Comportamento e Sociedade_Prova AVA

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Comportamento e Sociedade 
1 – O processo de socialização é continuo durante toda a nossa vida. A formação do indivíduo tem início no nascimento, porém não tem fim na vida adulta. Nenhum de nós nasce conhecendo a cultura em que viverá, assim todo o processo de como ser em sociedade é um aprendizado. Assim, chamamos de socialização o processo de aprendizado pelo qual os indivíduos passam ao longo da vida para aprender a viver em sociedade. Nesse processo a coletividade é fundamental. Em meio as informações apresentadas, qual é o papel da coletividade no processo de socialização do indivíduo?
A coletividade é fundamental pois os indivíduos se moldam mutuamente.
A coletividade pouco contribui para a formação do indivíduo pois as principais características de cada um são inatas.
O papel do indivíduo é superestimado pela psicologia, em detrimento da coletividade.
O papel da coletividade é superestimado pela psicologia.
2 – A partir do relativismo cultural, o comportamento humano passou a ser entendido como naturalmente plural, diverso, com características peculiares que diferem umas culturas das outras, sem jamais hierarquiza-las. Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa que aponta o conceito central da teoria do relativismo cultural.
As sociedades são hierarquicamente estruturadas com relação à cultura.
As sociedades são diversas e necessariamente superiores.
As sociedades inferiores desejam a intervenção das sociedades superiores.
As sociedades inferiores devem ser dominadas pelas sociedades superiores.
As sociedades são diversas, não superiores umas das outras
3 – Apesar de contribuir sobremaneira na definição da palavra, Tylor não é um autor muito utilizado, pois acreditava na evolução progressiva da cultura, sendo adepto da escola evolucionista. Esta escola acreditava que as sociedades primitivas deveriam se desenvolver até chegarem às sociedades de cultura mais avançada. Propunham, assim, que haveria uma hierarquia cultural, distinguindo culturas superiores e inferiores. Este pensamento hierarquizante dará origem ao que conhecemos como etnocentrismo. Considerando as informações apresentadas, podemos considerar que o etnocentrismo pode ser definido como uma:
visão de mundo característica de quem considera a igualdade entre todas as culturas.
visão do mundo característica de quem considera o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade socialmente mais importante do que os demais.
corrente de pensamento que impõe a supremacia intelectual de um grupo sob o restante da população de um mesmo país.
corrente de pensamento que acredita na necessidade de considerar as diversidades humanas como positivas e respeitáveis.
teoria antropológica que prega a hierarquização social, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das sociedades inferiores.
4 - “Entre fotos e mais fotos no feed, um padrão se multiplica. No Instagram, com os likes e uma competição silenciosa de quem tem mais seguidores, se estabelece uma norma estética, que soa necessária para aqueles que querem entrar na sociabilidade”. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/reverso/sem-curtidas-a-influencia-das-redes-sociais-na-saude-mental-de-jovens-mulheres/. Acesso em: 19 abr. 2020.
De acordo com as informações apresentadas, podemos dizer que a descrição encaixa-se naqueles indivíduos que buscam destaque através do(s):
Status social.
Status econômico.
Papéis sociais.
Cultura.
Processo de socialização
5 – O conceito de identidade, construído pela psicologia, é fundamental na sociedade moderna e segue até os dias de hoje debatido por todos os grandes psicólogos. A identidade é também discutida em análises de problemas sociais. Considerando as informações apresentadas, podemos afirmar que identidade é:
algo imutável, mesmo os indivíduos estando em constante processo de socialização.
um processo longo, em permanente mutação, através do qual a socialização contribui para que o indivíduo se reconhece como tal.
um processo datado, iniciando no nascimento e tendo fim na adolescência.
algo mutável, mas que cessa após a segunda fase do processo de socialização.
um processo isolado das ações sociais, sendo individualizado e não dependente das relações sociais.
6 – Pierre Bourdieu define habitus como: “um sistema de disposições duráveis e transponíveis que, integrando todas as experiências passadas, funciona a cada momento como uma matriz de percepções, de apreciações e de ações – e torna possível a realização de tarefas infinitamente diferenciadas, graças às transferências analógicas de esquemas [...] (Bourdieu, 1983b, p. 65). 
