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Farmacologia do Sistema Nervos

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Lola Shaffer

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Resumo executivo:
Este relatório descreve, de forma integrada e em linguagem científica, os princípios farmacológicos que regem o sistema nervoso central (SNC). Aborda farmacocinética e farmacodinâmica, principais classes de fármacos, mecanismos moleculares de ação, transporte e barreira hematoencefálica, efeitos terapêuticos e adversos, além de considerações clínicas relevantes para prática segura e eficaz.
Introdução:
A farmacologia do SNC estuda como agentes químicos interagem com neurônios, sinapses e circuitos cerebrais para modular função, comportamento e doença. Diferente de outros tecidos, o SNC apresenta barreiras físicas e químicas (barreira hematoencefálica — BHE), elevada heterogeneidade de receptores e complexas redes de compensação sináptica, exigindo estratégias específicas para alcançar alvo terapêutico sem provocar neurotoxicidade.
Farmacocinética e barreira hematoencefálica:
A penetração de fármacos no SNC depende de lipossolubilidade, tamanho molecular, afinidade por transportadores e metabolismo local. Moléculas lipofílicas atravessam a BHE por difusão passiva; outras utilizam transportadores específicos (por exemplo, GLUT1 para glicose) ou endocitose mediada. A presença de bombas de efluxo, como P-glicoproteína, reduz biodisponibilidade cerebral de muitos compostos, impactando eficácia e interações medicamentosas. Metabolismo cerebral por enzimas locais (CYPs, esterases) e redistribuição entre compartimentos influenciam duração de ação.
Mecanismos de ação:
Os fármacos do SNC atuam sobre receptores ionotrópicos (canal-gated) e metabotrópicos (receptores acoplados a proteínas G), transportadores de neurotransmissores, canais iônicos e enzimas sintetizadoras ou degradadoras. Exemplos: benzodiazepínicos modulam receptores GABA-A aumentando frequência de abertura do canal cloreto; antidepressivos inibem recaptação de monoaminas (SSRI, SNRI) elevando níveis sinápticos de serotonina e noradrenalina; antipsicóticos bloqueiam receptores dopaminérgicos D2; anestésicos gerais potencializam GABA ou bloqueiam receptores glutamatérgicos NMDA. A plasticidade sináptica e regulação transcricional induzida por drogas explicam efeitos tardios e tolerância.
Classes farmacológicas e indicações:
- Ansiolíticos e hipnóticos: benzodiazepínicos, barbitúricos e Z-drugs; indicados para ansiedade e insônia, com risco de dependência e sedação.
- Antidepressivos: ISRS, IRSN, tricíclicos, IMAO e moduladores de glutamato; usados em depressão, transtornos de ansiedade e dor crônica.
- Antipsicóticos: típicos e atípicos; tratamento de esquizofrenia e distúrbios psicóticos, com perfil variável de efeitos extrapiramidais e metabólicos.
- Antiepilépticos: bloqueadores de canais de sódio, moduladores de GABA, antagonistas de glutamato; controle de crises e prevenção da epileptogênese.
- Analgésicos centrais: opioides atuam em receptores mu, delta e kappa; eficácia potente para dor aguda, risco de depressão respiratória e dependência.
- Anestésicos gerais e locais: agentes voláteis, intravenosos e bloqueadores de canais de sódio; utilizados em procedimentos cirúrgicos.
Efeitos adversos e interações:
A farmacoterapia do SNC frequentemente acarreta sedação, alterações cognitivas, risco de quedas, dependência, alterações metabólicas e disfunção autonômica. Interações farmacocinéticas (inibição/indução de CYPs) podem modificar concentrações plasmáticas e cerebrais, enquanto interações farmacodinâmicas (potenciação depressora respiratória) representam riscos críticos. Monitoramento clínico e ajuste posológico são essenciais, sobretudo em populações vulneráveis: idosos, gestantes, crianças e pacientes com comorbidades hepáticas ou renais.
Considerações terapêuticas e translacionais:
A seleção de fármaco e posologia deve considerar objetivo terapêutico, perfil farmacocinético, comorbidades e potencial interativo. Estratégias contemporâneas incluem fármacos com melhor seletividade receptoral, pró-fármacos que atravessam a BHE e liberação controlada. Pesquisas em biomarcadores, neuroimagem funcional e genética farmacogenômica visam personalizar terapias, reduzir efeitos adversos e melhorar resposta clínica. Ensaios clínicos e modelagem computacional têm sido fundamentais para predizer penetração cerebral e ligações ao alvo.
Conclusão:
A farmacologia do SNC integra aspectos moleculares, fisiológicos e clínicos para modular a função neural com finalidade terapêutica. O desafio permanente é equilibrar eficácia e segurança, superando barreiras biológicas como a BHE e minimizando efeitos indesejados. Avanços em biotecnologia, farmacogenética e design racional de fármacos prometem otimizar intervenções centrais, ampliando tratamentos para transtornos neurológicos e psiquiátricos com maior precisão.
PERGUNTAS E RESPOSTAS:
1. Como a barreira hematoencefálica influencia a escolha de fármacos para o SNC?
Resposta: Determina penetração cerebral; fármacos lipofílicos ou transportados ativamente têm maior acesso, afetando eficácia e dose.
2. Por que ocorre tolerância a benzodiazepínicos?
Resposta: Tolerância decorre de dessensibilização dos receptores GABA-A e adaptações sinápticas que reduzem resposta farmacológica.
3. Quando optar por antipsicótico atípico versus típico?
Resposta: Atípicos favorecem menor risco extrapiramidal e melhor tolerância metabólica para sintomas negativos; escolha depende perfil clínico.
4. Quais são os riscos principais do uso de opioides no SNC?
Resposta: Depressão respiratória, tolerância, dependência e potenciação sedativa por interações com depressivos do SNC.
5. Como a farmacogenética pode melhorar tratamentos do SNC?
Resposta: Identifica variações que alteram metabolismo e resposta a drogas, permitindo escolhas e doses personalizadas para maior eficácia.
5. Como a farmacogenética pode melhorar tratamentos do SNC?
Resposta: Identifica variações que alteram metabolismo e resposta a drogas, permitindo escolhas e doses personalizadas para maior eficácia.
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Resposta: Identifica variações que alteram metabolismo e resposta a drogas, permitindo escolhas e doses personalizadas para maior eficácia.
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Resposta: Identifica variações que alteram metabolismo e resposta a drogas, permitindo escolhas e doses personalizadas para maior eficácia.
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Resposta: Identifica variações que alteram metabolismo e resposta a drogas, permitindo escolhas e doses personalizadas para maior eficácia.

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