA DE CABEÇA E PESCOÇO 
OSS0S E MÚSCULOS
VOLUME 2
ELABORADO POR
Colaboração
1 Edição
2023
ahttps://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520449554/pageid/0
 Figura 3: Articulações do osso parietal.
Fonte: http://www.geocities.ws/osteologia 2003/calota.jpg
A articulação entre os dois parietais ocorre ao longo da
sutura sagital. A articulação dos ossos parietais com o osso
frontal acontece ao longo da sutura coronal. Os ossos
parietais também se articulam com o osso occipital, ao
longo da sutura lambdoide. A sutura sagital se intersecta
com a sutura coronal anteriormente e com a sutura
lambdóidea posteriormente, conforme observado na Fig. 3
(FULLER, PIMENTEL e PEREGOY, 2014).
Fonte: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788536319 
308/pageid/312
 Figura 4: Suturas
Entre a parte escamosa do osso temporal e o osso
parietal tem a sutura escamosa. Entre o osso parietal e
a região do processo mastóideo do osso temporal fica a
sutura parietomastóidea. A sutura occipitomastóidea
fica entre o osso occipital e a região do processo
mastóideo do osso temporal, conforme observado na
Fig.4 (FULLER, PIMENTEL e PEREGOY, 2014).
Os ossos temporais compreendem as laterais do neurocrânio
(Fig. 5). Esses ossos consistem em duas grandes partes e três
subpartes. As duas grandes porções dos ossos temporais são
as porções escamosa e petrosa. A porção escamosa tem
aparência lisa e forma a porção lateral, anterior e superior do
osso temporal. Merece destaque o processo zigomático, um
ponto da porção escamosa que se articula com o processo
temporal do osso zigomático para formar o arco zigomático,
ou maçã do rosto. (FULLER, PIMENTEL e PEREGOY, 2014).
 
. 
Fonte:
https://img2.gratispng.com/20180424/yow/kisspng-temporal-bone-occipital-bone-skull- 
zygomatic-bone-bones-5adf99a9b53d14.5067499715246033057424.jpg
Osso temporal (2)
Figura 5: Osso temporal (2)
A porção petrosa encontra-se na base do crânio, entre
os ossos esfenoide e occipital, e pode ser ainda
dividida em porções timpânica e mastoidea. A porção
petrosa tem esse nome pelo fato de que o osso é
bastante duro. Dentro da parte timpânica da porção
petrosa residem os órgãos essenciais da audição e
equilíbrio a cóclea e os canais semicirculares.
Posterior à porção timpânica está a porção mastóidea,
a qual inclui o processo mastoide, conforme
observado na Fig. 6 (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY,
2014). 
Fonte:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520449554/pageid/0
Figura 6: Porção petrosa do osso temporal.
Os dois pontos finais de destaques são o processo
estiloide e a fossa mandibular. O processo estiloide é
grosseiramente parecido com uma ponta de lápis
apontada. Ele está localizado na porção petrosa do
osso temporal, posterior e inferior ao processo
zigomático (Fig. 7). O processo estiloide é o ponto de
ligação de três músculos (estiloglosso, estilo-hióideo e
estilofaríngeo) e dois ligamentos (estilomandibular e
estilo-hióideo). A fossa mandibular é uma depressão
localizada na superfície inferior do osso temporal, entre
os processos estiloide e zigomático. O processo
condilar da mandíbula repousa nessa fossa, formando
articulação temporomandibular (FULLER, PIMENTEL e
PEREGOY, 2014).
Fonte: https://anatomiaefisioterapia.com/2018/08/08/etimologia-2-processo-
estiloide/
Figura 7: Processo estilóide
Osso Frontral
 Fonte: 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/neurocranio#
section2
Figura 10: Osso Frontral
O osso frontal forma a curvatura lisa na parte superior do
crânio (Fig. 10) e contém o seio frontal, conhecido como seio
paranasal. Possui dois centros de ossificação considerados
primários e são ossificados na extensão da sutura frontal, ou
metópica. Além disso, possibilita a passagem de uma veia
emissária pelo seio sagital superior (NORTON, 2018).
É composto por 3 partes, a parte orbital, a parte nasal e a escama
frontal e as três possuem ossificação intramembranácea
(NORTON, 2018)
Enquanto a parte orbital forma a parede superior da órbita e,
na parte anterior, o assoalho da fossa anterior, a escama
frontal compõe grande parte da fronte (NORTON, 2018).
E, por fim, a parte nasal é articulada com os ossos nasais e forma
a raiz do nariz, juntamente com o processo frontal da maxila
(NORTON, 2018).
Osso esfenoide
Figura 8: Osso esfenoide
Fonte: https://www.google.com/url? 
sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.kenhub.com%2Fpt%2Flibrary% 
2Fanatomia%2Fosso-esfenoide&psig=AOvVaw1aC_XISvpSvjA0Ril-
mBSL&ust=1633629936763000&source=images&cd=vfe&ved=0 
CAwQjhxqFwoTCPD7hOixtvMCFQAAAAAdAAAAABAD
O esfenoide é um osso complexo situado na base
do crânio (Fig. 8). Sua porção central, o corpo do
esfenoide, é constituída por tecido ósseo
esponjoso, em que os espaços medulares estão
preenchidos basicamente por tecido adiposo (daí o
característico hiper sinal na ressonância magnética
de crânio) . O osso esfenoide articula-se como o
osso frontal através da sutura esfenofrontal, osso
temporal através da sutura esfenoescamosa e osso
parietal junto com o auxílio da sutura
esfenoparietal (HIATT. 2011).
Seus acidentes ósseos são encontrados na asa maior e
assa menor, A parede lateral é formada pela asa maior
do esfenoide, posteriormente, e pelo zigomático,
anteriormente. A linha de fusão entre o teto e a parede
lateral é incompleta posteriormente, criando a fissura
orbital superior, que é limitada também pela asa menor
do esfenoide e pela lâmina orbital do frontal. A
fissura
orbital superior é atravessada pelos nervoscranianos
III, IV, VI e pela divisão oftálmica do V, bem como
por
pequenos ramos arteriais e a veia oftálmicasuperior.
De forma semelhante, uma lacuna entre a parede
lateral e o assoalho da órbita, a fissura orbital inferior, é
formada pela asa maior do esfenoide, a maxila, o
palatino e o zigomático. A fissura orbital inferior
conduz a divisão maxilar do nervo craniano V, o nervo
zigomático, os vasos infraorbitais e a veia para o plexo
pterigóideo (HIATT. 2011). 
Osso etmoide
Figura 9: Osso etmoide
Fonte: https://www.google.com/url? 
sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.kenhub.com%2Fpt%2Flibrary%2Fa 
natomia%2Fo-osso- 
etmoide&psig=AOvVaw2N_fFFj1yGtKvK1nmLR5C6&ust=1633632052 
247000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCKjp7uG3tv 
MCFQAAAAAdAAAAABAD
Esta fossa se continua inferiormente com o canal
lacrimonasal. Dois pequenos forames, visíveis na
parede medial da órbita, na sutura
frontoetmoidal, são os forames etmoidais
anterior e posterior. O forame etmoidal anterior
conduz o nervo e os vasos etmoidais anteriores,
enquanto vaso e nervo etmoidais posteriores
passam pelo forame etmoidal posterior. O ápice
da órbita consiste em uma única abertura
arredondada, o canal óptico, pelo qual o nervo
craniano II, a artéria oftálmica, um ramo da
artéria carótida interna e o plexo carótico (uma
bainha de neurônios autônomos envolvendo a
artéria) entram na órbita, provenientes da caixa
craniana (HIATT, 2011). 
O etmoide é um osso ímpar presente no plano
mediano (Fig 9). Situa-se na parte anterior do
crânio, anterior ao corpo do osso esfenoide.
Relaciona-se com a cavidade nasal e orbitária. É
classificado como um osso do tipo irregular,
pneumático, ou seja, possui um seio (seio
etmoidal). A parede medial da órbita é formada por
quatro ossos: a maxila, o lacrimal, o etmoide e o
esfenoide. Tangenciando medialmente a margem
da órbita, o processo frontal da maxila e o lacrimal
participam na formação de uma depressão
conhecida como fossa do saco lacrimal (HIATT.
2011). 
Osso occipital
 Fonte: KenHub 
(https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/neurocranio#section2)
 
Figura 11: Osso occipital
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/neurocranio#section2
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/neurocranio#section2
O osso occipital está localizado na parte
posterior da calvária, o domo arredondado, e é
articulado com o atlas (Fig. 11). Quanto a idade de
fundição, normalmente com a escama e partes
laterais ocorre aos 4 anos, e com a parte basilar
ocorre por volta dos 6 anos (NORTON, 2018)
Composto por 3 partes, sendo essas a escama
occipital, parte lateral e parte basilar. A escama
possui ossificaçãointramembranácea e suas
articulações são com os ossos parietal e temporal.
Além de possuir linhas nucais superior e inferior,
tem sulcos para três dos seios (NORTON, 2018).
Já a parte lateral possui ossificação endocondral, é
também articulada com o osso temporal. Há a
presença de côndilos occipitais que são
articulados com o atlas é, também, onde fica
localizado o nervo hipoglosso (NORTON, 2018).
E, por fim, a parte basilar é articulada com aparte
petrosa do osso temporal e esfenoide. O
tubérculo
faríngeo, parte da porção biliar é responsável pela
fixação para o músculo constritor superior da
faringe. O clivo, parte interna da porção basilar,
mantém contato com parte do tronco
encefálico
(NORTON, 2018).
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FULLER, DONALD R.; PIMENTEL,
JANE T.; PEREGOY, BARBARA M.
Anatomia e fisiologia aplicadas à
fonoaudiologia, São Paulo:
Manole 2014.
HIATT, JAMES. L.; GARTNER,
LESLIE. P. Anatomia: cabeça &
pescoço. 4 ed. Rio de janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
MOORE, KEITH L; AGUR, ANNE 
M.R; DALLEY, ARTHUR F. 
Fundamentos de anatomia clínica, 
4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017.
NORTON, NEIL S. Netter Atlas 
cabeça e pescoço, 3 ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 
2018.
VISCEROCRÂNIO
eBook 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 2 
LUANA DE OLIVEIRA FERREIRA RIBEIRO 
ULLY AMARAL FERNANDES
VITORIA LIMA RIBEIRO
PROFESSORA: TATIANA LIMA
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Vômer
Mandíbula
Ossos Nasais
Viscerocrânio
Ossos da maxila
Ossos Lacrimais
Ossos Palatinos
Ossos Zigomáticos
Conchas Nasais Inferiores
Referências de Bibliográficas
ÍN
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VISCEROCRÂNIO
O viscerocrânio é relacionado com os sistemas respiratório, digestório e
sensorial. 
O Viscerocrânio compreende os seguintes ossos: 
Nasais; 
Lacrimais; 
Maxilas; 
Zigomáticos; 
Vômer; 
Conchas nasais Inferiores; 
Palatinos; 
Mandíbula 
 
