LIDERANÇA - O PAPEL DA LIDERANÇA COMO FATOR DETERMINANTE PARA A OBTENÇÃO DE RESULTADOS ORGANIZACIONAIS

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
ANDRÉ MARINHO DO NASCIMENTO
ANTÔNIO BRUNO GONÇALVES BEZERRA
FRANCISCO JONATHAN MONTE DE BRITO
FRANCISCO WELLISON DOS SANTOS RODRIGUES
LIDIANE ALMEIDA
MARA FERNANDES MACIEL DOS SANTOS
PAULO MATHEUS LEITÃO
SILVISNETO ALVES SAMPAIO
TAYLANE KELLY FREITAS DE AGUIAR
WILLY LIMA DE SOUSA
LIDERANÇA:
O PAPEL DA LIDERANÇA COMO FATOR DETERMINANTE PARA A OBTENÇÃO DE RESULTADOS ORGANIZACIONAIS
FORTALEZA – CE
2013�
ANDRÉ MARINHO DO NASCIMENTO
ANTÔNIO BRUNO GONÇALVES BEZERRA
FRANCISCO JONATHAN MONTE DE BRITO
FRANCISCO WELLISON DOS SANTOS RODRIGUES
LIDIANE ALMEIDA
MARA FERNANDES MACIEL DOS SANTOS
PAULO MATHEUS LEITÃO
SILVISNETO ALVES SAMPAIO
TAYLANE KELLY FREITAS DE AGUIAR
WILLY LIMA DE SOUSA
LIDERANÇA:
O PAPEL DA LIDERANÇA COMO FATOR DETERMINANTE PARA A OBTENÇÃO DE RESULTADOS ORGANIZACIONAIS
Trabalho acadêmico apresentado em cumprimento parcial às exigências do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da Faculdade Ateneu – FATE para elaboração do Projeto Interdisciplinar I sob orientação da Prof.ª Fabrícia Alves Pinto. 
FORTALEZA – CE
2013�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................04
METODOLOGIA...............................................................................05
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................6 à 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................15 e 16
�
1. INTRODUÇÃO
A liderança é o poder de agregar pessoas, criando uma visão e fornecendo a motivação, e tomar a frente os desafios, que todos os dias estão presentes e são evidentes e precisam ser solucionados, e para isso, faz-se necessário a presença de um líder, para tomar a frente essas situações, e solucioná-las, para que as tarefas sejam retomadas, e com isso as metas possam ser alcançadas. “... A liderança é um processo social no qual se estabelecem relações de influência entre pessoas.” (Limongi-França e Eliete Bernal Arellano, p.264). 
Com o passar dos tempos, as tendências de vários conceitos é mudar, e com o conceito liderança nas empresas, não é diferente, antigamente a liderança era exercida em um jogo de hierarquia, de comando e controle, atualmente, o líder moderno tem que saber lidar com as pessoas, pois são através delas que são realizadas as ações, e consequentemente os resultados são ou não atingidos, é por esse motivo que cada vez mais o líder vem se aperfeiçoando em gestão de pessoas para que ele consiga ter um melhor relacionamento com sua equipe.
Atualmente a competitividade e a lucratividade das empresas, não são mais comandadas apenas pelas máquinas, pela tecnologia, pela capacidade de produção ou pelas flexibilidades de processos, e sim pelos colaboradores e é por isso que os líderes precisam ter uma comunicação eficaz e serem bons motivadores para com sua equipe e com isso possam atingir as metas exigidas ou quem sabe superá-las. “Fazer do resultado um compromisso comum a todos, gerando crescimento e solidez.” (Vera Lúcia dos Santos Cavalcanti, Liderança transformadora, 2004 p.89).
Com a apresentação destes conceitos, surge uma prerrogativa. Como um líder pode influenciar nos resultados e lucros das empresas, e como ele faz essas mudanças acontecer e que fundamentos um líder precisa ter, para ter um melhor relacionamento e um maior controle de sua equipe?
Dessa forma, o presente projeto tem como objetivo geral: reconhecer qual é o papel da liderança na obtenção dos sucessos organizacionais e como objetivos específicos: identificar os estilos de liderança e definir a relação existente entre liderança e motivação.
