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Desenvolvimento motor
Desenvolvimento X Crescimento
Crescimento significa aumento físico do coгрo, medido em centímetros ou 
gramas; ele traduz o aumento em tamanho e número de células.
O desenvolvimento é a capacidade do ser de realizar funções cada vez 
mais complexas; ele corresponde a termos como maturação e 
diferenciação celular.
O desenvolvimento infantil é primordial para a progressão contínua no 
processo de desenvolvimento de um indivíduo. Antes do nascimento da 
criança é formado o molde de uma construção cerebral que vai se definindo 
através da influencia genética e da relação com o ambiente em que a criança 
está inserida nos anos iniciais de vida (estímulos).
Desenvolvimento motor
Desenvolvimento motor é um processo dinâmico e contínuo de mudanças e 
refinamento do comportamento motor ao longo do ciclo da vida, sob a 
influência de fatores biológicos, ambientais e da tarefa.
A sequência do desenvolvimento motor é predeterminada geneticamente, 
porém o ritmo da emergência é influenciado pelo contexto.
As faixas etárias representam o tempo aproximado em que certas atividades 
podem surgir; assim, marcos motores são utilizados como norteadores do 
desenvolvimento motor típico. O desenvolvimento motor pode ser mensurado 
por meio de testes e escalas (produto) e explicado com base em diferentes 
abordagens teóricas (processo).
Fatores que influenciam o desenvolvimento motor
O desenvolvimento motor do lactente é resultado da interação entre fatores 
biológicos e ambientais, que podem atuar como elementos de risco ou de 
proteção.
Fatores de risco correspondem a características que aumentam a 
probabilidade de ocorrência de atrasos ou desfechos negativos no 
desenvolvimento. 
Desenvolvimento motor 1
Fatores de proteção exercem a função de reduzir ou atenuar os efeitos das 
experiências adversas, favorecendo a adaptação e a progressão adequada 
das habilidades motoras.
A importância do conhecimento do desenvolvimento motor
Permite ao profissional:
Utilizar de forma adequada as escalas e os testes de avaliação;
Identificar a idade motora do lactente;
Avaliar e reconhecer precocemente alterações no desenvolvimento 
motor;
Encaminhar o lactente para intervenção o mais cedo possível;
Nortear o diagnóstico fisioterapêutico;
Identificar capacidades e limitações funcionais;
Adequar e estruturar ambientes e tarefas motoras;
Estabelecer parâmetros para a intervenção;
Orientar a família quanto ao processo de desenvolvimento e 
estimulação.
Características gerais do desenvolvimento motor típico
 Sentido cefalocaudal e proximodistal: significa que o lactente adquire 
primeiro o controle de cabeça, seguido por tronco e pelve e as estruturas 
próximas à linha média do corpo se desenvolvem antes daquelas das 
extremidades
 Habilidades motoras grossas se desenvolvem antes das finas: 
inicialmente os grandes grupos musculares devem apresentar algum grau 
de controle motor para a estabilização de grandes articulações e, assim, 
possibilitar a ação de grupos musculares menores e com mais 
especificidade dos movimentos, como os das mãos.
 Cada lactente apresenta seu ritmo próprio de desenvolvimento motor: ou 
seja, a quantidade de aquisições motoras em determinado período: isso 
ocorre devido à influência de fatores biológicos e ambientais.
 Variabilidade entre indivíduos: isso ocorre devido às influências 
ambientais, como aquelas referentes às questões culturais.
Desenvolvimento motor 2
 Universalidade da sequência do desenvolvimento motor: a semelhança 
da sequência entre os lactentes se deve às condições intrínsecas 
(geneticamente determinadas) e extrínsecas, tais como a ação da 
gravidade e a exigência de tarefas e desafios, como caminhar de forma 
bípede e independentemente, característica da espécie humana.
 Mudanças quantitativas, qualitativas e aumento da complexidade.
 Tônus adequado para a idade e realização das atividades.