(NORTON, 2018) 
Os ossos do crânio são divididos em dois grupos: 
Neurocrânio e Viscerocrânio 
O viscerocrânio (Fig:1) é constituído por 14 ossos, sendo eles pares e ímpares,
que formam o esqueleto da face (ROSSI, 2017). 
Os ossos pares são os que se localizam nos dois lados da cabeça (esquerdo e
direito), nomeados: (2) Nasais, (2) Lacrimais, (2) Maxilas, (2) Zigomáticos, (2)
Conchas nasais Inferiores, (2) Palatinos (ROSSI, 2017). 
Os ossos ímpares apresentam apenas u
 ma unidade na cabeça, nomeados: (1)
Vômer, (1) Mandíbula (ROSSI, 2017). 
A Mandíbula é o único osso que possui mobilidade e se liga ao crânio por uma
articulação sinovial, a (ATM) Articulação Temporomandibular (ROSSI, 2017).
FIGURA 1: 
VISCEROCRÂNIO
 
Fonte: https://www.odontoup.com.br/anatomia-da-maxila/ 
https://www.odontoup.com.br/anatomia-da-maxila/
https://www.odontoup.com.br/anatomia-da-maxila/
OS OSSOS NASAIS (FIG.2), SÃO OSSOS PARES, ESTÃO
DISPOSTOS NA PORÇÃO MÉDIA E SUPERIOR DA FACE E
FORMAM A PONTE DO NARIZ (GLABELA). SE ARTICULAM
COM O OSSO FRONTAL, ATRAVÉS DA SUTURA
FRONTONASAL, E COM A MAXILA ATRAVÉS DA SUTURA
NASOMAXILAR (NORTON, 2018). 
OSSOS DO VISCEROCRÂNIO:
NASAIS
Figura 2: Ossos nasais 
Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-osso-nasal 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-osso-nasal
Os ossos lacrimais (Fig.3), consistem em um pequeno par
de ossos que formam parte da Órbita no Ângulo do olho,
situado na porção anterior da parede medial, abriga o
saco lacrimal com um canal para a passagem do Ducto
Nasolacrimal (NORTON, 2018).
Figura 3: Ossos Lacrimais 
Fonte: 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/visce 
rocranio
Lacrimais
Maxilas
Figura 4: Ossos Maxilares 
Fonte: 
https://www.odontoup.com.br/ana 
tomia-da-maxila/ 
As maxilas (Fig.4), são ossos
pares que formam a maior
porção da face. Dividida em
Maxila direita e Maxila
esquerda, estão unidas por uma
sutura intermaxilar, tem uma
função importante na
sustentação dos dentes
superiores e compõem uma
parte do Palato. São ossos
pneumáticos, dentro deles
existe uma cavidade que é
preenchida por ar, chamado de
seios. A maxila é formada por 1
corpo e 4 processos, sendo
eles; Processo Frontal,
Processo Zigomático, Processo
Alveolar, Processo Palatino
(NORTON, 2018). 
https://www.odontoup.com.br/anatomia-da-maxila/
https://www.odontoup.com.br/anatomia-da-maxila/
ZIGOMÁTICOS 
ZIGOMÁTICOS (FIG.5)
SÃO OSSOS PARES,
UNIDOS POR UMA
SUTURA
INTERMAXILAR. SÃO
CONHECIDOS COMO
AS MAÇÃS DO ROSTO.
ATRAVÉS DA SUTURA
FRONTOZIGOMÁTICA,
ACONTECE O
ENCONTRO DA
MAXILA E OSSO
FRONTAL (ROSSI,
2017). 
Figura 5: Ossos Zigomáticos 
Fonte:
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ 
viscerocranio
 
V
Ô
M
E
R 
 VÔMER (FIG.6)
É UM OSSO ÍMPAR, LOCALIZADO ENTRE O
OSSO ETMÓIDE ÂNTERO-SUPERIORMENTE E O
OSSO PALATINO 
PÓSTERO-INFERIORMENTE, OSSO ACHATADO E
ÚNICO, DIVIDE COMO UMA LÂMINA A CAVIDADE
NASAL (NORTON, 2018). 
Figura 6: Osso Vômer 
FONTE:
HTTPS://WWW.KENHUB.COM/PT/LIBRARY/A 
NATOMIA/
VISCEROCRANIO
 
Conchas Nasais 
Inferiores 
Conchas Nasais Inferiores (Fig.7), são ossos pares
localizados ao longo da parede lateral da cavidade nasal.
Essa estrutura óssea compõem o osso etmóide (NORTON,
2018). 
Figura 7: Conchas Nasais Inferiores
Fonte: 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/co 
ncha-nasal-inferior 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/concha-nasal-inferior
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/concha-nasal-inferior
P
a
l
a
t
i
n
o
s
 Figura 8: Ossos Palatinos 
Fonte:
https://www.kenhub.com/en/library/anatomy/hard- 
palate 
 
Palatinos (Fig.8), são ossos pares,
localizado entre a maxila e o osso
esfenóide, é responsável por
formar a porção posterior do palato
duro e o assoalho da cavidade
nasal e o assoalho da órbita (ROSSI,
2017).
https://www.kenhub.com/en/library/anatomy/hard-palate
https://www.kenhub.com/en/library/anatomy/hard-palate
Fonte: 
https://www.kenhub.com/pt/stu 
dy/mandibula 
Figura 9: Osso da Mandíbula 
Mandíbula 
 