2. METODOLOGIA
	Neste trabalho abordaremos o papel do líder como agente fundamental para o crescimento e desenvolvimento interno e externo do seu ambiente de trabalho, onde o mesmo tem a responsabilidade de procurar as mais diversas maneiras de desenvolver a capacidade de seus colaboradores, sejam eles diretos ou indiretos, na obtenção dos resultados organizacionais.
 “A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista, livros), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.” (Fabiana da Silva Kauark, Fernanda Castro Manhães, Carlos Henrique Medeiros, 2010, p. 53).
“Quando existem dúvidas ou lacunas sobre determinada área, deve-se desenvolver uma pesquisa para obter melhor conhecimentos do assunto”, de acordo com Asti Vera (1947 apud). (LAKATOS; MARCONI, 1990, p. 15), assim a metodologia utilizada para o presente trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica e os dados coletados foram extraídos de pesquisas bibliográficas, verificou-se que o conteúdo apresentado mostrou o tema enfatizando a influência de um bom líder na obtenção de resultado em uma estrutura organizacional.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Liderança é um processo muito importante em todas as empresas, seja ela de pequena, média ou de grande porte. Liderar é uma forma de influenciar pessoas de certo grupo, com intuito de motivar e fazer com que aconteça uma relação interpessoal entre os colaboradores, assim fazendo com que o ambiente de trabalho seja mais agradável para todos e com isso as metas possam ser sempre alcançadas.
Líder é aquele colaborador que exerce certa influência em um determinado grupo de pessoas, a fim de que os façam, as ações desejadas por ele, porém, esta influência, não deve ser baseada em abusos autoritários por meio de poder de um cargo mais elevado que os demais, e sim deve predominar o respeito entre ambas as partes.
“As relações interpessoais constituem o outro lado da questão. A raiva e o medo são emoções que fazem o cenário da vida no trabalho. São sentimentos frequentemente experimentados em todos os seus disfarces e máscaras e resultam dos desacertos como são tratados os erros, da desatenção ás perguntas e pedidos de esclarecimento, do tratamento áspero e competitivo entre colegas, da falta de sinceridade nas relações e do abuso de poder por parte das lideranças.” (Edina Bom Sucesso, relações interpessoais 25, Petropólis - RJ.).
Uma das ferramentas de um líder mais importante é passar uma boa motivação para seus colaboradores, pois um grupo de pessoas desmotivadas não irá render benefícios para as empresas, mas pessoas motivadas irão render muito mais lucros e benefícios e é o líder, que tem que passar essa motivação para seu grupo, para que no final os resultados apareçam. 
”Uma das vantagens da participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa é justamente a motivação que o programa promove, criando condições para a existência de um ambiente criativo. Empregados motivados contribuem muito mais com ideias que podem melhorar o trabalho, agregando novos valores aos produtos ou serviços prestados.” (Fernanda Della Rosa, participação nos lucros ou resultados 32, São Paulo – SP).
 	O desejo de todas as empresas com certeza é ter em seu quadro de funcionários pessoas motivadas, satisfeitas e felizes no ambiente de trabalho, e quem tem o dever de proporcionar este conceito ao grupo é o líder, pois essa motivação irá influenciar nos resultados que o líder almeja. Podemos dizer que a motivação é uma força de energia extrema, que nos guia na direção certa, que é a obtenção de resultados. “A máquina pode substituir 100 pessoas. Nenhuma máquina pode substituir uma pessoa criativa” (Elbert Hobart, consultor americano, participação nos lucros ou resultados, p.32).
Motivação é um processo responsávelpela intensidade, boa qualidade no trabalho e a persistência nos esforços de um colaborador, para o alcance, ou superação de uma meta estipulada por certo setor, ou pela empresa. Com isso as tendências básicas motivacionais são repassadas de modo diferente para cada colaborador, pois os resultados obtidos diferem para cada um.
“A motivação de uma pessoa depende da força de seus motivos, estes são definidos como necessidades, desejos ou impulsos no interior do indivíduo e são dirigidos para objetivos que podem ser conscientes e inconscientes.” (Paul Hersey, psicologia para administradores de empresas, São Paulo – SP.).
