Prévia do material em texto
SEMIOLOGIA DOR SUMÁRIO 1. Introdução ..................................................................................................................... 3 2. Conceito de Dor ...................................................................................................... 3 3. Dor Aguda vs Dor Crônica ...................................................................................... 3 4. Características da Dor ............................................................................................ 4 5. Tipos de Dor ........................................................................................................... 5 6. Manejo da Dor Aguda ............................................................................................. 7 7. Manejo da Dor Neuropática .................................................................................... 9 8. Manejo da Dor Crônica ......................................................................................... 11 9. A Importância do Acolhimento do Paciente com Dor .......................................... 12 Referências ............................................................................................................... 13 Dor 3 1. INTRODUÇÃO A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial. É um dos sintomas mais comuns que levam os pacientes a buscar atendimento médico e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de um indivíduo. 2. CONCEITO DE DOR A dor é uma percepção complexa que varia entre os indivíduos, mesmo para um estímulo de dor semelhante. É influenciada por uma variedade de fatores, incluindo o estado emocional, a experiência anterior de dor, a atitude cultural em relação à dor e a presença de condições comórbidas. 3. DOR AGUDA VS DOR CRÔNICA Dor Aguda A dor aguda é uma resposta normal e protetora a uma lesão ou doença. Ela serve como um sistema de alarme para alertar o corpo sobre um problema que precisa ser resolvido. A dor aguda é geralmente de curta duração, durando de alguns segundos a no máximo 06 semanas, e tende a se resolver à medida que a lesão ou a condição subjacente melhora. Por exemplo, se você cortar o dedo enquanto cozinha, sentirá uma dor aguda. Essa dor aguda serve para alertá-lo sobre o ferimento e faz com que você retire a mão para evitar mais danos. À medida que o corte cicatriza, a dor diminui e eventualmente desaparece. Dor Crônica A dor crônica, por outro lado, persiste além do tempo de cicatrização normal e não tem função biológica útil. Ela pode continuar mesmo após a lesão ou doença ter sido tratada. A dor crônica pode durar meses (03-06 meses) ou até anos, e pode ser contínua ou intermitente. Pode variar de leve a severa e pode ser difícil de tratar. Um exemplo de dor crônica é a dor nas costas que persiste por meses ou anos, mesmo após o tratamento inicial. Outro exemplo é a dor neuropática, como a dor do nervo ciáti- co na ciática, que pode continuar mesmo após a resolução da causa subjacente. A dor crônica pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de um indivíduo, afetando o sono, a capacidade de trabalhar e a participação em atividades sociais e recreativas. Dor 4 4. CARACTERÍSTICAS DA DOR A dor pode ser descrita em termos de localização, intensidade, qualidade, duração, variação com o tempo e fatores desencadeantes ou aliviadores, sendo essas informa- ções cruciais para guiar o raciocínio clínico e guiar para possíveis diagnósticos, • Localização: A localização da dor é onde o paciente sente a dor. Por exemplo, um paciente pode sentir dor no lado direito do abdômen, o que pode sugerir apendicite. • Cronologia: A cronologia refere-se ao início da dor e a qualquer padrão observado. Por exemplo, a dor que começa subitamente pode indicar uma condição aguda, como um ataque cardíaco, enquanto a dor que se desenvolve lentamente ao longo do tempo