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AULA 2 HOMEOPATIA

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23/02/2016
1
História da Homeopatia
Prof. Eli C. Meneses
Farmácia Homeopática – Teoria e Prática - Olney Leite Fontes Ed. Manole – 1ª edição
História da Homeopatia
- Hipócrates (468 a 377 ac) - Pai da Medicina
(antiga Grécia) - religião, magia e superstição
- “A doença é produzida pelos semelhantes e
pelos semelhantes o paciente se retorna a
cura”
- Medicina Ocidental – duas correntes
terapêuticas:
Alopatia = contraria contrarius curantur
Homeopatia = similia similibus curantur
História da Homeopatia
● Christian Friedrich Samuel Hahnemann nasceu em 11
de abril de 1755, em Meissen, na Saxônia. Seus pais
lhe deram o nome de Christian, seguidor de Cristo ;
Friedrich, protegido do rei; Samuel, Deus me
escutou, em sinal de reconhecimento a Deus.
● Seu pai era pintor de porcelana e ele mesmo foi
preparado para seguir a carreira paterna. Desta
forma, aprendeu na Escola várias línguas
estrangeiras: inglês, francês, espanhol, latim, árabe,
grego, hebreu e caldeu, além da língua nacional. O
objetivo era poder, no futuro, comercializar em
outros países a porcelana.
História da Homeopatia
● Mas, o seu destino seria outro. Foi estudar Medicina
em Leipzig e Viena. Por ser pobre, sustentava-se
fazendo traduções, e assim entrando em contato
com obras sobre doutrinas existenciais.
Em 1812, era docente da Universidade de Leipzig.
Contudo, na carreira médica se mostrava inquieto
por não conseguir bons resultados na cura dos
enfermos que tratava. Seus amigos diziam que ele
sonhava, que tudo que almejava era utopia." O
homem é limitado mesmo, limitados também seus
conhecimentos.”
História da Homeopatia
● Finalmente, aos 36 anos, após a morte de um amigo
que cuidava clinicamente, resolve abandonar a
medicina. Adentra o seu consultório e avisa a seus
pacientes que não mais os atenderá. Se os não
pode curar, de que vale a sua ciência! E despede a
todos.
Está profundamente desanimado. Para sobreviver e
sustentar a família, trabalha em traduções, mais
especialmente na área da química e da
farmacologia.
História da Homeopatia
● Fazendo a tradução de uma obra de um médico
escocês William Cullen, no ano de 1790, surpreende-
se com a descrição das propriedades do quinino.
Chama-lhe a atenção, em especial, o fato de que
a intoxicação pelo quinino tinha sintomas
semelhantes aos da enfermidade natural da febre
intermitente.
● Ele próprio passou a ingerir doses de quinino,
comprovando que os resultados eram semelhantes
à febre combatida por aquele produto.
23/02/2016
2
História da Homeopatia
● Repetiu a experiência com outras drogas, como o
mercúrio, a beladona, a digital, sempre no homem
sadio, concluindo por elaborar a doutrina
homeopática, resumida na expressão : "similia
similibus curantur", ou seja, sintomas semelhantes são
curados por remédios semelhantes.
Já no ano de 1796, suas observações foram
divulgadas. Observações que passariam a compor
sua mais importante obra: O Organon, publicado
em 1810, onde explica seu sistema e cria a
Homeopatia. Depois, publicaria Ciência Médica
Pura e Teoria e tratamento homeopático das
doenças crônicas.
História da Homeopatia
● Nos princípios homeopáticos estabelece-se que
toda substância que, em dose ponderável,é capaz
de provocar no indivíduo são um quadro
sintomático, também tem capacidade de o fazer
desaparecer, com administração em pequenas
doses. Também que a preparação dos
medicamentos requer diluições infinitesimais, pois
que elas teriam a capacidade de desenvolver as
virtudes medicinais dinâmicas das substâncias
grosseiras.
