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Síntese descritiva - Tratado de medicina complementar e alternativa

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MURILO ALVES CHAVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNTESE DESCRITIVA: 
TRATADO DE MEDICINA COMPLEMENTAR E 
ALTERNATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teixeira de Freitas, BA 
2016 
 
 
MURILO ALVES CHAVES 
 
 
 
 
 
 
SÍNTESE DESCRITIVA: 
TRATADO DE MEDICINA COMPLEMENTAR E 
ALTERNATIVA 
 
 
 
Síntese descritiva apresentado ao Componente 
Curricular: Racionalidades Médicas e Sistemas 
Terapêuticos da Universidade Federal do Sul da 
Bahia, como requisito parcial da obtenção de 
créditos. 
 
Professor: Dr. Cristiano da Silveira Longo 
 
 
 
 
 
 
 
Teixeira de Freitas, BA 
2016 
 
 
 
1. SÍNTESE DESCRITIVA: TRATADO DE MEDICINA COMPLEMENTAR E 
ALTERNATIVA 
 
Marcada pelos seus usos costumeiros e de acordo com as instâncias culturais 
em que se faz presente, a Medicina Complementar (MC) vem sendo utilizada desde 
os primórdios da sociedade. O termo foi aceito a partir da década de 1970, sendo que 
anterior a esta época a MC era vista como uma proposta e atividade incompatível com 
a prática médica de origem científica. Descrita de forma pejorativa como medicina 
irregular, medicina marginal, medicina sectária, ritos médicos e charlatanismo, a MC 
é uma configuração medicinal que se faz presente como alicerce daquela de âmbito 
científica (JONAS; LEVIN, 2001, p. 16). 
Nos dias atuais, os médicos tendem a encontrar no seu ambiente de trabalho: 
moléstias/doenças, sofrimento e morte. A partir do momento em que a doença se 
adentra na realidade de determinado indivíduo, a família, os profissionais de saúde e 
o próprio doente se encontram em um estado de busca à cura ou amenização dos 
medos e sofrimentos de maneira mais rápida e eficaz possível. Sendo assim, em 1996 
um grupo internacional de estudiosos e médicos esclareceu metas de toda a MC, 
sendo que insistiram em dizer que toda educação, pesquisa e tratamento devem estar 
unicamente integrados a essas metas (JONAS; LEVIN, 2001, p. 1). 
As supracitadas metas se compreendem em: 
 
1. A prevenção de doenças e moléstias e a promoção e manutenção da 
saúde; 2. O alívio da dor e do sofrimento causado por moléstias; 3. O 
tratamento e a cura dos enfermos e tratamento daqueles que não podem ser 
curados; 4. Evitar a morte prematura e procurar uma morte tranquila; 
(JONAS; LEVIN, 2001, p. 1). 
 
De forma bastante resumida, escolhemos determinadas práticas do uso de 
medicina complementar e alternativa devido a nossa percepção de mundo, 
preferências e valores que são compartilhados através das crenças individuais em 
determinado sistema de prática terapêutica. (JONAS; LEVIN, 2001, p. 2). 
Ocorreram nos Estados Unidos duas pesquisas idênticas realizadas nos anos 
de 1990 e 1997, das quais tinham como objetivo quantificar o número de pessoas que 
faziam uso da Medicina Complementar e Alternativa (MCA). Em sete anos o número 
 
 
de visitas a profissionais médicos de MCA aumentou em média de 400 milhões para 
600 milhões por ano, compondo um valor percentual referente a quantidade de visitas 
médicas de 34% para 42%, estas evidências mostram que a MCA tem crescido de 
forma progressiva. (JONAS; LEVIN, 2001, p. 2). 
Referente a adoção pública e profissional da MCA o autor enaltece um ponto 
bastante importante e que acontece com frequência: 
 
É importante notar que as práticas de MCA, como a maioria das práticas 
convencionais, são adotadas e normalizadas muito antes que as evidências 
científicas tenham estabelecido sua segurança e eficácia. Entretanto, uma 
diferença-chave em como isso ocorre é que, na prática convencional, os 
procedimentos são introduzidos por equipes de profissionais ou empresas ao 
invés do público (JONAS; LEVIN, 2001, p. 2). 
 