 Coerência nos padrões posturais, independentemente da postura.
 Desenvolvimento do controle antigravitacional em todas as posturas.
 Desenvolvimento de padrões de posturas e movimentos seletivos e 
dissociados.
 Movimentos típicos: variação em velocidade, frequência, amplitude 
articular, direção em planos corporais diferentes e fluência, ou seja, inicia e 
finaliza o movimento de modo suave e harmônico, com menor gasto 
energético.
Desenvolvimento motor intrauterino, características:
Importância da contração muscular
A contração muscular, espontânea ou estimulada, é essencial para 
o desenvolvimento muscular típico.
Esse processo ocorre tanto no período pré-natal quanto no pós-
natal.
Período embrionário
Desde a fase embrionária já podem ser observados movimentos 
iniciais.
Exemplo: flexões laterais do corpo.
Período fetal 9ª semana até o nascimento)
Movimentos faciais: expressões como sorriso e surpresa.
Movimentos orais: abrir/fechar a boca, protrusão da língua, sucção 
e deglutição do líquido amniótico.
Sucção das mãos, incluindo o polegar.
Abertura e fechamento das mãos.
Desenvolvimento motor 3
Movimentos de levar as mãos à cabeça, à face e à boca.
Estímulos recebidos pelo feto
Maternos.
Do próprio corpo: proprioceptivos, vestibulares, táteis e gustativos.
Do meio externo: auditivos, visuais e mecânicos.
Respostas aos estímulos
Sobressaltos diante de estímulos sonoros intensos.
Orientação em direção a estímulos auditivos e visuais suaves.
📎 Nas décadas de 1960 e 1970, estudos já mostravam que o recém-
nascido não é um ser meramente com comportamentos reflexos, mas 
um ser competente, capaz de aprender, agir e reagir sobre o 
ambiente.
Marcos Motores
Primeiro mês: 
Predomínio de um padrão flexor;
Instabilidade nas posturas; bastante assimétricas;
Reflexos primitivos bem evidentes;
Mais dificuldade de manter a cabeça na linha média;
Reflexo pupilar a luz presente;
Pode perceber, fixar e seguir a face humana (mais no plano horizontal);
Reage a estímulos sonoros;
Fica atento a sons, mas não se vira para a fonte;
Emite poucos sons laríngeos; o choro é uma forma de se expressar;
Assusta-se facilmente com os ruídos e tranquiliza-se quando 
acariciado ou quando ouve uma voz conhecida;
O contato olho no olho, toque e conversa ajudam o bebê a se manter 
organizado;
Desenvolvimento motor 4
Segundo mês:
Ainda apresenta predomínio da flexão corporal, mas realiza melhor a 
extensão;
O reflexo tônico-cervical assimétrico RTCA não deve restringir os 
movimentos e tem importância na descoberta visual da mão;
Levanta os braços para “golpearˮ os objetos e apresenta mãos 
predominantemente abertas e esperneios alternantes;
Puxado para sentar, a cabeça oscila mas acompanha o movimento;
Em prono eleva a cabeça a 45° e a parte superior do tronco, apoiando-
se sobre os antebraços e com os cotovelos atrás do ombro;
Inicia o controle olho-mão;
Pode virar para o som; emite sons vocálicos e arrulhos;
Sorri e observa quem está próximo;
Leve hipotonia axial;
Terceiro mês
Bebê alcança o controle da cabeça;
Melhor orientação visual e apresenta a coordenação visuocefálica;
Percepção-ação dos olhos com as mãos; 
Movimentos mais coordenados;
Maior abertura dos dedos das mãos;
Junta as mãos na linha média;
Estímulos visuais ou sonoros e ouso do rolinho subaxilar ajudam no 
controle dacabeça e na melhora do tônus axial;
O bebê interrompe sua atividade e vira para a fonte sonora; presta 
atenção nos sons, tenta imitá-los e vocaliza; sorri em reciprocidade;
Quarto mês
Simetria predomina em todas as posições;
RTCA se atenua;
