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FACULDADE ANHANGUERA – POLO SOROCABA
TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES
FERNANDO MARTIN MARQUES LOUZADA - RA:3881429101
PORTFÓLIO: PROJETO INTEGRADO SÍNTESE
SOROCABA/SP
2025
FERNANDO MARTIN MARQUES LOUZADA - RA:3881429101
PORTFÓLIO: PROJETO INTEGRADO: INFRAESTRUTURA E CABEAMENTO ESTRUTURADO
Trabalho de portfólio apresentado como requisito parcial para a obtenção de pontos para a média semestral.
Orientador: Caio Mateus Vivan
SOROCABA/SP
2025
1
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONCLUSÃO	48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	49
2
INTRODUÇÃO
O presente portfólio documenta a realização de uma aula prática abrangendo o tema de Infraestrutura e Cabeamento Estruturado. A proposta pedagógica engloba quatro atividades, cada uma delas direcionada para o desenvolvimento de habilidades específicas e compreensão aprofundada dos conceitos pertinentes à área.
A Atividade 1 visa avaliar a assimilação dos fundamentos da Infraestrutura e Cabeamento Estruturado por meio da resposta a cinco questões conceituais. Em seguida, busca-se aplicar o conhecimento adquirido na elaboração de uma pequena rede, utilizando a ferramenta Cisco Packet Tracer. Este exercício proporciona não apenas a avaliação do entendimento teórico, mas também a aplicação prática dos conceitos utilizando uma ferramenta amplamente reconhecida no contexto de redes.
A Atividade 2 segue uma abordagem semelhante, com seis questões a serem respondidas e a subsequente criação de uma rede no Cisco Packet Tracer. O objetivo é consolidar a compreensão teórica e promover uma visão mais prática da infraestrutura de redes, reforçando o conhecimento adquirido.
A Atividade 3 concentra-se na compreensão das normas e técnicas da ABNT e EIA/TIA relacionadas à infraestrutura de redes e cabeamento estruturado. Desafia-se a aplicar esse conhecimento na criação de uma pequena rede de computadores, monitorando-a por meio da ferramenta Cisco Packet Tracer. Este exercício não apenas reforça os conhecimentos normativos, mas também integra a prática da criação e monitoramento de redes.
Finalmente, a Atividade 4 orienta-se para a implementação de projetos de infraestrutura de redes padronizadas. Responde-se a três questões relacionadas a essa temática e, em seguida, aplica-se os conceitos na criação e teste de uma pequena rede no Cisco Packet Tracer.
Este portfólio destaca a abordagem prática e integrada adotada para o ensino de Infraestrutura e Cabeamento Estruturado, fornecendo a oportunidade de desenvolver habilidades teóricas e práticas essenciais para a área de redes de computadores.
3
DESENVOLVIMENTO
Atividade 1
Questões:
1. De acordo com o conteúdo estudado nesta disciplina, conceitue sobre a Infraestrutura e Cabeamento - EIA TIA.
R: A Infraestrutura e Cabeamento, conforme normas estabelecidas pelo EIA/TIA (Eletronic Industries Alliance/Telecommunications Industry Association), representa um conjunto organizado e padronizado de elementos físicos que suportam e interconectam sistemas de comunicação em uma rede. Essa infraestrutura desempenha um papel vital na garantia da eficiência, confiabilidade e escalabilidade das redes de telecomunicações.
A norma EIA/TIA, especialmente a TIA-568 e suas variantes, define os padrões e especificações técnicas para o cabeamento estruturado, que inclui cabos, conectores, painéis de conexão e demais componentes utilizados na construção de uma rede de comunicação. Esses padrões visam estabelecer uma base para a integração de serviços de voz, dados e vídeo, assegurando uma infraestrutura flexível e preparada para futuras atualizações tecnológicas.
Principais conceitos relacionados à Infraestrutura e Cabeamento - EIA/TIA:
a) Cabeamento Estruturado: Refere-se à instalação padronizada e hierarquizada de cabos de dados, voz e outros serviços em um edifício ou campus. O cabeamento estruturado possibilita a fácil identificação, manutenção e expansão da rede.
b) Componentes Padronizados: O EIA/TIA estabelece normas para diversos componentes, como cabos, conectores, tomadas de telecomunicações e painéis de interconexão. A padronização desses elementos promove a interoperabilidade e facilita a manutenção.
4
c) Flexibilidade e Modularidade: A infraestrutura e cabeamento devem ser projetados para serem flexíveis e modulares, permitindo alterações e expansões sem a necessidade de grandes intervenções físicas.
d) Organização e Identificação: A norma preconiza práticas para a organização física dos cabos, incluindo rotulagem adequada e sistemas de identificação para facilitar o gerenciamento e a manutenção.
e) Desempenho e Qualidade: Estabelece requisitos de desempenho para os cabos, garantindo a qualidade da transmissão de dados, voz e vídeo, bem como a minimização de interferências eletromagnéticas.
f) Atendimento às Necessidades Atuais e Futuras: A infraestrutura deve ser projetada considerando as necessidades atuais da organização, mas também deve ser escalável para suportar futuras tecnologias e demandas de transmissão.
Ao seguir as diretrizes estabelecidas pelo EIA/TIA, as organizações podem garantir que sua infraestrutura e cabeamento atendam aos padrões de qualidade e desempenho necessários para suportar as crescentes demandas por conectividade nas redes modernas.
2. Destacar em dois principais tópicos o conceito e funcionamento da comunicação de dados, citando transmissão de dados e redes de computadores.
R: a) Transmissão de Dados:
A transmissão de dados é o processo pelo qual informações são transferidas de um ponto a outro, possibilitando a comunicação entre dispositivos. Esse conceito envolve o envio e recebimento de sinais, geralmente na forma de bits, que representam dados digitais. Dois principais modos de transmissão são:
· Transmissão Analógica: Utiliza sinais contínuos para representar dados. O valor da onda varia suavemente ao longo do tempo. Exemplos incluem transmissão de voz por linhas telefônicas analógicas.
· Transmissão Digital: Representa dados por meio de sinais discretos, geralmente na forma de bits (0 e 1). A maioria das comunicações modernas,
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incluindo	redes	de	computadores,	utiliza	transmissão	digital	devido	à	sua confiabilidade e eficiência na transmissão de informações.
B) Redes de Computadores:
As redes de computadores possibilitam a interconexão de dispositivos e sistemas, permitindo a comunicação eficiente e o compartilhamento de recursos. Essa infraestrutura é vital em ambientes modernos e se baseia em alguns princípios essenciais:
· Topologia de Rede: Refere-se à forma como os dispositivos estão interconectados. Exemplos incluem topologias em estrela, barramento, anel e malha. Cada uma possui vantagens e desvantagens, sendo escolhida com base nos requisitos específicos.
· Protocolos de Comunicação: São conjuntos de regras que governam a troca de dados entre dispositivos em uma rede. O TCP/IP é um exemplo fundamental de protocolo utilizado na internet.
· Modelo OSI: O Modelo de Interconexão de Sistemas Abertos (OSI) é uma estrutura conceitual que padroniza as funções de comunicação em sete camadas, desde a física até a de aplicação. Ele ajuda a entender e implementar protocolos de comunicação.
· Comutação de Pacotes: Nas redes modernas, a comunicação é frequentemente realizada por meio de pacotes, que são pequenas unidades de dados. A comutação de pacotes permite o envio eficiente de informações, dividindo- as em pacotes que seguem caminhos independentes até o destino.
Ambos os conceitos, transmissão de dados e redes de computadores, são fundamentais para a sociedade digital contemporânea, possibilitando desde chamadas telefônicas e trocas de mensagens até o acesso à internet e a interconexão global de sistemas e dispositivos.
3. Destacar em três principais tópicos o conceito e funcionamento redes de computadores, citando topologias de rede e protocolo de redes (cite ao menos três protocolos utilizados).
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R:
a) Topologias de Rede:
As topologias de rede referem-se à configuração física ou lógica pela qual osdispositivos em uma rede estão interconectados. Três das topologias mais comuns incluem:
· Topologia em Estrela: Nessa configuração, todos os dispositivos estão conectados a um ponto central, como um hub ou switch. Essa topologia facilita a detecção e solução de problemas, pois o mau funcionamento de um dispositivo não afeta diretamente os outros.
