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GABARITO - EXERCICIO PARASITOLOGIA - MONITORIA

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Kemily Santos

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Questões resolvidas

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Centro Universitário da Amazônia 
Curso de Graduação em Medicina Veterinária 
Parasitologia Veterinária - Monitoria 
 
EXERCÍCIO DE REVISÃO - GABARITO 
 
Docente: Gisele Seade 
Monitor: Lucas Silva 
 
1. Qual protozoário flagelado é comumente associado a diarreia crônica em 
filhotes de cães e apresenta forma de "rosto" em esfregaços fecais? 
a) Trichomonas foetus 
b) Giardia lamblia 
c) Trypanosoma cruzi 
d) Leishmania infantum 
e) Toxoplasma gondii 
 
2. A Trichomonas gallinae é um parasito importante em aves, principalmente em 
pombos, e seu diagnóstico é realizado pela visualização de: 
a) Cistos resistentes no ambiente 
b) Trofozoítos móveis com flagelos em esfregaços frescos 
c) Oocistos esporulados nas fezes 
d) Formas amastigotas em macrófagos 
e) Hemoparasitas em esfregaço sanguíneo 
 
3. Qual é o vetor primário da Trypanosoma cruzi, agente da Doença de Chagas 
em humanos e animais silvestres? 
a) Mosquito-da-dengue (Aedes aegypti) 
b) Triatomíneo (Triatoma infestans) 
c) Carrapato (Rhipicephalus sanguineus) 
d) Flebotomíneo (Lutzomyia longipalpis) 
e) Mosca-do-estábulo (Stomoxys calcitrans) 
 
4. Associe o parasito ao seu mecanismo de transmissão: 
a) Giardia duodenalis 
b) Leishmania chagasi 
c) Trypanosoma evansi 
d) Eimeria tenella 
(D) Ingestão de oocistos esporulados 
(B) Picada de flebotomíneo 
(A) Ingestão de cistos em água contaminada 
(C) Transmissão mecânica por moscas hematófagas 
 
5. A leishmaniose visceral (LV) canina, é uma doença infecciosa, crônica e 
sistêmica, causada pelo protozoário Leishmania chagasi, podendo atingir até o 
ser humano, é transmitida por: 
a) Carrapatos 
b) Flebotomíneos 
c) Moscas domésticas 
d) Pulgas 
e) Percevejos 
 
 
 
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6. Os hospedeiros definitivos do Trypanosoma cruzi podem ser vertebrados 
________ e invertebrados ________. 
a) percevejos, felinos 
b) mamíferos, triatomíneos 
c) felinos, coleopteros 
d) triatomíneos, mosquitos 
e) caninos, mosquitos 
 
7. A coccidiose intestinal é uma doença parasitária causada por protozoários que 
afetam o trato gastrointestinal. Pode ocorrer em cães, gatos, aves, pequenos 
ruminantes e outros animais. Diante disso, qual coccídeo é responsável por 
causar coccidiose intestinal em aves, com oocistos esporulados liberados nas 
fezes? 
a) Toxoplasma gondii 
b) Eimeria tenella 
c) Neospora caninum 
d) Cryptosporidium parvum 
e) Sarcocystis neurona 
 
8. O Toxoplasma gondii, é um protozoário unicelular que causa a toxoplasmose, 
uma doença parasitária que pode infectar humanos e outros animais, tem como 
hospedeiro definitivo: 
a) Cão 
b) Gato 
c) Homem 
d) Bovino 
e) Ave 
 
9. Relacione a doença ao parasito correspondente: 
a) Surra ou mal das cadeiras 
b) Doença de chagas 
c) Tricomonose genital bovina 
d) Tricomoníase aviária 
(B) Trypanosoma cruzi 
(D) Trichomonas gallinae 
(A) Trypanosoma evansi 
(C) Trichomonas foetus 
 
