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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – 2025/2 ATIVIDADE DO 6º/5º SEMESTRES 1. INTRODUÇÃO Seja bem-vindo à ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA de 2025/2. Nosso objetivo é fomentar estratégias que permitam ao aluno construir conhecimento com autonomia e atuação em equipe (de 03 a 06 alunos), para desenvolver habilidades de pesquisa, seleção e consolidação de informações, comunicação de ideias, debate em grupo e apreensão de saberes específicos de sua área de formação profissional. As atividades de pesquisa, debate e redação do relatório final deverão ser realizadas com respeito aos mais rigorosos princípios éticos, o que significa que não serão aceitos textos que sejam fruto de plágio. Aproveite a oportunidade para aprender e avançar em seu conhecimento sobre Direito. Sua atuação profissional poderá ser bastante diferenciada de forma positiva se você aproveitar as oportunidades didáticas que as ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS da UNIP oferecem. Em caso de dúvida, converse com seu Coordenador. 2. PROBLEMA APRESENTADO A 10ª Câmara do TRT-15 deu parcial provimento ao recurso de um reclamante, determinando que fosse desconsiderado o regime de compensação pelo sistema de banco de horas e que fossem apuradas, como extras, as horas excedentes aos limites diários ou ao limite semanal de 44 horas. Ao mesmo tempo, o acórdão negou provimento ao recurso da reclamada, um renomado frigorífico, "por irregularidade de representação processual". O recurso do reclamante afirmou ser "inválido o regime de compensação noticiado nos autos, pelo sistema de banco de horas". Segundo o trabalhador, era habitual a realização de sobrejornada. O relator do acórdão, desembargador Fabio Grasselli, afirmou que "de início, por ausência de impugnação específica, prevaleceram os horários de entrada e saída constantes dos cartões de ponto e, com relação aos períodos em que os documentos não foram exibidos (de 9/4/2007 a 31/11/2007), foram considerados os horários de trabalho consignados na exordial". O juízo da Vara do Trabalho de Lins, que julgou a ação trabalhista, tendo analisado a prova documental, concluiu que a empresa "não apurou corretamente as horas extras trabalhadas" e, por isso, considerou "regular a adoção do regime de banco de horas" e condenou a empresa ao pagamento, "como extras, das horas laboradas além da 8ª diária para o labor realizado de segunda a sexta-feira e após a 4ª diária aos sábados". Já com relação aos períodos não abarcados pelos cartões de ponto, deferiu as horas extras com base na jornada exposta na inicial. O trabalhador não concordou e, no recurso, insistiu no pedido de desconsideração do banco de horas. O colegiado concordou com a tese do reclamante e afirmou que, "de fato, a empresa não demonstrou ter observado o ‘banco de horas' implementado por intermédio dos Acordos Coletivos de Trabalho, firmados com amparo no artigo 59, parágrafo 2º, da CLT, pois não foram apresentados quaisquer extratos mensais informando os minutos ou as horas contabilizadas a débito ou a crédito relativo a esse sistema compensatório, impossibilitando a conferência e o acompanhamento por parte do trabalhador". O acórdão ressaltou que "tal irregularidade, por si só, acarreta a invalidade do procedimento". A Câmara salientou também que, pela habitualidade na prestação de horas extras, "os acordos de compensação de jornada não surtem efeito algum, já que descumpridos com a frequente prorrogação da carga horária, na medida em que desvirtua a finalidade do instituto do regime de compensação". E, por isso, acolheu o pedido do trabalhador, desconsiderando o regime de compensação pelo sistema de banco de horas e considerando como extras "as horas excedentes aos limites diários ou ao limite semanal de 44 horas". (Processo 0001082-18.2012.5.15.0062 RO). Disponível em: https://trt15.jus.br/noticia/2016/empresa-nao-aplica-corretamente-o-banco- de-horas-e-e-condenada-pagar-horas- extras#:~:text=O%20ju%C3%ADzo%20da%20Vara%20do,acarreta%20a%20invalidade%2 0do%20procedimento%22. Acesso em 06 de julho de 2025. As atividades que o grupo deverá realizar são: 2.1. Pesquisar se o banco de horas adotado por muitas empresas tem fundamento legal, e se os tribunais brasileiros têm aceito os acordos individuais firmados entre empregado e empregador para regular o banco de horas. 2.2. Redigir um texto sobre suas conclusões e, incluir argumentos divergentes que, eventualmente, tenham surgido no debate. 2.3. O texto deverá mencionar as obras e os portais jurídicos eventualmente consultados. 3. PRAZO DE ENTREGA E POSTAGEM DA APS O trabalho da Atividade Prática Supervisionada deverá ser postado em plataforma própria, cujo ícone de postagem encontra-se disponível na área do (a) aluno (a) pelo líder do Grupo que deverá cadastrar anteriormente os RA’s dos demais componentes, em data a ser estabelecida e divulgada na própria plataforma. A APS será validada e registrada individualmente em ficha própria (Ficha de Acompanhamento da APS), e que deverá ser postada (de todos os integrantes do Grupo) pelo Líder, juntamente com o Trabalho na plataforma acadêmica. Bom trabalho!