· Topologia em Anel: Os dispositivos são conectados em série, formando um anel. Cada dispositivo está conectado apenas aos seus dois vizinhos mais próximos. Apesar de ser menos comum, essa topologia possui a vantagem de transmissões unidirecionais e estrutura simples.
· Topologia em Malha: Cada dispositivo está conectado a todos os outros na rede, proporcionando redundância e confiabilidade. Embora seja robusta, essa topologia requer mais cabos e pode ser complexa de gerenciar.
b) Protocolos de Redes:
Os protocolos de redes são conjuntos de regras que governam a comunicação entre dispositivos em uma rede. Três protocolos amplamente utilizados são:
· TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol): É o conjunto de protocolos padrão para a internet. Ele divide as tarefas de comunicação em camadas, incluindo transporte (TCP) e rede (IP), permitindo a comunicação entre diferentes dispositivos em uma rede global.
· HTTP (Hypertext Transfer Protocol): Usado para transferir informações na World Wide Web. Quando você acessa uma página da web, o navegador utiliza o protocolo HTTP para obter os dados do servidor.
· FTP (File Transfer Protocol): Um protocolo dedicado à transferência de arquivos entre computadores em uma rede. Ele permite o upload e download de arquivos de e para servidores.
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c) Funcionamento de Redes de Computadores:
O funcionamento das redes de computadores envolve diversos aspectos, incluindo:
· Comutação de Pacotes: Na transmissão de dados, as informações são divididas em pacotes independentes. Cada pacote segue caminhos separados até seu destino, sendo reagrupado no destino.
· Endereçamento IP: Cada dispositivo em uma rede possui um endereço IP único, que permite a identificação e comunicação entre eles. O endereço IP é essencial no protocolo TCP/IP.
· Roteamento: É o processo de encaminhamento de pacotes de um ponto a outro na rede. Os roteadores desempenham um papel fundamental nesse processo, determinando o melhor caminho para os pacotes atingirem seu destino.
O entendimento desses conceitos é crucial para o design, implementação e manutenção eficaz de redes de computadores, garantindo a comunicação eficiente entre dispositivos em diversos ambientes.
4. Explique o conceito e funcionamento da Topologias de redes físicas.
R: As topologias de redes físicas referem-se à maneira como os dispositivos e os meios de transmissão são organizados fisicamente em uma rede de computadores. Cada topologia tem suas características específicas, influenciando na eficiência, confiabilidade e escalabilidade da rede. Algumas topologias físicas comuns são:
- Topologia em Estrela:
Conceito: Na topologia em estrela, todos os dispositivos da rede estão conectados a um ponto central, geralmente um hub ou switch. Cada dispositivo possui uma conexão dedicada ao centro.
Funcionamento: Quando um dispositivo envia dados, esses dados são transmitidos diretamente para o ponto central. O centro redistribui os dados apenas para o dispositivo de destino. Isso facilita a detecção e correção de falhas, já que um mau funcionamento em um dispositivo não afeta diretamente os outros.
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· Topologia em Anel:
Conceito: Na topologia em anel, os dispositivos são conectados em série para formar um anel fechado. Cada dispositivo está conectado apenas aos seus dois vizinhos mais próximos.
Funcionamento: Os dados circulam pelo anel de um dispositivo para o próximo até atingir o destino. Embora seja menos comum, a topologia em anel possui a vantagem de transmissões unidirecionais, reduzindo a possibilidade de colisões.
· Topologia em Barramento:
Conceito: Nesta topologia, todos os dispositivos compartilham o mesmo canal de comunicação, conhecido como barramento. Cada dispositivo está conectado a esse barramento central.
Funcionamento: Quando um dispositivo envia dados, esses dados são transmitidos ao longo do barramento e alcançam todos os dispositivos. Cada dispositivo verifica o endereço dos dados para determinar se são destinados a ele.
· Topologia em Malha:
Conceito: Na topologia em malha, cada dispositivo está conectado a todos os outros na rede, formando uma estrutura de interconexão completa.
Funcionamento: Essa topologia oferece redundância e confiabilidade, pois, se um caminho falhar, existem alternativas. No entanto, pode exigir um grande número de cabos e ser complexa de gerenciar.
O conceito e o funcionamento dessas topologias físicas são fundamentais para projetar e implementar redes de computadores eficientes e adaptadas aos requisitos específicos de cada ambiente. A escolha da topologia dependerá das necessidades de desempenho, escalabilidade e confiabilidade de uma determinada rede.
5. Descreva como ocorre o funcionamento dos serviços de rede e arquitetura de rede.
R: Os serviços de rede envolvem internet, intranet, wifi, cabeamento etc. Desse modo, verifica-se quão tamanha é a importância dessas tecnologias e de seus rescpectivos profissionais envolvidos.
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Os serviços de rede e a arquitetura de rede formam a infraestrutura que permite a comunicação eficiente entre dispositivos, facilitando o compartilhamento de recursos e informações.
a) Serviços de Rede:
Definição: Os serviços de rede referem-se às funcionalidades oferecidas por uma rede para permitir a comunicação entre dispositivos. Esses serviços incluem, mas não se limitam a, transferência de arquivos, compartilhamento de impressoras, acesso à internet, correio eletrônico e autenticação de usuários.
Funcionamento: Transferência de Arquivos: Protocolos como o FTP (File Transfer Protocol) são utilizados para enviar e receber arquivos entre dispositivos.
Compartilhamento de Impressoras: Serviços como o CUPS (Common Unix Printing System) possibilitam o compartilhamento de impressoras em uma rede.
Acesso à Internet: Roteadores e gateways fornecem conectividade à internet para os dispositivos na rede.
Correio Eletrônico: Protocolos como SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) são utilizados para enviar e receber e-mails.
b) Arquitetura de Rede:
Definição: A arquitetura de rede refere-se à estrutura organizacional e ao design de uma rede de computadores. Envolve a disposição e a interconexão de dispositivos, bem como a escolha de protocolos e tecnologias para suportar a comunicação.
Funcionamento: Topologia de Rede: A escolha da topologia (estrela, anel, barramento, malha) afeta a forma como os dispositivos se conectam fisicamente.
Protocolos de Rede: TCP/IP é o conjunto de protocolos mais comum, utilizado para comunicação em redes. Define como os dados são fragmentados, enviados, recebidos e remontados.
Comutação de Pacotes: Redes modernas frequentemente utilizam a comutação de pacotes, onde os dados são divididos em pacotes e enviados separadamente. Roteadores direcionam esses pacotes pelo caminho mais eficiente até o destino.
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O funcionamento eficiente dos serviços de rede e a arquitetura adequada são essenciais para garantir uma comunicação eficaz e segura entre os dispositivos. Uma compreensão sólida desses conceitos permite o design e a manutenção de redes adaptáveis às necessidades específicas de uma organização ou ambiente.
Procedimentos Práticos:
A primeira atividade prática foi conduzida de acordo com as orientações, visando a criação de uma pequena rede utilizando o Cisco Packet Tracer, aderindo aos padrões de Infraestrutura e Cabeamento Estruturado. O cenário estabelecido para o departamento de TI e suas áreas adjacentes foi implementado com sucesso, seguindo os passos detalhados a seguir:
Inicialmente, o Cisco Packet Tracer foi iniciado para configurar a topologia da rede. Os dispositivos necessários foram selecionados, incluindo roteadores, switches, computadores, e cabos Ethernet, considerandoa estrutura proposta para o departamento de TI e suas respectivas áreas. A saber, a seguinte estrutura foi criada:
Ambiente:
a) Departamento de TI:
· 01 Switch;
· 01 Roteador conectando os setores;
· 01 Computador desktop conectado via cabo;
· 02 Servidores (01 DNS+HTTP/01 SMTP+FTP).
b) Recepção de aguardar
· 01 Switch;
· 01 Roteador;
· 03 Computadores desktop conectados via cabo.
c) Recepção de entrada
· 01 Switch;
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· 01 Roteador;
· 02 Computadores desktop conectados via cabo.
d) Sala clínica
· 01 Switch;
· 01 Roteador;
· 04 Computadores desktop conectados via cabo.
e) Sala privada
· 01 Switch;
· 01 Roteador;
· 02 Computadores desktop conectados via cabo.
f) Sala convidados
· 01 Roteador sem-fio;
· 03 celulares conectado sem-fio;
· 01 tablet conectado sem-fio.