10. Na parasitologia, há um conjunto de relações entre o parasita e os 
hospedeiros, além dos meios de propagação do parasita é determinado como 
ciclo biológico. Dessa forma, o clico monoxeno é caracterizado por: 
a) Necessitar de dois hospedeiros diferentes 
b) Ocorrer em um único hospedeiro 
c) Envolver vetores artrópodes 
d) Ter fase de vida livre no ambiente 
e) Depender de hospedeiros intermediários 
 
11. O período pré-patente da Eimeria spp. refere-se ao intervalo entre: 
a) A infecção e a primeira liberação de oocistos nas fezes 
 
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b) A esporulação do oocisto e a infecção do hospedeiro 
c) A formação de gametas e a fertilização 
d) A ingestão do oocisto e a formação de taquizoítos 
e) A replicação no fígado e a fase sanguínea 
 
12. A infecção por Neospora caninum em bovinos é principalmente transmitida 
por: 
a) Ingestão de oocistos esporulados de canídeos. 
b) Picada de carrapatos. 
c) Transmissão transplacentária. 
d) Contato direto com felinos. 
 
13. A forma infectante da Giardia lamblia para o hospedeiro é o: 
a) Trofozoíto 
b) Cisto 
c) Oocisto esporulado 
d) Amastigota 
e) Epimastigota 
 
14. A transmissão da giardíase ocorre principalmente pela ingestão de ________ 
contaminados com cistos do parasito. 
a) Vetores 
b) Água ou alimentos 
c) Carnes mal cozidas 
d) Oocistos esporulados 
 
15. Em cães com leishmaniose visceral, o parasito é encontrado principalmente 
em: 
a) Eritrócitos e leucócitos 
b) Linfonodos e medula óssea 
c) Músculo estriado esquelético 
d) Trato gastrointestinal 
e) Pele e cérebro 
 
16. Oocistos de Eimeria spp. tornam-se infectantes após: 
a) Esquizogonia 
b) Esporulação 
c) Gametogonia 
d) Invasão de enterócitos 
e) Formação de taquizoítos 
 
17. A transmissão vertical (congênita) é uma via importante para: 
a) Giardia lamblia 
b) Trichomonas foetus 
c) Toxoplasma gondii 
d) Eimeria tenella 
e) Leishmania infantum 
 
 
 
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18. Em Eimeria bovis, o estágio responsável pela patogenia grave (hemorragia 
intestinal) é o ________. 
a) Oocisto esporulado 
b) Gametócito 
c) Schizontes de segunda geração 
d) Trofozoíto 
 
19. Qual estrutura é responsável pela movimentação do trofozoíto de Giardia? 
a) Cinetoplasto 
b) Membrana ondulante 
c) Flagelos 
d) Pseudópodes 
e) Cílios 
 
20. A fase extracelular de Leishmania no inseto vetor é denominada: 
a) Amastigota 
b) Promastigota 
c) Epimastigota 
d) Tripomastigota 
e) Taquizoíto 
 
21. Explique por que a leishmaniose visceral é considerada uma zoonose de 
grande importância na saúde pública e veterinária, relacionando o ciclo urbano 
da doença. 
A leishmaniose visceral é transmitida por flebotomíneos que picam cães 
infectados (reservatórios urbanos) e humanos. O protozoário Leishmania 
infantum se multiplica no vetor podendo infectar por repasto sanguíneo. Sem o 
controle do vetor e animais infectados pode acabar favorecendo a disseminação 
urbana. 
 
22. Descreva as diferenças entre os trofozoítos de Giardia lamblia e Trichomonas 
foetus em relação à morfologia e transmissão. 
Giardia tem formato piriforme, dois núcleos e oito flagelos e possui cistos 
resistentes para transmissão fecal-oral. Trichomonas possui formato piriforme, 
quatro flagelos e membrana ondulante, não forma cistos e é transmitido por 
contato direto 
 
23. Compare os ciclos biológicos de Leishmania sp. e Trypanosoma cruzi, 
destacando: 
a) Hospedeiros envolvidos (vertebrados e invertebrados); 
Leishmania sp. 
Vetor como o flebotomíneos, por exemplo: Lutzomyia spp.) 
Hospedeiros vertebrados como o cão (principal) e o homem (secundário) 
Trypanosoma cruzi 
Vetor como o barbeiro, por exemplo: Triatoma spp. 
Hospedeiros vertebrados como os humanos e cães. 
b) Formas infectantes para cada hospedeiro; 
Leishmania sp. 
 