Tendo em vista tal definição, assinale a alternativa correta.
O autor acredita que a autonomia do indivíduo é plena graças ao processo de socialização.
Para Bourdieu, a autonomia do indivíduo depende da cultura na qual está inserido.
ara Bourdieu, o indivíduo não possui autonomia perante os condicionantes sociais.
O autor propõe que o indivíduo é autônomo perante as estruturas sociais.
Bourdieu coloca os condicionantes sociais como importantes, porém não suficientes para a formação do indivíduo.
7 - A sociedade para Karl Marx é dividida entre aqueles que detém o meio de produção (burgueses) e aqueles que vendem sua mão de obra para garantir a subsistência (proletariado). Outra forma de enxergar tal distinção é utilizar a denominação dominantes e dominados. Assinale a alternativa que corresponda aos condicionantes fundamentais para a vida em sociedade, segundo Marx.
Anomia.
Conflitos.
Relativismo.
Coesão social.
Etnocentrismo.
8 - De acordo com Durkheim, a consciência coletiva é responsável pela integração entre os membros da sociedade e encontra-se materializada nas instituições sociais, que são a base da sociedade. Sobre a relação indivíduo-sociedade em Durkheim, assinale a alternativa que apresenta a informação correta.
Para Durkheim, a sociedade é anterior ao indivíduo e estará vigente após a morte deste, sendo, portanto, pouco influenciável pela ação dos indivíduos.
Para Durkheim o indivíduo, agindo em coletividade, possui força motriz para transformar as instituições sociais.
Segundo Durkheim, a luta de classes é o motor da história, expondo as fragilidades institucionais perante a união dos indivíduos.
Durkheim acredita que a análise da relação indivíduo-instituições é capaz de desvendar o conceito que ele cunhou de ação social.
Durkheim acredita que a sociedade paira sobre o indivíduo, motivo pelo qual a ação coletiva consegue transformar as instituições.
9 - A palavra “cultura” é um dos termos mais “líquidos” e importantes nos estudos em Ciências Humanas. A etimologia da palavra vem do latim culturae, e significa “ato de plantar e cultivar”. Considerando as informações apresentadas, podemos afirmar que cultura é:
um complexo conjunto de hábitos, crenças, leis, normas e regras compartilhados por determinado grupo social.
o conjunto de ações que plantamos e que nos iguala aos animais.
aquilo que distingue e hierarquiza as sociedades, classificando-as em mais ou menos evoluídas.
o amálgama social, pois é através da cultura que há união incondicional dos seres humanos.
tudo aquilo que é produzido pelo indivíduo durante sua passagem pela sociedade.
10 – Considere as duas afirmativas a seguir:
1) Os sociólogos concentram seus estudos nas macrovariáveis; 
2) A psicologia social concentrou seus estudos nas microvariáveis. 
Podemos dizer que macrovariáveis e microvariáveis correspondem a qual exemplo de estudo citado a seguir, respectivamente:
Identidade grupal e influência.
Influência e estruturas sociais.
Estrutura social e identidade.
Estruturas sociais e migrações.
Identidade grupal e migrações
UNIDADE 2
Em relação aos pensamentos de Durkheim, é preciso contextualizar como as sociedades modernas respondem ao estado de anomia, primordialmente, no que tange à criminalidade e aos indivíduos considerados como desviantes através da intervenção do poder estatal: polícia militar, polícia civil, defensoria pública, ministério público e juizado. Considerando o contexto apresentado, épossível afirmar que o estado de anomia é:
o estabelecimento de laços afetivos.
a ausência de regras ou leis.
a construção de valores e/ou normas em uma dada sociedade.
o processo de formação de grupos.
a garantia da ordem social.
Maffesolli (2006, p. 126) destaca que a pós-modernidade reforçou o “recolhimento no próprio grupo e um aprofundamento das relações no interior desses grupos”. O conceito desenvolvido por Michel Mafessolli foi:
tribos urbanas.
teoria da rotulação.
controle social.
solidariedade orgânica.
solidariedade mecânica.