pode indicar uma condição crônica, como a osteoartrite. • Duração: A duração é quanto tempo a dor dura. A dor que dura apenas alguns se- gundos pode ser muito diferente em causa e tratamento de uma dor que persiste por semanas ou meses. • Característica: A característica da dor descreve como a dor é sentida. Por exem- plo, a dor pode ser descrita como aguda, latejante, maçante, queimante, etc. A dor de um ataque cardíaco, por exemplo, é frequentemente descrita como uma pressão ou aperto no peito. • Migração: A migração da dor é quando a dor se move de uma parte do corpo para outra. Por exemplo, a dor da apendicite pode começar ao redor do umbigo e depois migrar para o quadrante inferior direito do abdômen. • Irradiação: A irradiação da dor é quando a dor se espalha ou irradia de sua localiza- ção original para outra parte do corpo. Por exemplo, a dor de um ataque cardíaco pode irradiar para o braço esquerdo, ombro, mandíbula ou costas. • Fatores de Melhora ou Piora Associados: Estes são eventos ou atividades que fazem a dor melhorar ou piorar. Por exemplo, a dor da artrite pode piorar com a atividade e melhorar com o repouso, enquanto a dor da angina pode ser desenca- deada por esforço físico e aliviada pelo repouso ou pela nitroglicerina. • Intensidade: A intensidade da dor é o quão forte ou severa é a dor, geralmente avaliada em uma escala de 0 (sem dor) a 10 (a pior dor imaginável). • Uso de Medicações: Isso se refere a quaisquer medicamentos que o paciente es- teja tomando para a dor, incluindo a eficácia desses medicamentos. Por exemplo, um paciente pode relatar que a dor de cabeça melhora com paracetamol. • Comorbidades Associadas: Estas são outras condições médicas que o paciente tem que podem estar relacionadas à dor. Por exemplo, um paciente com diabetes pode ter dor neuropática. • Impacto Social da Dor: Isso se refere ao efeito da dor na vida diária do paciente, incluindo trabalho, sono, atividades sociais e qualidade de vida. Por exemplo, um paciente com dor crônica nas costas pode relatar dificuldade em trabalhar ou participar de atividades familiares. Dor 5 MAPA MENTAL. DOR Variação com o tempo Comorbidades associadas Qualidade Duração Localização Fatores desencadeantes ou aliviadores Impacto social da dor Uso de medicações Intensidade Fonte: Elaborado pela autor. 5. TIPOS DE DOR Dor Nociceptiva A dor nociceptiva é a dor que surge da lesão real ou ameaçada aos tecidos não neuronais e é devida à ativação dos nociceptores. Os nociceptores são terminações nervosas sensíveis que respondem a estímulos potencialmente danosos, como calor, frio, pressão excessiva, e substâncias químicas liberadas por células danificadas. Por exemplo, se você queimar o dedo, os nociceptores na pele do seu dedo serão ati- vados e enviarão um sinal de dor ao seu cérebro. Essa dor é geralmente bem localizada, constante e muitas vezes descrita como aguda, latejante ou dolorida. A dor nociceptiva também pode ser dividida em somática (dor de pele, músculo, osso, articulações) e visceral (dor de órgãos internos). Dor Neuropática A dor neuropática, por outro lado, é causada por uma lesão ou doença do sistema nervoso em si. Pode ser causada por danos aos nervos periféricos (como na neuropatia diabética ou no herpes zoster) ou ao sistema nervoso central (como na lesão da medula espinhal ou na esclerose múltipla). A dor neuropática é muitas vezes descrita como uma sensação de queimação, for- migamento, choque elétrico, ou até mesmo como uma sensação de insetos rastejando sob a pele. Pode ser constante ou intermitente e muitas vezes é desencadeada por estímulos que normalmente não seriam dolorosos, como o toque leve da roupa (um fenômeno conhecido como alodinia). Dor 6 Por exemplo, uma pessoa com neuropatia diabética pode sentir dor intensa nos pés, mesmo com um estímulo leve como um lençol tocando a pele. Isso ocorre porque os nervos danificados