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Trabalho Individual - 7 semestre

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Sapezal – MT
2015
Trabalho de Ciência Contábil apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Planejamento Tributário; Perícia, Auditoria e Atuária; Controladoria e Seminário.
Orientador: Prof. Valdeci da S. Araújo; Fábio R. Proença; Agnaldo Pereira; Regiane A. B. Moares; Régis Garcia e Joenice L. Diniz dos Santos.
 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................2
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................3
2.1 CONTADOR NA ATUALIDADE.............................................................................3
2.2 AUDITORIA E CONTROLADORIA........................................................................5
2.3 PERÍCIA CONTÁBIL E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.....................................6
3 CONCIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................16
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................17�
INTRODUÇÃO
	
O objetivo deste trabalho é mostrar à importância da contabilidade e as principais áreas de atuação do contador A contabilidade como um sistema de informação e avaliação é uma ferramenta de extrema importância para as entidades, pois ela deve promover aos seus usuários demonstrações claras e eficientes, sendo ela de naturezas econômica, financeira, física e de produtividade.
 A Contabilidade divide–se em diversas áreas de atuação, onde o contador pode escolher a área de atuação que deseja se especializar, onde será necessário profundo conhecimento do mesmo. Há que se considerar também a finalidade social do contador, já que a Contabilidade é um instrumento fundamental de combate à corrupção e fraudes, seja na esfera pública, seja no âmbito das empresas privadas. Dentre as novas perspectivas profissionais na área contábil, podem ser citadas a de Investigador Contábil, a Contabilidade Ecológica, a Auditoria Ambiental, a Contabilidade Estratégica, a Contabilidade Prospectiva, Contabilidade Aplicada à Logística e outras mais.
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 DESENVOLVIMENTO
O CONTADOR NA ATUALIDADE
Foi-se o tempo do "guarda-livros". As funções meramente burocráticas estão cedendo espaço para profissionais mais arrojados, que desejam aproximar informações e utilidade gerencial. Sabe-se que cursar quatro anos do ensino superior e registrar-se no CRC é apenas o início da caminhada do Contador. O mercado procura um perfil dinâmico, um profissional que se atualize constantemente e seja um autodidata. A globalização e a necessidade de inovações constantes levam os empregadores a contratar pessoas pró-ativos, com senso de responsabilidade e capacidade de se manterem atualizadas diante do caos legislativo que se verifica no Brasil. A grande mudança desta era, e com certeza a mais surpreendente, é o desafio que o avanço tecnológico representa. Com a revolução tecnológica têm-se bilhões de informações à disposição da sociedade e dos Órgãos Públicos, transitando à velocidade da luz. Para as empresas isto se traduz de várias formas, como o controle em tempo real e decisões quase em tempo real.
A avalanche de informações que o governo exige das empresas é um indicativo que não basta aprimoramento técnico, sendo necessário o contabilista compreender e comunicar-se dentro e fora da organização, visando adaptar tais exigências. Mensalmente, os governos federal, estaduais e municipais despejam nos diários oficiais dezenas de  decretos, regulamentos, atos administrativos, instruções normativas, etc.
Diante de tal sobrecarga, o contabilista necessita focar situações estratégicas, estar preparado para ser um gerente de informações. Cada vez mais é comum as empresas consultarem os profissionais contábeis sobre composição de seus custos, para formação seu preço de venda, análise de ponto de equilíbrio, alavancagem, análises do balanço e outras situações gerenciais. Mas, preocupado em atender as inúmeras exigências principais e acessórias dos fiscos,  o contador às vezes não dispõe de tempo para situações que demandam análises estratégicas, o que o tornaria, de fato, um gestor de informações.
Os contabilistas têm tudo para serem extremamente importantes nas organizações, pois, além de suas funções tributárias (o que, por si só, já o remetem a administrar quase 40% do faturamento de uma empresa), poderão trazer para a organização um leque de análises, informações e ideias que podem significar a diferença entre o sucesso e o fracasso empresarial. Num mundo competitivo e global, quem errar em custos e formação de preços, fluxo de caixa e gestão de crédito, está fadado ao fracasso.
Tão importante saber como se comportou a empresa no passado, com base nas informações da contabilidade financeira, também interessa ao empresário saber o que fazer no futuro, traçar estratégicas para situações de dificuldades a serem enfrentadas, fazer um planejamento das atividades, elaborar seu fluxo de caixa, executar um orçamento de vendas, enfim, utilizar-se da contabilidade como ferramenta de gestão empresarial. O profissional contábil que for bem mais além que registrar os atos e fatos administrativos certamente poderá atender essa demanda, tornando-se um contador gerencial.