Os dispositivos foram interconectados utilizando cabos Ethernet, estabelecendo as conexões necessárias para criar a infraestrutura de rede. Durante essa etapa, foram configurados os endereços IP em cada interface de rede dos dispositivos, atendendo às recomendações de separação de redes por classe de IP para cada setor, como Departamento de TI, Recepção de Aguardar, Recepção de Entrada, Sala Clínica, Sala Privada e Sala de Convidados. Ou seja, foram utilizadas da seguinte maneira as separações:
a) Departamento de TI: 192.168.1.X.
b) Recepção de aguardar: 192.168.2.X
c) Recepção de entrada: 192.168.3.X
d) Sala clínica: 192.168.4.X
e) Sala privada: 192.168.5.X
f) Sala convidados: 192.168.6.X (DHCP – distribuição automática de IP).
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A configuração dos roteadores incluiu a definição de rotas estáticas ou dinâmicas, conforme necessário para possibilitar a comunicação entre as redes conectadas. No caso dos switches, foram configuradas VLANs, atribuição de portas às VLANs e outras opções essenciais.
O projeto foi salvo para futuras referências, e testes adicionais foram conduzidos em diferentes cenários para assegurar o correto funcionamento da rede. Ao final da atividade, todas as metas foram atingidas, proporcionando um ambiente de rede estruturado e eficiente para o departamento de TI e áreas relacionadas.
Resultados:
- Departamento de TI:
· Roteador (Router): Configurado a interface FastEthernet com os seguintes endereços IP:
Interface FastEthernet0/0: 192.168.1.1 (Gateway padrão para o departamento de TI).
Interface FastEthernet0/1: Conectado ao Switch do Departamento de TI.
· Computador Desktop: Endereço IP: 192.168.1.2
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.1.1.
· Servidores:
Servidor DNS+HTTP: Endereço IP: 192.168.1.3
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.1.1.
Servidor SMTP+FTP: Endereço IP: 192.168.1.4
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Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.1.1.
- Recepção de Aguardar:
· Roteador:
Interface FastEthernet0/0: 192.168.2.1.
Interface FastEthernet0/1: Conecte ao Switch da Recepção de Aguardar.
· Computadores Desktop:
Computador 1:
Endereço IP: 192.168.2.2
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.2.1.
Computador 2:
Endereço IP: 192.168.2.3
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.2.1.
Computador 3:
Endereço IP: 192.168.2.4
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.2.1.
- Recepção de Entrada:
· Roteador:
Interface FastEthernet0/0: 192.168.3.1.
Interface FastEthernet0/1: Conecte ao Switch da Recepção de Entrada.
· Computadores Desktop:
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Computador 1:
Endereço IP: 192.168.3.2
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.3.1.
Computador 2:
Endereço IP: 192.168.3.3
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.3.1.
- Sala Clínica:
· Roteador:
Interface FastEthernet0/0: 192.168.4.1.
Interface FastEthernet0/1: Conectado ao Switch da Sala Clínica.
· Computadores Desktop: Computador 1:
Endereço IP: 192.168.4.2.
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.4.1.
Computador 2:
Endereço IP: 192.168.4.3.
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.4.1.
Computador 3:
Endereço IP: 192.168.4.4.
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.4.1.
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Computador 4:
Endereço IP: 192.168.4.5.
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.4.1.
- Sala Privada:
· Roteador:
Interface FastEthernet0/0: 192.168.5.1.
Interface FastEthernet0/1: Conectado ao Switch da Sala Privada.
· Computadores Desktop:
Computador 1:
Endereço IP: 192.168.5.2.
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.5.1.
Computador 2:
Endereço IP: 192.168.5.3.
Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.5.1.
- Sala de Convidados:
· Roteador sem fio:
Configurado a interface sem fio com DHCP ativado.
· Dispositivos sem fio (3celulares e tablet):
Recebem endereços IP automaticamente do DHCP do roteador sem fio.
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Atividade 2
Questões:
1. Destacar em três principais tópicos o conceito e funcionamento do modelo de referência ISO/OSI, citando suas camadas, protocolos e interoperabilidade.
R: O modelo de referência ISO/OSI (International Organization for Standardization/Open Systems Interconnection) é um modelo arquitetônico que estabelece uma estrutura para a implementação de protocolos de comunicação em redes de computadores. Destaca-se três principais tópicos relacionados ao conceito e funcionamento desse modelo:
O modelo ISO/OSI é composto por sete camadas distintas, cada uma responsável por funções específicas. Essas camadas, mostradas na figura 1, são:
Camada 1 - Física: Lida com a transmissão física de bits por meio de meios de comunicação, como cabos, fibras ópticas e sinais de rádio.
Camada 2 - Enlace de Dados: Fornece comunicação ponto a ponto e é responsável pela detecção e correção de erros, controle de fluxo e endereçamento MAC (Media Access Control).
Camada 3 - Rede: Lida com o roteamento de dados entre diferentes redes, incluindo a determinação do melhor caminho para a transmissão.
Camada 4 - Transporte: Oferece serviços de comunicação de extremidade a extremidade, incluindo controle de fluxo, confiabilidade e divisão de grandes mensagens em segmentos menores.
Figura 1 – Camadas de Rede
Fonte: http://www.dltec.com.br/blog/redes/4-motivos-para-aprender-modelo-osi/
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Camada 5 - Sessão: Gerencia as sessões de comunicação entre aplicativos, controlando a abertura, o fechamento e a sincronização entre processos.
Camada 6 - Apresentação: Lida com a tradução, compressão e criptografia de dados, garantindo a compatibilidade entre sistemas com diferentes formatos de dados.
Camada 7 - Aplicação: Fornece interfaces para aplicativos de usuário, permitindo interações com serviços de rede.
Protocolos Associados a Cada Camada:
Cada camada do modelo ISO/OSI é associada a protocolos específicos que executam suas funções. Exemplos de protocolos incluem:
Camada 1: IEEE 802.3 (Ethernet), IEEE 802.11 (Wi-Fi), etc. Camada 2: Ethernet, Wi-Fi, PPP (Point-to-Point Protocol), etc.
Camada 3: IP (Internet Protocol), ICMP (Internet Control Message Protocol),
etc.
Camada 4: TCP (Transmission Control Protocol), UDP (User Datagram
Protocol), etc.
Camada 5 a 7: HTTP (Hypertext Transfer Protocol), SMTP (Simple Mail Transfer Protocol), etc.
Interoperabilidade:
O modelo ISO/OSI promove a interoperabilidade entre sistemas de diferentes fabricantes, pois estabelece padrões claros para cada camada. A ideia é que, ao seguir esse modelo, fabricantes diferentes possam desenvolver implementações compatíveis em cada camada, permitindo que dispositivos de diferentes origens se comuniquem eficientemente.
A interoperabilidade é alcançada quando os dispositivos de rede, seguindo o modelo, podem entender e interpretar corretamente as informações transmitidas por outros dispositivos, independentemente do fabricante.
Portanto, o modelo ISO/OSI oferece uma abordagem estruturada para o desenvolvimento e a compreensão de protocolos de rede, facilitando a comunicação
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entre	sistemas	diversos	e	promovendo	a	interoperabilidade	em	ambientes heterogêneos.
2. Sobre	o	protocolo	TCP/IP,	descreva	seu	funcionamento	e endereçamento.
R: O protocolo TCP/IP (Transmission ControlProtocol/Internet Protocol) é o conjunto de protocolos de comunicação utilizado como base para a internet e para muitas redes locais. Ele opera na camada de rede do modelo OSI e é composto por vários protocolos, sendo o TCP (Transmission Control Protocol) e o IP (Internet Protocol) os mais destacados.
- Funcionamento:
Camadas do TCP/IP:
O TCP/IP possui quatro camadas principais:
Camada de Acesso à Rede: Envolvida na transmissão física dos dados.
Camada de Internet (ou Rede): Gerencia a movimentação de pacotes de dados pela rede.
Camada de Transporte: Responsável por assegurar a comunicação entre aplicações, sendo o TCP e o UDP os protocolos mais comuns nessa camada.
Camada de Aplicação: Fornece interfaces para os aplicativos de usuário, incluindo protocolos como HTTP, FTP e SMTP.
