Prévia do material em texto
SECRETARIADO História e evolução da profissão de secretariado: aspectos históricos relacionados à profissão, legislação e atuação, regulamentação e código de ética Há indícios de que a profissão de secretariado tenha iniciado na Antiguidade, por meio dos escribas (profissionais que ocupavam um importante nível social, pois eram pessoas cultas que dominavam a arte de escrever). As funções dos escribas eram redigir textos, fazer registros numéricos, escrever leis, fazer cópias de informações e arquivar as informações. Portanto, eles executavam tarefas administrativas e contábeis. Tais profissionais deram origem a muitas profissões ligadas à escrita e aos cálculos. Entretanto, naquela época, a profissão de escriba era dominada por homens. O termo “secretário” teve origem nas palavras em latim “secretarium” e “secretum”, as quais significam “lugar retirado” ou “conselho privado”, bem como na palavra “secreta”, que significa “particular”, “segredo” ou “mistério”. Com o passar dos tempos, essas palavras sofreram alterações tanto na grafia quanto no significado. Em 1877, nos Estados Unidos, a primeira mulher secretária iniciou as suas atividades. Em um escritório em Nova Iorque, ela intitulou-se secretária de um executivo, o qual não aceitou a ideia imediatamente e a questionou se não seria mais adequado contratar um homem. Contudo, a mulher reivindicou o seu espaço, e o executivo acabou cedendo. No início do século XX, já existiam aproximadamente 50.000 secretárias mulheres, o que resultou em diversas modificações nos escritórios com relação à organização, à limpeza, à decoração e ao cuidado com os ambientes. Esse avanço causou muita discordância entre os executivos, que tiveram que aceitar essa nova função nos escritórios. Com isso, as mulheres conseguiram conquistar um espaço no mundo empresarial. Todavia, o aumento do número de profissionais mulheres foi aceito pelos homens devido ao fato de elas ganharem um salário inferior ao deles (aproximadamente um terço do salário que um homem ganharia), o que era um benefício para os executivos. Aos poucos, as mulheres começaram a lutar por salários mais altos e benefícios. Quanto mais o número de secretárias no mercado de trabalho crescia, mais elas se uniam para reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Com muito esforço, a maioria conseguiu ganhar uma semana de férias (não remunerada) por ano. Na época da Primeira Guerra Mundial, as mulheres também tiveram mais participação no trabalho em escritórios, pois começaram a substituir os homens em muitas atividades. Havia mulheres atuando como secretárias, mas fazendo, ao mesmo tempo, o papel do executivo, trabalhando em outras atividades. Isso significa que, enquanto muitos homens precisavam cumprir o serviço militar, surgiu a necessidade de haver mais pessoas nos escritórios, e as mulheres aceitaram o desafio. Quando os homens retornaram para as suas atividades, perceberam que tinham perdido um pouco de espaço. Após a guerra, as mulheres conseguiram manter as funções que foram arduamente conquistadas. Então, na década de 1920, já havia registro de mais de 1 milhão de mulheres trabalhando como secretárias e também como estenógrafas. Com todas essas mudanças, também houve alterações sociais e culturais, pois as mulheres que estavam no mercado de trabalho tinham cada vez menos tempo de cuidar dos trabalhos domésticos. Sendo assim, as casas e os apartamentos começaram a diminuir de tamanho, o que exigia menos esforço nos cuidados do lar. Além disso, na época também começaram a surgir alimentos enlatados e eletrodomésticos, os quais facilitavam a vida das mulheres. Ainda, por volta de 1930, já havia aproximadamente 3 milhões de secretárias no mundo, atuando também como datilógrafas e estenógrafas. Desde então, esse número só aumentou, mostrando o quanto as secretárias eram – e são – importantes nas empresas. A profissão chegou ao Brasil devido à expansão das multinacionais americanas, as quais já contavam com profissionais ocupando cargos de secretaria. Em meados dos anos 1950, iniciou-se um movimento que resultou em associações de secretárias. Em 20 de setembro de 1977, a Lei 1.421/77, que definiu a data de 30 de setembro como o Dia Nacional da Secretária, foi sancionada. Essa data estava relacionada ao aniversário de Lilian Sholes, que era filha do inventor da máquina de escrever, Charles Sholes. Lilian foi a primeira mulher a datilografar em público, fazendo uma demonstração da invenção do pai. Em 1978, surgiu a Lei n.