Além de conhecimento legislativo, o contabilista precisa estar atualizado com recursos tecnológicos da computação, e conhecer as normas contábeis, tanto nacionais como internacionais. Estas últimas já serão obrigatórias para os balanços de 2010, e o início da adaptação aos balanços para empresas brasileiras já começou com a Lei 11.638/2007. Novas normas seguirão, exigindo do profissional um perfil cada vez mais autodidata para acompanhar a evolução da Ciência Contábil.
Entre as análises das demonstrações contábeis oriundas da contabilidade financeira fazem parte do pacote da contabilidade gerencial: análises de desempenho, análises horizontais e verticais, análises através de índices (liquidez, endividamento e rentabilidade) e análise de custo/volume//lucro.
O profissional contábil, ainda que seja difícil, pode delegar mais atribuições rotineiras a assistentes enquanto que ele poderia certamente contribuir ativamente com seus conhecimentos contábeis e gerenciais com os novos rumos da organização. É a diferença para que possa projetar-se como um profissional útil e bem remunerado, reconhecido na organização que atua. 
A Contabilidade tem papel de destaque nas empresas, uma vez que ao tratar os fatos patrimoniais, transformando-os em informações, exercita a sua principal função. Porém, o Contador não pode ficar limitado ao desempenho da função de informante. Deve, pelo contrário, estar preparado para a participação na tomada de decisões, visando identificar e corrigir as dificuldades e adversidades que surgem ao longo do caminho, através de ações pró-ativas, baseadas nas informações geradas pela Contabilidade, pois poucas profissões têm a multiplicidade de funções que a de contador proporciona. “O mercado atual requer modernidade, criatividade, novas tecnologias, novos conhecimentos e mudanças urgentes na visão através dos paradigmas, impondo, com isso, um desafio: o de continuar competindo.” (SILVA, 2000:26). De uns tempos para cá, a contabilidade de um modo geral tem dado um salto em modernidade e automatização e muito se discute sobre inovações contábeis. Porém, grande parte dos contadores e profissionais do setor ainda não compreenderam a real necessidade de aderir a essa nova realidade de mercado. A maioria ainda concentra suas forças no operacional e acaba deixando de lado as mudanças e as novas tendências dos escritórios de contabilidade. Hoje, muitos problemas afligem um escritório contábil: inadimplências, burocracias governamentais, clientes difíceis, improdutividade pela digitação excessivade documentos,colaboradores pouco motivados, entre outros.
AUDITORIA E CONTROLADORIA
No momento atual, as organizações são obrigadas a reinventar seus processos de controle e gestão, elaborando formas para superar os desafios e implantando rotinas para definir seus controles. Vários setores distribuídos pela organização são congregados a fazer parte de um único todo para alcançar melhores resultados.
Nesse contexto é que surge a integração das áreas de auditoria interna com a controladoria, estabelecendo como objetivos para a organização: prover bens e serviços com qualidade de forma a que seus clientes continuem a adquiri-los e assim poder, em um processo contínuo, permitir que esta mesma organização possa crescer permanentemente e gerar resultados para promover esse ciclo. A Controladoria, que em seu conceito, busca fornecer aos gestores a informação necessária para atingir os objetivos da empresa, é considerada então como a unidade administrativa responsável pelo acompanhamento da gestão e o controle dos recursos disponíveis para o processo de produção, bem como a análise do desempenho das operações da empresa.
O setor de auditoria interna é responsável pela avaliação e pelo assessoramento da administração voltada para o exame e a avaliação da adequação, da eficiência e da eficácia dos sistemas de controle, bem como da qualidade do desempenho das áreas em relação às atribuições e aos planos, às metas, aos objetivos e às políticas definidos para elas. As duas áreas procuram integrar-se no processo das informações das empresas, possibilitando a implementação de suas estratégias específicas. Tais informações devem ser tratadas como um recurso valioso, de forma a assegurar a continuidade e o cumprimento da missão da empresa. A Controladoria é o órgão administrativo responsável pela gestão econômica da empresa, com o objetivo de levá-la a maior eficiência. A controladoria caracteriza-se por ser um órgão de suporte, não de assessoria, portanto sua função é apoiar todos os gestores empresariais, em todas as etapas do processo de gestão. Toda empresa tem uma série de obrigações criadas pela legislação, que devem ser atendidas sob pena de impedir a continuidade do empreendimento, tais como obrigações legais, societárias, fiscais, entre outras.