enviam sinais de dor ao cérebro, mesmo na ausência de uma lesão real no pé. Dor Relacionada à SensibilizaçãoCentral A sensibilização central é um fenômeno no qual o sistema nervoso central se torna excessivamente sensível, de modo que estímulos normais ou mesmo leves são per- cebidos como dolorosos. Isso ocorre devido a alterações nos neurônios da medula espinhal e do cérebro que amplificam os sinais de dor. Um exemplo comum de dor relacionada à sensibilização central é a fibromialgia. Nesta condição, os pacientes experimentam dor generalizada, muitas vezes acompa- nhada de fadiga, distúrbios do sono e sensibilidade aumentada à pressão em vários pontos do corpo. Embora não haja lesão ou inflamação nos tecidos onde a dor é sentida, o cérebro e a medula espinhal estão processando os sinais de dor de uma maneira amplificada. Dor Psicogênica A dor psicogênica é a dor que é primariamente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão, em vez de uma causa física. Embora a dor seja muito real para o paciente, exames físicos e testes diagnósticos geralmente não revelam nenhuma causa física para a dor. Por exemplo, um paciente pode experimentar dor de cabeça tensional crônica devido ao estresse prolongado. Embora não haja uma causa física identificável para a dor, como uma lesão ou inflamação, a dor é muito real e pode ser debilitante. A dor psicogênica é muitas vezes difícil de tratar e pode requerer uma abordagem multidisciplinar que inclui terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, medicação. Dor Idiopática A dor idiopática é um tipo de dor que persiste além do tempo normal de cura e para a qual não há uma causa identificável. O termo “idiopático” é derivado do grego e significa “próprio sofrimento”, indicando que a origem da condição é desconhecida. Um exemplo comum de dor idiopática é a dor lombar idiopática crônica. Neste ca- so, o paciente experimenta dor na região lombar que persiste por mais de três meses, mas exames físicos e testes diagnósticos, como raios-X, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, não revelam uma causa específica para a dor. Dor 7 A dor idiopática pode ser muito desafiadora para tratar, pois sem uma causa clara, é difícil direcionar o tratamento. O manejo da dor idiopática geralmente envolve uma combinação de terapias físicas, medicamentos para a dor, terapias comportamentais e, em alguns casos, intervenções invasivas, como injeções de esteroides ou cirurgia. No entanto, o foco principal é geralmente ajudar o paciente a gerenciar a dor e melhorar a qualidade de vida, em vez de curar a condição subjacente, já que a causa da dor não é conhecida. 6. MANEJO DA DOR AGUDA O manejo da dor aguda geralmente envolve o uso de analgésicos, que podem variar de medicamentos de venda livre, como paracetamol e anti-inflamatórios não esteroi- dais (AINEs, como ibuprofeno), até medicamentos mais fortes, como opioides (como morfina ou oxicodona), dependendo da severidade da dor. O tratamento da dor aguda geralmente segue uma abordagem escalonada, conhecida como a “escada analgésica” da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta abordagem foi originalmente desenvolvida para o manejo da dor do câncer, mas é amplamente aplicada a outros tipos de dor aguda. Passo 1: Analgésicos não-opioides Este é o primeiro passo na escada analgésica e é adequado para dor leve a moderada. Inclui medicamentos como paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno. Por exemplo, se você tiver uma dor de cabeça tensional, pode começar tomando paracetamol ou ibuprofeno. Passo 2: Opioides fracos Se a dor não for aliviada por analgésicos não-opioides, o próximo passo é adicionar um opioide fraco, como codeína ou tramadol. Estes podem ser usados em combinação com analgésicos não-opioides. Por exemplo, se você tiver uma dor de dente que não seja aliviada pelo paracetamol sozinho, seu dentista