 
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No vetor: promastigotas metacíclicas e no hospedeiro: amastigotas. 
Trypanosoma cruzi 
No vetor: tripomastigotas metacíclicas (fezes) e no hospedeiro: 
tripomastigotas sanguíneas e amastigotas (teciduais). 
c) Mecanismos de transmissão ao homem e a animais domésticos; 
Leishmania: através da picada do flebotomíneo infectado (inoculação 
ativa). 
T. cruzi: Contato com fezes do barbeiro, mucosas ou feridas, ou 
transmissão congênita/transfusional. 
d) Implicações epidemiológicas dessas diferenças para o controle das 
doenças. 
Leishmania: Controle requer eliminação de reservatórios (cães) e 
proteção contra vetores, por exemplo o uso de repelentes e telas. 
T. cruzi: Necessidade de melhoria habitacional, evitando proliferação e 
colonização por barbeiros, e triagem em bancos de sangue. 
24. Compare os ciclos monoxeno e heteroxeno em parasitos veterinários, 
abordando: 
a) Definição e características de cada tipo de ciclo; 
Monoxeno:Ocorre em um único hospedeiro. Ex: Giardia lamblia 
Heteroxeno: Requer hospedeiros intermediário e definitivo. Ex: 
Toxoplasma gondii 
b) Vantagens evolutivas do ciclo heteroxeno para o parasito; 
Maior dispersão entre vetores/hospedeiros intermediários e grande 
capacidade de adaptação a múltiplos ambientes 
c) Exemplos concretos (um parasito com ciclo monoxeno e outro com 
heteroxeno) e suas implicações para o controle. 
Clico monoxeno (Trichomonas foetus), controle via inseminação artificial 
e descarte de animais positivos. 
Ciclo heteroxeno (Leishmania infantum), combate a vetores como os 
flebotomíneos, e controle de reservatórios, como os cães infectados. 
 
25. Compare os conceitos de período pré-patente (PPP) e período de patência 
(PP) em infecções parasitárias, abordando: 
a) Definição de cada termo e sua importância clínica; 
Período pré-patente corresponde ao tempo entre a infecção inicial e a 
primeira detecção do parasito ou seus estágios no hospedeiro. 
Período de patência é o intervalo em que o parasito é detectável e 
clinicamente relevante. 
b) Fatores que influenciam a duração desses períodos 
Espécie do parasito, podendo variar de dias a meses, status imune, 
hospedeiros imunossuprimidos podem ter ppp reduzido e dose infectante 
que depende da carga parasitária para o ppp. 
c) Exemplos práticos em protozoários de interesse veterinário 
Eimeria bovis: PPP de 15 a 20 dias, esporogonia no ambiente e 
desenvolvimento entérico; PP curto autolimitante em imunocompetentes. 
Toxoplasma gondii: PPP variável de 7 a 10 dias para taquizoítos e anos 
para cistos teciduais; PP prolongado, infecção latente. 
d) Implicações para o diagnóstico e controle 
 
 
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Falsos-negativos em testes coprológicos durante o PPP, controle com 
vacinas podem induzir imunidade antes do PPP e zoonoses onde o PP 
longo de T. gondii exige monitoramento de felinos em ambientes de risco. 
 
