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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA 02 
DATA: 
 
______/______/______ 
VERSÃO:01 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ESTOMATOLOGIA APLICADA 
DADOS DO(A) ALUNO(A): 
 
NOME: ORILENE VIANA BARBOZA MATRÍCULA: 03252365 
CURSO: PODOLOGIA POLO: MANAUS - AM 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS: 
 
• O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e 
• concisa; 
• O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; 
• Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); 
• Tamanho: 12; 
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; 
• Espaçamento entre linhas: simples; 
• Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 
• Trabalhos acadêmicos precisam ter embasamento científico (referências). 
 
 
TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO E CURATIVOS PARA ÚLCERAS EM PÉ 
DIABÉTICOS 
 
 
RELATÓRIO: 
 
 
1. Descreva a avaliação das ulceras em pé diabéticos, e quais os pontos devem 
ser avaliados e a importância de cada um deles para promover um tratamento 
adequado. 
A avaliação da úlcera do pé deve incluir a avaliação do estado neurológico, estado vascular e 
a avaliação da ferida em si. O estado neurológico pode ser verificado usando os 
monofilamentos de Semmes-Weinstein para determinar se o paciente tem “sensação de 
proteção’’, o que significa determinar se o paciente está sensível ao monofilamento de 10g. 
O monofilamento é aplicado em várias áreas do pé (por exemplo, no dorso do dedão, logo 
acima do leito ungueal e na superfície plantar do dedão do pé, cabeças metatarsos e calcanhar) 
com pressão suficiente para dobrar o filamento de náilon. Os pacientes são convidados a 
identificar a localização do filamento, de preferência com os olhos fechados. Os pacientes que 
não conseguem sentir o monofilamento em seus pés têm 10 vezes mais chances de 
desenvolver uma úlcera nos pés do que aquelas pessoas que conseguem. 
Outro instrumento útil é o diapasão 128 Hz, que pode ser usado para determinar se a sensação 
vibratória de um paciente está intacta, verificando-se no tornozelo e nas primeiras articulações 
metatarsofalângicas. A noção é que as neuropatias metabólicas têm um gradiente de 
intensidade e são mais graves distalmente. Assim, um paciente que não consegue sentir a 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA 02 
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vibração no dedão do pé, mas consegue detectar a vibração no tornozelo quando o diapasão é 
imediatamente transferido do dedo para o tornozelo, demonstra um gradiente na sensação 
sugestiva de uma neuropatia metabólica. Em geral, você não deve sentir a vibração do 
diapasão nos dedos por mais de 10 segundos após o momento em que o paciente não 
consegue mais sentir a vibração no dedão do pé. 
Ambos os testes podem ser realizados rapidamente em qualquer ambiente de escritório. Os 
reflexos de Aquiles e patelar também podem ser verificados com facilidade, mas não são 
confiáveis na avaliação da neuropatia periférica diabética. Uma análise mais aprofundada 
pode ser realizada usando um vibrômetro (um dispositivo projetado para medir mais 
objetivamente o sentido vibratório), avaliando o senso de temperatura, realizando estudos de 
condução nervosa e verificando o equilíbrio e o sentido da posição. 
A avaliação vascular é importante para a eventual cicatrização da úlcera e é essencial na 
avaliação das úlceras diabéticas. A isquemia desempenha um papel fundamental no manejo 
do pé diabético. A revascularização imediata oferece ao paciente com diabetes com isquemia 
dos membros inferiores a melhor esperança de salvamento do membro e deambulação normal. 
O verdadeiro estado vascular do pé diabético pode ser difícil de avaliar pelo exame clínico. O 
teste vascular não invasivo desempenha um papel importante na avaliação do pé diabético. 
O laboratório deve ter confiabilidade documentada e seus resultados devem ser interpretados 
no contexto do progresso clínico do paciente. O erro de laboratório mais comum é 
superestimar o suprimento de sangue para o pé devido a problemas técnicos com a 
calcificação mural. Os resultados dos exames, embora uteis, não substitui o julgamento 
clínico. Quando há suspeita de isquemia ou quando a resposta ao tratamento conservador é 
deficiente, é prudente a consulta cirúrgica vascular precoce. 
A avaliação da úlcera deve incluir a documentação da localização, tamanho, forma, 
profundidade, base e borda da ferida. Uma sonda de aço inoxidável estéril é útil para avaliar a 
presença de tratos sinusais e determinar se uma ferida sonda um tendão, articulação ou osso. 
Radiografias devem ser solicitadas em todas as feridas profundas ou infectadas, mas a 
ressonância magnética geralmente é mais útil, pois é mais sensível na detecção de 
osteomielite e abscessos profundos. Sinais de infecção, como a presença de celulite, odor ou 
drenagem purulenta, devem ser documentados, e culturas aeróbicas e anaeróbicas devem ser 
obtidas de qualquer exsudato purulento. 
Depois de todos os achados físicos terem sido anotados, um diagnóstico diferencial deve ser 
estabelecido. Não se pode supor que uma úlcera seja uma úlcera do pé diabético sem 
considerar outras possibilidades, como malignidades ou distúrbios vacuísticos. 
 
 
 
 
 
 
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2. Qual a importância do curativo correto para tratamento do pé diabético. 
Quais os tipos, como devem ser aplicados, para o tratamento do pé diabético. 
O pé diabético é uma doença complexa e precisa de um acompanhamento multiprofissional. O 
melhor curativo é aquele que é individualizado para cada paciente. Depende de cada tipo de pé, 
se vai haver ou não infecção associada ou do paciente apresentar doença arterial periférica, o 
que implica além do curativo o uso de medicações orais ou até mesmo algum procedimento 
cirúrgico. Dessa forma, deve passar pela avaliação e acompanhamento para a definição do 
melhor tratamento e curativo. 
O curativo deve ser feito com a máxima higiene possível, lavando a ferida com o soro 
fisiológico e antisséptico simples como por exemplo o sabonete. É necessário verificar se a 
ferida é simples e rasa, sem exposição de ossos, tendões ou articulações pois, neste caso, o 
tratamento vai exigir intervenção cirúrgica. Toda ferida necessita ser desbridada de tempos em 
tempos, ou seja, os tecidos superficiais desvitalizados devem ser removidos cirurgicamente. 
Desde que os tecidos desvitalizados sejam superficiais como pele, calo e gordura, e não haja 
infecção profunda, este desabridamente pode ser feito no consultório por um medico experiente 
no tratamento das afecções do pé dos pacientes diabéticos uma vez que a maioria destes não 
possui sensibilidade dolorosa nos pés. Em outras palavras, o adequado tratamento deve ser feito 
sob supervisão medica. Curativos feitos aleatoriamente sem julgamento clinico adequado não 
são eficientes na cura das feridas dos pés nos pacientes diabéticos.

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