Um verdadeiro líder tem o dever ou até mesmo a missão de saber o que se deve utilizar para motivar seu grupo, pois este conceito sem nenhuma dúvida tem que ser implantado no grupo, e para que isso aconteça, o líder tem que ter uma comunicação eficaz para com os colaboradores, promovendo disputas entre si, mas sempre impondo respeito no meio trabalhista, pois se não houver respeito um dos princípios para fazer acontecer uma boa liderança será atingido que é a relação interpessoal, e quem tem o dever de manter essa boa relação no grupo é o líder, pois se a relação interpessoal for afetada, os resultados no final podem ser o não esperado.
É comum também, sermos tentados a imaginar que liderar é uma tarefa para aquelas pessoas com QI elevado, ambiciosas, autoconfiantes e com habilidades sociais, porém, podemos observar que atualmente a liderança se resume na seguinte frase: “Liderança representa a sua capacidade de influenciar pessoas a agir”. (Hunter, 2004, p.105).
No final dos anos 80, a concorrência evoluiu, e com isso, a organizações sentiram necessidade de obter pessoas dentro da empresa que não fossem chefes, mas que obtivessem o poder de liderar uma equipe com tanta potencialidade quanto um chefe, surgiu então o líder. O novo “bom chefe”, agora chamado de líder, consiste em estimular a equipe, apresentar suas ideias e fazer com que sejam aceitas de forma amigável. Na atualidade a liderança pode ser entendida como o poder de agregar pessoas, seja na área da política, religião, áreas administrativas, não importando se públicas ou privadas, onde a liderança deverá permitir o crescimento da equipe mostrando que é possível atingir os objetivos.
Os líderes estão presentes no mundo desde a antiguidade, como Moisés que libertou o povo de Israel da escravidão do povo egípcio, ou mesmo Jesus que operou milagres e maravilhas conquistando discípulos e levando multidões a segui-lo. O bom líder exerce suas funções baseado em convencimento, sensibilidade, conhecimento e carisma, e nunca no poder. 
Para ser um líder eficaz [...], um membro de equipe deve garantir o respeito dos colegas de trabalho em pelo menos uma das três áreas cobertas por essa habilidade crítica: 1. Quociente de conhecimento – respeitada qualificação e comprovado bom senso em áreas relevantes para as metas do grupo. 2. Quociente de pessoas-habilidades - indica que você tem consideração pelos colegas e que as metas deles têm tanto valor quanto as suas; assim eles são levados a trabalhar de forma voluntária com você para alcançar o objetivo. 3. Quociente de iniciativa – indica que você desempenhará as atividades que ajudam o grupo a alcançar, de fato, a meta. (Kelley, 1999, p.177).
Uma liderança eficaz fornece aos colaboradores o que eles ainda não conseguiram suprir sozinhos. O objetivo único das ações de um líder é fazer com que os colaboradores se sintam motivados a seguir em frente e motivados a trabalhar sempre de bom humor para uma melhor qualidade de vida. A liderança deve estar preparada para lidar com adversidades e comportamentos de diversos perfis, por isso é necessário favorecer um clima harmônico e de parceria, agregando comportamentos positivos e estimulantes, sendo comprometido com a justiça e a transparência de suas decisões, para que isso ocorra, o líder deverá buscar compreender que é importante ter pessoas certas nos lugares certos e buscar motivar, criar e sustentar a equipe para que a mesma possa ser sólida e ambiciosa no sentido de vencer desafios.
Para liderar equipes na atualidade deve-se ter um novo padrão dinâmico e audaz, criativo e empreendedor, excluindo o modelo antigo, de líder individualista e autoritário, ou seja, deve-se ser alguém que saiba dividir tarefas e ao mesmo tempo gerar vitórias, de modo que possamos buscar fazer dos erros passados acertos futuros e revelar o grande potencial de um líder como ferramenta para administrar organizações, sejam elas para fins lucrativos ou voltados para as necessidades essenciais da sociedade, como é o caso dos órgãos públicos.