● Desde os primeiros momentos, Hahnemann sofreu
acirrada campanha contrária ao que expunha, em
especial dos farmacêuticos, pelo que muito
padeceu.
História da Homeopatia
● Somente em 1835, já com seus 80 anos, viúvo, foi
procurado por uma jovem que o buscou em sua
cidade como último recurso médico e foi por ele
curada. Eles se consorciam e ela o leva para Paris,
onde finalmente obtém geral reconhecimento.
O nascimento da Homeopatia
* 1790 – Tradução da matéria médica
* Experimenta a quina em seu próprio corpo
* Sintomas semelhantes ao da malária
* 1790 a 1796 – Vários experimentos
* 1796 – Primeira publicação de trabalho
científico
* Doses infinitesimais (diluições)
* 1805 – Publicou a 1ªMatéria Médica
Homeopata
O nascimento da Homeopatia
* 1810 – Hahnemann: lançamento do
primeiro livro
“Organon da arte de curar”
* 1811 a 1826 – publicou mais seis volumes
da Matéria Médica
* 1812 – Palestras para alunos de medicina
* E as doenças crônicas ???
A Homeopatia no Brasil
* 1840 – Introduzida no Brasil pelo médico frances Dr.
Benoit Jules Mure, conhecido no meio como Bento
Mure
* Houve interesse dos farmacêuticos participando dos
cursos.
* 1851 – A pressão dos farmacêuticos fez a Escola
Homeopática do Brasil aprovar a separação da prática
médica da prática farmacêutica
* 1965 – Aprovada a Farmacopéia Homeopatica
Brasileira
23/02/2016
3
Homeopatia
Origem do grego
Ómoios = semelhante Páthos = doente
É uma especialidade médica e farmacêutica, que
consiste em administrar ao usuário, doses mínimas
do medicamento para evitar a intoxicação e 
estimular a reação orgânica.
Conceito
Homeopatia
- A lei dos semelhantes
- A experimentação no homem sadio
- As doses mínimas
- O remédio único
Quatro Princípios 
A lei dos Semelhantes
Também chamado de “Princípio da Similitude” ou da
analogia.
Precursores: Hipócrates e Paracelso
Aplicação: Hahnemann
“Qualquer substância capaz de provocar em um 
individuo sadio , porém sensível, determinados 
sintomas é capaz de curar, desde que em doses 
adequadas, um individuo que apresente um 
quadro mórbido semelhante, com exceção das 
lesões irreversíveis”
A lei dos Semelhantes
Elucidação:
Patologia: Úlcera Gástrica
Sintomas: Hemorragias, diarréias, gosto amargo,
sensação de sufocamento com falta de ar à noite,
ansiedade, medo da morte, queimações gástricas
que acalmam com o calor e pioram no frio.
Análogos aos da ingestão de arsênio
Prescrição: arsenicum album em doses diminutas.
A experimentação no homem sadio 
A única forma de conhecer de maneira confiável os
efeitos farmacológicos de uma substância medicinal
é experimentando-a no organismo de um individuo
sadio.
“Experimentação no homem sadio, também chamada 
de experimentação patogenética, homeopática ou 
pura, é o procedimento de testar substâncias 
medicinais em individuos sadios para elucidar os 
sintomas que irão refletir sua ação”
A dose mínima
* Revolução da ciência com o
método experimental e conhecer
os detalhes da farmacodinâmica
das drogas antes de utilizá-la em
doentes.
* Preocupação com as doses, uso
de diluições mínimas em forma de
tinturas.
23/02/2016
4
O remédio único
* Testava-se uma droga por vez, para
conhecer os efeitos isolados e não obter
interações.
• Trocava-se o fármaco se o quadro se
alterasse
• “O remédio único constitui um dos 
fundamentos mais importantes da 
homeopatia sob o ponto de vista médico-
científico e o mais difícil de ser realizado na 
prática, pois exige do clínico conhecimentos 
bastante profundo da matéria médica 
homeopática”
Medicamento Homeopático
É toda apresentação farmacêutica destinada a
ser ministrada segundo o princípio de similitude,
com finalidade preventiva e terapêutica, obtida
pelo método de diluições seguidas de sucussões
e/ou triturações sucessivas
Farmacopéia Homeopática Brasileira II
Medicamento Homeopático
Origem:
Vegetal – Belladona, Hamamelis, Calendula, etc....