Bebê brinca muito com as mãos, braços e pernas;
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Alcança objeto afastado do tronco; leva o objeto a boca;
Coloca as mãos nos joelhos e pode alcançar os pés e virar para 
decúbito lateral “em bloco .ˮ
Ao ser puxado para sentar, mantém a cabeça alinhada;
Em prono, eleva a cabeça a 90° e segue o objeto para ambos os lados;
Preensão: movimento de varredura;
Ainda pode ocorrer estrabismo;
Gargalha, vocaliza, emite sons semelhantes a “Ah-gu;ˮ
Presta atenção nos sons e vocaliza;
Reconhece visualmente e para de chorar ao ouvir a voz dos pais
Quinto mês
O bebê brinca e explora seus pés;
Rola para ambos os lados;
Inicia a reação de apoio anterior;
Rola para prono; eleva o tronco com extensão de cotovelos;
Puxado para sentar, ergue a cabeça e ocorre a contração dos músculos 
abdominais;
Preensão voluntária, movimento de varredura;
Deve fixar e seguir o objeto;
Sorri e vocaliza na frente do espelho e inicia o balbucio e a repetição 
dos fonemas “dadadaˮ e “gueguegue ;ˮ
Demonstra sentimentos, tem uma ligação especial com quem cuida e 
reconhece pessoas próximas.
Sexto mês
Os movimentos corporais voluntários ficam mais refinados, 
coordenados e seletivos, inclusive os das extremidades superiores;
Bebê interage com o meio, as pessoas e objetos, presta atenção e 
emite fonemas ainda sem significado simbólico (“papa ,ˮ “mamaˮ);
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Em prono, gira a cabeça a 180°, apoia-se sobre a palma das mãos, 
estende os membros superiores, retira um braço do apoio para 
alcançar o objeto, pivoteia;
Mantém-se sentado sem apoio, com controle de cabeça e com as 
pernas, em geral, na posição circular;
Ao ser colocado em pé, mantém o peso do corpo;
Sétimo mês
Apresenta vontade de se movimentar, explora o ambiente e interage 
com as pessoas e brincadeiras;
Desenvolve reação de apoio lateral;
Realiza transições posturais e não fica muito tempo na mesma posição;
Preensão: entre polegar, indicador e o dedo médio (pinça digital 
inferior);
Passa o objeto de uma mão para outra, segura um objeto em cada mão, 
pode soltar voluntariamente o objeto;
Continua o balbucio, imita os sons e gestos e começa a reconhecer 
algumas palavras;
Pode atender ao ser chamada pelo seu nome; 
Demonstra ansiedade com a separação.
A criança apresenta vontade de se movimentar, explora o ambiente e 
interage com as pessoas e brincadeiras.
Oitavo mês
Criança realiza transições posturais, está aprendendo a se deslocar e 
começa a adquirir noções espaciais que a ajudam a se situar no 
ambiente;
Realiza rotação do tronco e desenvolve a reação de apoio posterior;
Explora e manipula o objeto com o dedo indicador, pega dois cubos, um 
em cada mão, e pode pegar os dois na mesma mão, solta 
voluntariamente o objeto;
Interage com olhares, sorrisos, gestos e sons, gosta de brincar com 
gestos e de esconder e, iniciam-se as primeiras noções de 
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individualidade.
Nono mês
A criança adora as novas descobertas, experimenta todas as mudanças 
posturais com movimentos mais controlados e harmônicos;
Engatinhar é a principal forma de locomoção;
Brinca na postura semi ajoelhada, fica de pé com apoio;
Preensão: pinça digital inferior ou pinça lateral;
Manipula o objeto com o dedo indicador;
Diz "papa" e "mama" ainda sem especificidade, expressa-se com 
linguagem corporal e gestual, "dá tchau" e inicia "bater palminhas";
Compreende a função dos objetos, coloca a xícara na boca para beber;
Olha para a mãe quando ela pergunta "cadê a mamãe?"
