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SAÚDE DA MULHER
As DSTs encontram-se amplamente disseminadas, exigindo do poder público iniciativas que levem ao seu controle.
Para tanto, faz-se necessário estruturar os serviços de saúde de modo a que possam prestar adequada assistência aos portadores desses agravos, e principalmente envolver seus profissionais na execução de atividades ligadas à prevenção da transmissão e do contágio.
CONCEITO:
 Doenças Sexualmente Transmissíveis ou DST são doenças que você pode pegar através de relações sexuais (vaginal, anal ou oral) com pessoas contaminadas.
 
COMPLICAÇÕES:
Quando uma DST não é tratada pode causar uma série de complicações:
Esterilidade (infertilidade) no homem e na mulher; 
Gravidez ectópica (gravidez nas tropas); 
Maior chance de aparecimento de alguns tipos de câncer no útero, pênis e ânus; 
Nascimento de criança prematura, com lesões orgânicas ou morte fetal. 
CANCRO DURO (SÍFILIS): 
 Embora a sífilis seja uma DST de tratamento fácil e disponível em todas as unidades de saúde, ainda existe uma efetiva mobilização dos serviços de saúde em torno da detecção de casos dessa doença.
Doença infecto-contagiosa que acomete todo o organismo, que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de acutização (manifesta-se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações). Pode comprometer múltiplos órgãos (pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso). Se apresenta como feridas na genitália, mamilos,lábios e também pode apresentar íngua na virilha.
A sífilis pode ser diagnosticada através de critérios clínicos baseados nos sinais e sintomas apresentados, ou por diagnóstico laboratorial, pela realização de exames de sangue, que podem ser inespecíficos (VDRL) ou específicos (FT-Abs, TPHA) para a detecção do T. pallidum na corrente sangüínea.
Esses testes são especialmente úteis quando o portador se encontra na fase latente da doença e não apresenta sinais e sintomas de infecção, mas relata história sugestiva de infecção pelo agente causador da sífilis.
O tratamento da sífilis deve ser iniciado o quanto antes, tanto no caso do portador como no de seu parceiro. Também é aplicável a gestantes ou a bebês, filhos de gestantes não tratadas. Consiste na administração de antibióticos, preferencialmente a penicilina Benzatina ®.
CANCRO MOLE:
Ulceração (ferida) dolorosa, com a base mole, avermelhada, com fundo purulento e de forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta. São múltiplas lesões.
CANDIDÍASE: 
A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais freqüentes de infecção genital. Caracteriza-se por coceira, ardor, dor na relação sexual e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancos, semelhante à nata do leite. Com freqüência, a vulva e a vagina encontram-se inchadas e avermelhadas. As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e virilha. No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões em forma de pontos, avermelhadas e pruriginosas. Está associada á baixa imunológica. Sinônimos: Sapinho
Gonorréia: 
Doença infecciosa causada por uma bactéria, do tipo gonococo, chamada Neisseria gonorrhoeae, que causa um processo inflamatório na mucosa uretral, denominado uretrite gonocócica.
Após o contágio, o agente infeccioso causa uma infecção superficial, mas a gonorréia pode evoluir com algumas complicações se não tratada adequadamente, causando inflamação e infecções em vários órgãos e tecidos, como o coração, articulações, ovários e meninges, que são atingidos porque o gonococo pode subir através do trato urinário e se disseminar pelos sistemas linfático e circulatório.
Se caracteriza pela presença de abundante secreção purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro freqüentemente é precedido por coceira na uretra e ardência ao urinar. Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos).
 
 
 HEPATITE B:
Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal.
Os sintomas, quando presentes, são: falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia, dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns
AIDS:
Síndrome causada pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV.
O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por células cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte. 
A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.
Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.
O prognóstico para os doentes com Aids já não é tão sombrio como há pouco tempo atrás, principalmente a partir da utilização dos anti-retrovirais em conjunto, numa estratégia popularmente conhecida como coquetel
O QUE PODEMOS FAZER PARA AUXILIAR A PREVENÇÃO DE DST/AIDS?
A melhor arma na defesa contra as DST/Aids é a informação. Considerando tal fato, todas as oportunidades que surgirem para a realização de atividades junto à população exposta ao risco de contrair e/ ou transmitir essas doenças devem ser aproveitadas.
Devemos desmistificar a idéia de que apenas alguns grupos populacionais, como homossexuais, profissionais do sexo ou usuários de drogas injetáveis, estão expostos às DST/Aids. Também não é verdade que uma pessoa não possa ter DST mais de uma vez.
Algumas condutas devem ser recomendadas, por serem seguras e proporcionar a prevenção das DST/Aids:
– uso de preservativos, em todas as relações sexuais que envolvam sexo oral e penetração vaginal ou anal. Além de serem de fácil utilização, encontram-se disponíveis nas unidades de saúde e apresentam baixo custo quando adquiridos em estabelecimentos comerciais;
– redução de parceiros sexuais, para diminuir as chances de transmissão de DST;
– auto-exame dos genitais, com o auxílio de um espelho. Em caso de detecção de alguma alteração, deve-se procurar os serviços de saúde;
– fazer higiene após o ato sexual, objetivando diminuir o risco de contaminação de DST/Aids;
– não compartilhar seringas e agulhas com outros usuários de drogas injetáveis, procurando utilizar apenas materiais descartáveis.

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