- Endereçamento IP:
O endereçamento IP é fundamental no TCP/IP para identificar dispositivos em uma rede. Existem dois tipos principais de endereços IP:
IPv4 (Internet Protocol version 4): Utiliza endereços de 32 bits, representados em notação decimal pontilhada (por exemplo, 192.168.0.1). A capacidade de endereçamento do IPv4 é limitada e está se esgotando.
IPv6 (Internet Protocol version 6): Utiliza endereços de 128 bits, permitindo uma quantidade praticamente ilimitada de endereços. O IPv6 é adotado para superar as limitações de endereços do IPv4.
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Os endereços IP são atribuídos de forma hierárquica, com partes identificando a rede e partes identificando o dispositivo na rede. Existem endereços especiais, como o de broadcast e o de loopback (127.0.0.1), usado para testes locais.
· TCP (Transmission Control Protocol):
O TCP é um protocolo orientado à conexão e confiável. Ele estabelece uma conexão antes da transmissão de dados, garantindo a entrega ordenada e sem erros. Ele também realiza o controle de fluxo, evitando congestionamentos na rede.
A comunicação TCP é baseada em um modelo cliente-servidor, onde um lado inicia a comunicação (cliente) e o outro aguarda a conexão (servidor).
· IP (Internet Protocol):
O IP é responsável pelo roteamento de pacotes pela rede. Ele fornece endereçamento e identificação para dispositivos e encaminha os pacotes entre roteadores até seu destino.
3. Destacar em três principais tópicos o conceito e funcionamento da Ethernet, citando meios de transmissão, padrão ethernet e tecnologias ethernet.
R: a) Meios de Transmissão:
A Ethernet é uma tecnologia de rede que utiliza diferentes meios de transmissão para enviar dados entre dispositivos. Os principais meios de transmissão na Ethernet são:
Cabos de Par Trançado: Utilizados em redes locais (LANs), esses cabos consistem em pares de fios trançados que reduzem a interferência eletromagnética. Existem diferentes categorias de cabos, como Cat5e, Cat6 e Cat7, cada uma com capacidades de transmissão distintas.
Fibra Óptica: Oferece alta largura de banda e é imune a interferências eletromagnéticas. É comumente utilizada em redes de longa distância e em ambientes onde a segurança e a alta velocidade são essenciais.
b) Padrão Ethernet:
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O padrão Ethernet define as regras e especificações para a comunicação de rede. O IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) é responsável pela padronização da Ethernet. Alguns dos padrões Ethernet mais comuns incluem:
Ethernet IEEE 802.3: O padrão original que especifica as características fundamentais da Ethernet.
Fast Ethernet (IEEE 802.3u): Oferece velocidades de até 100 Mbps, sendo uma evolução do padrão original.
Gigabit Ethernet (IEEE 802.3ab): Suporta velocidades de até 1 Gbps, proporcionando maior largura de banda.
10 Gigabit Ethernet (IEEE 802.3ae): Oferece velocidades de até 10 Gbps para aplicações de alta demanda.
Ethernet de 40 e 100 Gigabits: Padrões mais recentes que suportam velocidades ainda mais elevadas para atender às crescentes demandas de largura de banda.
c) Tecnologias Ethernet:
PoE (Power over Ethernet): Permite a transmissão de dados e energia elétrica através do mesmo cabo de rede, simplificando a instalação de dispositivos como câmeras de segurança, telefones IP e pontos de acesso sem fio.
Ethernet Switching: Os switches Ethernet são dispositivos que encaminham os dados com base nos endereços MAC (Media Access Control), aumentando a eficiência na comunicação em redes locais.
Ethernet sem Fio (Wi-Fi): Utiliza tecnologias como IEEE 802.11 para proporcionar conectividade sem fio seguindo os princípios da Ethernet, permitindo comunicação em redes locais sem a necessidade de cabos físicos.
4. Explique as Normas EIA TIA 568,569,570 e NBR 14565.
R: a) Norma EIA/TIA 568: A norma EIA/TIA 568, oficialmente conhecida como ANSI/TIA-568, é uma especificação de cabeamento estruturado que estabelece os padrões para projetar sistemas de cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais. Ela abrange a escolha de mídias de transmissão, componentes de
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hardware, topologias e práticas de instalação. A norma é dividida em várias partes, incluindo TIA-568.0-D, TIA-568.1-D e TIA-568.2-D.
b) Norma EIA/TIA 569: A norma EIA/TIA 569, ou ANSI/TIA-569, trata das vias de telecomunicações em edifícios comerciais e fornece diretrizes para o projeto de caminhos e espaços para cabeamento de telecomunicações. Isso inclui a infraestrutura física para cabos, como dutos, conduítes e espaços para cabeamento vertical e horizontal.
c) Norma EIA/TIA 570: A norma EIA/TIA 570, também conhecida como ANSI/TIA-570, concentra-se em sistemas de cabeamento residencial. Ela estabelece padrões para o cabeamento em residências, abordando questões como tomadas de telecomunicações, meios de transmissão e requisitos de projeto específicos para ambientes residenciais.
d) Norma NBR 14565: A NBR 14565 é uma norma brasileira que trata dos sistemas de cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers. Essa norma é específica para o contexto brasileiro e estabelece requisitos para o projeto e instalação de infraestrutura de telecomunicações, abordando aspectos como cabos, conectores, caminhos e espaços para cabeamento.
5. Explique sobre funcionamento dos equipamentos sob modelo OSI camada 1, 2 e 3.
R: Camada 1 - Física:
A Camada 1 do modelo OSI, conhecida como camada física, lida com a transmissão de bits brutos por meio de um meio de comunicação físico, como cabos de cobre, fibras ópticas ou ondas de rádio. Seu principal objetivo é fornecer a infraestrutura para a comunicação efetiva entre dispositivos, definindo características elétricas, mecânicas e procedimentos de conexão física. Equipamentos nesta camada incluem cabos, conectores, repetidores e hubs.
Funcionamento:
Transmissão de bits por meio de sinais elétricos, ópticos ou eletromagnéticos.
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Define características físicas dos cabos, como voltagem, frequência e padrões de conectores.
Atua no nível mais básico, garantindo a integridade da transmissão. Camada 2 - Enlace de Dados:
A Camada 2, ou camada de enlace de dados, é responsável por garantir uma comunicação confiável entre dispositivos diretamente conectados. Ela divide os dados em quadros e gerencia o acesso ao meio físico para evitar colisões. Switches e pontes operam nesta camada.
Funcionamento:
Controle de acesso ao meio para evitar colisões.
Endereçamento físico (MAC) para identificação de dispositivos na mesma rede.
Detecção e correção de erros no nível de enlace. Organização dos dados em quadros para transmissão. Camada 3 - Rede:
A Camada 3, ou camada de rede, trata do roteamento e encaminhamento de
dados entre diferentes redes. Seu principal objetivo é entregar pacotes de dados do remetente ao destinatário, independentemente da topologia física da rede. Roteadores operam nesta camada.
Funcionamento:
Roteamento de pacotes entre diferentes redes.
Endereçamento lógico (IP) para identificação única de dispositivos em redes diferentes.
Controle de congestionamento e determinação de caminhos eficientes. Fragmentação e remontagem de pacotes.
Conclusão:
Cada camada	no modelo OSI	desempenha	um	papel	específico na comunicação de dados, desde a transmissão física até o roteamento entreredes. A
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interação coordenada dessas camadas permite a comunicação eficiente em redes de computadores.
6. Explique o Sistemas de Distribuição Vertical & Horizontal.
R: Distribuição Vertical:
O sistema de distribuição vertical em cabeamento estruturado refere-se à infraestrutura que conecta os equipamentos de telecomunicações em diferentes andares ou pavimentos de um edifício. Essa distribuição é geralmente realizada por meio de shafts, dutos ou conduítes verticais que contêm os cabos necessários para interligar os diversos andares.
Funcionamento:
Conexão entre salas de telecomunicações em diferentes andares. Utilização de shafts ou conduítes verticais para passagem dos cabos.
Permite	a	interconexão	eficiente	de	equipamentos,	como	switches	e roteadores, em diferentes níveis do edifício.
Distribuição Horizontal:
O sistema de distribuição horizontal refere-se à infraestrutura que conecta os equipamentos de telecomunicações dentro de um mesmo andar ou pavimento de um edifício. Essa distribuição é realizada pelos cabos que se estendem a partir da sala de telecomunicações para os pontos de telecomunicação individuais em áreas de trabalho.