Mandíbula (Fig.9), é
um osso ímpar, único
osso articulável do
crânio. Importante
na sustentação dos
dentes inferiores. É
considerado o osso
mais forte e mais
longo da face.
Participa
diretamente das
funções de abertura
da boca, mastigação,
deglutição e fala
(NORTON, 2018). 
https://www.kenhub.com/pt/study/mandibula
https://www.kenhub.com/pt/study/mandibula
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NORTON, Neil S. Netter Atlas de
Anatomia da Cabeça e Pescoço. 3. ed.
São Paulo: Grupo Gen, 2018. 
HIATT, JAMES. L. GARTNER,
LESLIE. P.; Anatomia: cabeça & 
pescoço. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. 
ROSSI, Marcelle Alvarez. Anatomia
Craniofacial Aplicada à Odontologia.
2º.ed. Rio de Janeiro: Santos, 2017. 
eBook 
COLUNA 
CERVICAL E 
OSSO HIOIDE
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 3
ANNA LAURA C. S. DIAS
CARIME J. SICILIANO 
LUCIANA G. LEITE 
LUIZA V. RODRIGUES
PROFESSORA: TATIANA LIMA
O4
O5
O7
09
11
13
15
Osso Hioide
Vértebra Cervical - C1
Vértebra Cervical - C2
Vértebra Cervical - CVII
Referências Bibliográficas 
Vértebra Cervical - CIII a CVI
Introdução da Região Cervical 
ÍN
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CE
INTRODUÇÃO DA 
REGIÃO CERVICAL 
A coluna vertebral tem função de sustentação de carga,
locomoção, equilíbrio e proteção dos elementos
neurais (nervos). Existem 33 vértebras na coluna, que
são divididas em partes ou segmentos, e será passada
a matéria acerca da Região Cervical, que é dividida em
sete vértebras (C1-C7), e o Osso Hioide (GOTFRYD,
2016). 
VERTEBRA CERVICAL- C1
A vertebra CI, conhecida como Atlas, articula-se com os
côndilos occipitais do crânio por meio da face articular superior,
sustentando a cabeça. A vertebra CI leva o nome de Atlas em
alusão ao personagem da Mitologia Grega que tinha os mesmos
nomes e sustentava o mundo nas costas. O Atlas articula-se
com a segunda vertebra esta articulação permite a rotação da
cabeça e tem um processo articular bastante desenvolvido,
onde o forame transverso está localizado – local por onde passa
a artéria vertebral (NORTON, 2018) como mostra a parte
anatômica na Figura 1. 
A articulação entro os côndilosoccipitais permitem o
movimento de flexão e extensão da cabeça, mas evita
movimentos de rotação. Outras características do Atlas são:
Ausência de corpo, presença de arcos vertebrais anterior e
posterior, semicirculares, contendo respectivamente um
tubérculo anterior e um tubérculo posterior, presença de faces
articulares superiores, ovais, e de fases articulares inferiores,
circulares e o maior forame vertebral, em comparação com
qualquer outra vértebra. Com isso, temos maior espaço livre
para a medula espinal, o que evita danos à medula durante a
amplitude de movimentos possíveis na região da coluna
vertebral (NORTON, 2018). 
FIGURA 1: VÉRTEBRA CERVICAL 
CI
FIGURA 1 : Imagem isolada da primeira vértebra cervical
humana com as suas especificações em nomenclatura. 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
VERTEBRA CERVICAL – CII
A segunda vértebra a possuir um nome sendo assim denominada
Áxis, devido ao eixo chamado dente do áxis, processo odontóide
que se encaixa na vértebra CI. O processo de formação desta
vértebra é modificado como a vértebra CI, que se articula com a
vértebra CI possibilitando assim a movimentação dessas
estruturas (GOSAVI E SWAMY, 2012), como mostra na Figura 2 e
Figura 3. 
No final de seu processo de formação o áxis passa a possuir
características morfológicas únicas tendo suas características
das junções superiores completamente diferente das outras
vértebras e segundo as análises de Gosavi e Swamy (2012), as
características do áxis como largura, peso, diâmetro, ângulos e
altura variam independentemente do sexo. 
A articulação desta vértebra é diferente de todas as outras
vértebras. A vértebra CII articula-se superiormente com a
vértebra CI e inferiormente com a vértebra CIII e possui processo
espinhoso bífido e forame transverso, que se localiza no processo
transverso (NORTON, 2018). 
FIGURA 2: VÉRTEBRA CERVICAL 
CII
FIGURA 2 : Imagem isolada da segunda vertebra cervical 
humana com suas especificações em nomenclatura. 
FONTE: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 
2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
VERTEBRAS CERVICAIS – CIII A
CVI 
São quatro vertebras típica e por isso extremamente
semelhantes. Sendo compostas por lâmina do arco vertebral,
pedículo do arco vertebral, arco vertebral, processo
transverso com sulco do nervo espinal, face articular superior,
tubérculo posterior, tubérculo anterior, corpo vertebral,
forame transverso, forame vertebral e processo espinhoso
bífido (GILROY, 2017). 
Tanto nestas como na CVII, existem elevações laterais
superiores dos corpos vertebrais – uncos do corpo vertebral,
estas se formam aproximadamente na idade de 10 anos
(apenas na infância), se apresentam gradualmente com forma
de meia-lua na superfície de corpos vertebrais, assim
estabelecendo contato direto com a vértebra de cima,
consequentemente, formando fissuras nas externas do disco
(MARTINI, 2009), como mostra na Figura 4 e Figura 5. 
O osso hioide está no nível de C3, enquanto a cartilagem
tireoidiana se encontra no nível de C4. A sexta vértebra está
na altura da cartilagem cricóide. A relação entre o tamanho do
canal vertebral e a medula difere significativamente entre os
indivíduos, sendo em geral mais estreitos nas mulheres, os
diâmetros sagitais normais da coluna cervical são 17 a 18 mm
de C3 até C6 (GILROY, 2017). 
FIGURA 3: VÉRTEBRA CERVICAL 
CIII A CVI
FIGURA 3 : imagem com a representação da terceira até a
sexta vertebras cervicais
FONTE: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana.
2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VERTEBRA CERVICAL -
CVII 
É uma vértebra atípica, também conhecida como vértebra
proeminente já que o seu processo espinhoso é o mais
longo e pode ser visto sob a pele. Sendo composta por
processo articular inferior, processo articular superior,
sulco do nervo espinal, tubérculo anterior, unço do corpo
vertebral, corpo vertebral, lâmina do arco vertebral,
forame vertebral, forame transverso e o processo
espinhoso não bífido. Nesse sentido, como o atlas, seu
processo transverso é grande e abriga um forame
transverso, através dele as veias vertebrais e artérias
vertebrais seguem seu curso. Essa parte é a que possui
maior mobilidade da coluna vertebral e suas divisões,
sendo as vértebras ainda mais estreitas do que as vistas
nas demais partes (HIATT, 2011).
FIGURA 4: VÉRTEBRA CERVICAL 
CVII
FIGURA 4 : Imagem da sétima vértebra cervical humana com
as suas especificações em nomenclatura.
FONTE: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana.
2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
OSSO HIOIDE 
O osso Hioide fica situado horizontalmente na linha mediana
da região anterior do pescoço, na parte superior, acima do
nível da cartilagem tireóidea. Ele tem forma de “U”, é um
osso pequeno parecendo insignificante, não forma
articulação com outro osso, ele fica suspenso por três
ligamentos bilaterais, os estilo-hioideos e até 10, 11
músculos, fato este interessante (FULLER; PIMENTEL;
PEREGOY, 2014). 
O hioide é o único osso que faz parte do complexo laríngeo,
onde há passagem de ar constantemente, sendo vital a
nós seres humanos (FULLER; PIMENTEL; PEREGOY, 2014).
Quando deglutimos, à língua se posiciona para a parte
posterior e superior, levando o bolo alimentar para a região
orofaríngea, e é o osso hioide quem dá apoio a ela. A
postura craniocervical pode interferir diretamente na
posição da mandíbula e do osso hioide e
consequentemente na realização das funções de
mastigação e deglutição (HIATT; GARTNER, 2011). 
O osso Hioide compõe-se em cinco partes: o corpo
quadrilateral mediano, dois cornos maiores e dois cornos
menores. O corpo do hioide é dividido em metade esquerda e
metade direita, com uma crista vertical na linha mediana
(SOBOTTA, 2000).
FIGURAS 5 E 6: OSSO HIOIDE
FIGURA 5 : Imagem com vista látero-superior do osso hioide. 
FIGURA 6: Imagem com vista lateral oblíqua do osso hioide. 
Fonte: SOBOTTA: Sobotta J. Atlas de Anatomia Humana. 21 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
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NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana.
2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
GILROY, Anne. M. Atlas de anatomia. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
NORTON, N. S. Netter Atlas de Anatomia da
Cabeça e Pescoço. Editora Guanabara Koogan:
Grupo GEN, 2018.
HIATT, James. L.; GARTNER, Leslie. P.
Anatomia: cabeça & pescoço. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
GOSAVI, Shilpa; SWAMY, Vatsala.
Morphometric Study of the Axis Vertebra.
European Journal Of Anatomy, [s. l], v. 16, n. 2,
p. 98-103, maio 2012. Quadrimestral. 
MARTINI, Frederic, H. et al. Anatomia Humana.
Disponível em: (6ª edição). Grupo A, 2009.
FULLER, Donald R. PIMENTEL, Jane T.
PEREGOY, Barbara M.; Anatomia e Fisiologia
Aplicadas à Fonoaudiologia. 1ª ed. Editora
Manole, 2014. 
eBook 
MÚSCULOS DA MÍMICA
FACIAL
Parte 01: Músculos 
Occipotofrontal e Auriculares 
(Anterior, Posterior e Superior)
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 4
- PARTE 1
MARIANA ALVES PINTO
JESSICA OLIVEIRA DO NASCIMENTO
 NAIANNY FERREIRA
 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
04
Origem
Referências
Músculos Faciais 
Músculos Auriculares 
Músculo Occipitofrontal
08
05 
07
10
ÍN
DI
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4
Músculos Faciais
 Os músculos faciais no total, possuem aproximadamente 20
músculos esqueléticos e planos, que estão localizados abaixo
da pele do nosso rosto. Esses músculos se originam do
crânio ou de estruturas fibrosas e ligam-se a pele através de
um tendão elástico (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
 
 Os músculos da face estão localizados ao redor dos nossos
olhos, bocas, nariz, pois são responsáveis também pelos
movimentos (abertura e fechamento) da expressão facial
(FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
 
 O músculo auricular posterior tem como principal ação em
movimentar a orelha externa (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY,
2014).
Figura 1- Músculos Faciais 
https://www.odontoup.com.br/resumo-anatomia-de-cabeca-e-pescoco/
5
MÚSCULO OCCIPITOFRONTALOs músculos occipitofrontal é um músculo longo e largo
localizado no couro cabeludo ,estendendo-se até desde
as sobrancelhas até as linhas nucais superiores dos ossos
occipitais. Juntamente com o temporopariental ele
compreende o grupo de músculo epicranianos da
expressão facial (MOORE, DALLEY, AGUR, 2014).
 
 Origem: Ventrefrontal pele da sobrancelha músculo da
testa ventre occipital.
 Inserção : Aponeurose epicrania (FULLER, PIMENTEL,
PEREGOY, 2014).
 
 Ação: Ventre Frontal eleva as sobrancelhas,enruga a pele
da testa ventre occipital,retrai o couro cabeludo.
 Inervação: Ventre frontal,Ramos temporais do nervo
facial VII par de nervo craniano (NC VII). Ventre
occipital;nervo auricular posterior (NC VII)
(HIATT,GARTNER, 2011).
 
 O músculo occipitofrontal possui um ventre frontal e
um ventre occipital,cada um contendo um par de
cabeças musculares quadrangulares. Os ventres são
unidos por uma bainha fibrosa espessa chamada de
aponeurose epicraniana (Gálea Aponeurótica),na qual
ambos se inserem (MOORE, DALLEY, AGUR, 2014).
 
 A occipitofrontal é elevar as sobrancelhas e enrugar a
pele da teste,enquanto a da parte occipital é retrair o
courocabeludo (MOORE, DALLEY, AGUR, 2014).
FIGURA 2 - MÚSCULOS AURICULARES
Fonte: https://ericasitta.wordpress.com/2014/02/17/funcao-dos- 
musculos-da-orelha/.
6
 ORIGEM: NA FÁSCIA TEMPORAL. INSERÇÃO: NA RAIZ DA ORELHA
EXTERNA (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
 
AÇÃO: MOVIMENTAR DO PAVILHÃO DA ORELHA. INERVAÇÃO:
SUPERFICIAL E UM POUCO ANTERIOR A ORELHA EXTERNA (FULLER,
PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
 OS MÚSCULOS AURICULARES SÃO MÚSCULOS DA ORELHA . SÃO
TRÊS :AURICULAR ANTERIOR, AURICULAR POSTERIOR E
AURICULAR SUPERIOR (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
 
MÚSCULOS AURICULARES POSTERIOR. ORIGEM: PROCESSO
MASTOIDEO. INSERÇÃO : NA RAIZ DO PAVILHÃO. AÇÃO:
MOVIMENTAÇÃO DA ORELHA EXTERNA (FULLER, PIMENTEL,
PEREGOY, 2014).
 