Todas as pessoas possuem personalidade própria, cada ser humano é único, sistemático, com personalidade, características, habilidades e conhecimentos diferentes, e por esse motivo, o líder deve conhecer as ferramentas de gestão e identificar as pessoas, que poderão auxiliá-lo na tomada de decisões em relação ao aproveitamento e valorização dos colaboradores. A principal ferramenta dessa gestão é o aprendizado contínuo, que ensina o líder no aprendizado organizacional, ou seja, o líder precisa desenvolver a capacidade de promover educação/desenvolvimento com serviço de alta qualidade e dar espaço e oportunidade para a transmissão de informações, assim ele permitirá a participação dos colaboradores nas decisões, atuando como negociador e incentivador.
O líder tem que ter a capacidade de observar o comportamento pessoal e profissional de seus colaboradores, ele nunca deve invadir a vida pessoal do funcionário, mas, deve aprender a diagnosticar um problema e resolver sem constranger o colaborador. Ele deve também observar os pontos fortes e fracos do funcionário e buscar melhorias para a pessoa dependendo dos seus pontos fracos, ele deve analisar cada situação com visão de futuro e nunca se deixar levar pelo poder e tomar decisões de momento. O líder deve ter cautela em todos os seus atos.
O bom líder tem o dever de ajudar as pessoas a encararem a realidade e incentivá-las às mudanças, direcionando-as para a busca de melhorias e a superação do passado para o despertar de novos desafios. Se os líderes não tiverem consciência dos desafios que deverão ser enfrentados por sua equipe, a empresa pode se transformar em um navio sem rumo.
As características de um líder também consistem na sua energia positiva, confiança em sua habilidade, criatividade, conhecimento do negócio onde atua, flexibilidade para mudar com facilidade e ética, integridade e honestidade. 	Antigamente os líderes usavam de todos os meios possíveis, lícitos ou ilícitos, para conseguir bater suas metas, mas, já foi comprovado que esse tipo de comportamento acaba com a imagem da organização, por isso as empresas da atualidade buscam líderes que sejam leais à organização.
O líder nunca deve confundir liderança com direção e nem gerência, se um administrador tem obrigação de ser um bom líder, ao contrário do que muitos pensam, um líder nem sempre é um bom administrador. O líder sempre fica abaixo do chefe. Não é papel de o líder ajudar o liderado a alcançar sua meta, o líder deve motivar e facilitar o alcance do objetivo para que o colaborador se sinta capaz de alcançar suas metas por conta própria, com isso ele obterá confiança consigo mesmo.
“A Liderança é do Espírito, composta de personalidade e Visão; sua prática é uma arte. A Administração é da mente, é mais uma questão de exatidão, cálculo de estatísticas, de métodos, tabelas de tempo e rotinas; sua prática é uma ciência. Os administradores são necessários, os lideres são essenciais.” (Jonh Adair - Liderança para o Sucesso: deixe de ser chefe para se tornar um líder; São Paulo: Nobel 1992, p67).
 John C. Maxwell (2008, p.13) ainda dá um parâmetro bem abrangente na definição de liderança:
Disposição de assumir riscos.
Desejo apaixonado de fazer diferença.
Sentir-se incomodado com a realidade.
Assumir responsabilidades enquanto outros inventamjustificativas.
Enxergar as possibilidades de uma situação enquanto outros só conseguem ver as dificuldades.
Disposição de se destacar no meio da multidão.
Abrir a mente e o coração.
Capacidade de subjugar o ego em benefício daquilo que é melhor.
Evocar em que nos ouve a capacidade de sonhar.
Inspirar outras pessoas com uma visão clara da contribuição que elas podem 
oferecer.
Poder de potencializar muitas vidas.
Falar com o coração ao coração dos liderados.
Integração do coração, da mente e da alma.
Capacidade de se importar com os outros e, ao fazer isso, liberar as idéias, a 
	energia e a capacidade dessas pessoas.
Sonho transformado em realidade.
Coragem.
“A responsabilidade pelo desenvolvimento das pessoas recai sobre o líder. E isso significa mais do que apenas ajudá-las a adquirir habilidades profissionais. Os melhores líderes ajudam os liderados não só em relação à carreira, mas também em relação à vida pessoal. Eles os ajudam a se tornar pessoas melhores, e não apenas bons profissionais. Os líderes potencializam os liderados. E isso é muito importante, pois promover o crescimento das pessoas gera crescimento para a organização.” (MAXVEL, 2008, p.96).