Funcionamento:
Conexão entre a sala de telecomunicações e os pontos de telecomunicação nas áreas de trabalho.
Utilização de cabos horizontais que se estendem pelos pisos.
Permite a conexão de dispositivos como computadores e telefones em diferentes locais do mesmo andar.
Assim, os tipos de conexão de redes são vertical e horizontal.
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Vertical: Facilita a conectividade entre diferentes andares, essencial em edifícios com múltiplos pavimentos. Permite a distribuição eficiente de serviços de rede em ambientes corporativos e comerciais.
Horizontal: Fornece flexibilidade para acomodar as necessidades de comunicação dentro de um mesmo andar. Permite a expansão e reconfiguração das instalações com facilidade.
Procedimentos Práticos:
A execução da segunda atividade prática envolveu a utilização da ferramenta Cisco Packet Tracer para a criação de uma rede estruturada, seguindo os padrões e diretrizes de uma infraestrutura bem planejada. Nesse cenário específico, foram simulados três setores distribuídos em diferentes andares, cada um com seus dispositivos específicos.
Primeiro Setor:
· Dois computadores.
· Uma impressora.
· Um switch Cisco 2960.
Segundo Setor:
· Três computadores.
· Um switch Cisco 2960.
Terceiro Setor:
· Dois servidores.
· Um switch Cisco 2960.
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O desafio consistiu em interconectar esses setores através de um switch Cisco 2960, e posteriormente, conectar esse switch ao roteador Cisco 1841. Esta configuração é fundamental para garantir a comunicação eficiente entre os diferentes setores da rede.
Passos Realizados:
· Inicialização do Cisco Packet Tracer.
· Seleção e posicionamento dos dispositivos necessários em cada setor.
· Conexão dos computadores, impressora e servidores aos respectivos switches.
· Interconexão dos três switches utilizando um switch adicional.
· Conexão do switch final ao roteador Cisco 1841.
· Verificação de Conectividade:
A configuração foi concluída com sucesso, garantindo uma infraestrutura de rede organizada e funcional, seguindo as boas práticas de cabeamento estruturado.
A atividade proporcionou a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos sobre infraestrutura e cabeamento estruturado, reforçando a importância de uma organização eficiente para promover a conectividade e comunicação em ambientes corporativos.
Resultados:
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· Primeiro setor:
Dois computadores:
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Computador 1:
· Endereço IP: 192.168.1.2
· Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
· Gateway padrão: 192.168.1.1 Computador 2:
· Endereço IP: 192.168.1.3
· Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
· Gateway padrão: 192.168.1.1 Uma impressora:
· Endereço IP: 192.168.1.4
· Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
· Gateway padrão: 192.168.1.1
· Segundo setor:
Três computadores: Computador 3:
· Endereço IP: 192.168.2.2
· Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
· Gateway padrão: 192.168.2.1 Computador 4:
· Endereço IP: 192.168.2.3
· Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
· Gateway padrão: 192.168.2.1 Computador 5:
· Endereço IP: 192.168.2.4
· Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
· Gateway padrão: 192.168.2.1
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-Terceiro setor:
Dois servidores:
Servidor 1 (DNS+HTTP):
· Endereço IP: 192.168.3.2
· Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
· Gateway padrão: 192.168.3.1 Servidor 2 (SMTP+FTP):
· Endereço IP: 192.168.3.3
· Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
· Gateway padrão: 192.168.3.1
Atividade 3
Questões:
1. Quais são as principais etapas do Aterramento Elétrico em sistemas de Telecomunicação?
R: O aterramento elétrico em sistemas de telecomunicação é uma prática fundamental para garantir a segurança e o bom funcionamento desses sistemas. As principais etapas do aterramento elétrico em sistemas de telecomunicação incluem:
Projeto de Aterramento:
· Avaliação das condições do solo e das características elétricas do ambiente.
· Determinação da quantidade e localização adequada de eletrodos de aterramento.
Ademais, as normas envolvidas em projetos eletroeletrônicos referem-se à NR10 e, por vezes, à NR35, caso haja trabalhos a serem feitos em altura. O profissional que fará o projeto do aterramento pode ser um engenheiro elétrico ou técnico em eletrotécnica ou eletroeletrônica, sendo que o engenheiro precisa ter CREA ativo e o técnico CRT ativo.
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· Projeto de malhas de aterramento para garantir uma distribuição eficiente da corrente de falta.
Instalação dos Eletrodos de Aterramento:
· Instalação de hastes, placas ou anéis de aterramento no solo.
· Conexão dos eletrodos ao sistema de aterramento. Interconexão de Equipamentos:
· Conexão adequada dos equipamentos e sistemas elétricos ao sistema de aterramento.
· Utilização de condutores de aterramento adequados para garantir uma boa condução elétrica.
Proteção contra Surtos Elétricos:
· Instalação de dispositivos de proteção contra surtos elétricos para prevenir danos aos equipamentos.
· Utilização	de	DPS	(Dispositivos	de	Proteção	contra	Surtos)	nos equipamentos sensíveis.
Verificação da Resistência de Aterramento:
· Medição da resistência do sistema de aterramento para garantir que esteja dentro dos padrões aceitáveis.
· Ajustes ou adições de eletrodos, se necessário, para alcançar valores adequados.
Manutenção Regular:
· Realização de inspeções e manutenções periódicas no sistema de aterramento.
· Correção de possíveis problemas, como corrosão ou danos nos condutores. Documentação:
· Elaboração e atualização da documentação técnica do sistema de aterramento.
· Inclusão de diagramas, especificações e registros de manutenção.
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Treinamento e Conscientização:
· Treinamento dos profissionais envolvidos na instalação e manutenção sobre a importância do aterramento.
· Conscientização dos usuários sobre práticas seguras em relação ao aterramento elétrico.
O aterramento elétrico é essencial para prevenir acidentes, proteger equipamentos contra danos e garantir a continuidade e confiabilidade dos sistemas de telecomunicação. O cumprimento adequado dessas etapas contribui para um aterramento eficiente e seguro.
2. Aborde as principais etapas da abordagem top-down usada no projeto de rede para atender a infraestrutura de redes e cabeamento estruturado.
R: A abordagem top-down no projeto de rede para atender à infraestrutura de redes e cabeamento estruturado é uma metodologia que começa com uma visão geral e vai descendo gradativamente para os detalhes específicos do projeto. Essa abordagem é eficaz para garantir que a estrutura de rede seja projetada de maneira abrangente, considerando as necessidades do usuário, a segurança, a escalabilidade e outros fatores importantes. As principais etapas dessa abordagem incluem:
Análise de Necessidades:
· Identificação dos requisitos e necessidades dos usuários e da organização.
· Entendimento das demandas de tráfego, largura de banda, segurança e outros requisitos específicos.
Planejamento Estratégico:
· Desenvolvimento de uma estratégia global para a infraestruturade rede.
· Definição de metas de longo prazo, considerando a expansibilidade e a evolução tecnológica.
Projeto Conceitual:
· Criação de um design conceitual que representa a estrutura geral da rede.
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· Identificação dos principais componentes, como servidores, switches, roteadores e áreas de trabalho.
Segmentação da Rede:
· Divisão da rede em segmentos lógicos com base nas necessidades e requisitos.
· Consideração de VLANs, sub-redes e segmentação física. Seleção de Tecnologias:
· Escolha das tecnologias apropriadas para atender aos requisitos do projeto.
· Consideração de protocolos, padrões e equipamentos específicos. Projeto Detalhado:
· Desenvolvimento de um projeto detalhado para cada segmento da rede.
· Especificação de hardware, software, configurações e requisitos de cabeamento.
Projeto de Cabeamento Estruturado:
· Planejamento e implementação de uma infraestrutura de cabeamento padronizada.
· Utilização de normas como a EIA/TIA 568 para garantir a qualidade e a organização do cabeamento.
Implementação:
· Fase de implementação da infraestrutura conforme os planos e projetos detalhados.
· Configuração	de	equipamentos,	instalação	de	cabos	e	testes	de conectividade.
Testes e Certificações:
· Realização de testes para verificar a integridade e o desempenho da rede.
· Certificação de conformidade com padrões estabelecidos. Documentação e Manutenção:
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· Elaboração de documentação detalhada, incluindo diagramas, configurações e procedimentos.
· Estabelecimento de práticas de manutenção preventiva e procedimentos para lidar com problemas.
