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Território Sanitário e Territorialização - Resumo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA 
DATA: 09/10/2015 
DOCENTE: Profa. Dra. Andréa Lizabeth 
CC: Epidemiologia e análise de situação de saúde e informação 
DISCENTE: Murilo Alves Chaves – 201401386 
 
 
ANÁLISE DE SITUAÇÃO, TERRITÓRIO SANITÁRIO E TERRITORIALIZAÇÃO 
 
 Problema de saúde é definido como uma situação que afasta o sujeito de determinado padrão 
de qualidade, meta ou expectativa justificada, sendo este o centro do processo de planejamento. Matus 
diz que a construção de uma análise de situação de saúde vem a partir da formulação de um plano 
contendo a reunião de informações básicas que servirão como orientação para a construção do próprio 
plano. Devem ser questionadas as necessidades de saúde de uma determinada população e as definir 
por ordem de prioridade, além de se inserir em conhecimentos sobre a atual oferta dos serviços 
existentes e suas capacidades de atendimento/satisfação. 
As informações do momento explicativo Matusiano devem ser expressas por via das 
características que irão evidenciar as condições de vida e de saúde da população investigada, sendo 
que, os responsáveis pela geração dos dados para alimentação do banco de dados do SUS é a equipe 
de saúde da família. Os dados gerados através das evidências encontradas são importantes na 
delimitação de territórios sanitários. 
São facilmente confundidos os termos 
“território sanitário” e “territorialização”, no 
entanto, o território sanitário, além de território 
geográfico, compreende todo um contexto 
histórico, cultural, interage em diferentes atores 
sociais qualificados no meio social, econômico e 
epidemiológico e, outros fatores que caracterizam o processo de vida de uma comunidade. Já, 
territorialização qualifica basicamente a apropriação do território pelas unidades de atenção básica 
pré-estabelecidas, onde a cartografia, em diferentes tipos (físicos, socioeconômicos, sanitários, 
demográficos, rede social, etc.) é utilizada como ferramenta da delimitação dos territórios de saúde. 
Neste contexto, há três tipos de território: território-distrito, território-área e território micro 
área. O território distrito compreende basicamente a estrutura política-administrativa que apresenta a 
principal vantagem de possibilitar uma integração da autoridade sanitária com responsáveis de outros 
setores. O território área é o território que determina a corresponsabilidade da saúde naquele espaço 
de população e serviço, sendo incluídos quesitos de organização e prática da atenção à demanda. As 
micro áreas são uma subdivisão do território-área, a fim de que os problemas de saúde sejam 
caracterizados como assimétricos, definindo a lógica da homogeneidade socioeconômica/sanitária. 
Os sistemas de saúde mais comuns utilizados na Estimativa Rápida Participativa (Utilizada 
em processos de territorialização das micro áreas), são fundamentalmente três: Registros do SIS 
(Ficha A, SIAB, SINAN, etc.), entrevistas com informantes chaves de determinada micro área e 
observação de campo. Por ordem, as fontes dos dados devem ser analisas e observadas para que 
mereçam a confiança. Logo, a observação de campo tem como objetivo analisar os riscos em que a 
população está submetida bem como o delineamento das fronteiras das micro áreas. Os territórios a 
serem trabalhados devem ser submetidos com auxílio de algum mapa que inclua vários indicadores 
pertinentes, bem como os principais equipamentos urbanos e as barreiras geográficas que limitam o 
acesso entre pessoas e profissionais de saúde.

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