INERVAÇÃO: O POSTERIOR ENCONTRA-SE SUPERFICIALMENTE E
POSTERIOR À ORELHA EXTERNA (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY,
2014)
 ORIGEM: É NA GÁLEA APONEURÓTICA. INSERÇÃO: NA RAIZ DA
ORELHA (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
 
 AÇÃO : MOVIMENTAR O PAVILHÃO DA ORELHA . INERVAÇÃO:
ENCONTRA-SE SUPERFICIAL E SUPERIOR À ORELHA EXTERNA
(FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
MÚSCULOS AURICULARES SUPERIOR
MÚSCULOS AURICULARES ANTERIOR
7
Músculos Auriculares
Origem
Fonte: https://www.virtuaslab.net/ualabs/ualab/500/619fd791aaed4.html
 Processo mastóideo e inserção na raiz do pavilhão. O músculo
auricular posterio está localizado posterior à orelha externa,
superficial (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
 Como podemos perceber nas imagens, o auricular anterior, é
um músculo que se traciona com o pavilhão da orelha para
frente e para cima e também se insere na saliência na frente
da hélix. O auricular posterior, traciona o pavilhão da orelha
para trás, e nsere na parte mais inferior da superfície craniana
da concha (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
8
Figura 3 -Músculo Auricular Posterior
 O Auricular Superior também traciona pavilhão da orelha,
porém para cima, se insere no tendão plano na parte
superior craniana (FULLER, PIMENTEL, PEREGOY, 2014).
Figura 4 
https://www.goconqr.com/pt-BR/p/6860198
9
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AS
FULLER, D.R, PIMENTEL, J.T. PEREGOY, B.M.
Anatomia e Fisiologia Aplicada a
Fonoaudiologia. 1° edição Barueri, SP. Manole,
2014.
 
HIATT, James. L. GARTNER, Leslie. P.;
Anatomia de Cabeça & Pescoço, 4 ed.. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
 
MOORE, K. L., Dalley, A. F. & Agur, A. M. R.
Anatomia Clinicamente Orientada, 7ª edição,
Philadelphia, 2014. 
10
eBook
MÚSCULOS DA MÍMICA
FACIAL
Parte 2:
Músculos Orbicular do olho, 
Corrugador do supercílio, Prócero, 
Nasal e Abaixador do septo nasal
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 4
- PARTE 2
 
ALEXSSANDRA QUEIROZ DE ALCANTARA 
JULIANA GURGEL DELGADO
VALÉRIA SOARES REIS 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
ÍN
DI
CE
04 
05 
06 
07 
08 
09 
10
OS MÚSCULOS DA 
EXPRESSÃO FACIAL
ORBICULAR DO OLHO
CORRUGADOR DO 
SUPERCÍLIOS
PRÓCERO
NASAL
ABAIXADOR DO SEPTO
NASAL
 
REFÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
OS MÚSCULOS DA
EXPRESSÃO FACIAL 
Segundo Rohen e Lutjen-Drecool (2008), os músculos
da expressão facial são músculos cutâneos cujos
tendões se fixam no cório da face. São dotados de
pequenas origens em ossos do crânio (maxila,
zigomático, mandíbula, etc.). Funcionalmente se
concentram nas aberturas naturais do corpo (rima das
pálpebras, narinas, rima da boca, poro acústico
externo). A aponeurose epicrânica é o tendão comum
dos músculos cutâneos. Exemplos de mímicas figura
1.
Figura 1 – expressões damímica facial.
Fonte: https://www.e-semakademi.com.tr/blog/mikro-mimik- 
egitimi-136
ORBICULAR DO OLHO
 
 
Figura 2- músculo orbicular do olho
Fonte: https://quizlet.com/br/469756525/anatomia- 
musculosda-expressao-facial-flash-cards/
.
 
Contorna a circunferência da órbita. Sendo dividido
em três porções: palpebral, lacrimal e occipital,
conforme figura 2.
Origem - porção orbital – parte nasal do osso frontal;
porção lacrimal - crista lacrimal; porção palpebral-
ligamento palpebral medial. Inserção - circunda a
órbita, como um esfíncter. 
Inervação - Nervo Facial (VII) 
Ação - Fecha as pálpebras comprimem o saco
lacrimal e movimenta os supercílios (LUTJEN-
DRECOOL 2008).
CORRUGADOR DO 
SUPERCÍLIO
 
Figura 3 - corrugador do supercilio
Fonte: 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculoco 
rrugador-do-supercilio
 
É pequeno e estreito com formato piramidal,
para que possa ser visualizado é necessário
que o músculo orbicular do olho e o músculo
frontal sejam rebatidos, como na figura 3.
Origem - parte nasal do osso frontal Inserção
- terço médio da pele do supercílio. 
Inervação - Nervo Facial (VII) 
Ação - Abaixa a pele da fronte e dos
supercílios (LUTJEN-DRECOOL 2008).
PRÓCERO
 
Figura 4– Prócero
Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo- 
nasal
 
Segundo Hiatt (2011), um musculo da mímica facial,
estando localizado no nariz cujo a sua interação com
outros músculos formam determinadas expressões
faciais. Sua origem inicia-se na parte superior da
cartilagem nasal até o osso nasal, sua inserção é na
pele da glabela, fibra do ventre frontal do musculo
occiptofrontal, esse musculo é responsável por
enrugar a extremidade medial da sobrancelha e sua
inervação são do ramo temporal zigomático inferior,
conforme figura 4.
NASAL
 
Figura 5 – músculo nasal
Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo- 
procero
l
 
Segundo Hiatt (2011), é um músculo da mimica facial
relacionado a expressão, é responsável pela
dilatação do nariz, sua inserção começa na porção do
alar, na asa do nariz, e sua origem na porção
transversal na maxila, acima e lateral a fossa incisiva
e sua inervação são ramos bucais do nervo facial,
conforme figura 5.
ABAIXADOR DO SEPTO 
NASAL 
 
Figura 6 – Abaixador do septo nasal
Fonte: 
https://comunidadehof.com.br/blog/principios- 
da-reconstrucao-nasalconsideracoes- 
anatomicas
 
Segundo Hiatt (2011), esse músculo forma junto com o
prócero e nasal os músculos do nariz, que servem para
dilatar e constrangir as narinas. 
Esse músculo se origina na fossa incisiva da maxima;
Inserção - asa e septo nasal; Tem como ação
constrigir as narinas e a inervação ocorre no nervo
facial VII, conforme figura 6.
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FULLER, D. R.; PIMENTEL, J. T.; 
PEREGOY, B. M. Anatomia e fisiologia 
aplicadas à Fonoaudiologia. São
Paulo: Malone, 2014.
HIATT. Anatomia Cabeça &
Pescoço . Rio de Janeiro: Grupo GEN,
2011.
ROHEN, JOHANNES. W.; LÜTJEN- 
DRECOLL, ELKE. Anatomia Humana: 
Resumos em Quadros e Tabelas – 
Vasos, Nervos e Músculos. São Paulo: 
Editora Manole, 2008.
eBook 
MÚSCULOS
DA MÍMICA
FACIAL
Parte 03: músculos 
zigomático maior e 
menor, e músculos 
levantador do lábio 
superior e levantador 
do lábio superior e da 
asa do nariz
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 4
- PARTE 3
CLAUDIA OLIVEIRA DOS SANTOS 
GABRIELA CRISTINA VASCONCELLOS 
LETÍCIA DE CASTROMACHADO 
LETÍCIA GONÇALVES PINTO 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
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Músculo Zigomático Maior
Músculo Levantador do 
Lábio Superior e da Asa do 
Nariz
Músculo Zigomático Menor
Referências Bibliográficas 
Músculo Levantador do Lábio
Superior 
MÚSCULO ZIGOMÁTICO
MAIOR
Os músculos da mímica são aqueles que possibilitam a
expressão facial e é a partir do funcionamento do
músculo zigomático maior que conseguimos realizar
movimentações faciais e bucais. Este, além de ser um
dos músculos ligados à boca, é um músculo facial
responsável pelo movimento de alguns ângulos da
mesma (FULLER, PIMENTEL e PEREGOY, 2014).
 
Ele tem a função de realizar movimentações faciais e
bucais, tracionando o ângulo bucal para cima e para trás.
A inserção do músculo é a extremidade distal do músculo
durante uma contração. No zigomático maior, a sua
inserção é no ângulo da boca. Sua inervação é realizada
por meio dos ramos bucais do nervo facial e o músculo é
originado na superfície malar do osso zigomático,
conforme figuras 01 e 02 (FULLER, PIMENTEL e
PEREGOY, 2014).
 
Curiosidade: 
- Este músculo é o que permite a movimentação da nossa
risada e também ajuda nos movimentos de expressão
facial e na mastigação (FULLER, PIMENTEL e PEREGOY,
2014).
FIGURA 1: MÚSCULO 
ZIGOMÁTICO MAIOR - 
VISTA ANTERIOR.
Fonte: https://www.google.com/search? 
q=musculo+zigomatico+maior&sxsrf=AOaemvKWtKK-Ri- 
1gM8KYrCi- 
xcPsQHRoA:1632939807038&source=lnms&tbm=isch&sa=X&v 
ed=2ahUKEwjN14zp5qTzAhUBILkGHeqXAY4Q_AUoAXoECAEQ 
Aw&biw=1366&bih=643&dpr=1#imgrc=Zz_Z6QmtVc_jtM
 
FIGURA 2: MÚSCULO 
ZIGOMÁTICO MAIOR - 
VISTA LATERAL.
Fonte: https://www.google.com/search? 
q=musculos+da+face&tbm=isch&ved=2ahUKEwjWu8HKruvzAhVXR7 
gEHUYzApMQ2- 
cCegQIABAA&oq=musculos+da+face&gs_lcp=CgNpbWcQAzIHCCMQ7
wMQJzIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEM 
gUIABCABDIFCAAQgAQyBQgAEIAEMgUIABCABDoECAAQGDoECAAQ 
HjoECAAQQzoICAAQgAQQsQM6CwgAEIAEELEDEIMBUMH7ZFjzmWVg 
2ZtlaABwAHgAgAHxAYgBwCGSAQYwLjIwLjaYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2 
l6LWltZ8ABAQ&sclient=img&ei=m615YZaCONeO4dUPxuaImAk&clien 
t=firefox-b-d#imgrc=DzLivheWkJRrjM
 
MÚSCULO ZIGOMÁTICO
MENOR
O músculo zigomático menor (Fig. 03) é um músculo
que se origina no processo maxilar do zigomático e
insere-se no lábio superior, medialmente ao ângulo da
boca. Este, tem a principal ação de elevar o lábio
superior e fica localizado no mesmo plano e
superiormente ao músculo zigomático maior, que está
inferiormente ao músculo orbicular do olho (HIATT e
GARTNER, 2011).
 