Pode se reconhecer pelo nome, tem a consciência das partes de seu 
corpo e as reconhece no espelho.
Décimo mês
Explora cada vez mais o ambiente e aprimora as suas habilidades nas 
áreas de motricidade, coordenação, linguagem e social;
Atinge a postura sentada com equilíbrio, engatinha com agilidade e com 
rotação do tronco, passa de semi-ajoelhada para a postura de pé;
Apresenta marcha lateral e pode caminhar para frente quando 
segurado pelas duas mãos;
Preensão: segura o objeto com as polpas dos dedos indicador e 
polegar (pinça);
Inspeciona os brinquedos e realiza movimento seletivo do indicador;
Retira e coloca o cubo no recipiente, bate dois cubos (um contra o 
outro) e, "bate palminhas";
Compreende seu nome e usa "mamá" e "papá" com significado 
adequado;
Escuta no telefone, olha as fotos do livro, reconhece-se no espelho, 
tenta comer sozinho segurando a colher com as duas mãos.
Décimo primeiro mês
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Criança aprimora cada vez mais as habilidades dos estágios anteriores;
Décimo segundo mês
A criança interage cada vez mais com o meio, gosta de escalar, planeja 
e executa uma atividade;
Demonstra desejo de explorar e curiosidade nas novas descobertas e 
elabora estratégias; 
Pode iniciar a marcha independente com passos curtos e fixação dos 
ombros;
Preensão: pinça digital superior;
Empilha dois cubos;
Aumenta a frequência do balbucio e inicia a produção das primeiras 
palavras, pode falar duas a três palavras, identifica mais alguns objetos, 
animais e partes do corpo, usa palavras com sentido "papa" (comer), 
"au-au" (cão), entende e pode seguir ordens simples acompanhadas de 
um gesto, "me traga a bola", "me dá" e "onde está";
Participa ativamente das brincadeiras e gosta de brincar;
Come sozinha, segura o copo e bebe com alguma coordenação.
Motricidade fina e cognição: segura na haste da xícara, retira o cubo do 
seu interior e também o coloca. Observa-se a interação com o carrinho 
e a função que dá ao brinquedo;
A criança agacha, levanta e pode iniciar a marcha independente. Nota-
se a interação com o meio;
Após 1 ano
Aos 15 meses de vida, a parte motora já está bastante desenvolvida;
É comum que a criança já ande sozinha e se arraste para subir degraus. 
Na parte da linguagem, já entende seu nome, atende a ordens simples 
e consegue pronunciar algumas palavras;
Por volta dos 18 meses de vida, a criança consegue correr e sentar-se 
corretamente;
A linguagem evolui e o vocabulário aumenta. 
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É comum também que comam sozinhas e demonstrem afeto aos 
familiares com beijos e abraços.
2 anos
A partir dos 2 anos de vida, os marcos do desenvolvimento infantil são 
divididos por ano;
Nessa idade, é esperado que o caminhar, a coordenação motora e a 
linguagem estejam bem desenvolvidas;
É possível identificar esse desenvolvimento quando a criança corre 
com desenvoltura, sobe degraus e cadeiras, abre portas e puxa objetos 
→ redobrar os cuidados e a vigilância para evitar acidentes;
Na parte da linguagem, além de ter um vocabulário mais vasto, crianças
com 2 anos de vida geralmente conseguem formar frases;
Ainda nesta idade, elas ajudam na hora de se vestir e conseguem 
manusear talheres para comer;
Também aos 2 anos de idade, todos os dentinhos de leite já nasceram.
3 anos
Aos 3 anos de vida, a socialização se torna mais importante para a 
criança. É comum fazer amiguinhos e participar de atividades coletivas 
- como jogos e brincadeiras;
É possível identificar maior equilíbrio na criança. Ao pular ou correr, ela 
tem mais estabilidade e consegue até mesmo se apoiar no chão com 
apenas um pé por alguns instantes;
Crianças com 3 anos de vida podem ser estimuladas a ter mais 
autonomia (comer e se vestir sozinhas, apenas com o auxílio dos pais). 
