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TEORIA GERAL DO CRIME Aspecto Formal: Infração penal é o que está rotulado em uma norma penal incriminadora, sob ameaça de pena. Aspecto Material: Comportamento humano causador de relevante e intolerável lesão, ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado, passível de sanção penal. Aspecto Analítico: Conceito Analítico de Infração Penal: Fato Típico + Ilícito + Culpabilidade O fato típico é composto dos seguintes elementos: > conduta dolosa ou culposa, comissiva ou omissiva; > resultado; > nexo de causalidade entre a conduta e o resultado; > tipicidade (formal ou conglobante). A ilicitude (ou antijuricidade) é aquela relação de contrariedade que se estabelece entre a conduta do agente e o ordenamento jurídico. Culpabilidade é o juízo de reprovação pessoal que se faz sobre a conduta ilícita do agente. Elementos da culpabilidade: > imputabilidade; > potencial consciência sobre a ilicitude do fato; > exigibilidade de conduta diversa. O CP adotou o sistema dualista, ou seja, adota como infração penal o crime ou delito (estes como sinônimos) e a contravenção penal. espécies Crime ou delito Contravenção penal INFRAÇÃO PENALgênero Infração Penal, portanto, como gênero, refere-se de forma abrangente aos crimes/delitos e às contravenções penais como espécies. CRIME X CONTRAVENÇÃO Diferenças: > Quanto à pena privativa de liberdade imposta: Art. 1º Lei de Introdução ao CP. CRIME: reclusão, detenção, multa. CONTRAVENÇÃO: prisão simples, multa. > Quanto à ação penal: Condicionada representação do ofendido ou requisição do MJ. Incondicionada titularidade do MP. APPública APPrivada CRIMEExclusiva a vítima deve prestar a queixa-crime. Subsidiária da pública Pública Privada INFRAÇÃO PENAL INQUÉRITO JUSTIÇA (fase processual) AÇÃO DENÚNCIA quando o MP não propõe a denúncia, a vítima pode fazer a queixa- crime. CONTRAVENÇÃO PENAL Art. 17 Lei de Introdução ao CP Todas as contravenções são de APPública Incondicionada Quanto à tentativa: > Crime: art. 14 CP > Contravenção: art. 4º Decreto Lei 3.688/41 (pág. 557- Vade Mecum) TENTATIVA: crime não se consuma por circunstância alheia a vontade do agente. CRIME (Rogério Greco) FATO TÍPICO ANTIJURÍDICO CULPÁVEL Dolosa/culposa Comissiva/omissiva Conduta Resultado Nexo de causalidade Formal Conglobante Tipicidade Obs: quando o agente não atua em: Estado de necessidade Legítima defesa Estrito cumprimento do dever legal Exercício regular de direito Quando não houver o consentimento do ofendido como causa supralegal de exclusão da ilicitude Imputabilidade Potencial consequência sobre a ilicitude do fato Exigibilidade da conduta diversa Fonte: Aula de Penal I, em 04/10/2013 e GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal Parte Geral
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