Prévia do material em texto
FORMULÁRIO PADRÃO DE SISTEMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES EXTENSIONISTAS CURRICULARIZADAS (2025.2) 1. ATIVIDADE EXTENSIONISTA Título do Projeto: EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS Local: Unidade Básica de Saúde (UBSF) José Carlos Maia. Jaguaruana-CE. Área: Educação, Saúde Equipe Organizadora: . Carlos Daniel de Souza Pereira, (Aluno do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe. Email: cd124765@gmail.com) . João Marcos Bastos de Oliveira, (Aluno do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe. E-mail: joaobastos716@gmail.com) . Juliana Kelly de Lima Cardoso, (Aluna do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe. E-mail: julianakellycmor@gmail.com) . Karla Laíss Gomes Santos da Silva, (Aluna do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe. E-mail: laisskarla@gmail.com) . Sara Reis Costa, (Aluna do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe. E-mail: sreis3209@gmail.com) . Tainá Marques de Oliveira, (Aluna do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe. E-mail: oliveirataina126@gmail.com) Professor Responsável: Profª. Amália Gonçalves Arruda Nome da Disciplina: Laboratório de Extensão VI. Curso: Enfermagem. 2. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO Iniciaremos com a divulgação do projeto utilizando as redes sociais, além de cartazes e panfletos espalhados pelo local. O objetivo dessa etapa é garantir que o maior número possível de pessoas esteja ciente sobre a ação, suas datas e a importância do tema abordado. Queremos alcançar tanto os pacientes que frequentam regularmente a UBSF quanto os que não costumam comparecer, incentivando todos a se envolverem e participarem. No dia da atividade, vamos dar as boas-vindas aos participantes, explicando de forma simples e acessível o objetivo do projeto e como ele será realizado. Aproveitaremos esse momento para apresentar o tema central: a importância do uso responsável de antibióticos. Também deixaremos claro que o foco não é apenas sobre a distribuição de informação, mas sobre criar um espaço de diálogo, onde os participantes se sintam à vontade para expressar suas dúvidas e preocupações. Logo após o acolhimento, realizaremos a roda de conversa, que será o momento principal da ação. Durante a roda, abordaremos temas cruciais relacionados ao uso de antibióticos, com foco na conscientização. Falaremos sobre os riscos da automedicação, explicando como o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a complicações graves, como resistência bacteriana e efeitos adversos ao organismo. Vamos destacar a importância de buscar sempre a orientação de um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com antibióticos. Aproveitaremos esse momento para esclarecer mitos comuns, como a ideia errada de que antibióticos curam gripes, resfriados ou outras doenças virais. Vamos explicar, de forma simples, que antibióticos só são eficazes contra infecções bacterianas, e que seu uso inadequado pode não apenas falhar no tratamento, mas também causar resistência, o que dificulta o tratamento de infecções no futuro. Durante a roda de conversa, vamos distribuir folders e cartilhas educativas com informações claras e objetivas sobre o uso correto de antibióticos. Esses materiais servirão como um recurso para que os participantes possam consultar em casa, refletir sobre as orientações discutidas e compartilhar com seus familiares. O material incluirá explicações sobre os riscos da automedicação, o que fazer caso alguém se sinta tentado a tomar antibióticos sem orientação médica, e a importância de completar o tratamento prescrito, mesmo que os sintomas desapareçam antes do fim. Além disso, teremos uma sessão de perguntas e respostas, onde os participantes poderão tirar dúvidas diretamente com os profissionais de saúde presentes. Esse momento será essencial para esclarecer questões específicas e garantir que todos os participantes saiam da atividade com uma compreensão mais aprofundada sobre o uso de antibióticos e os riscos associados. Ao final da atividade, para agradecer pela participação, distribuiremos brindes para os participantes. Os brindes serão itens simples, como porta comprimidos ou outros materiais educativos, que reforçarão a mensagem do projeto e incentivarão os pacientes a manterem o hábito de cuidar da própria saúde de maneira responsável. 3. OBJETIVOS INICIAIS DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO Promover a educação em saúde da população quanto ao uso racional de antibióticos, com ênfase na prevenção da automedicação e no combate à resistência antimicrobiana. Conscientizar a população sobre os perigos da automedicação com antibióticos, incluindo os riscos de efeitos adversos, reações alérgicas e desenvolvimento de resistência bacteriana. Fortalecer o papel da Enfermagem na promoção do uso racional de medicamentos. Desconstruir mitos e crenças populares que levam ao uso incorreto de antibióticos, como a utilização para gripes, dores comuns ou sintomas não infecciosos. 4. JUSTIFICATIVA A automedicação com antibióticos é uma prática recorrente na população e constitui um dos principais fatores que contribuem para o avanço da resistência antimicrobiana, uma ameaça silenciosa e crescente à saúde pública global. Apesar da regulamentação que restringe a venda de antibióticos sem prescrição médica, ainda é comum o uso indiscriminado desses medicamentos no domicílio, seja por consumo de sobras de tratamentos anteriores, orientação de terceiros ou crenças populares equivocadas. Esse comportamento, muitas vezes reforçado pela desinformação, favorece o uso incorreto, a subdosagem, a interrupção precoce do tratamento e o uso desnecessário de antibióticos, impactando negativamente a eficácia terapêutica e a segurança sanitária. 5. CRONOGRAMA Planejamento do projeto - 12 de agosto. Validação do projeto - 09 de setembro á 15 de setembro Preparação - 22 de setembro a 25 de setembro Execução da Atividade - 02 de outubro no período matutino (Sujeito a alterações) 6. REFERÊNCIAS ARAÚJO, B. C.; MELO, R. C.; BORTOLI, M. C.; BONFIM, J. R. A.; TOMA, T. S. Prevenção e controle de resistência aos antimicrobianos na Atenção Primária à Saúde: evidências para políticas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, n. 1, p. 299–314, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/LsgtvGPKDjpmfj5fKnXDWVg/. Acesso em: 12 ago. 2025. SCHUELER, P. Resistência aos antibióticos, um problema que se agrava. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio – Fiocruz, v. –, n. –, p. –, 21 maio 2024. Disponível em: https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/resistencia-aos-antibioticos-um- problema-que-se-agrava. Acesso em: 2 set. 2025. IOC/Fiocruz. Combate ao uso excessivo de antibióticos. Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), [s.l.], 2025. Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/noticias/combate-ao- uso-excessivo-de-antibioticos. Acesso em: 2 set. 2025. PINHO, L. L. de. Uso indiscriminado de antibióticos e o risco de resistência bacteriana: revisão de literatura. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 1, p. 438–452, 2024. Disponível em: https://bjihs.emnuvens.com.br/bjihs/article/view/1085. Acesso em: 2 set. 2025.