Mineral – Aurum, Bromum, Natrium, Kalium, etc....
Animal – Apis mellifica (abelha), Calcarea carbonica
(parte interna da ostra), etc.....
Farmacotécnica 
Homeopática
Prof. Eli C. Meneses
Farmácia Homeopática – Teoria e Prática - Olney Leite FontesEd. Manole – 1ª edição
Vitalismo
Doutrina filosófica segundo a qual 
os seres vivos possuem uma energia 
que os mantém atuantes.
ENERGIA VITAL
Energia 
Emocional Vital Físico
Mental
Ser humano: um ser indivisível
23/02/2016
5
Saúde e Doença
• Saúde : A energia vital se 
mantém em equilíbrio
• Doença: Ocorre um 
desequilíbrio da energia Vital 
Uma substância capaz de
provocar em um indivíduo sadio,
porém sensível, é capaz de
curar, em doses adequadas,
doenças com sintomas
semelhantes, excetuando-se as
lesões irreversíveis.
Lei dos semelhantes
Lei dos semelhantes
Se uma pessoa sadia ingerir Arsenicum
Album: dores gástricas, vômitos e diarréia.
Se por outro lado
Uma pessoa doente apresentar: dores
gástricas, vômitos e diarréia. Será tratada
com Arsenicum Album.
• Unicismo 
• Pluralismo
• Complexismo
• Organicismo
ESCOLAS MÉDICAS HOMEOPÁTICAS
ESCOLAS MÉDICAS HOMEOPÁTICAS
● Unicismo : prescrição de um único
medicamento
Ex.: Calcarea carbonica – 30 CH - glóbulos
5 glóbulos de hora em hora - Dose única
Ex.: Pulsatilla 10000 FC – líquida
Tomar todo o conteúdo do frasco, em
jejum
ESCOLAS MÉDICAS HOMEOPÁTICAS
● Unicismo : pr escr ição de um único medicame nt o
Pluralismo: são usados dois ou mais 
medicamentos em horas diferentes. Ação 
complementar 
Ex.: Lachesis 12CH – 1 frasco
Barium carbonicum 12CH - 1 frasco
Pingar 5 gotas de cada medicamento na
boca de 2 em duas horas, alternando-os a
cada hora
23/02/2016
6
ESCOLAS MÉDICAS HOMEOPÁTICAS
● Complexismo: utilizam-se dois ou mais medicamentos
para serem administrados simultaneamente.
Ex.: Sepia 6 CH – 1 frasco
Nux vomica 6 CH – 1 frasco
Natrium muriaticum 6 CH – 1 frasco
Pingar 5 gotas de cada medicamento de duas em duas horas 
na boca
Eupatorium 5CH
Bryonia alba 6CH ãã qsp 30mL
Allium cepa 6CH
Tomar 5 gotas a cada hora
ESCOLAS MÉDICAS HOMEOPÁTICAS
● Organicismo: O clínico prescreve um
medicamento visando as queixas mais
imediatas do paciente. Fixa-se no
problema local.
Ex.: Urtica urens 6 CH – 20mL - (caso de 
urticária)
“Leis de Hering” ou “leis de cura”
● Os sintomas desaparecem na ordem
inversa do seu aparecimento
● O corpo procura exteriorizar os sintomas
(pele e mucosas)
● A cura progride dos órgãos mais nobres
para os menos nobres
● Antigos sintomas podem reaparecer
Origem do medicamento Homeopático
• Vegetal
Thuya: verrugas
Nux vômica: gases, azia, cólica menstrual
Hamamélis: hemorróidas
Coffea cruda: insônia
Origem do medicamento Homeopático
• Mineral
Mercúrio : resfriado, erupções cutâneas, 
sinusite
Sulphur: erupções cutâneas, catapora, 
assadura
Argentum nitricum: ansiedade, conjuntivite
Origem do medicamento Homeopático
• Animal
Lachesis : furunculos abcessos, dor e 
garganta
Formica rufa: cistite
Apis mellifica :picadas de inseto insolação
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7
Origem do medicamento Homeopático
• Bioterápicos
Secreções, excreções, tecidos e órgãos. 