º 6.556, de 5 de setembro de 1978. Tal lei foi o primeiro documento que reconheceu a profissão de secretária. Após, por meio de muita luta da ABES (Associação Brasileira de Entidades de Secretárias), a qual elaborou o Código de Ética da Secretária Brasileira, foi aprovado o documento em 30 de setembro de 1983. Em 30 de setembro de 1985, foi instituída a Lei 7.377/85, que está em vigor até os dias atuais. Essa lei regulamentou a profissão e foi uma grande conquista para as entidades da classe secretarial no Brasil. Ainda, em 1996, houve uma complementação na lei. Mesmo com todos os avanços, somente por volta de 1990 a profissão começou a ganhar destaque nas empresas, pois o papel do profissional da área começou a ser visto como indispensável para a gestão. A Internet impulsionou as formas de trabalho no Brasil, o que também foi muito importante para o secretariado. Dessa forma, as atividades da área começaram a mudar, pois os executivos e as executivas precisavam de uma pessoa que prestasse assistência, o que permitiu que os profissionais de secretariado tivessem uma visão mais estratégica das organizações para que pudessem dar o suporte necessário aos dirigentes. Com isso, os profissionais da área começaram a agregar novas funções. Como bem ressalta Veiga (2015, p. 21 e 22): “A secretária deixou de desempenhar um papel passivo, de simples executora de ordens e de tarefas mecânicas e passou a ser uma profissional ativa e participante, cada vez mais integrada aos negócios. A profissional começou a ser mais solicitada e vista com outros olhos por seus colegas, pelos chefes e pelo mercado. Em consequência dessas mudanças, consideramos que ser ‘executiva’ passou a ser uma função implícita do cargo de secretária.” (VEIGA, 2015, p. 21 e 22) Então, com tantas mudanças, os profissionais da área de secretariado passaram a assumir mais responsabilidades e, por muitas vezes, a ser requisitados pelo gestor para resolver questões mais estratégicas. Entretanto, cabe salientar que as atividades operacionais ainda fazem parte da rotina de muitos profissionais, pois eles também são responsáveis por atender a ligações, atender clientes, redigir correspondências e documentos em geral, arquivar documentos, fazer digitalizações e cópias, bem como demais funções pertinentes à profissão. Tudo depende das demandas e do tipo de empresa, pois a organização pode trabalhar simultaneamente dentro das duas perspectivas: estratégica e operacional. O técnico em secretariado precisa estar atento a todos os processos da empresa, pois é um facilitador, ou seja, é aquela pessoa que está capacitada para resolver problemas. É muito comum perceber essa capacidade nos profissionais da área, pois fazem de tudo para resolver uma situação que, muitas vezes, não compete a eles, como atender a uma ligação de outro setor. Caso não consigam, repassam a ligação para a pessoa que resolverá o problema. É muito deselegante deixar o cliente “desamparado”, sem ninguém conseguir resolver nada. Então, entender um pouco de cada área é imprescindível para os(as) secretários(as). Dessa forma, é possível perceber que as atividades dos profissionais da área são diversas, o que os torna cada vez mais importantes nos ambientes de trabalho. Nesse sentido, a profissão vai ganhando mais espaço e mais valorização no mercado. Dia Nacional da(o) Secretária(o) Durante a segunda fase da Revolução Industrial (iniciada em 1860), ChristopherSholes inventou um tipo de máquina de escrever. Lilian Sholes, a filha do inventor, testou o equipamento, tornando-se a primeira mulher a escrever em uma máquina publicamente. Lilian Sholes nasceu em 30 de setembro de 1850. Por ocasião do centenário de seu nascimento, as empresas fabricantes de máquinas de escrever fizeram diversas comemorações, entre elas concursos para escolher a melhor datilógrafa. Tais concursos alcançaram tanto sucesso que as empresas passaram a repeti-los anualmente, todo dia 30 de setembro. Como muitas secretárias participavam das comemorações, a data passou a ser conhecida como o “Dia da Secretária”. Com o surgimento das associações da classe de secretárias do Brasil, apareceram movimentos para reconhecer a profissão. As consequências das atividades das associações foram a divulgação e a popularização do dia 30 de setembro como sendo o Dia da(o) Secretária(o). Em alguns estados brasileiros, o dia foi oficialmente reconhecido. Em São Paulo, por exemplo, a Lei n.