	O autor Gaudêncio (2009, p.15) mostra em seu livro a seguinte citação “Super dicas para se tornar um verdadeiro líder”: 
Costumo definir o líder mostrando, em dois momentos distintos, o que ele é essencialmente:
1. O líder sabe o que quer. Ele tem um sonho.
2. O líder quer o que sabe. Para ele, o importante é a concretização do sonho, não a glória de fazê-lo. Por isso ele compromete os outros com seu sonho, de tal forma que, depois de algum tempo, as pessoas estarão atrás do sonho, não mais do líder. (GAUDÊNCIO, 2009, p.15)
	Dentro desse contexto, faz-se necessário ainda, identificar os estilos de liderança, haja vista que os mesmos também geram impactos sobre os objetivos organizacionais, quer de maneira positiva, quer de maneira negativa. Afinal de contas, cada gestor se desenvolve de acordo com os estilos de lideranças existentes, suas características individuais e de acordo com a cultura dos funcionários e da organização. 
	No quadro abaixo o autor Chiavenato (2000, p.137) faz uma comparação entre três estilos de liderança, descrevendo as principais características do líder, a forma de abordagem das tarefas e como agir com os subordinados. 
Autocrática
Democráticas
Liberal (laissez faire)
• O líder fixa as diretrizes, sem
qualquer participação do grupo.
• As diretrizes são debatidas e
decididas pelo grupo, estimulado
e assistido pelo líder.
• Há liberdade total para as
decisões grupais ou individuais,
e mínima participação do líder.
• O líder determina as
providências para a execução
das tarefas, cada uma por sua
vez, na medida em que se
tornam necessárias e de modo
imprevisível para o grupo.
• O grupo esboça as providências
para atingir o alvo e pede
aconselhamento do líder, que
sugere alternativas para o grupo
escolher. As tarefas ganham
novas perspectivas com os debates.
• A participação do líder é
limitada, apresentando apenas
materiais variados ao grupo,
esclarecendo que poderia
fornecer informações desde que as pedissem.
• O líder determina a tarefa que
cada um deve executar e o seu
companheiro de trabalho.
• A divisão das tarefas fica a
critério do grupo e cada membro
tem liberdade de escolher seus
companheiros de trabalho.
• A divisão de tarefas e escolha
dos colegas fica totalmente a
cargo do grupo. Absoluta falta
de participação do líder.
• O líder é dominador e é
“pessoal” nos elogios e nas
críticas ao trabalho de cada
membro.
• O líder procura ser um membro
normal do grupo, em espírito. O
líder é “objetivo” e limita-se aos
“fatos” nas críticas e elogios.
• O líder não avalia o grupo nem
controla os acontecimentos.
Apenas comenta as atividades
quando perguntado.
Comparação entre os três estilos de liderança.
Fonte: Chiavenato (2000, p.138)
	Chiavenato (2000, p.140) afirma que “na prática, o líder utiliza os três processos de liderança, de acordo com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada.”
	De acordo com as situações pode ser necessários efetuar adaptações que levem ao surgimento de novos estilos.
“Os líderes visionários são cada vez mais valorizados num mundo que se transforma a cada instante. Mas, ao contrário do que alguns imaginam, eles não nascem com uma bola de cristal na mão. Tanto quanto ser líder, ser visionário é uma capacidade a ser aprendida.(...) São pessoas capazes de visualizar o futuro e antecipar produtos ou serviços que vão ser desejados no futuro pelos mercados mais lucrativos, gerando oportunidades para si próprias, suas organizações e para aqueles que lideram.” (GAUDÊNCIO, 2009, p.87).