Essa abordagem top-down proporciona uma visão holística do projeto, permitindo a integração eficiente de todos os elementos da infraestrutura de rede e do cabeamento estruturado. Isso resulta em uma rede robusta, escalável e alinhada com os objetivos e necessidades da organização.
3. Cite quais são as principais padronização do cabeamento de rede.
R: As principais padronizações do cabeamento de rede são definidas por organizações que estabelecem normas e padrões para garantir a interoperabilidade, desempenho e confiabilidade das infraestruturas de cabeamento. As duas principais organizações que definem padrões para cabeamento de rede são a EIA/TIA (Electronic Industries Alliance/Telecommunications Industry Association) e a ISO/IEC (International Organization for Standardization/International Electrotechnical Commission).
EIA/TIA 568:
· Define os padrões para cabeamento estruturado em edifícios comerciais.
· Especifica as categorias de cabos (por exemplo, Cat 5e, Cat 6, Cat 6a) e os requisitos de desempenho.
EIA/TIA 569:
· Estabelece os padrões para caminhos e espaços de telecomunicações em edifícios comerciais.
· Define as diretrizes para o layout de salas de telecomunicações e espaços para cabeamento.
EIA/TIA 570:
· Aplica-se a cabeamento residencial.
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· Define os requisitos para cabeamento em ambientes domésticos, incluindo infraestrutura para dados, voz e vídeo.
ISO/IEC 11801:
· Padrão internacional para cabeamento estruturado.
· Especifica os requisitos para componentes e sistemas de cabeamento, cobrindo várias categorias de cabos.
ISO/IEC 18010:
· Define requisitos para o cabeamento em data centers.
· Aborda considerações específicas para ambientes de data centers, incluindo alta densidade e desempenho.
ANSI/TIA-606-B:
· Estabelece	padrões	para	a	administração	de	infraestrutura	de telecomunicações.
· Define práticas de rotulagem e documentação para facilitar a administração de sistemas de cabeamento.
IEEE 802.3 (Ethernet):
· Padrão para redes locais com fio (LANs).
· Define protocolos e padrões para redes Ethernet, incluindo especificações para cabeamento.
Esses padrões são fundamentais para garantir que as redes possuam uma infraestrutura de cabeamento confiável, capaz de suportar as demandas crescentes de largura de banda e garantir a interoperabilidade entre diferentes componentes de rede. A adesão a essas padronizações facilita a instalação, manutenção e expansão das redes.
4. Quais são as principais normas para sistemas de cabeamento estruturado, considere as técnicas NBR ABNT conforme EIA TIA vigentes em território nacional (Brasil), detalhar cada norma.
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R: No contexto de cabeamento estruturado, as principais normas aplicáveis no Brasil, considerando as técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e EIA/TIA (Electronic Industries Alliance/Telecommunications Industry Association), são referentes à infraestrutura de telecomunicações em edifícios comerciais e residenciais. Abaixo estão algumas das normas mais relevantes:
NBR 14565 (ABNT): Redes Internas Estruturadas de Telecomunicações para Edificações - Projeto e Diretrizes de Implantação.
Estabelece diretrizes para o projeto e a implantação de redes internas estruturadas de telecomunicações em edificações, cobrindo aspectos como planejamento, documentação, caminhos e espaços de telecomunicações.
NBR 14566 (ABNT): Redes Internas Estruturadas de Telecomunicações para Edificações - Execução de Sistemas de Cabeamento.
Define os procedimentos para a execução de sistemas de cabeamento estruturado em edificações, abrangendo a instalação de cabos, conectores, blocos e demais componentes.
NBR 14567 (ABNT): Redes Internas Estruturadas de Telecomunicações para Edificações - Desempenho de Sistemas de Cabeamento.
Estabelece critérios para avaliação do desempenho de sistemas de cabeamento estruturado, abordando parâmetros como a capacidade de transmissão de dados e a atenuação de sinais.
ANSI/TIA-568 (EIA/TIA): Commercial Building Telecommunications Cabling Standard.
Um conjunto de normas norte-americanas que especifica os requisitos para sistemas de cabeamento estruturado em edifícios comerciais, incluindo categorias de cabos, requisitos de desempenho e práticas de instalação.
ANSI/TIA-606-B (EIA/TIA): Administration Standard for Commercial Telecommunications Infrastructure.
Estabelece padrões para a administração de infraestrutura de telecomunicações, incluindo rotulagem e documentação.
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É importante ressaltar que o Brasil, ao adotar as normas da ABNT, muitas vezes faz referência a padrões internacionais, como os da EIA/TIA. A conformidade com essas normas é crucial para garantir a qualidade, desempenho e interoperabilidade dos sistemas de cabeamento estruturado em território nacional. Recomenda-se sempre verificar as versões mais recentes das normas, pois estas podem ser revisadas e atualizadas ao longo do tempo.
Procedimentos Práticos:
Na realização da terceira atividade prática, empregou-se conhecimentos em gerenciamento de configuração de redes, monitoramento de desempenho, segurança e gerenciamento de falhas, utilizando o software Cisco Packet Tracer. O procedimento iniciou-se com a abertura do software e a criação de um novo projeto, culminando na construção de uma topologia de rede que englobava dois switches (Switch 1 e Switch 2), três computadores (PC 1, PC 2, PC 3), um servidor (Server 1) e um roteador (Router 1).
Na etapa subsequente, foram configurados os endereços IP dos dispositivos conforme as especificações fornecidas. PC 1, PC 2, PC 3 e Server 1 receberam os endereços IP 192.168.1.10, 192.168.1.20, 192.168.1.30 e 192.168.1.100,
respectivamente, com máscara de sub-rede 255.255.255.0. O gateway padrão para esses dispositivos foi estabelecido como 192.168.1.1, correspondendo ao endereço IP do Router 1.
No que diz respeito ao Router 1, suas interfaces FastEthernet e GigabitEthernet foram configuradas com os endereços IP apropriados para estabelecer a conexão com os demais dispositivos da rede.
A etapa final da configuração envolveu a implementação de VLANs nos switches. No Switch 1, foi criada uma VLAN denominada "Gerenciamento" com a ID VLAN 10. As interfaces conectadas aos PCs 1 e 2 foram atribuídas a essa VLAN. Por sua vez, no Switch 2, uma VLAN denominada "Usuários" com a ID VLAN 20 foi criada, e a interface conectada ao PC 3 foi designada para esta VLAN.
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Dessa forma, a topologia de rede foi estruturada de maneira a otimizar o gerenciamento,segregando os dispositivos em VLANs distintas para facilitar a administração e implementando configurações de IP que possibilitam a comunicação eficiente entre os dispositivos interligados.
A execução dessas etapas permitiu adquirir habilidades práticas na configuração e gestão de uma rede de computadores, evidenciando a compreensão dos conceitos fundamentais de endereçamento IP, VLANs e configuração de dispositivos de rede. Além disso, a utilização do Cisco Packet Tracer proporcionou um ambiente simulado que permitiu realizar essas configurações de forma segura e eficaz, contribuindo para o desenvolvimento de competências essenciais no campo da administração de redes.
Resultados:
· Criação da Topologia:
· Foram adicionados os elementos necessários: Dois switches (Switch 1 e Switch 2), três computadores (PC 1, PC 2, PC 3), um servidor (Server 1) e um roteador (Router 1).
· Depois disso, os elementos foram conectados.
· Configuração dos Endereços IP:
· Para cada dispositivo, configurou-se os endereços IP:
· PC 1:
Endereço IP: 192.168.1.10
Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
Gateway padrão: 192.168.1.1 (endereço IP do Router 1)
· PC 2:
Endereço IP: 192.168.1.20
Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
Gateway padrão: 192.168.1.1 (endereço IP do Router 1)
· PC 3:
Endereço IP: 192.168.1.30
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Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
Gateway padrão: 192.168.1.1 (endereço IP do Router 1)
· Server 1:
Endereço IP: 192.168.1.100
Máscara de sub-rede: 255.255.255.0
Gateway padrão: 192.168.1.1 (endereço IP do Router 1)
· Router 1:
Foi configurada a interface FastEthernet com os endereços IP apropriados para a conexão com os dispositivos da rede.
· Configuração das VLANs nos Switches:
· No Switch 1:
Criou-se uma VLAN chamada "Gerenciamento" com a ID VLAN 10. Atribuiu-se as interfaces conectadas aos PCs 1 e 2 a essa VLAN.