º 1.421, de 26 de outubro de 1977, reconhece e oficializa o dia 30 de setembro como o Dia da(o) Secretária(o). Há também o Dia Internacional do Profissional de Secretariado, que é comemorado na quarta-feira da última semana cheia do mês de abril (NATALENSE, 1995). Ainda, São Jerônimo é o santo protetor dos(as) secretários(as). Ele foi secretário do Papa Dâmaso, que governou a Igreja Católica de 367 a 384 d.C. Dia Internacional da(o) Secretária(o) Segundo a Fenassec, desde 1997, foi aprovado, em um evento internacional na África do Sul, a comemoração do Dia Internacional da(o) Secretária(o) na última quarta-feira da semana cheia do mês de abril. Regulamentação A lei de regulamentação da profissão de secretário no Brasil existe para garantir o direito dos profissionais que têm habilitação de exercer a profissão. A Lei 7.377/85 foi uma vitória para a classe dos profissionais de secretariado, pois valoriza aqueles que têm formação na área (tanto a formação técnica quanto a formação superior). Existem algumas exceções, mas são válidas para as pessoas que já atuavam na área antes de a lei entrar em vigor, desde que comprovem o tempo de experiência requisitado pela lei na área. (pdf/lei_de_regulamentacao.pdf) https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-13298519-dt-content-rid-298057731_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TSC/UC02/OLD_conteudo_presencialidade/01/pdf/lei_de_regulamentacao.pdf Código de ética A profissão de secretário deve ser desempenhada de acordo com os preceitos éticos relacionados às atividades desenvolvidas, levando em conta os valores morais dos profissionais. É importante ressaltar que as pessoas que atuam em qualquer área profissional devem estar comprometidas com a moral perante os indivíduos, os gestores, os clientes, a sociedade e as organizações como um todo. Conforme Barsano (2014), “a ética é definida, de uma forma ampla, como a explicitação teórica dos comportamentos morais do agir humano, na busca do bem comum e da realização individual. A ética profissional, sem sombra de dúvidas, é uma das áreas desse conhecimento mais importante para o ambiente organizacional, pois estuda os comportamentos morais praticados tanto pelo empregador quanto pelo empregado nas relações trabalhistas”. Além disso, os profissionais da área também devem respeitar o código de ética das empresas onde trabalham, pois a maioria delas disponibiliza normas e princípios a serem respeitados pelos colaboradores. Nesse sentido, a ética profissional é um conjunto de fatores que busca respeito, honestidade e lealdade entre todas as partes envolvidas nas relações empresariais. O Código de Ética do Secretariado foi publicado no Diário Oficial da União em 7 de julho de 1989 e preconiza o seguinte: Capítulo I – Dos princípios fundamentais Art.1º Considera-se Secretário ou Secretária, com direito ao exercício da profissão, a pessoa legalmente credenciada nos termos da Lei em vigor. Art. 2º O presente Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar normas de procedimentos dos profissionais quando no exercício de sua profissão, regulando-lhes as relações com a própria categoria, com os poderes públicos e com a sociedade. Art. 3º Cabe ao profissional zelar pelo prestígio e pela responsabilidade de sua profissão, tratando-a sempre como um dos bens mais nobres, contribuindo, através do exemplo de seus atos, para elevar a categoria, obedecendo aos preceitos morais e legais. Capítulo II – Dos direitos Art. 4º Constituem-se direitos dos Secretários e das Secretárias: a) garantir e defender as atribuições estabelecidas na Lei de Regulamentação; b) participar de entidades representativas da categoria; c) participar de atividades, públicas ou não, que visem defender os direitos da categoria; d) defender a integridade moral e social da profissão, denunciando às entidades da categoria qualquer tipo de alusão desmoralizadora; e) receber remuneração equiparada à dos profissionais de seu nível de escolaridade; f) ter acesso a cursos de treinamento e a outros eventos, cuja finalidade seja o aprimoramento profissional; g) jornada de trabalho compatível com a legislação trabalhista em vigor. Capítulo III – Dos deveres fundamentais Art. 5º Constituem-se deveres fundamentais das Secretárias e dos Secretários: a) considerar a