 Filion (1999, p.19), comenta que:
“(...) o empreendedor caracteriza-se por ser uma pessoa criativa, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos e que mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar oportunidades de negócios. Um empreendedor que continua a aprender a respeito de possíveis oportunidades de negócios e a tomar decisões 	 moderadamente arriscadas 	 que objetivam
a inovação, continuará a desempenhar um papel empreendedor.” (FILION, 1999, p.19).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Diante das argumentações expostas verificamos que para sermos gestores de pessoas não podemos apenas dar instruções, ordens e proporcionar incentivos motivacionais, trata-se de algo mais complexo que envolve todo o contexto da liderança, só assim poderemos analisar que a arte de liderar é algo mais abrangente, pois é a qualidade que devemos adquirir como gestores, ou seja, é maneira de influenciar pessoas a se comportarem da maneira correta nas variadas situações para que assim seja obtido o melhor resultado, ou seja, para que elas alcancem o sucesso nas suas atividades desempenhadas.
	Um dos objetivos principais do líder é proporcionar o entusiasmo, para que os colaboradores sintam o impacto da boa gestão e retribuam com bons resultados tanto na sua vida profissional como pessoal. Nesse processo ele tem que estimular a consciência da responsabilidade e do comprometimento de cada colaborador na sua parcela de influência no resultado.
	Diante do contexto da globalização, através de mudanças cada vez mais constantes, compete ao líder adaptar-se às novas realidades e ser capaz de conduzir toda a sua equipe pelos processos de mudança que cada vez mais são necessários para que as organizações se encontrem preparadas para transformar as novas ameaças em oportunidades para que os resultados sejam obtidos de maneira eficiente e eficaz, assim, à medida que as pessoas são inseridas nestas organizações, elas precisam de um enfoque holístico organizacional, o que requer do líder um perfil multifuncional; flexibilidade e adaptação para novos valores éticos e técnicos; simplicidade e transparência da gestão; uso eficaz dos diversos recursos (estratégicos, táticos, operacionais e técnicos); abordagem gerencial centrada nos processos; e, agregar valor aos bens e serviços. Portanto, por intermédio do trabalho de um líder é possível atingir o sucesso organizacional através do fator determinante presente no papel assumido por esse profissional. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ana Cristina Limongi-França, Eliete Bernal Arellano. As Pessoas na Organização, Vários Autores, Capitulo: Liderança, poder e Comportamento Organizacional, p. 259. São Paulo, Editora Gente, 2002. 
BOM SUCESSO, Edina. Relações interpessoais e qualidade de vida no trabalho, Rio de Janeiro: Qualitymark, Ed. 2002.
Baggio, 2007, online
CAVALCANTI,Vera Lúcia dos Santos, Liderança transformadora. Niterói, 2004. 130p.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
FILION, Louis Jacques. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração, São Paulo v.34, n.2, p.05-28, abr/jun 1999.
GAUDÊNCIO, Paulo. Super dicas para se tornar um verdadeiro líder. 2ª edição. São Paulo: Saraiva, 2009.
HERSEY, Paul. Psicologia para administradores de empresas: a utilização de recursos humanos. São Paulo – SP, 1977.
HUNTER, James C. O Monge e o executivo: Uma história sobre a essência da
Liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. 
Jonh Adair - Liderança para o Sucesso: deixe de ser chefe para se tornar um líder; Tradução Sara Gedanke – São Paulo: Nobel 1992.
KELLEY, Robert Earl. Como Brilhar no Trabalho: Nove estratégias decisivas para
ter sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Mariana de Andrade. Técnicas de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990. 
LESSA, Jorge. Mandar é fácil, Liderar é difícil. 2ª ed. Salvador: Casa da Qualidade, 1999.
LIMONGI-FRANÇA, A.C.; ARELLANO E.B. Liderança, poder e comportamento 
organizacional. In: As pessoas na Organização. Fleury, M.T.L. (Org.). São Paulo: Ed. Gente, 2002. 
MAXWELL, John C. O livro de ouro da liderança. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008.
Metodologia da pesquisa: guia prático / Fabiana Kauark, Fernanda Castro Manhães e Carlos Henrique Medeiros. – Itabuna: Via Litterarum, 2010. 88p.
ROSA, Fernanda Della. Participação nos lucros e resultados: São Paulo: Atlas 2000
Silva, Edna Lúcia da, Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação, Estera Muszkat Menezes. – 4. ed. rev. atual. – Florianópolis: UFSC, 2005. 138p.