pode prescrever um medicamento combinado que contenha paracetamol e codeína. Dor 8 Passo 3: Opioides intermediários Neste passo, opioides mais fortes que os do passo 2, mas mais fracos que os do passo 4, são usados. Isso pode incluir medicamentos como tramadol Passo 4: Opioides fortes Para dor moderada a severa que não é controlada com opioides fracos, um opioide mais forte, como morfina, oxicodona (não possui no Brasil) ou até fentanil (opioide ainda mais forte), pode ser usado. Estes medicamentos são geralmente reservados para dor severa, como a dor após uma cirurgia maior ou a dor do câncer. Em todos os passos, medicamentos adicionais, conhecidos como adjuvantes, po- dem ser usados para tratar sintomas específicos ou tipos de dor. Estes podem incluir medicamentos como antidepressivos ou anticonvulsivantes para dor neuropática, ou medicamentos para tratar efeitos colaterais de analgésicos, como náusea ou constipa- ção. Além dos medicamentos, outras intervenções, como repouso, gelo, compressão, podem ser úteis para lesões agudas, como entorses ou distensões. MAPA MENTAL. ESCALA ANALGÉSICA DA OMS Paracetamol Medicamentos não opioides Ibuprofeno Codeína Opioides fracos Tramadol Morfina oral Opioides intermediários Oxicodona Fentanil Opioides fortes Morfina intravenosa Fonte: Elaborado pelo autor. Dor 9 7. MANEJO DA DOR NEUROPÁTICA O manejo da dor neuropática pode ser um desafio, pois esse tipo de dor não responde bem aos analgésicos tradicionais, como os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). No entanto, existem várias abordagens que podem ser eficazes: Medicamentos Antidepressivos Os antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina, têm sido usados há muito tem- po para tratar a dor neuropática. Eles funcionam alterando a maneira como o cérebro interpreta a dor. Por exemplo, uma pessoa com dor neuropática devido à neuropatia diabética pode ser prescrita amitriptilina para ajudar a controlar a dor. Anticonvulsivantes Os anticonvulsivantes, como a gabapentina e a pregabalina, são outra classe de medicamentos que podem ser eficazes no tratamento da dor neuropática. Eles fun- cionam diminuindo a atividade elétrica anormal no sistema nervoso que pode causar dor neuropática. Por exemplo, uma pessoa com neuralgia pós-herpética, uma condição dolorosa que pode ocorrer após o herpes zoster, pode ser tratada com gabapentina ou pregabalina. Opioides Os opioides, como a morfina e a oxicodona, podem ser usados para tratar a dor neu- ropática em alguns casos. No entanto, devido ao risco de dependência e outros efeitos colaterais, eles são geralmente considerados um último recurso. Terapias Tópicas Em alguns casos, medicamentos tópicos, como cremes, géis ou adesivos, podem ser usados para aliviar a dor neuropática. Isso inclui capsaicina, um composto encontrado nas pimentas, e lidocaína, um anestésico local. Por exemplo, um adesivo de lidocaína pode ser usado para tratar a dor de uma área específica de pele afetada pela neuralgia pós-herpética. Dor 10 Terapias Físicas e Comportamentais Além dos medicamentos, outras terapias podem ser úteis no manejo da dor neu- ropática. Isso pode incluir fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento e biofeedback. Por exemplo, uma pessoa com dor neuropática crônica pode se beneficiar da terapia cognitivo-comportamental para aprender estratégias de enfrentamento da dor e reduzir o impacto da dor em sua vida diária. Tratamentos Invasivos Em alguns casos, quando outros tratamentos não são eficazes, procedimentos in- vasivos, como injeções de esteroides, bloqueios nervosos ou estimulação da medula espinhal, podem ser considerados. No entanto, esses tratamentos geralmente são reservados para casos refratários e devem ser discutidos em detalhes com o médico para entender completamente os possíveis riscos e benefícios. MAPA MENTAL. TRATAMENTO DA DOR NEUROPÁTICA