profissão como um fim para a realização profissional; b) direcionar seu comportamento profissional, sempre a bem da verdade, da moral e da ética; c) respeitar sua profissão e exercer suas atividades, sempre procurando aperfeiçoamento; d) operacionalizar e canalizar adequadamente o processo de comunicação com o público; e) ser positivo em seus pronunciamentos e tomadas de decisões, sabendo colocar e expressar suas atividades; f) procurar informar-se de todos os assuntos a respeito de sua profissão e dos avanços tecnológicos, que poderão facilitar o desempenho de suas atividades; g) lutar pelo progresso da profissão; h) combater o exercício ilegal da profissão; i) colaborar com as instituições que ministram cursos específicos, oferecendo-lhes subsídios e orientações. Capítulo IV – Do sigilo profissional Art. 6º A Secretária e o Secretário, no exercício de sua profissão, devem guardar absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são confiados. Art. 7º É vedado ao profissional assinar documentos que possam resultar no comprometimento da dignidade profissional da categoria. Capítulo V – Das relações entre profissionais secretários Art. 8º Compete às Secretárias e aos Secretários: a) manter entre si a solidariedade e o intercâmbio, como forma de fortalecimento da categoria; b) estabelecer e manter um clima profissional cortês, no ambiente de trabalho, não alimentando discórdia e desentendimento profissionais; c) respeitar a capacidade e as limitações individuais, sem preconceito de cor, religião, cunho político ou posição social; d) estabelecer um clima de respeito à hierarquia com liderança e competência. Art. 9º É vedado aos profissionais: a) usar de amizades, posição e influências obtidas no exercício de sua função, para conseguir qualquer tipo de favoritismo pessoal ou facilidades, em detrimento de outros profissionais; b) prejudicar deliberadamente a reputação profissional de outro Secretário; c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro, contravenção penal ou infração a este Código de Ética. Capítulo VI – Das relações com a empresa Art. 10º Compete ao profissional, no pleno exercício de suas atividades: a) identificar-se com a filosofia empresarial, sendo um agente facilitador e colaborador na implantação de mudanças administrativas e políticas; b) agir como elemento facilitador das relações interpessoais na sua área de atuação; c) atuar como figura-chave no fluxo de informações desenvolvendo e mantendo de forma dinâmica e contínua os sistemas de comunicação. Art. 11º É vedado aos profissionais: a) utilizar-se da proximidadecom o superior imediato para obter favores pessoais ou estabelecer uma rotina de trabalho diferenciada em relação aos demais; b) prejudicar deliberadamente outros profissionais, no ambiente de trabalho. Capítulo VII – Das relações com as entidades da categoria Art. 12º A Secretária e o Secretário devem participar ativamente de suas entidades representativas, colaborando e apoiando os movimentos que tenham por finalidade defender os direitos profissionais. Art. 13º Acatar as resoluções aprovadas pelas entidades de classe. Art. 14º Quando no desempenho de qualquer cargo diretivo, em entidades da categoria, não se utilizar dessa posição em proveito próprio. Art. 15º Participar dos movimentos sociais e/ou estudos que se relacionem com o seu campo de atividade profissional. Art. 16º As Secretárias e os Secretários deverão cumprir suas obrigações, tais como mensalidades e taxas, legalmente estabelecidas, junto às entidades de classes a que pertencem. Capítulo VIII – Da obediência, da aplicação e da vigência do Código de Ética Art. 17º Cumprir e fazer cumprir este Código é dever de todo Secretário. Art. 18º Cabe aos Secretários docentes informar, esclarecer e orientar os estudantes, quanto aos princípios e às normas contidas neste Código. Art. 19º As infrações deste Código de Ética Profissional acarretarão penalidades, desde a advertência à cassação do Registro Profissional na forma dos dispositivos legais e/ou regimentais, através da Federação Nacional das Secretárias e Secretários. Art. 20º Constituem infrações: a) transgredir preceitos deste Código; b) exercer a profissão sem que esteja devidamente habilitado nos termos da legislação específica; c) utilizar o nome da Categoria Profissional das Secretárias e/ou Secretários para quaisquer fins, sem o endosso dos Sindicatos de Classe, a nível Estadual e da