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PROF. GIOVANI LAVIERI
• Minimizar os impactos ambientais e sociais.
• Resíduos mal gerenciados podem causar contaminação e 
riscos à saúde pública.
• O cumprimento das normas, como a RDC 222/2018 e 
CONAMA 358/2005, é fundamental para garantir a 
segurança dos profissionais e da comunidade, além de 
preservar o meio ambiente.
• Cada serviço de saúde precisa ter um PGRSS – Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, que 
descreve todas as etapas de manejo, desde a geração até a 
destinação final.
Grupo A – Resíduos Biológicos (infectantes):
• Tudo que tem risco de transmissão de doenças, 
como sangue, secreções, culturas 
microbiológicas, peças anatômicas, materiais 
descartáveis contaminados.
• Exemplo: gaze com sangue, bolsa de sangue 
vencida, restos de laboratório de microbiologia.
Grupo B – Resíduos Químicos:
• São os que apresentam risco químico por 
corrosividade, inflamabilidade, toxicidade ou 
reatividade.
• Exemplo: medicamentos vencidos, frascos de 
quimioterápicos, reagentes de laboratório.
Grupo C – Rejeitos Radioativos:
• Resultantes de serviços de medicina nuclear e 
radioterapia.
• Exemplo: seringas e luvas contaminadas com 
radionuclídeos.
Grupo D – Resíduos Comuns:
• Não apresentam risco biológico, químico ou 
radiológico.
• Exemplo: papel de escritório, restos de 
alimentos, embalagens limpas.
Grupo E – Perfurocortantes:
• Objetos que podem perfurar ou cortar, 
independente de estarem contaminados.
• Exemplo: agulhas, lâminas de bisturi, vidrarias 
quebradas.
O processo deve ser pensado como um fluxo: 
geração → segregação → acondicionamento → 
identificação → transporte → armazenamento → 
tratamento → disposição final.
Separar o resíduo no momento da geração. Isso é 
fundamental, porque se um resíduo comum for 
misturado a um infectante, todo o material vira 
infectante.
Exemplo: se eu jogo um papel limpo junto com 
uma gaze com sangue, todo o saco deve ser 
tratado como infectante.
Cada tipo de resíduo deve ter um recipiente adequado:
• Sacos brancos leitosos para resíduos infectantes.
• Sacos pretos para resíduos comuns.
• Coletores rígidos e resistentes para 
perfurocortantes (caixa amarela de papelão rígido).
• Bombonas ou recipientes específicos para resíduos 
químicos.
Todos os recipientes precisam estar devidamente 
identificados com símbolos e cores
• Deve ser feito com carrinhos exclusivos, 
fechados e fáceis de higienizar.
• Não pode haver cruzamento do percurso dos 
resíduos com áreas limpas, como cozinha ou 
farmácia.
• Armazenamento temporário: local próximo 
ao ponto de geração, por pouco tempo.
• Armazenamento externo: abrigo específico, 
ventilado, de fácil higienização, com acesso 
restrito, onde os resíduos ficam até a coleta.
Cada grupo de resíduo pode passar por um 
tratamento antes da destinação final:
• Autoclavação: para materiais 
contaminados.
• Incineração: para resíduos biológicos de 
alto risco e químicos perigosos.
• Neutralização química.
Depois do tratamento, os resíduos seguem 
para disposição em local apropriado:
• Aterros sanitários.
• Rejeitos radioativos seguem normas 
específicas da CNEN.
• Reciclagem pode ser feita para 
materiais reaproveitáveis não 
contaminados.
• Profissionais responsáveis pela gestão de 
resíduos em serviços de saúde devem ser 
devidamente treinados e capacitados. 
• É crucial o uso de Equipamentos de 
Proteção Individual (EPIs) adequados para 
garantir a segurança durante 
manipulações. 
• Em caso de acidentes, é fundamental 
seguir protocolos estabelecidos e reportar 
imediatamente aos superiores.
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