Se tratando de vascularização, o músculo zigomático
maior obtém a sua por meio do ramo labial superior da
artéria facial. Além disso, inerva-se pelo ramo bucal do
nervo facial (HIATT e GARTNER, 2011).
 
Curiosidades:
- Através do trabalho em sinergia realizado pelos
músculos zigomático menor, levantador do lábio superior
e da asa nasal e levantador do lábio superior, o primeiro
citado eleva o lábio superior e aprofunda as linhas do
sulco nasolabial sendo responsável, assim, por colaborar
com expressões de presunção e contentamento (HIATT e
GARTNER, 2011);
- No âmbito fonológico, esse músculo ajuda na ênfase de
alguns sons como o da letra “i” (HIATT e GARTNER, 2011).
FIGURA 3: MÚSCULO 
ZIGOMÁTICO MENOR - 
VISTAS ANTERIOR E 
LATERAL.
Fonte: https://www.google.com/search? 
q=musculo+zigomatico+menor&tbm=isch&ved=2ahUKEwijxsrv7aTz 
AhW4s5UCHZdsDMQQ2- 
cCegQIABAA&oq=musculo+zigomatico+menor&gs_lcp=CgNpbWcQA 
zIHCCMQ7wMQJzIECAAQGDoFCAAQgAQ6BAgAEB5Qt8AHWOvDB2DV 
xQdoAHAAeACAAdkBiAHnBZIBBTAuNC4xmAEAoAEBqgELZ3dzLXdp 
ei1pbWfAAQE&sclient=img&ei=g7ZUYeP4KLjn1sQPl9mxoAw&bih=64 
3&biw=1366#imgrc=oXGiTvXtUeGmMM
 
MÚSCULO LEVANTADOR
DO LÁBIO SUPERIOR
O músculo levantador do lábio superior (Fig. 04) tem
sua origem na maxila, dividindo-se em dois fascículos
fixados à cartilagem alar maior do nariz e ao lábio
superior, elevando as duas estruturas na contração
(TORTORA e DERRICKSON, 2016).
 
Se tratando de sua inserção, este funde-se com os
músculos do lábio superior. Ele é inervado pelos ramos
zigomático e bucal do nervo facial e vasculariza-se pela
artéria facial, ramo infraorbital da artéria maxilar
(TORTORA e DERRICKSON, 2016).
 
Sua principal ação consiste em elevar o lábio superior,
expondo os dentes maxilares, contribuindo para a
formação do sorriso (TORTORA e DERRICKSON, 2016).
FIGURA 2: MÚSCULO
LEVANTADOR DO 
LÁBIO SUPERIOR - 
VISTA ANTERIOR.
Fonte: https://www.google.com/search? 
q=musculos+da+face&sxsrf=AOaemvIRis0QDttvNyjcTnxrj68tvhD7_w 
:1632954916548&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwigkP 
CNn6XzAhUxhOAKHejjDnYQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=643& 
dpr=1#imgrc=j6eCx_ruuW1P4M
 
MÚSCULO LEVANTADOR 
DO LÁBIO SUPERIOR E 
DA ASA DO NARIZ
O músculo levantador do lábio superior e da asa do
nariz (Fig. 05) é o mais medial de todos os músculos que
elevam o lábio superior e o ângulo da boca. Sua origem
é no processo frontal da maxila e estende-se abaixo da
parte lateral do nariz. Ele se insere no lábio superior e
na cartilagem alar, e é inervado pelo ramo bucal do
nervo facial. Além disso, suas ações se baseiam em
dilatar as narinas e elevar o lábio superior (HIATT e
GARTNER, 2011).
FIGURA 3: MÚSCULO 
LEVANTADOR DO 
LÁBIO SUPERIOR E 
DA ASA DO NARIZ - 
VISTA ANTERIOR.
Fonte: https://www.google.com/search? 
q=musculos+da+face&sxsrf=AOaemvIRis0QDttvNyjcTnxrj68tvhD7_w 
:1632954916548&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwigkP 
CNn6XzAhUxhOAKHejjDnYQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=643& 
dpr=1#imgrc=j6eCx_ruuW1P4M
 
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TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, 
Bryan. Princípios de Anatomia e 
Fisiologia. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
HIATT, James L.; GARTNER, Leslie 
P.. Anatomia Cabeça & Pescoço. In: 
HIATT, James L.; GARTNER, Leslie 
P.. Anatomia Cabeça & Pescoço. 4. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011. Cap. 8. p. 134-147.
FULLER, Donald R.; PIMENTEL, Jane 
T.; PEREGOY, Barbara M.. Anatomia 
e Fisiologia aplicadas à 
Fonoaudiologia. São Paulo: Manole, 
2014.
MÚSCULOS DA
MÍMICA FACIAL
PARTE 04: MÚSCULOS RISÓRIO, 
LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA, 
ABAIXADOR DO ÂNGULO DA BOCA E 
ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR
eBook 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
 CAPÍTULO 4
- PARTE 4
BÁRBARA VIEIRA 
KATHLEEN MARTINS 
NATIÉLLE SOUZA PINTO
VINÍCIUS CORRÊA LECKER 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
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11
Músculo da mímica facial
Músculo risório
Músculo abaixador do
ângulo da boca
Músculo abaixador do 
lábio inferior
Músculo levantador do 
ângulo da boca
Referências
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MÚSCULOS DA
MÍMICA FACIAL
Nossa face é repleta de músculos, chamados de
músculos da expressão facial ou músculos da mímica
facial, justamente por serem os responsáveis por tais
expressões da face, esses músculos são extremamente
importantes na comunicação e interação humana,
permitindo identificar sentimentos e ideias através da
expressão facial. Dentre os diversos músculos da
expressão facial nessa sessão será evidenciada a
importância de alguns desses músculos (FULLER,
PIMENTEL e PEREGOY, 2014). 
Fonte: https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-muscular/musculos-da-face-e-da- 
cabeca/
FIGURA 1: MÚSCULO DA MÍMICA FACIAL
 
O músculo risório também conhecido como músculo
do riso, é um músculo pequeno que fica localizado
próximo ao ângulo da boca. Junto com os músculos
zigomático maior e zigomático menor, são
determinados como os músculos mais importantes da
risada, entretanto, ele tem como ação o “sorriso falso”,
ele recebe esse nome, por sua função ser retrair o
ângulo da boca. É um músculo pequeno e bilateral e faz
parte do grupo de músculos da expressão facial. Sua
principal função é retrair as comissuras labiais de
ambos os lados, elevando-as para cima e para fora,
aumentando o diâmetro transverso da boca, dilatando
a abertura oral lateralmente. Possui origem na fáscia
do músculo masseter e tem inserção no ângulo da
boca e inervado pelos ramos mandibular e bucal do
nervo facial. Na figura 1, em destaque temos o músculo
risório (HIATT & GARTNER, 2011). 
 MÚSCULO RISÓRIOFIGURA 2: MÚSCULO RISÓRIO
 Fonte: https://maestrovirtuale.com/musculo-risorio-funcoes- 
insercoes-relacionamentos/ 
https://maestrovirtuale.com/musculo-risorio-funcoes-insercoes-relacionamentos/
https://maestrovirtuale.com/musculo-risorio-funcoes-insercoes-relacionamentos/
MÚSCULO 
LEVANTADOR DO 
ÂNGULO DA BOCA 
O músculo levantador do ângulo da boca (Figura 3), é um
dos que fazem parte dos músculos da mímica facial. A
sua origem é na fossa canina da maxila e sua inserção é
no ângulo da boca. A sua ação será a elevação do
ângulo da boca, esse músculo nos dar a expressão da
raiva como o Wolverine (Figura 4), e sua inervação é no
nervo facial (HIATT & GARTNER, 2011).
 
FIGURA 3: MÚSCULO LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA
 FONTE: ADAPTADO DE: 
(HTTP://WWW.FONOVIM.COM.BR/ARQUIVOS/C2EEC9535AD7B8B7C979AA6B55B9088C-AULA-3-ANATOMIA- 
MUSCULATURA-DA-M--MICA.PDF) 
Fonte: (https://valguedes.com.br/2018/12/12/como-se-tornar-menos-irritado/) 
FIGURA 4: WOLVERINE, PERSONAGEM DO FILME X-MEM REPRESENTANDO A 
RAIVA. 
O músculo abaixador do ângulo da boca faz parte dos
músculos da mímica facial. Ele tem origem na linha
oblíqua da mandíbula e se insere no ângulo da boca (Fig.
5). Sua inervação ocorre no ramo mandibular e nervo
facial, tendo a ação de tracionar lateralmente o ângulo da
boca, dando uma expressão de tristeza. Na figura 6,
representamos a expressão de tristeza com o
personagem do filme divertidamente (HIATT & GARTNER,
2011). 
MÚSCULO 
ABAIXADOR DO 
ÂNGULO DA BOCA 
Fonte: Adaptado de https://img2.docero.com.br/image/l/nx1s11c.png 
FIGURA 5: MÚSCULO ABAIXADOR DO ÂNGULO DA BOCA
https://img2.docero.com.br/image/l/nx1s11c.png
 
FIGURA 6: Fonte: https://www.pinterest.pt/pin/238831586478368180/ 
FIGURA 6: RISTEZA DO FILME DIVERTIDAMENTE. PERSONAGEM DO FILME 
DIVERTIDAMENTE, QUE REPRESENTA A TRISTEZA. 
https://www.pinterest.pt/pin/238831586478368180/
https://www.pinterest.pt/pin/238831586478368180/
MÚSCULO 
ABAIXADOR DO 
LÁBIO INFERIOR 
Essa musculatura é curta e quadrangular e está inserida
no queixo, suas fibras parecem ser a continuação do
músculo platisma. Possui origem na linha obliqua da
mandíbula e a inserção no tegumento do lábio inferior
(Fig. 7). Esse músculo é inervado pelo nervo facial VII.
Como ação esse músculo tema função de repuxar o
lábio inferior para baixo e lateralmente, conhecida
como expressão de ironia (HIATT & GARTNER, 2011). 
 
