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* TUBERCULOSE * Definição É uma doença infectocontagiosa causada por micobactérias do tipo Mycobacterium tuberculosis. Robert Koch – 1882. * Introdução TBC é um grave problema de Saúde Pública pois acomete, na maioria dos casos, pessoas em idade produtiva, destruindo a vida dos cidadãos mais frágeis socialmente. A TBC pode acometer todos os órgãos – maior prevalência nos pulmões. Antes da quimioterapia = 50% dos doentes morriam, 25% permaneciam crônicos e 25% curavam espontaneamente. * Contágio e Portas de Entrada Via de transmissão: predominantemente aérea; outras vias como digestiva e cutânea são muito raras e sem importância do ponto de vista epidemiológico. A transmissão se dá a partir de um paciente portador de TBC e que apresenta bacilos no escarro (doentes bacilíferos - doente elimina + 5.000 bacilos/ml de escarro). * É maior na população de baixa renda devido casas pequenas, mal ventiladas e úmidas. Meios de contágio: fala, espirro e tosse: gotículas contaminadas (núcleos de Wells) Contágio e Portas de Entrada * EPIDEMIOLOGIA Maior causa de doença infecciosa no mundo. Entre os 22 países com maior número de casos, o Brasil encontra-se em 16º lugar. Surgem 130 mil casos novos de TBC por ano. Chega a 6 mil óbitos anuais. Formas pulmonares são as mais frequentes. Pacientes bacilíferos (70% dos adultos, 20% menores de 15 anos). Dificuldade de acesso aos serviços de saúde. * A transmissão é exclusivamente inalatória, por meio de gotículas e no escarro. A micobactéria pode permanecer viável no escarro seco por até 6 semanas. A inalação do bacilo M. tuberculosis induz no pulmão umas das seguintes possibilidade: eliminação do bacilo, infecção latente, rápida progressão para a doença (doença primária) doença algum tempo após a infecção (reativação de infecção latente). ETIOPATOGENIA * Ao ser aspirado por uma pessoa nunca infectada pelo bacilo, o núcleo de Wells deposita-se na superfície alveolar e são fagocitados pelos neutrófilos ou macrófagos. ETIOPATOGENIA Bacilos se multiplicam, constituindo um foco pulmonar – chamado de foco de Gohn. Em seguida, há disseminação por via linfática e sanguínea. Bacilo eliminado pelos macrófagos. * Em função da resistência de cada indivíduo, esta infecção pode ser: Bloqueada espontaneamente = Ficarão focos residuais que podem conter bacilos vivos, encapsulados e que posteriormente podem ser reativados em qualquer órgão. Evoluir com caseificação = necrose que tende a amolecer, liquefazer-se e se esvaziar, geralmente, através de um brônquio. Fica no lugar uma cavidade (caverna) com parede necrótica que propicia multiplicação de bacilos. ETIOPATOGENIA * Resolução: pode haver reabsorção, fibrose ou calcificação. Resolução: o cáseo vai se eliminando através do brônquio e a caverna sofre contração até gerar uma pequena cicatriz. ETIOPATOGENIA * Tuberculose primária: a partir da primo-infecção, em crianças. Tuberculose secundária ou pós-primária: reativação de um foco (endógena) nova carga bacilar (exógena) Mais comum no ápice do pulmão (devido maior aporte de O2), formação de granuloma, necrose de caseificação, drenagem do caseo para brônquio (disseminação broncogênica) – CAVERNA. ETIOPATOGENIA * Classificação 1 -TBC MILIAR Início súbito Acometimento do estado geral Hipertermia Astenia Anorexia Perda de peso Hepatoesplenomegalia * Classificação 2- MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA Hipertermia Irritação Adinamia Alterações do humor Anorexia HIC Acometimento de pares cranianos. * Quadro Clínico Febre baixa (vespertina), Dispneia Tosse e expectoração por 3 semanas ou mais, escarros sanguíneos e hemoptise. Chieira torácica Dor torácica Hemoptise Emagrecimento, Anorexia Irritabilidade Sudorese noturna * DIAGNOSTICO LABORATORIAL Baciloscopia direta pelo escarro (BAAR – bacilo álcool-ácido resistente). Cultura para micobactéria (resultado em cerca de 6 semanas) Exame do líquor Exame do líquido pleural e peritoneal Exame radiológicos Prova tuberculinica (PPD) (+/- 4 semanas após o contágio). Biópsia Outros métodos diagnóstico. * Prova Tuberculínica (PPD) Método auxiliar: não diferencia infectado do doente. valor maior em pessoas não vacinadas com BCG. Leitura de PPD: 0-4mm (não reator): não infectado pelo bacilo da TBC. 5 a 9mm (reator fraco): infectado pelo bacilo da TBC. 10mm ou mais (reator forte): infectado pelo bacilo da TBC que pode estar doente ou não. * * * Radiologia TBC primária: - aspecto bipolar (aumento hilar - hipertrofia dos linfonodos regionais + foco parenquimatoso) TBC pós-primária: imagens cavitárias (segmentos posteriores dos lobos superiores e pelos segmentos apicais dos lobos inferiores) Sequelas - lesões cicatriciais. * * Tratamento Clínico O tratamento inicial de escolha para a tuberculose pulmonar, chamado de esquema 1, inclui três drogas (esquema tríplice): Isoniazida, Rifampicina e Pirazinamida (6 meses). Quando utilizado corretamente, sem abandono, a eficácia do esquema acima é de 98%. Os 2% de falha correspondem a falência microbiológica (1,5%) e a necessidade de troca do esquema devido a efeitos colaterais (0,5%). * Tratamento Clínico Cirurgia nas seguintes situações: TBC multiresistente Hemoptise não controlada Resíduo tuberculoso Múltiplos abandonos de tratamento TBC pericárdica Empiema pleural tuberculosa * TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Manter as vias aéreas permeáveis; Melhorar expansibilidade pulmonar; ventilação; Reduzir esforço respiratório; Melhorar padrão respiratório; Manter ação dos músculos respiratórios; Recondicionamento físico. * TRATAMENTO Manobras desobstrutivas e ventilatórias postura de drenagem padrões respiratórios alongamento/cinesioterapia reexpansão pulmonar (EPAP) * TRATAMENTO propriocepção diafragmática reeducação da tosse (estímulo, tosse assistida) inspirômetro de incentivo volume - voldyne/coach fluxo – respiron/triflo * PREVENÇÃO DE TUBERCULOSE Melhora das condições de vida Vacinação com BCG . *
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