26. Caso Clínico: Um gato doméstico apresentou febre, linfadenomegalia e 
uveíte. O proprietário relata que o animal caça roedores com frequência. 
a) Qual protozoário é o principal suspeito? 
Toxoplasma gondii 
b) Qual exame confirmaria o diagnóstico? 
Diagnóstico por sorologia através de detecção de IgM ou PCR 
 
27. Caso Clínico: Um equino em região endêmica para tripanossomíase 
apresenta anemia, edema ventral e fraqueza progressiva. Hemoparasitas foram 
visualizados no esfregaço sanguíneo. 
a) Qual espécie de Trypanosoma está envolvida? 
Trypanosoma evansi 
b) Como ocorre a transmissão? 
Transmissão por moscas hematófagas, como a Stomoxys calcitrans, que 
transferem o parasito mecanicamente. 
 
28. Caso Clínico: Um felino soropositivo para FIV apresenta sinais neurológicos. 
A RM revela lesões encefálicas multifocais. O líquor apresenta pleocitose 
linfocítica e PCR positivo para Toxoplasma gondii. 
a) Qual o mecanismo fisiopatológico das lesões? 
Necrose tecidual por replicação de taquizoítos e resposta inflamatória 
exacerbada. 
b) Por que a sorologia (IgG/IgM) pode ser inconclusiva neste caso? 
Felinos imunossuprimidos podem não produzir anticorpos detectáveis. 
 
29. Caso Clínico: Um produtor de gado de corte relata falhas reprodutivas em 
seu rebanho, com abortos no primeiro terço da gestação e retornos ao cio após 
cobertura natural. Os touros são aparentemente saudáveis, mas algumas vacas 
apresentam corrimento vaginal mucopurulento. Exames foram realizados: Coleta 
de secreção vaginal (vacas) e lavado prepucial (touros) para análise 
microscópica a fresco e PCR específico para Trichomonas foetus. No resultado 
microscópico obteve visualização de trofozoítos móveis em 3/10 vacas e 1/2 
touros, e PCR positivo para T. foetus nas amostras positivas ao exame direto. 
a) Qual o mecanismo de transmissão predominante neste cenário? 
Transmissão venérea durante a monta natural, pois o parasito não forma 
cistos ambientais. 
b) Por que os touros são considerados portadores assintomáticos? 
Os touros alojam o parasito no epitélio prepucial sem sinais clínicos, 
atuando como reservatórios. 
c) Quais medidas de controle e prevenção devem ser implementadas? 
Substituir monta natural por inseminação artificial com sêmen testado, 
descartar touros positivos, uma vez que o tratamento é ineficaz e realizar 
diagnóstico precoce em animais reprodutores. 
 
 
 
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30. Caso Clínico: Bezerros de 2 a 4 meses de idade, criados em confinamento, 
apresentam diarreia sanguinolenta, desidratação e emagrecimento. A 
mortalidade chega a 15% nos últimos 10 dias. O ambiente possui superlotação 
e umidade elevada. Foram realizados exames coproparasitológico (OPG) 
apresentando 25.000 oocistos de Eimeria bovis/grama de fezes. Na necropsia 
foram observadas lesões hemorrágicas no ceco e cólon, com conteúdo intestinal 
sanguinolento. 
a) Qual o estágio do parasito responsável pela patogenia grave observada? 
Schizontes de segunda geração, pois invadem células epiteliais 
maciçamente, causando necrose e hemorragia 
b) Como a umidade e superlotação contribuíram para o surto? 
Oocistos esporulam mais rápido em ambientes úmidos e quentes e a 
superlotação aumenta as chances de ingestão de oocistos esporulados. 
c) Qual o protocolo profilático indicado? 
Higiene rigorosa como a remoção de fezes e redução de umidade, assim 
como o uso preventivo de coccidiostáticos na ração ou água. 
 
 
 
 
Obs: Respostas discursivas não necessitam ser idênticas como descritas nesse 
documento, mas servem como orientação a sua resposta aproximada conforme 
seu estudo. 
Mas e aí? Acertou quantas? 
 
 
 
Bons estudos e provas a todos!

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