FIGURA 7: MÚSCULO ABAI
 XADOR DO LÁBIO INFERIOR
Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-depressor-do-labio-inferior
Os músculos acima mencionados são alguns dos
músculos da mímica facial. Foram demonstrados nessa
parte os seguintes músculos: Músculo risório, abaixador
do ângulo da boca, abaixador do lábio inferior e
levantador do ângulo da boca. Esses músculos estão
evidenciados na imagem abaixo (Figura 8).
 
FIGURA 8: MÚSCULOS DA MÍMICA FACIA L. NA IMAGEM ABAIXO, REPRESENTADO
POR SETAS INDICATIVAS OS MÚSC ULOS MENCIONADOS NO TEXTO. 
 Fonte: Adaptado de https://img2.docero.com.br/image/l/nx1s11c.png 
https://img2.docero.com.br/image/l/nx1s11c.png
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HIATT, James L.; GARTNER, Leslie P. 
Anatomia cabeça & pescoço. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
FULLER, Donald R.; PIMENTEL, Jane T.; 
PEREGOY, barbara M. Anatomia e fisiologia
aplicadas à fonoaudiologia. São Paulo: 
Manole, 2014. 
COLUNISTA, Portal da Educação. “Músculos
da mímica facial”; Portal da educação. 
Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/co 
nteudo/artigos/fonoaudiologia/musculos-da- 
mimica-facial/37125. Acesso em: 07/out/21. 
MÚSCULOS
DA MÍMICA
FACIAL 
eBook 
Parte 05: Músculos 
Mentual, Orbicular da boca, 
Bucinador e Platisma
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 4
- PARTE 5
 ERIKA BORGES DA COSTA 
KATIA MACHADO DE OLIVEIRA 
TALYSSIA RODRIGUES
 VITÓRIA CAMPOS FIUZA 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
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MÚSCULO MENTUAL
MÚSCULO PLATISMA
MÚSCULO ORBICULAR DA
BOCA 
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MÚSCULO BUCINADOR
1 MÚSCULO MENTUAL 
 É um dos músculos responsáveis pela mímica facial por
transmitir uma ação não verbal ou exprimir um
sentimento como a dúvida, isso ocorre devido sua função
de erguer, projetar os lábios inferiores e enrugar a pele
do queixo (MOORE, 2011).
 O músculo mentual é considerado “controlador do lábio
inferior”, sua posição anatômica é verticalizada
ajustando o lábio inferior (XAVIER & MEJIA, 1999). 
Uma hipotonia do lábio inferior ocasiona um efeito
compensatório ao músculo mentual para oclusão labial,
uma possível hipertonia do músculo mentual que o torna
curto, volumoso e o aumento da eversão labial (lábios para
fora) e encurtando os lábios (GOBBIS et al., 2021). 
A Figura 1 ilustra o músculo mentual e a tabela 1 descreve
sua origem, inserção, inervação e ação.
 
 
FIGURA 1: MÚSCULO 
MENTUAL
 
 
Fonte: 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo- 
mentual
 
TABELA 1: MÚSCULO 
MENTUAL
Fonte: Músculos da Face e do Couro Cabeludo (Anatomia 
cabeça & pescoço. RJ: Guanabara Koogan.)
 
2 MÚSCULO BUCINADOR
 O bucinador é o músculo principal da bochecha, ele
que movimenta as bochechas e mantém a comida
entre os dentes. Tem formato quadrilátero e ocupa o
espaço entre a mandíbula e a maxila, está localizado
no mesmo plano, na frente da faringe superior, e
separado pela sutura pterigomandibular (HIATT,
2011).
 Pode pressionar as bochechas na mandíbula e no
queixo, de forma que o alimento fique entre os dentes e
a língua durante a mastigação, é usado para tocar
instrumentos de sopro porque pode expelir o ar das
bochechas (HIATT, 2011).
 Pertence ao grupo das bochechas e lábios dos
músculos faciais, portanto tem múltiplas origens, a
partir dela subdividem-se as fibras musculares
superiores e inferiores opostas e posteriores, que se
origina-se da margem anterior da rafe
pterigomandibular (HIATT, 2011).
 
A Figura 2 ilustra o músculo bucinador e a tabela 2
descreve sua origem, inserção, inervação e ação.
 
 
FIGURA 2: MÚSCULO 
BUCINADOR
 
 
Fonte: 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo- 
bucinador
 
TABELA 2: MÚSCULO 
BUCINADOR
Fonte: Músculos da Face e do Couro Cabeludo (Anatomia 
cabeça & pescoço. RJ: Guanabara Koogan.)
 
3 MÚSCULO ORBICULAR
DA BOCA
 O músculo orbicular da boca permite contrair e fechar os
lábios (músculo que circunda a boca) (HIATT, 2011).
 O orbicular da boca é um complexo músculo circular que
se localiza ao redor do orifício da boca e forma a maior
parte dos lábios. Ele pertence a um grande grupo de
músculos da expressão facial, o grupo buco labial. Além
do orbicular da boca, este grupo também conta com o
levantador do ângulo da boca, levantador do lábio,
superior e asa do nariz, levantador do lábio superior,
zigomático maior, zigomático menor, risório, depressor
do lábio inferior, depressor do ângulo da boca, mentual,
incisivos superior e inferior e bucinador (HIATT, 2011).
 É um músculo composto formado por duas partes: Parte
periférica – maior e parte marginal – menor. O limite entre
as partes corresponde á margem dos lábios que os separa
da pele ao redor (HIATT, 2011).
 
3 MÚSCULO ORBICULAR
DA BOCA
ESTRUTURA DO MÚSCULO ORBICULAR DA BOCA
 O orbicular da boca é um músculo composto formado 
por duas partes: uma parte periférica maior e uma 
marginal menor. O limite entre estas duas porções 
correspondem à margem dos lábios que os separa da pele
ao redor. Ambas as partes se expandem entre os 
modíolos direito e esquerdo, que são densos nódulos 
fibromusculares no ângulo da boca nos quais a maioria 
dos músculos buco labiais de fixam (HIATT, 2011).
A Figura 3 ilustra o músculo orbicular da boca e a tabela 3 
descreve sua origem, inserção, inervação e ação.
FIGURA 3: MÚSCULO
ORBICULAR DA BOCA
 
 
Fonte: 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo- 
orbicular-da-boca
 
TABELA 3: MÚSCULO
ORBICULAR DA BOCA
Fonte: Músculos da Face e do Couro Cabeludo (Anatomia 
cabeça & pescoço. RJ: Guanabara Koogan.)
 
4 MÚSCULO PLATISMA
 O músculo platisma classificado como um dosmúsculos
componentes da mimica da face, se caracteriza por sua
espessura fina como lâmina, localizado na fáscia
superficilal do trígono cervical anterior, mais
precisamente no interior (HIATT. 2011).
 O platisma se estende sobre a face anterolateral do
pescoço, e a partir da fixação inferior ajuda no
abaixamento da mandíbula ajudando a baixar os ângulos
da boca, movimento feito quando feita uma careta
(MOORE, 2011).
 
A Figura 4 ilustra o músculo platisma e a tabela 4
descreve sua origem, inserção, inervação e ação.
FIGURA 4: MÚSCULO 
PLATISMA
 
 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/665266176175642728/
 
TABELA 4: MÚSCULO 
PLATISMA
Fonte: Músculos da Face e do Couro Cabeludo (Anatomia 
cabeça & pescoço. RJ: Guanabara Koogan.)
 
RE
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RÊ
NC
IA
S 
BI
BL
IO
GR
ÁF
IC
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HIATT, James. L.; GARTNER, 
Leslie. P.; Anatomia: cabeça & 
pescoço. 4. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2011. 
NORTON, Neil. Neil S. Norton 
Netter: atlas de anatomia da 
cabeça & pescoço. 3. ed. Brasil: 
Gen Guanabara Koogan, 2018. 704 
p.
FULLER, Donald R.; Pimentel, 
JANET.; Peregoy, BARBARA M. 
Anatomia e fisiologia aplicadas à 
fonoaudiologia, São Paulo: Manole 
2014. 
GOBBIS, Mara Letícia et al. A 
repercussão do relaxamento do 
músculo mentual na respiração 
oronasal. Revista CEFAC, v. 23, 
2021. 
MOORE, Keith L.; Dalley, Arthur F.; 
AGUR, Anne M. R.; Moore 
anatomia: Orientada para a
clínica, 7º ed. São Paulo: Manole 
2014. 
MÚSCULOS 
DA 
MASTIGAÇÃO
eBook 
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 5
ESTER DOS SANTOS FERREIRA
SILVÂNIA MOREIRA MOURA DA SILVA 
SUZY CARLA DOS SANTOS SOARES PEREIRA 
TAINÁ MARTINS DE OLIVEIRA 
YARA FERREIRA BRITO 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
O4
O5
O7
10
12
14
MÚSCULOS DA
MASTIGAÇÃO
REFERÊNCIAS
MÚSCULO MASSETER
MÚSCULO TEMPORAL
ÍN
DI
CE
MÚSCULO PTERIGOIDEO
MEDIAL
 
