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AUTODEPURAÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA QUALIDADE DA ÁGUA - CIV 1205 Profa. Silvânia L. Santos POLUIÇÃO DAS ÁGUAS POR ESGOTO Poluição por matéria orgânica Poluição por eutrofização Contaminação por organismos patogênicos Matéria Orgânica Bactérias decompositoras RESPIRAÇÃO CO2 Água O.D. Poluição por matéria orgânica Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 6 POLUIÇÃO DAS ÁGUAS POR ESGOTO Poluição por matéria orgânica Poluição por eutrofização Contaminação por organismos patogênicos Matéria Orgânica Bactérias decompositoras RESPIRAÇÃO CO2 Água O.D. AUTODEPURAÇÃO “Restabelecimento do equilíbrio no meio aquático, após as alterações induzidas pelos despejos afluentes.” Poluição por matéria orgânica Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 7 POLUIÇÃO DAS ÁGUAS POR ESGOTO AUTODEPURAÇÃO “Restabelecimento do equilíbrio no meio aquático, após as alterações induzidas pelos despejos afluentes.” Poluição por matéria orgânica Consumo de Oxigênio Dissolvido IMPORTÂNCIA: Novo equilíbrio não é o mesmo das condições anteriores! Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 8 POLUIÇÃO DAS ÁGUAS POR ESGOTO AUTODEPURAÇÃO “Restabelecimento do equilíbrio no meio aquático, após as alterações induzidas pelos despejos afluentes.” Poluição por matéria orgânica Consumo de Oxigênio Dissolvido IMPORTÂNCIA: - Utilizar a capacidade de assimilação dos rios - Impedir o lançamento de despejos acima do suportável pelo corpo hídrico Novo equilíbrio não é o mesmo das condições anteriores! Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 9 ASPECTOS ECOLÓGICOS A autodepuração é representativa de uma SUCESSÃO ECOLÓGICA Sequência de substituições de comunidades até equilíbrio A poluição é seletiva para espécies Somente aquelas adaptadas as novas condições ambientais sobrevivem Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 10 ASPECTOS ECOLÓGICOS Zonas de autodepuração Estágios da sucessão ecológica 1- Zona de degradação 2- Zona de decomposição ativa 3- Zona de recuperação 4- Zona de águas limpas Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 11 ASPECTOS ECOLÓGICOS ZONA DE DEGRADAÇÃO - Água turva e formação de bancos de lodo - Início da decomposição da matéria orgânica - Proliferação bacteriana - Consumo de O2 = CO2 e pH - Nitrogênio orgânico e amoniacal - Redução do nº de espécies e aumento do número de indivíduos por espécie Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 12 ASPECTOS ECOLÓGICOS ZONA DE DECOMPOSIÇÃO ATIVA - Cor forte e lodo escuro no fundo - Menor concentração de OD - Redução de bactérias (menos alimento disponível) - Gases: CO2 (respiração); CH4 e H2S (se condição anaeróbia fundo) - Nitrogênio amoniacal e Nitrito - Bactérias e protozoários Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 13 ASPECTOS ECOLÓGICOS ZONA DE RECUPERAÇÃO - Coloração mais clara e ausência de mau cheiro - Menor consumo de OD e redução do seu déficit - Fertilização do meio aquático (nitratos e fosfatos) - Desenvolvimento de algas - Aumento da diversidade de espécies Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 14 ASPECTOS ECOLÓGICOS ZONA DE ÁGUAS LIMPAS - Condição de equilíbrio - OD próximo a saturação - Fundo de lodo pode não estar totalmente estabilizado Novo equilíbrio não é o mesmo das condições anteriores! Devido a novas concentrações de subprodutos das reações de decomposição Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 15 BALANÇO DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 16 “Em termos ecológicos, a repercussão mais nociva da poluição de um corpo de água por matéria orgânica é a quedo nos níveis de OD” Cada redução dos teores de oxigênio dissolvido é seletiva para a seleção de espécies BALANÇO DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO CONSUMO DE OXIGÊNIO 1. OXIDAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA 2. LODO DE FUNDO Matéria orgânica + O2 + bactérias → CO2 + H2O + bactérias + energia ( Fator de maior consumo de oxigênio ) Porção particulada da matéria orgânica sedimenta. Lodo => Região anaeróbia. Fina camada superficial demanda oxigênio para respiração bacteriana. 3. NITRIFICAÇÃO Amônia + O2 → nitrito + H+ H2O + energia ( Demanda de segundo estágio) Nitrito + O2 → nitrato + energia Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 17 Microrganismos autotróficos utilizam material mineral para produção de energia Fotossíntese Reaeração OXIGÊNIO DISSOLVIDO Respiração Lodo de fundo Nitrificação BALANÇO DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO Fotossíntese Reaeração OXIGÊNIO DISSOLVIDO Respiração Lodo de fundo Nitrificação PRODUÇÃO DE OXIGÊNIO 1. REAERAÇÃO 2. FOTOSSÍNTESE Intercâmbio de gases entre líquido e atmosfera (pela sua interface); Depende da temperatura e da pressão; - Difusão molecular (predomina em corpos d’água com água parada) - Difusão turbulenta (predomina em corpos d’água turbulentos) CO2 + H2O + energia luminosa → matéria orgânica + O2 Síntese de matéria orgânica por seres autótrofos Depende da radiação solar - turbidez dos despejos é prejudicial - Primeiras zonas da autodepuração , a respiração supera a produção. Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 18 MODELAGEM MATEMÁTICA Modelos abrangentes Modelos simplificados Streeter e Phelps Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 19 MODELAGEM MATEMÁTICA Modelos abrangentes Modelos simplificados Streeter e Phelps - CONSIDERAR APENAS: Consumo de oxigênio = Oxidação matéria orgânica Produção de oxigênio = Reaeração atmosférica - Apenas para regiões aeróbias - Fluxo tipo pistão - Cargas pontuais MODELO DE STREETER E PHELPS Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 20 MODELAGEM MATEMÁTICA O consumo de oxigênio varia com o tempo. Pode-se analisar por dois ângulos: DBO REMANESCENTE: Matéria orgânica restante na massa líquida, dado instante; DBO EXERCIDA: Consumo acumulado de oxigênio para estabilizar M.O. CINÉTICA DA DESOXIGÊNAÇÃO Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 21 - Ponto crítico de OD - Comparação com legislação - Identificar zonas de poluição e depuração MODELAGEM MATEMÁTICA Cinética da matéria orgânica remanescente se processa segundo uma reação de primeira ordem. CINÉTICA DA DESOXIGÊNAÇÃO Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 22 𝑑𝐿 𝑑𝑡 = −𝐾1 𝑥 𝐿 Reação de primeira ordem Taxa de oxidação da matéria orgânica é proporcional a à matéria orgânica ainda remanescente em um tempo t. Equação de progressão da DBO remanescente: Sendo: L = concentração de DBO remanescente (mg/L) t = tempo (dia) K1 = Coeficiente de desoxigenaçãoTaxa de oxidação da M.O (dL/dt) é proporcional a M.O ainda remanescente (L), em um tempo (t) qualquer MODELAGEM MATEMÁTICA Cinética da matéria orgânica remanescente se processa segundo uma reação de primeira ordem. CINÉTICA DA DESOXIGÊNAÇÃO Conceito e importância - Aspectos ecológicos -Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 23 𝑑𝐿 𝑑𝑡 = −𝐾1 𝑥 𝐿 𝐿 = 𝐿0 𝑥 𝑒− 𝐾1 .𝑡 Integrando Sendo: L = concentração de DBO remanescente (mg/L) L0 = DBO remanescente, em t=0, ou a DBO exercida, também denominada DBO ultima. t = tempo (dia) K1 = Coeficiente de desoxigenação Y = DBO exercida no tempo t (mg/L)𝑦 = 𝐿0 . (1 − 𝑒− 𝐾1 .𝑡 ) Reação de primeira ordem Taxa de oxidação da matéria orgânica é proporcional a à matéria orgânica ainda remanescente em um tempo t. Y= L0 - L MODELAGEM MATEMÁTICA K1 – COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO Depende da matéria orgânica, temperatura e presença de substâncias inibidoras Valores tabelados : CINÉTICA DA DESOXIGÊNAÇÃO Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 24 MODELAGEM MATEMÁTICA K1 – COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO Depende da matéria orgânica, temperatura e presença de substâncias inibidoras Valores tabelados : Para mesma demanda última, K1 indicam a velocidade de consumo CINÉTICA DA DESOXIGÊNAÇÃO Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 25 MODELAGEM MATEMÁTICA K1 – COEFICIENTE DE DESOXIGENAÇÃO Dois DBO 5 iguais não implicam em K1s iguais ou L ultimo igual CINÉTICA DA DESOXIGÊNAÇÃO Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 26 Influência da temperatura: k1T = k1,20. (T–20) Sendo: k1T – k1 a uma temperatura t qualquer (dia–1); k1,20 – k1 à temperatura de 20ºC (dia–1); T – temperatura do líquido (ºC); – coeficiente de temperatura (adimensional) = 1,047 (EPA,1987). consectetur adipiscing elit EXERCÍCIO 01 A interpretação de análises de uma amostra de água de um rio a jusante de um lançamento de esgoto conduziu aos seguintes valores: - Coeficiente de desoxigenação: K1 = 0,22 d-1; - Demanda última Lo = 90 mg/L; - A temperatura da amostra é de 24 ºC a) calcular a DBO exercida a 1 dia, 5 dias e 20 dias b) calcular a DBO remanescente a 1 dia, 5 dias e 20 dias (Adaptado de Von Sperling- 3ª edição ). Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 27 Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 28 Conceito e importância - Aspectos ecológicos - Balanço de OD - Modelagem matemática - Controle de poluição 29 ATÉ A PRÓXIMA AULA! SILVANIA.SANTOS@UFRN.BR 30 Slide 1: Recursos humanos slide 1 Slide 6: Recursos humanos slide 8 Slide 7: Recursos humanos slide 8 Slide 8: Recursos humanos slide 8 Slide 9: Recursos humanos slide 8 Slide 10: Recursos humanos slide 8 Slide 11: Recursos humanos slide 8 Slide 12: Recursos humanos slide 8 Slide 13: Recursos humanos slide 8 Slide 14: Recursos humanos slide 8 Slide 15: Recursos humanos slide 8 Slide 16: Recursos humanos slide 4 Slide 17: Recursos humanos slide 4 Slide 18: Recursos humanos slide 4 Slide 19: Recursos humanos slide 8 Slide 20: Recursos humanos slide 8 Slide 21: Recursos humanos slide 8 Slide 22: Recursos humanos slide 8 Slide 23: Recursos humanos slide 8 Slide 24: Recursos humanos slide 8 Slide 25: Recursos humanos slide 8 Slide 26: Recursos humanos slide 8 Slide 27: Recursos humanos slide 3 Slide 28 Slide 29 Slide 30: Recursos humanos slide 8