· No Switch 2:
Criou-se uma VLAN chamada "Usuários" com a ID VLAN 20. Atribuiu-se a interface conectada ao PC 3 a essa VLAN.
Atividade 4
Questões:
1. O desenvolvimento de um projeto Top-Down para Infraestrutura de Rede é uma abordagem estruturada que começa com uma visão geral e gradualmente desce aos detalhes específicos do projeto. Aponte os principais pontos do desenvolvimento de projeto Top-Down para Infraestrutura de Rede.
R: O desenvolvimento de um projeto Top-Down para Infraestrutura de Rede é uma abordagem que segue uma visão global, partindo de considerações gerais e descendo gradualmente aos detalhes específicos do projeto. Essa metodologia
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busca proporcionar uma compreensão abrangente da infraestrutura de rede, considerando aspectos estratégicos antes de abordar questões mais detalhadas. Abaixo estão os principais pontos do desenvolvimento de um projeto Top-Down para Infraestrutura de Rede:
Análise de Requisitos e Objetivos:
Inicia-se com a identificação e análise dos requisitos do projeto. Isso envolve compreender as necessidades da organização, metas estratégicas, requisitos de desempenho, segurança e escalabilidade.
Planejamento Estratégico:
Desenvolve-se um plano estratégico que alinha a infraestrutura de rede com os objetivos gerais da organização. Isso pode incluir considerações sobre expansão futura, integração de novas tecnologias, requisitos regulatórios e orçamentários.
Identificação de Serviços e Aplicações:
Define-se os serviços e aplicações críticos para o negócio que a infraestrutura de rede deve suportar. Isso pode incluir serviços essenciais, como comunicação de dados, voz sobre IP (VoIP), acesso à internet, armazenamento centralizado, entre outros.
Arquitetura de Rede:
Estabelece-se a arquitetura geral da rede, determinando a topologia, os componentes de rede (switches, roteadores, firewalls, etc.) e as tecnologias a serem empregadas. Isso inclui a consideração de redundância, escalabilidade e segurança.
Segmentação de Rede:
Divide-se a rede em segmentos lógicos para melhorar a eficiência e a segurança. Isso pode envolver a criação de VLANs (Virtual LANs) e a segmentação de diferentes tipos de tráfego.
Seleção de Tecnologias e Equipamentos:
Com base na arquitetura definida, escolhe-se as tecnologias específicas, equipamentos de rede e protocolos que melhor atendam aos requisitos do projeto.
Segurança da Rede:
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Incorpora-se medidas de segurança, como firewalls, detecção de intrusão, VPNs (Virtual Private Networks) e políticas de controle de acesso. A segurança é uma consideração crítica em cada camada do projeto.
Implementação Gradual:
Implementa-se o projeto de forma gradual, começando com as camadas mais críticas ou fundamentais. Testes regulares são realizados para garantir a integridade da rede durante o processo de implementação.
Monitoramento e Manutenção:
Estabelece-se um sistema robusto de monitoramento para acompanhar o desempenho da rede. Define-se também um plano de manutenção preventiva e corretiva para garantir a continuidade operacional.
Treinamento e Documentação:
Fornecem-se treinamentos para a equipe de operação e suporte, além de documentar detalhes técnicos, procedimentos operacionais e configurações para referência futura.
Ao adotar uma abordagem Top-Down, o projeto de infraestrutura de rede é concebido de maneira estratégica, garantindo que cada decisão específica contribua para o alcance dos objetivos organizacionais. Isso resulta em uma infraestrutura coesa, flexível e alinhada às necessidades do negócio.
2. Considerando os principais pontos da análise, projeto, implantação, certificação e testes. Aponte os principais pontos da análise projeto para uma implementação segura.
R: A fase de análise e projeto em uma implementação segura de infraestrutura de rede é crucial para estabelecer os alicerces que garantirão a segurança, eficiência e eficácia do sistema. Abaixo estão os principais pontos a serem considerados durante as etapas de análise e projeto para uma implementação segura:
Levantamento de Requisitos de Segurança:
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Identificar e documentar os requisitos de segurança específicos do negócio, incluindo necessidades de confidencialidade, integridade, autenticidade e disponibilidade. Isso pode envolver análise de regulamentações, políticas internas e riscos específicos.
Avaliação de Ativos e Vulnerabilidades:
Realizar uma avaliação abrangente dos ativos de rede, identificando possíveis vulnerabilidades e pontos de entrada para ameaças. Isso inclui dispositivos de rede, servidores, aplicativos e dados críticos.
Classificação de Dados e Informações Sensíveis:
Classificar os dados de acordo com sua sensibilidade e importância para o negócio. Essa classificação ajudará na definição de políticas de acesso e proteção apropriadas.
Modelagem de Ameaças:
Realizar uma modelagem de ameaças para antecipar potenciais cenários de ataque. Identificar e compreender as ameaças permite desenvolver estratégias eficazes de mitigação.
Arquitetura de Segurança:
Projetar uma arquitetura de segurança sólida, considerando firewalls, sistemas de detecção de intrusão (IDS), VPNs, controle de acesso, segmentação de rede e outras medidas de proteção.
Políticas de Segurança:
Desenvolver políticas de segurança claras e abrangentes que abordem questões como autenticação, autorização, criptografia, monitoramento e resposta a incidentes. As políticas devem ser alinhadas aos objetivos de negócio.
Controle de Acesso e Identidade:
Implementar controles de acesso granulares baseados em papéis (RBAC) para garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso aos recursos necessários. Gerenciar a identidade dos usuários de forma eficiente.
Proteção contra Ameaças Internas:
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Considerar medidas específicas para proteger a rede contra ameaças internas, incluindo monitoramento de comportamento do usuário, restrições de acesso privilegiado e auditorias regulares.
Criptografia:
Utilizar criptografia para proteger a integridade e confidencialidade dos dados em trânsito e armazenados. Isso é especialmente crítico ao lidar com informações sensíveis.
Auditoria e Monitoramento:
Implementar sistemas de auditoria e monitoramento contínuo para identificar atividades suspeitas,anomalias e potenciais violações de segurança. Realizar auditorias periódicas.
Planejamento de Recuperação de Desastres (DRP) e Continuidade de Negócios (BCP):
Desenvolver planos robustos de DRP e BCP para garantir a capacidade de resposta eficiente em caso de incidentes de segurança, bem como a continuidade das operações críticas.
Treinamento de Usuários:
Fornecer treinamento de conscientização em segurança para os usuários finais, destacando práticas seguras, identificação de ameaças e procedimentos em caso de incidentes.
Ao priorizar esses pontos durante as fases de análise e projeto, a implementação segura de infraestrutura de rede é mais provável de ser alcançada, criando um ambiente resiliente e resistente a ameaças potenciais.
3. Quanto aos principais pontos da operação com Hardware de Rede e confecção de crimpagem. Aponte os principais pontos dessa operação, considerando os padrões ABNT, TIA e ISO.
R: Operações com hardware de rede e a confecção de crimpagem envolvem a manipulação física e a conexão de cabos, conectores e dispositivos de rede. Seguir os padrões estabelecidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas
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Técnicas), TIA (Telecommunications Industry Association) e ISO (International Organization for Standardization) é crucial para garantir a eficiência, a confiabilidade e a interoperabilidade dos componentes de rede. Abaixo estão os principais pontos a serem considerados durante essas operações, de acordo com esses padrões:
Seleção de Cabos e Conectores:
Escolher cabos e conectores adequados para a aplicação específica, levando em consideração a categoria do cabo (por exemplo, Cat5e, Cat6), o tipo de conector (RJ45, RJ11) e a distância de transmissão.
Identificação e Classificação de Cabos:
Utilizar padrões de cores para identificar e classificar os cabos de acordo com sua função. Isso facilita a manutenção e o troubleshooting.
Preparação Adequada dos Cabos:
Realizar cortes e preparação adequada dos cabos, mantendo os padrões de comprimento e evitando danos aos condutores. Certificar-se de que os cabos não apresentem dobras ou torções excessivas.
Organização de Cabos:
Manter uma organização estruturada dos cabos, utilizando guias de cabo, calhas ou conduítes, seguindo as normas de roteamento. Isso facilita a manutenção e minimiza interferências.