MÚSCULO PTERIGOIDEO
LATERAL
MÚSCULOS DA
MASTIGAÇÃO
A mastigação sem dubiedade tem o papel muito
significativo principalmente na etapa preambular do
encandeamento digestivo, que começa pela boca. Deste
modo podemos descrever que todo esse procedimento
nada mais é que a quebra ou trituração dos alimentos
sendo ingerido por partes pequenas com a ajuda da saliva
conseguindo formar o bolo alimentar, preparado para
deglutir (HIATT, 2011). 
Tendo em vista que todo esse conjunto também é
formado por músculos e há separação deles conforme as
fibras, função, ação, forma, inserção e origem,
considerando a utilidade das diversas partes que
integram o corpo, ou seja, constituem a uma união de
músculos mútuos que atuam na mobilidade da mandíbula
na articulação temporomandibular (HIATT, 2011). 
Em vista disso, em funções como a fonação, a e a
deglutição. Em suma, o músculo da mastigação, origina
na fossa temporal e se insere no processo coronoide da
mandíbula (HIATT, 2011). 
Os músculos agem em “equipe” e tem ação inicial de gerir
a mandíbula em distintas partes que condizem a
articulação temporomandibular (ATM) (HIATT, 2011).
Entende-se sobre os músculos da mastigação, que é
composto por quatro músculos específicos, masseter,
temporal, pterigoideo medial e pterigoideo lateral
(HIATT, 2011). 
Contudo, podemos destacar cada um deste de acordo
com os embasamentos estudados e pesquisados em
livros específicos aos assuntos tratados (HIATT, 2011). 
MÚSCULO TEMPORAL
O músculo temporal (VÍDEO 1 E FOTO 1) é inervado pelos
nervos temporais profundos anterior e posterior da
divisão mandibular do terno trigêmeo. O nervo entra no
músculo em sua face profunda, na fossa temporal
(HIATT, 2011). 
Assim, para Hiatt (2011), cada um músculo tem uma
função específica. 
A forma do músculo temporal é um leque que enceta dos
ossos uma extensa fossa temporal (HIATT, 2011).
Notadamente, o local de início se estica inferiormente a
partir da linha temporal inferior que acompanha por toda
fossa temporal. 
VÍDEO 1
FONTE: https://www.google.com/search?
q=pterigoideo+medial&tbm=isch&ved=2ahUKEwjYwLSO4P3zAhXaDrkGHZGWDeUQ2-
cCegQIABAC&oq=PTERIGOIDEO+med&gs_lcp=ChJtb2JpbGUtZ3dzLXdpei1pbWcQARgAMgUIABCABDIFCAAQgAQyBQg
AEIAEMgQIABAeMgYIABAFEB46BwgjEO8DECdQnQhY-
Bhg4CBoAHAAeACAAb4BiAH2CpIBBDAuMTGYAQCgAQHAAQE&sclient=mobile-gws-wiz-
img&ei=dlGDYditOdqd5OUPka22qA4&bih=697&biw=360&client=ms-android-motorola-
rev2&prmd=invx#imgrc=ofwSjI1TMloNeM&imgdii=aCQ-REqoN2YqrM
(ADAPTADO)
MÚSCULO TEMPORAL
FOTO 1
 De acordo com Jarmey, (2008, p 34) :
 
“Músculo temporal com arco zigomático removido.Do
latim temporalis, que significa “relativo às têmporas”, que
recebem este nome em decorrência da associação com o
tempo, já que são a primeira região em que os fios
capilares embranquecem.Origem Fossa temporal,
incluindo os ossos frontal, parietal e temporal.Inserção
Processo coronóide e ramo da mandíbula (área da
mandíbula logo abaixo da margem lateral do arco
zigomático). Ação Realiza o fechamento da boca e a
oclusão dos dentes. Auxilia no movimento de lateralidade
da mandíbula.Inervação Nervos temporais profundos
anterior e posterior do ramo mandibular do nervo
trigêmeo / par V. Movimento funcional básico
Mastigação”. 
Neste sentido, o músculo temporal é caracterizado da
forma descrita na citação. O objetivo é detalhar sem
alusão toda a característica do músculo temporal. 
MÚSCULO MASSETER
 
 
Fonte:https://www.google.com/search?q=masseter+foto&tbm=isch&ved=2ahUKEwjIxY7y5v3zAhWVNbkGHY7rC-cQ2- 
cCegQIABAC&oq=masseter+foto&gs_lcp=ChJtb2JpbGUtZ3dzLXdpei1pbWcQAzIFCAAQzQIyBQgAEM0CMgUIABDNAjIFCAAQzQI 
yBQgAEM0COgcIIxDvAxAnOgUIABCABDoECAAQHjoECAAQEzoICAAQBRAeEBM6CAgAEAgQHhATOgoIABAIEA0QHhATUOArWLl 
PYK9UaABwAHgAgAHcAYgBtQiSAQUwLjYuMZgBAKABAcABAQ&sclient=mobile-gws-wiz- 
img&ei=kliDYci0J5Xr5OUPjtevuA4&bih=697&biw=360&client=ms-android-motorola-
rev2&prmd=ivnx#imgrc=qqj3BhwHJw1npM
(ADAPTADO)
VÍDEO 1
FOTO 2
A FUNÇÃO MASTIGATÓRIA É COMPOSTA POR LIGAMENTOS,
MÚSCULOS, ESTRUTURA ÓSSEA E DENTES; ELES FUNCIONAM
COMO UM TODO E SÃO CONTROLADOS PELO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL. OS MÚSCULOS ENVOLVIDOS NA MASTIGAÇÃO REALIZAM
MOVIMENTOS QUE APROXIMAM, AFASTAM OU ESTIMULAM A
PRESSÃO INTEROCLUSAL (NETO; NEVES; JUNIOR, 2013). 
RETRAÇÃO, ELEVAÇÃO, ABAIXAMENTO, PROTRUSÃO E
LATERALIZAÇÃO, SÃO MOVIMENTOS DESENVOLVIDOS PELA
MANDÍBULA QUE SÃO INFLUENCIADOS PELOS MÚSCULOS
RESPONSÁVEIS DA MASTIGAÇÃO. O MASSETER, CONFORME (FIG.
2), TEMPORAL INTERIOR E PTERIGOIDEO MEDIAL, SÃO
RESPONSÁVEIS PELO SUBIMENTO DA MANDÍBULA (NETO; NEVES;
JUNIOR,2013). 
O MÚSCULO MASSETER CONTÉM FIBRAS MUSCULARES QUE
QUANDO PASSAM POR CONTRAÇÃO PROJETAM A MANDÍBULA
PARA CIMA PROMOVENDO O CONTATO ENTRE AS ARCADAS
DENTÁRIAS. A EFICÁCIA DA MASTIGAÇÃO É PROMOVIDA PELA
FORÇA EXERCIDA NA CONTRAÇÃO DESSE MÚSCULO (CARIA,2014). 
O SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO É DIVIDIDO POR CINCO FUNÇÕES,
SÃO ELAS: DEGLUTIÇÃO, MASTIGAÇÃO, RESPIRAÇÃO, SUCÇÃO E
FONAÇÃO (SABOTTA, 2000). 
A MASTIGAÇÃO É UMA FUNÇÃO IMPORTANTÍSSIMA DO SISTEMA
ESTOMATOGNÁTICO. A FUNÇÃO DA MASTIGAÇÃO É TRITURAR O
ALIMENTO EM PEDAÇOS PEQUENOS, PREPARANDO OS PEDAÇOS
PARA A DEGLUTIÇÃO E DIGESTÃO (PORDEUS; PAIVA, 2014). 
A MASTIGAÇÃO É UMA FUNÇÃO APRENDIDA. O APRENDIZADO
COMEÇA A PARTIR DO APARECIMENTO DOS PRIMEIROS DENTES
DECÍDUOS (DENTE DE LEITE), OS INCISIVOS INFERIORES E
SUPERIORES (PORDEUS; PAIVA, 2014). 
FONTE: HTTPS://WWW.GOOGLE.COM/SEARCH? 
Q=MASSETER+FOTO&TBM=ISCH&VED=2AHUKEWJIXY7Y5V3ZAHWVNBKGHY7RC-CQ2- 
CCEGQIABAC&OQ=MASSETER+FOTO&GS_LCP=CHJTB2JPBGUTZ3DZLXDPEI1PBWCQAZIFCAAQZQ 
IYBQGAEM0CMGUIABDNAJIFCAAQZQIYBQGAEM0COGCIIXDVAXANOGUIABCABDOECAAQHJOECAA 
QEZOICAAQBRAEEBM6CAGAEAGQHHATOGOIABAIEA0QHHATUOARWLLPYK9UAABWAHGAGAHCA 
YGBTQISAQUWLJYUMZGBAKABACABAQ&SCLIENT=MOBILE-GWS-WIZ- 
IMG&EI=KLIDYCI0J5XR5OUPJTEVUA4&BIH=697&BIW=360&CLIENT=MS-ANDROID-MOTOROLA- 
REV2&PRMD=IVNX#IMGRC=WJU8ZJZMFI1VTM (ADAPTADO)
VÍDEO 2
MUITOS MÚSCULOS DA CABEÇA E DO PESCOÇO PARTICIPAM DO
PROCESSO DA MASTIGAÇÃO, MAS APENAS O MASSETER, MÚSCULO
TEMPORAL E OS MÚSCULOS PROTÍDEOS LATERAL E MEDIAL SÃO
CONSIDERADOS MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO (SABOTTA, 2000). 
 
PODEMOS DESTACAR A CLASSIFICAÇÃO DO MÚSCULO MASSETER
QUANTO SUA ORIGEM, INSERÇÃO, INERVAÇÃO E SUA FUNÇÃO,
CONFORME O QUADRO1. 
FONTE: SOBOTTA, JOHANNES. ATLAS DE ANATOMIA HUMANA.
21ED. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2000.
MÚSCULO 
PTERIGOIDEO 
MEDIAL
O MÚSCULO PTERIGOIDEO MEDIAL FAZEM EM CONJUNTO COM O
MÚSCULO MASSETER, PARTE DOS 4 MÚSCULOS DA
MASTIGAÇÃO SENDO RESPONSÁVEIS NA MOVIMENTAÇÃO DA
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (NETTER, 2019). 
POR DENTRO DO RAMO DA MANDÍBULA, FICA LOCALIZADO O
MÚSCULO PTERIGOIDEO MEDIAL, A CONTRATAÇÃO DO
PTERIGOIDEO MEDIAL ELEVA A MANDÍBULA (FECHAMENTO DA
BOCA) E A MOVE PARA FRENTE (PROTUSÃO). ESSES MOVIMENTOS
SÃO REFORÇADOS POR UM ANEL MUSCULAR FORMADO COM O
MASSETER (NETTER, 2019). 
FONTE:
HTTP://FONOAUDIOLOGIACIENCIA.BLOGSPOT.COM/2015/09/ALGU
NS-MITOS-E-VERDADES- SOBREPALPACAO.HTML?M=1 (ADAPTAO)
 