Através da diversidade de pesquisas que estão acontecendo cada vez mais 
com a MCA são notórios os benefícios e riscos potenciais da mesma. Tais benefícios 
e riscos trazem o se valor de acordo como os médicos administram os processos 
envolvidos em saúde e doença. Como benefício, a pesquisa aplicada no uso da MCA 
traz uma diversidade de práticas terapêuticas com conteúdo seguro e confiável, em 
contrapartida, o principal risco é a utilização da MCA em práticas não-regulamentadas 
e desconhecidas, ainda que o número de pesquisas feitas com MCA é bastante 
inferior que o número de pesquisa feitas com a Medicina Convencional (MC) (JONAS; 
LEVIN, 2001, p. 3 e 4). 
Frequentemente pessoas fazem uso da MCA por diversos motivos, no entanto, 
esta é caracterizada como Medicina Alternativa ou Suplementar, assim sendo algo 
que não deve substituir a medicina convencional, da qual possui um maior gama de 
pesquisas e saberes conhecidos comprovados. As razões que trazem a necessidade 
deste suplemento, vindo dos usuários do sistema de saúde, se estendem ao 
pragmatismo, holismo, estilo de vida, espiritualidade, supostas curas (difundidas pelo 
meio social), custos, democratização da medicina e até mesmo aversão aos efeitos 
colaterais das terapias convencionais (JONAS; LEVIN, 2001, p. 4 a 6). 
É visível a importância da integração relacionada às práticas de MCA com a 
medicina convencional, uma vez que uma encabeça a força e o poder cultural sob 
suas práticas (MCA) enquanto a outra traz as forças e o poder científico (MC). Integrar 
 
 
ambas abre a possibilidade de que novos métodos curativos podem ser utilizados de 
maneira holística (JONAS; LEVIN, 2001, p. 10). No entanto, o autor coloca a seguinte 
observação: 
 
“Ao adotar a MCA sem desenvolver padrões de qualidade para suas práticas, 
produtos e pesquisas, estamos ameaçados a voltar para um momento na medicina 
quando prevalecia a confusão terapêutica” (JONAS; LEVIN, 2001, p. 10). 
 
Tal integração compreende os riscos potenciais que envolvem a qualidade do 
tratamento, qualidade dos produtos e qualidade de cura; os benefícios potenciais que 
abordam a ênfase na cura, a redução dos efeitos colaterais e a redução do custo; 
ciência e cura, da qual envolve os fatores que levam ao uso da MCA. (JONAS; LEVIN, 
2001, p. 10 a 12). 
Quanto aos médicos, estes precisam ter um conhecimento básico acerca da 
MCA, bem como a compreensão das suposições fundamentais da etiologia e 
tratamento de sistemas médicos, sejam eles convencionais ou não; o conhecimento 
das causas e métodos específicos para uma posterior intervenção; o conhecimento 
de fatores complexos que interferem no processo de adoecimento; uma prática 
aperfeiçoada dos métodos de MCA; enfim, de forma mais resumida os médicos 
precisam se familiarizar como um todo com as práticas e métodos do MCA levando 
em consideração a bagagem cultural do enfermo. (JONAS; LEVIN, 2001, p. 13). 
Utilizando os saberes holísticos é possível realizar uma medicina convencional 
integrada a MCA com mais conforto do profissional de saúde e do paciente, dispondo 
de novas tecnologias que auxiliam no processo saúde-doença. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências: 
elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2002a. 
 
 
______. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em 
documentos. Rio de Janeiro, ago. 2002b. 
 
 
______. NBR 10719: Informação e documentação – relatório técnico e/ou científico - 
apresentação. Rio de Janeiro, jul. 2011. 
 
 
______. NBR 14724: informações e documentação - trabalhos acadêmicos - 
apresentação. Rio de Janeiro, mar. 2011a. 
 
 
______. NBR 15287: informações e documentação – projeto de pesquisa - 
apresentação. Rio de Janeiro, mar. 2011b. 
 
 
______. NBR 6024: informações e documentação - numeração progressiva das 
seções de um documento - apresentação.Rio de Janeiro, maio 2003. 
 
 
______. NBR 6027: informações e documentação - sumário – apresentação. Rio de 
Janeiro, jan. 2013. 
 
 
______. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, nov. 2003a. 
 
 
CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985. 
 
 
JONAS, B. Wayne; LEVIN, S. Jeffrey; Tratado de medicina complementar e 
alternativa. 1. ed. São Paulo: Manole Ltda., 2001. 30p

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