Entre os anos de 1970 e 1980, o sociólogo James Samuel Coleman construiu o seu pensamento ressaltando o quanto a solidariedade social no interior das organizações possibilitou o surgimento do controle social, inovando em relação aos clássicos da sociologia. Em relação ao conceito de controle social, pode-se dizer que é:
uma forma de garantir a ordem social para àqueles que descumprem as normas, sendo passíveis de sanções ou punições.
caracterizado pela formação dos laços ou vínculos estabelecidos entre as pessoas, formando uma consciência coletiva.
uma construção das sociedades modernas.
um conceito que significa a construção dos valores e das normas estabelecidas em cada sociedade.
observada apenas nas sociedades tradicionais.
Os tipos de solidariedade que Durkheim descreve em sua tese “Da divisão do trabalho social” são:
tradicionalista e moderna.
moralidade e coerção social.
mecânica e orgânica.
anomia e coesão social.
normas e leis.
Howard Saul Becker e Erving Goffman, principais representantes da Escola de Chicago, procedem o estudo de Durkheim sobre os desvios de normas analisados a partir de modelos sociais, porém, através de uma ênfase inovadora voltada para a microssociologia (BENDER 2019, p. 22). O estudo realizado por Erving Goffman foi a análise:
dos determinantes estruturais que resultavam no comportamento criminoso enquanto patologia social.
das relações sociais estabelecidas entre os moradores do bairro de Copacabana no Rio de Janeiro e dos habitantes de um Edifício conhecido como Estrela.
do processo de “marcação” negativa dos indivíduos cujo resultado é a constituição da “identidade deteriorada”.
do crime enquanto consequência da pobreza.
do processo de transformação da sociedade feudalista para capitalista.
Os estudos sobre a sociologia do desvio realizados por Howard Becker, escrito no início dos anos 1960, foi um dos marcos para a consolidação de sua famosa teoria nas ciências sociais. A teoria proposta por Howard Becker foi:
Teoria da economia política.
Teoria da rotulação.
Teoria do estigma.
Teoria da Filosofia Política.
Teoria da divisão do trabalho social.
A formação de grupos juvenis é uma característica das sociedades modernas e se tornou uma questão social na medida em que os jovens passaram a se juntar. A principal função da formação dos grupos juvenis é:
praticar atos delinquentes.
rotular os demais integrantes de outros grupos.
formar tribos urbanas.
constituir identidade.
estabelecer a solidariedade social.
Se nas sociedades tradicionais, a família e a religião com os seus respectivos princípios morais e crenças se mantinham “fortes” na consciência coletiva estabelecendo a coesão social, como seria esse processo na modernidade? Durkheim (1999) responde a essa problemática apresentando dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica. Pode-se dizer que a solidariedade mecânica e orgânica, respectivamente, são:
caracterizada pelo modo de organização das sociedades feudalistas e pós-modernas.
caracterizada pela interação do indivíduo com a sociedade e pela apropriação do espaço urbano.
caracterizada pelas Revoluções Francesa e Industrial.
caracterizada por atividades de produção pouco diferenciada (semelhantes) e diferenciação dos ofícios realizados pelos indivíduos.
caracterizadas pela ausência de normas e pela formação dos laços estabelecidos entre os indivíduos.
Os dois acontecimentos que marcaram a transição das sociedades tradicionais para as modernas foram:
solidariedade social e divisão do trabalho.
controle social e coerção social.
sistema feudalista e capitalista.
revolução Francesa e Industrial.
solidariedade mecânica e orgânica
A transição das sociedades tradicionais para as modernas culminou no crescimento das cidades, transformando-as em megalópoles. A partir disso, os problemas públicos e sociais começaram a surgir como, por exemplo, a desigualdade, a violência e a formação de grupos. A formação de grupos se dá:
para desenvolver a solidariedade nas comunidades, vilas ou favelas.
para garantir a ordem pública.
para pichar as metrópoles brasileiras.
pela proximidade de moradia para estabelecer uma rede de relações sociais.
para torcer por um determinado clube de futebol.