http://fonoaudiologiaciencia.blogspot.com/2015/09/alguns-mitos-e-verdades-
http://fonoaudiologiaciencia.blogspot.com/2015/09/alguns-mitos-e-verdades-
O MÚSCULO PTERIGÓIDEO MEDIAL TEM ORIGEM NA FOSSA
PTERIGÓIDEA E LÂMINA LATERAL DO PROCESSO PIRAMIDAL DO
PALATINO, E SUA INSERÇÃO NA FACE MEDIAL DO ÂNGULO DA
MANDÍBULA, TUBEROSIDADE PTERIGÓIDEA, CONFORME A FIG. 6
(NETTER, 2019). 
OS NERVOS RESPONSÁVEIS PELA INERVAÇÃO DESTE MÚSCULO,
POSSUEM NOMES IDÊNTICOS AOS MESMOS, E SÃO RAMIFICAÇÕES
DO NERVO MANDIBULAR, SÃO CHAMADOS NERVOS PTERIGÓIDEOS
MEDIAIS (NETTER, 2019).
O ENRIJECIMENTO DO PTERIGÓIDEO É RARO, ENTRE CAUSAS
COMUNS DE TENSÃO NOS PTERIGOIDES INCLUEM OCLUSÃO
ANORMAL, TRAUMA E ESTRESSE, EM ATAQUES DE RAIVA OU
ESTADO DE EXTREMA ANSIEDADE (NETTER, 2019). 
VÍDEO 3 E FOTO 3
O MÚSCULO PTERIGOIDEO COMPÕE OS MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO.
É O MENOR EM COMPRIMENTO E EMBORA TENHA UM PEQUENO
TAMANHO, SUAS FUNÇÕES TÊM EXTREMA IMPORTÂNCIA, ALÉM DA
DEPRESSÃO, TEM FUNÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE MANDÍBULA,
ESTABILIZAR ATM, ABERTURA, VEDAMENTO DA BOCA,
LATERALIDADE E PROTRUSÃO (NETTER, 2019). 
POSSUI DIVISÃO EM CABEÇA SUPERIOR E INFERIOR, SEGUINDO A
DIREÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES HORIZONTAIS E OBLÍQUAS
(NETTER, 2019). 
TEM ORIGEM NA CABEÇA SUPERIOR, NA CRISTA INFRATEMPORAL E
DA CABEÇA INFERIOR, NA FACE LATERAL DA LÂMINA LATERAL DO
PROCESSO PTERIGÓIDE DO ESFENÓIDE (NETTER, 2019). 
A CABEÇA INFERIOR SE INSERE NA FÓVEA PTERIGÓIDEA 2º E 3º, NO
COLO DO PROCESSO CONDILAR DA MANDÍBULA E A CABEÇA
SUPERIOR, NA CÁPSULA ARTICULAR DA ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR NO 1º E 3º NO DISCO ARTICULAR (NETTER,
2019). 
MÚSCULO 
PTERIGOIDEO 
LATERAL 
FOTO 4
FONTE:
HTTP://FONOAUDIOLOGIACIENCIA.BLOGSPOT.COM/2015/09/ALGU
NS-MITOS-E-VERDADES- SOBREPALPACAO.HTML?M=1 (ADAPTADO)
http://fonoaudiologiaciencia.blogspot.com/2015/09/alguns-mitos-e-verdades-
http://fonoaudiologiaciencia.blogspot.com/2015/09/alguns-mitos-e-verdades-
TEM AÇÃO EM JUNÇÃO DO PTERIGÓIDEO LATERAL E OS MÚSCULOS
SUPRA HIOIDEOS. TRABALHAM NO REBAIXAMENTO DA
MANDÍBULA, AO MESMO TEMPO EM QUE A MUSCULATURA INFRA-
HIODES ESTABILIZA O OSSO HIOIDE (NETTER, 2019). 
É INERVADO POR RAMOS ANTERIORES DO TRONCO MANDIBULAR
DO NERVO TRIGÊMEO (V PAR CRANIANO), PODEM-SE TER
OUTROS RAMOS POSTERIORES DO MESMO TRONCO (NETTER,
2019). 
SUA VASCULARIZAÇÃO ACONTECE POR RAMOS PTERIGOIDEOS DA
ARTÉRIA MAXILAR, RAMO PALATINO ASCENDENTE DA ARTÉRIA
FACIAL, DE FORMA PROFUNDA OU SUPERFICIAL A SUA CABEÇA
INFERIOR (NETTER, 2019). 
MÚSCULO 
PTERIGOIDEO 
LATERAL 
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ÁF
IC
AS
FULLER, DONALD R; PIMENTEL, 
JANE T; PEREGOY BARBARA M. 
Anatomia e fisiologia aplicada à 
fonoaudiologia, São Paulo: 
Manole 2014.
CARIA, Paulo Henrique. Anatomia
Geral e Odontologia. São
Paulo. Editora Artes Médicas,
2014. 
KENDALL, Florença. P. Músculos: 
provas e funções 5a ed. Barueri São
Paulo: Editora Manole, 2007. 
HIATT, James L.; GARTNER, Leslie 
P. Anatomia cabeça e pescoço. 4. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011. Tradução Adilson Dias 
Salles, Walter Martin Roland 
Oelemann.
RE
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RÊ
NC
IA
S 
BI
BL
IO
GR
ÁF
IC
AS
SOBOTTA, Johannes. Atlas de 
Anatomia Humana. 21ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
NETTER, Frank H. Atlas de 
anatomia humana. 7ª ed. RIO DE 
JANEIRO: Elsevier, 2019. 
NETO, A; NEVES, F; JUNIOR P. 
Oclusão. São Paulo. Editora Artes
Médicas, 2013.
WOLF, HEIDEGGER. Atlas de 
Anatomia Humana, 6ª edição. Rio de
Janeiro: Grupo GEN, 2006. 
PORDEUS, I.A; PAIVA, S.M. 
Odontopediatria. São Paulo. Editora 
Artes Médicas, 2014.
eBook 
MÚSCULOS DO
PESCOÇO
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAPÍTULO 6
GABRIELA CHAIM 
LAÍS DOMINGUES 
LISLEI FRANÇA 
LORENA SOARES 
PROFESSORA: TATIANA LIMA
O4
O5
10
14
22
36
41
42
Músculos do Pescoço
Músculo Platisma
Músculo
Esternocleidomastóideo
Músculos Escalenos
Músculos Reto e Longo
da Cabeça, e Longo do
Pescoço
Músculo Trapézio
Resumo
Referências
ÍN
DI
CE
MÚSCULOS DO
PESCOÇO
Neste capítulo iremos abordar alguns músculos do
pescoço trazendo informações específicas sobre cada um
deles. Vamos ilustrar quais são suas respectivas origens,
inserções, ações, inervações e iremos verificar o
funcionamento de suas estruturas musculares.
Adicionalmente, traremos algumas possíveis lesões ou
doenças que afetam esses músculos.
 
A estrutura muscular do pescoço é dividida conforme sua
localidade e iremos falar sobre três regiões, sendo elas:
região ântero-lateral, pré e pós-vertebral. Sendo assim,
os músculos trabalhados nesse conteúdo por região são:
Na região ântero-lateral do pescoço:
Músculo platisma;
Músculo esternocleidomastóideo;
Na região pré-vertebral:
Músculo escaleno anterior;
Músculo escaleno médio;
Músculo escaleno posterior;
Músculo reto lateral da cabeça;
Músculo longo da cabeça;
Músculo reto anterior da cabeça;
Músculo longo do pescoço;
Na região pós-vertebral:
Músculo trapézio.
 
Ressalta-se ainda que os músculos superficiais do
pescoço são: músculo platisma, músculo
esternocleidomastóideo e músculo trapézio. Os demais
músculos do pescoço estão localizados mais
internamente. 
(NETTER, 2018)
MÚSCULO PLATISMA
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema locomotor.
Na Figura 2, podemos observar sua inserção proximal e
distal do lado direito e esquerdo, de acordo com a posição
anatômica.
É um músculo que faz parte da musculatura do pescoço, é
plano, fino e possui dois lados, direito e esquerdo, dessa
forma, podemos dizer que é um músculo par. Ele também
é um músculo superficial, porque está localizado abaixo da
pele com uma de suas inserções na camada profunda da
derme.
Sua origem é na fáscia sobre as porções superiores dos
músculos peitoral maior e deltóide. Sua inserção distal
fica na base da mandíbula (CARMO, 2021; NETTER, 2012;
NETTER, 2018).
Na Figura 1, podemos ver em detalhes sua localização na
região anterior do pescoço.
 
Informações
FIGURA 1: VISTA ANTERIOR DO MÚSCULO PLATISMA 
DIREITO E ESQUERDO.
MÚ
SC
UL
O 
PL
AT
IS
MA
FIGURA 2: INSERÇÃO PROXIMAL E DISTAL DO LADO 
DIREITO E ESQUERDO DO MÚSCULO PLATISMA.
1.Inserção proximal: pele por baixo da clavícula
2.Inserção distal: base da mandíbula
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema locomotor.
MÚ
SC
UL
O 
PL
AT
IS
MA
FIGURA 3: VISTA LATERAL DIREITA E ESQUERDA DO 
MÚSCULO PLATISMA.
O platisma é um músculo motor responsável pelo
movimento de esticar ou enrugar a pele do pescoço.
Ele é controlado pelo ramo cervical do nervo facial
(CARMO, 2021; NETTER, 2012). Veja na Figura 4, um
dos movimentos resultantes desse músculo.
Fonte: Laboratório virtual UVA - Sistema locomotor, com
modificação das autoras.
 
Os músculos da face pertencem à musculatura
estriada ou voluntária e o platisma também faz parte
dessa classificação. Isso ocorre pois o platisma
participa ativamente de movimentos voluntários, ou
seja, aquele movimento que pode ser controlado
pela pessoa (CARMO, 2021).
Ação do Músculo
MÚ
SC
UL
O 
PL
AT
IS
MA
FIGURA 4: MOVIMENTAÇÃO DO MÚSCULO PLATISMA.
Fonte: https://pt.offroadhealth.com/exercises-to- 
improve-platysmal-muscle-banding.
Possíveis Lesões
Algumas possíveis lesões ou doenças que podem
acometer o músculo platisma são: 
 Danos em sua inervação, como, por exemplo,
paralisias faciais periféricas;
 Perda da elasticidade devido ao
envelhecimento;
 Cortes na pele onde o tônus muscular

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