PERÍCIA CONTÁBIL E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Perícia é o conhecimento proveniente da experiência; habilidade, talento; espécie de prova consistente no parecer técnico de pessoa habilitada a formulá-lo. A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científico destinado a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.
O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la.
O planejamento é uma forma de minimizar os custos fiscais. Sucintamente, terá de respeitar a lei de forma integral, procurando, no entanto negócios jurídicos com menor ou nula tributação. Esta é uma atividade lícita, e devidamente tutelada na forma jurídica. Esta é um direito subjetivo do sujeito passivo, no que respeita as suas obrigações fiscais, mas é também fundamental para as seguranças das relações tributárias, juridicamente falando.
A legislação turva do CPC não menciona expressamente que o Perito contábil tem que ser graduado em Ciências Contábeis e inscrito no Conselho Regional de Contabilidade mantendo com este uma situação regular. No entanto, as suas próprias características intrínsecas e expressões formais, se cotejadas com as Normas Contábeis NPC P2 e NBC T13, expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, são plenamente de acordo em admitir tais exigências.
Por outro lado, já de longa data, o Decreto 9.295/46 que regulamentou a profissão contábil, não deixa margens para a dúvida na definição dos trabalhos contábeis quando trata dessa questão nos enunciados da letra c, do artigo 25 do referido diploma: perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres, revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das Sociedades Anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferida por lei aos profissionais da Contabilidade” e também quando faz menção no artigo 26 sobre a legitimidade da atribuição exclusiva da função pericial: “Art. 26”. “Salvo direitos adquiridos do disposto no art. 2º do Decreto 21.033 de 08/02/1932, as atribuições definidas na alínea c do artigo anterior são privativas dos contadores diplomados e daqueles que lhes são equiparados, legalmente”. É imprescindível que o profissional de perícia contábil tenha um perfil moldado no tripé honestidade, bom senso e profissionalismo. Esse profissional tem que saber definir os fins a serem atingidos, antes de começar a buscá-los. É fundamental, desde cedo, estabelecer metas, limites e parâmetros no trabalho pericial, porque assim agindo, evitar-se-ão futuros problemas. 
O planejamento tributário é uma ferramenta, que visa projetar as atividades econômicas da empresa, para conhecer as possíveis alternativas válidas dentro da legislação vigente, buscando mediante a uma analise detalhada, avaliá-las, adotando aquela que melhor se adéqua, a fim de reduzir o montante dos tributos.
O planejamento tributário consiste em procurar por meios legais, evitar a incidência, reduzir o montante ou adiar o ônus tributário. O processo de escolha da melhor alternativa deverá ser simulado antes da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária. Logo, essa redução acontecerá por meio de adoção de uma alternativa legal menos onerosa. Para que isso ocorra faz necessário que o planejador tenha bom-senso, pois há alternativas válidas para uma empresa, que não vale para outra, sendo de fundamental importância um estudo preventivo, onde seja, verificado os efeitos jurídicos e econômicos menos onerosas.
Toda empresa possui sua estrutura de custos, dentro da qual está incluso o custo tributário, o que representa boa parcela de consumo do lucro. Com objetivo de reduzir tais custos, houve a necessidade de buscar meios legais, meios esses que possibilitassem a redução do custo tributário. Nasce então, a figura do planejamento tributário, onde se dá o ato de projetar o pagamento do tributo.
CONCiderações finais
O ambiente das organizações vem demandando, cada vez mais, medidas e técnicas para um maior controle e, consequentemente, obter um equilíbrio dentro dos processos. O equilíbrio das organizações irá envolver todas as áreas, caracterizando como um processo contínuo e integrado para a tomada de decisões. A Contabilidade é, sem dúvida, uma das áreas que oferecem mais oportunidades para o profissional, e no atual cenário empresarial, deve ser um profissional atuante nos níveis operacionais, táticos e estratégicos das organizações.
rEFERÊNCIAS
_________. O perfil do profissional contábil. Disponível em: www.portaldecontabilidade.com.br . Acesso em: 07 set. 2015.
​​​CAVALCANTE, Renata. Auditoria interna x controladoria. O equilíbrio das organizações. Disponível em: www.essenciasobreaforma.com.br . Acesso em: 07 set. 2015.
_________. Quem pode exercer a função pericial contábil? . Disponível em: www.dynamicconsulting.com.br . Acesso em: 10 set. 2015.
ALVES, Valdivino. Planejamento tributário. Disponível em: www.valdivinodesouza . Acesso em: 10 set. 2015.
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