Crimpagem de Conectores:
Utilizar ferramentas de crimpagem adequadas para aplicar conectores aos cabos. Seguir as normas de crimpagem específicas para cada tipo de conector e categoria de cabo.
Padrões de Codificação de Cores (ABNT e TIA):
Seguir os padrões de codificação de cores estabelecidos pela ABNT e TIA para a crimpagem de conectores, garantindo consistência e interoperabilidade.
Testes de Cabos:
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Realizar testes de cabo utilizando equipamentos apropriados para verificar a continuidade, a polaridade e a qualidade do sinal. Certificar-se de que os resultados estão em conformidade com os padrões estabelecidos.
Identificação Adequada dos Conectores:
Rotular os conectores de forma clara e permanente, indicando a função e a localização de cada extremidade do cabo. Isso facilita o troubleshooting e a manutenção futura.
Certificação de Cabos (ISO/IEC 11801):
Em instalações comerciais, considerar a certificação dos cabos conforme a norma ISO/IEC 11801 para garantir que a infraestrutura atenda aos padrões internacionais de desempenho.
Manutenção Preventiva:
Implementar práticas de manutenção preventiva, incluindo inspeção regular, identificação de desgaste, substituição de cabos danificados e atualização conforme necessário.
Registro e Documentação:
Manter registros detalhados da infraestrutura, incluindo mapas de cabos, diagramas de rede e informações sobre os componentes utilizados.
Ao aderir a esses pontos, os profissionais de rede podem assegurar uma implementação eficaz, duradoura e segura das operações com hardware de rede e crimpagem, cumprindo os requisitos dos padrões estabelecidos.
Procedimentos Práticos:
Na quarta atividade prática, aplicou-se os conhecimentos relacionados ao gerenciamento de configuração de redes, monitoramento de desempenho, segurança e gerenciamento de falhas, utilizando a plataforma Cisco Packet Tracer.
O projeto envolveu a criação de uma topologia de rede composta por dois switches (Switch 1 e Switch 2), três computadores (PC 1, PC 2, PC 3), um servidor
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(Server 1) e um roteador (Router 1). Configurou-se os endereços IP dos dispositivos de forma adequada, seguindo uma lógica de organização por sub-redes e estabeleceu-se corretamente os gateways padrão para garantir a conectividade entre os dispositivos.
A configuração das interfaces do roteador (Router 1) foi realizada de maneira eficiente, proporcionando a interconexão adequada com os demais dispositivos da rede. Além disso, criou-se VLANs nos switches (Switch 1 e Switch 2), gerando segmentação lógica na rede.
Essa abordagem, ao implementar VLANs como "Gerenciamento" e "Usuários", reflete uma prática recomendada para melhorar a eficiência e segurança da rede. A separação lógica de dispositivos em diferentes VLANs contribui para uma gestão mais eficaz do tráfego, facilitando a administração da rede e garantindo maior segurança.
Assim, ao concluir a quarta atividade prática, evidencia-se uma compreensão aprofundada dos conceitos de configuração de redes, demonstrando proficiência na implementação de práticas avançadas de gerenciamento e segmentação lógica através da utilização do Cisco Packet Tracer. Essas habilidades são essenciais para um profissional de redes que busca criar ambientes eficientes e seguros.
Resultados:
· Criação da Topologia:
· Foram adicionados quatro switches 2950-24 da Cisco para representar os departamentos: Engenharia, Compras, TI Interno e Infraestrutura.
· Os switches foram conectados entre si para formar uma topologia estrela.
· Configuração de Endereços IP:
· Considerou-se uma máscara de sub-rede que permita a configuração de 2² hosts em cada sub-rede, resultando em 4 hosts por sub-rede. Neste caso, a máscara utilizada é /30 (ou 255.255.255.252).
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· A rede é de Classe C, então pôde-se usar a máscara 255.255.255.252 (ou /30).
· As sub-redes foram distribuídas de acordo com a sequência:
· Engenharia: 192.168.1.0/30 (1º IP: 192.168.1.1, Último IP: 192.168.1.2,
Broadcast: 192.168.1.3)
· Compras: 192.168.1.4/30 (1º IP: 192.168.1.5, Último IP: 192.168.1.6,
Broadcast: 192.168.1.7)
· TI Interno: 192.168.1.8/30 (1º IP: 192.168.1.9, Último IP: 192.168.1.10,
Broadcast: 192.168.1.11)
· Infraestrutura:	192.168.1.12/30	(1º	IP:	192.168.1.13,	Último	IP: 192.168.1.14, Broadcast: 192.168.1.15)
· Atribuiu-se endereços IP estáticos para Engenharia (1.1), TI Interno (1.9) e IPs dinâmicos para Compras e Infraestrutura.
· Configuração das VLANs nos Switches:
· Configurou-se duas VLANs em cada switch, cada uma com 10 portas.
· Engenharia:
VLAN 1 (1-10): 192.168.1.1 a 192.168.1.10
VLAN 2 (11-20): Configurada para IPs dinâmicos
· Compras:
VLAN 1 (1-10): Configurada para IPs dinâmicos VLAN 2 (11-20): Configurada para IPs dinâmicos
· TI Interno:
VLAN 1 (1-10): 192.168.1.9 a 192.168.1.18
VLAN 2 (11-20): Configurada para IPs dinâmicos
· Infraestrutura:
VLAN 1 (1-10): Configurada para IPs dinâmicos VLAN 2 (11-20): Configurada para IPs dinâmicos
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CONCLUSÃO
Este portfólio reflete a participação ativa e o engajamento na realização das quatro atividades práticas voltadas para o tema de Infraestrutura e Cabeamento Estruturado. Cada atividade foi estrategicamente planejada para proporcionar uma compreensão abrangente e a aplicação prática dos conceitos fundamentais relacionados à implementação e gerenciamento eficiente de redes de comunicação.
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Na Atividade 1, demonstrou-se habilidades ao assimilar as definições cruciais de infraestrutura e cabeamento estruturado, destacando sua importância para a eficiência de redes de comunicação. A compreensão dos conceitos de Hardware e Serviços, com foco em Qualidade de Serviço (QoS), foi evidenciada, assim como o reconhecimento do papel fundamental do Cisco PacketTracer como ferramenta de simulação para a criação e configuração de topologias virtuais.
A Atividade 2 reiterou e expandiu os aprendizados da primeira, consolidando a compreensão sobre a essencialidade da infraestrutura e do cabeamento estruturado em redes eficientes. Além disso, a habilidade em utilizar o Cisco Packet Tracer para criar topologias virtuais foi novamente evidenciada, destacando a importância do aprendizado prático e do treinamento em redes.
A Atividade 3 introduziu o estudo detalhado das principais normas e técnicas da ABNT e EIA/TIA, promovendo uma compreensão abrangente das regulamentações vigentes no Brasil referentes à infraestrutura de redes e cabeamento estruturado. Ao explorar conceitos críticos relacionados à alimentação, tensão, amperagem, voltagem, estabilidade e interferências, demonstra-se comprometimento e aplicação dos conhecimentos adquiridos.
Por fim, na Atividade 4, se aplicou de forma eficiente as normas e técnicas da NBR ABNT e EIA/TIA, garantindo conformidade com os padrões estabelecidos em território nacional. A capacidade de abordar os fundamentos e práticas essenciais para a manutenção de dispositivos de rede, bem como implementar e gerenciar projetos, ressalta a proficiência adquirida durante a aula prática.
Em síntese, este portfólio reflete a dedicação em adquirir e aplicar conhecimentos fundamentais em Infraestrutura e Cabeamento Estruturado, evidenciando não apenas a assimilação teórica, mas também a habilidade de aplicar esses conceitos na prática, contribuindo para uma formação abrangente e qualificada na área de redes de comunicação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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telecomunicações para edifícios comerciais. Rio de Janeiro: ABNT, 2007. 84 p.
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para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 48 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de
projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 27 p.
FOROUZAN, A. Comunicação de dados e redes de computadores. São Paulo: McGraw, 2008.
KUROSE, J. F. Redes de computadores e a internet: Uma abordagem top-down. 3. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.
MARIN, Paulo Sérgio. Cabeamento estruturado - desvendando cada passo: do projeto à instalação. São Paulo: Érica, 2008. 336 p
PINHEIRO, José Maurício. Guia completo de cabeamento de redes. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 239 p.
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