Federação Nacional nas localidades inorganizadas em Sindicatos e/ou a nível Nacional. Legislação Após concluir o curso Técnico em Secretariado, você já pode fazer o seu registro profissional. Esse registro demonstra a sua aptidão legal para exercer a profissão. Como a profissão de secretário não tem um conselho, o registro é efetivado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) dos profissionais. Para solicitar o registro, você precisa entrar em contato com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de seu estado ou de sua unidade federativa. Para encontrar o contato da SRTE da sua região, acesse o portal do Ministério da Economia, na Secretaria de Trabalho. Nele, você encontrará os contatos da rede de atendimento, que são as SRTEs. Existem sindicatos para a categoria dos profissionais de secretariado. Você pode pesquisar qual é o sindicato da sua região e, caso queira, associar-se a ele. Com a formação técnica concluída e o registro profissional obtido pela SRTE, você estará legalmente apto a atuar na profissão. A profissão de secretário é uma das mais completas com relação às demandas do mercado de trabalho. O profissional da área terá oportunidades de atuar nos mais diversos segmentos de mercado, ou seja, nas esferas pública e privada e em entidades do terceiro setor. As competências técnicas do profissional técnico em secretariado envolvem diversos tipos de conhecimentos, os quais estão relacionados às áreas de administração, comunicação (verbal e escrita), marketing, finanças, eventos, atendimento, relações humanas, jurídica. Por esse motivo, os profissionais têm conhecimento amplo, pois atuarão nos diversos departamentos das organizações e também em empresas de diversos setores. A atuação do profissional técnico em secretariado dependerá do tamanho da organização e do segmento de mercado em que ela atua. Então, você poderá trabalhar em uma secretaria sozinho ou ainda com um grupo de secretários. Os profissionais estão habilitados para trabalhar em escolas, universidades, institutos, empresas, indústrias, consultórios médicos e odontológicos, clínicas de exames, aeroportos, clubes esportivos e recreativos, escritórios de profissionais liberais, como advogados, arquitetos, contadores etc. Além disso, também poderão atuar na área administrativa de lojas, transportadoras, hospitais, shopping centers, hotéis e vários outros tipos de organização que necessitarem de serviços técnicos em secretariado. Uma outra possibilidade é trabalhar como profissional terceirizado, prestando serviços remotos de sua própria casa ou seu escritório. Para ter uma ideia mais ampla de cargos em que os profissionais de secretariado em geral se enquadram, consulte na Internet a CBO (classificação brasileira de ocupações). Você ficará surpreso com a quantidade de cargos existentes que estão relacionados às atividades da área de secretariado. (pdf/ocupacoes.pdf) Tais ocupações demonstram o quanto o profissional de secretariado é multitarefas e pode exercer diversos cargos. Porém, fique atento ao fato de que, em qualquer cargo que você esteja atuando, é importante que ele esteja de acordo com as funções de secretariado. Além disso, leia o seu contrato de trabalho. Ele deve citar as atividades que você desempenhará na organização, pois, se houver alguma divergência do que está escrito com a prática, pode ser caracterizado desvio de função. Então, tudo deve estar acordado entre o profissional e o empregador. Com relação à profissão, é possível perceber o quanto ela se desenvolveu desde as profissionais pioneiras de Nova Iorque, que ocuparam espaço no mercado, gerando novas oportunidades de trabalho. Ademais, com as mudanças da sociedade e o desenvolvimento de novas tecnologias, a profissão de secretariado foi criando novos papéis e ganhando lugar de destaque nas organizações. É interessante refletir o quanto a profissão de secretariado conquistou desde que surgiu no Brasil. Com a lei de regulamentação, o código de ética e o registro profissional, os profissionais da área garantiram seus direitos, bem https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-13298519-dt-content-rid-298057731_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TSC/UC02/OLD_conteudo_presencialidade/01/pdf/ocupacoes.pdf como ratificaram seus deveres com a profissão. Como a sociedade não para de evoluir, é possível pensar que a profissão também tem muito mais a expandir.