Desfralde.
A linguagem é bem desenvolvida. É comum observar o aprendizado 
constante de cores, números e nomes de objetos.
4 anos
Comunicação e a linguagem já estão amplamente desenvolvidas;
Devido ao aprendizado constante de palavras, é esperado que já 
consigam se comunicar claramente com outras pessoas;
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Correr facilmente, escalar objetos, andar de bicicleta e outros 
brinquedos já são atividades possíveis nessa fase - desenvolvimento 
amplo do equilíbrio.
5 anos
A curiosidade permeia os 5 anos de vida. Essa fase do 
desenvolvimento da criança também é conhecida como a "idade dos 
porquês".
Buscar entender o funcionamento e o significado de cada coisa faz 
com que os pequenos façam essa pergunta constantemente aos pais.
Além disso, crianças dessa idade já conseguem formar frases longas.
6 anos
A última idade em que é possível identificar os marcos do 
desenvolvimento infantil é aos 6 anos.
Além de estar adaptada às atividades da vida, é esperado que a criança 
já consiga desempenhar algumas tarefas sozinha como fazer o dever 
de casa da escola, por exemplo.
É comum que crianças de 6 anos de idade expressem mais assuas 
opiniões e vontades. Além disso, essa fase é marcada por uma melhora 
na pronúncia das palavras e na formação de frases mais complexas. 
Isso é potencializado com o aprendizado da leitura.
O desenvolvimento motor pode ser observado em atividades simples. 
Manusear tesouras, segurar copos sem derramar o conteúdo e dar um 
laço no cadarço do tênis são alguns exemplos em que isso pode ser 
visto.
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Sinais de alerta!
Pobreza ou excesso de movimentos, movimentos anormais e assimetria;
Mãos persistentemente fechadas, polegares aduzidos ou dedos do pé em 
garra;
Controle pobre da cabeça além dos 3 meses;
Ombros para cima, para frente ou para trás;
Jogar-se constantemente para trás quando sentado;
Usar somente um lado do corpo ou apenas os membros superiores para 
arrastar-se;
Dificuldade para se manter nas posturas de acordo com a faixa etária e 
alteração do tônus muscular;
Marcha exclusivamente ou preferencialmente na ponta dos pés;
Não sorrir aos 3 meses
Não reagir a sons, não vocalizar aos 3 ou 4 meses e não balbuciar aos 6 
meses;
Ausência do reflexo pupilar à luz;
Não olhar fixar e seguir objeto após 6 semanas;
Choro extremo ou irritabilidade;
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Não conseguir se manter alerta;
Fechamento das suturas cranianas antes dos 6 meses de idade com 
alteração do crescimento do perímetro cefálico;
📎 É importante esclarecer que, na avaliação de bebês nascidos 
prematuramente, o profissional deve considerar não apenas a idade 
cronológica do bebê, mas também a idade corrigida para a 
prematuridade. Esta é obtida subtraindo o número de semanas e dias 
de gestação do total de 40 semanas, que é considerada uma 
gestação completa (idade de termo) pela Organização Mundial da 
Saúde OMS. A diferença encontrada é subtraída da idade 
cronológica. Esse ajuste visa a uma caracterização mais realista 
quanto às expectativas de crescimento e desenvolvimento da criança 
com nascimento prematuro.
Embora existam controvérsias a respeito do uso da idade corrigida 
para a prematuridade, no Brasil recomenda-se que seja utilizada até 
os 2 anos de idade, ou até os 3 anos de idade nos casos de crianças 
nascidas com menos de 28 semanas gestacionais. Os pais devem ser 
orientados a esse respeito, inclusive no intuito de minimizar eventuais 
frustrações ao compararem o crescimento e o desenvolvimento de 
seus filhos com os das demais crianças.
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