Amitriptilina Medicamentos Antidepressivos Duloxetina Gabapentina Anticonvulsivantes Pregabalina Opioides Terapias físicas e comportamentaisTerapias tópicasTratamentos invasivos Fonte: Elaborado pelo autor. Dor 11 8. MANEJO DA DOR CRÔNICA O manejo da dor crônica é mais complexo e geralmente requer uma abordagem multidisciplinar. Isso pode incluir medicamentos, terapias físicas, terapias comporta- mentais e, às vezes, intervenções invasivas. Os medicamentos usados podem incluir analgésicos de venda livre, como paracetamol e AINEs, bem como medicamentos mais fortes, como opioides. No entanto, devido ao risco de dependência e outros efeitos colaterais, os opioides são geralmente usados com cautela na dor crônica. Outros medicamentos que podem ser usados incluem antidepressivos e anticonvulsivantes, que podem ser eficazes na dor neuropática. Por exemplo, uma pessoa com dor crônica nas costas pode ser tratada com uma combinação de medicamentos para a dor, fisioterapia para fortalecer os músculos das costas e melhorar a mobilidade, e terapia cognitivo-comportamental para ajudar a lidar com o impacto da dor na vida diária. Em alguns casos, intervenções mais invasivas, como injeções de esteroides, bloqueios nervosos ou até mesmo cirurgia, podem ser consideradas. No entanto, estas são geral- mente reservadas para casos em que outras opções de tratamento não foram eficazes. MAPA MENTAL. TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA Opioides Medicamentos Antidepressivos Anticonvulsivantes Fisioterapia Terapias não farmacológicas Terapia cognitivo comportamental Injeções Tratamentos intervencionistas Estimulação elétrica transcutânea TENS Cirurgia Fonte: Elaborado pelo autor. Dor 12 9. A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO DO PACIENTE COM DOR Acolher o paciente com dor é uma parte essencial do manejo da dor. Isso envolve validar a experiência de dor do paciente, fornecer informações claras e compreensíveis sobre a dor e seu manejo, e envolver o paciente na tomada de decisões sobre o tratamento. MAPA MENTAL. DOR Tipos de Dor Dor Nociceptiva Dor Neuropática Dor Aguda Dor Crônica Características da Dor Manejo da Dor Neuropática Acolhimento do Paciente com Dor Manejo da Dor Aguda Manejo da Dor Crônica Fonte: Elaborado pela autora. Dor 13 REFERÊNCIAS 1. Merskey H, Bogduk N. Classification of Chronic Pain: Descriptions of Chronic Pain Syndromes and Definitions of Pain Terms. 2nd ed. Seattle: IASP Press; 1994. 2. Woolf CJ, Salter MW. Neuronal plasticity: increasing the gain in pain. Science. 2000 Jun 9;288(5472):1765-8. 3. Treede RD, Jensen TS, Campbell JN, Cruccu G, Dostrovsky JO, Griffin JW, et al. Neuropathic pain: redefinition and a grading system for clinical and research purposes. Neurology. 2008 Apr 29;70(18):1630-5. 4. Melzack R, Wall PD. Pain mechanisms: a new theory. Science. 1965 Nov 19;150(3699):971-9. 5. Turk DC, Wilson HD, Cahana A. Treatment of chronic non-cancer pain. Lancet. 2011 Jun 25;377(9784):2226-35. 6. Dworkin RH, O’Connor AB, Backonja M, Farrar JT, Finnerup NB, Jensen TS, et al. Pharmacologic management of neuropathic pain: evidence-based recommendations. Pain. 2007 Dec 15;132(3):237-51. 7. Chou R, Fanciullo GJ, Fine PG, Adler JA, Ballantyne JC, Davies P, et al. Clinical guide- lines for the use of chronic opioid therapy in chronic noncancer pain. J Pain. 2009 Feb;10(2):113-30. 8. Sullivan MD, Ballantyne JC. Must we reduce pain intensity to treat chronic pain? Pain. 2016 Jan;157(1):65-9. Escrito por Thainá Silva Galeão sanarflix.com.br Copyright © SanarFlix. Todos os direitos reservados. Sanar Rua Alceu Amoroso Lima, 172, 3º andar, Salvador-BA, 41820-770 1. Introdução 2. Conceito de Dor 3. Dor Aguda vs Dor Crônica 4. Características da Dor 5. Tipos de Dor 6. Manejo da Dor Aguda 7. Manejo da Dor Neuropática 8. Manejo da Dor Crônica 9. A Importância do Acolhimento do Paciente com Dor Referências