Produtos de origem microbiana e 
alergenos.
• Regras internacionais de botânica,
zoológica, química, biológica e 
farmacêutica.
Ex: Eupatorium perfoliatum
• Nomes homeopáticos tradicionais 
encontrados nas farmacopéias.
Ex: Eupatorium
Regras de nomenclatura
Conceitos
• Insumo ativo : Princípio ativo 
Tintura mãe , trituração mãe
• Insumo inerte : excipiente ou veículo
Álcool 96, 70, 30 e 20% e outras diluições
Água destilada, glicerina, lactose, glóbulos 
inertes, compridos inertes
Conceitos
• Sucussão: ato de agitar o medicamento 
após 
cada diluição.
Braço 
mecânico
manua
l
Conceitos
• Sucussão: ato de agitar o
medicamento após cada diluição.
• Dinamização: diluição do
medicamento seguida de sucussão.
• Potência: energia adquirida pelo
medicamento após a dinamização.
Formas farmacêuticas homeopáticas
• Uso interno 
Soluções, glóbulos, comprimidos.
• Uso externo
Colírios, supositórios, soluções nasais, 
talco, pomadas, cremes.
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Preparo do medicamento homeopático
• Método Hahnemanniano: Escala centesimal 
(CH)
• Método de Korsakov: Escala centesimal (K)
• Método de Hering: Escala decimal (DH)
• Cinqüenta Milesimal: (LM)
• Fluxo contínuo: (FC)
Farmacotécnica Farmacotécnica 
HomeopáticaHomeopática
– formas farmacêuticas básicas:
● Insumo ativo ( vegetal, mineral, animal)
- Solúvel : Tintura mãe
- Insolúvel : Trituração mãe
•Os medicamentos homeopáticos são
preparados 2º. Farmacotécnica especial e são
apresentados como:
Farmacotécnica Farmacotécnica 
HomeopáticaHomeopática
– formas farmacêuticas derivadas:
● uso interno: gotas, glóbulos, 
comprimidos, pós (papéis)
● uso externo: pomada, creme, gel, 
pasta etc.
Método Hahnemanniano: 
Escala centesimal
1:100
1 mL de INSUMO ATIVO + 99 mL de INSUMO INERTE
1 mL 1 mL 1 mL
I.A 1CH 2CH
+99mL +99mL +99mL
1 CH 2 CH 3 CH
Método Hahnemanniano:
Escala centesimal
Arnica 6 CH Método de preparo
IA Potência
Método Hering: Escala decimal
1:10
1 mL de INSUMO ATIVO + 9 mL de INSUMO INERTE
1 mL 1 mL 1 mL
I.A 1DH 2DH
+9mL +9mL +9mL
100 suc.
1 DH
100 suc.
2 DH
100 suc.
3 DH
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9
Método Hahnemanniano:
Escala decimal
Arnica 6 DH Método de preparo
IA Potência
Métodos utilizados na 
preparação das formas 
farmacêuticas derivadas
Hahnemanniano (H)
• Método clássico ou dos frascos múltiplos
• Método da trituração
• Método da Cinqüenta Milesimal
Korsakoviano ou Método do Frasco Único
MÉTODO CENTESIMAL E DECIMAL 
Ponto de partida: Droga insolúvel 
(quando a insolubilidade for inferior a 10%
no insumo líquido) e qualquer droga na 
escala cinquenta milesimal. Insumo ativo 
único. 
Trituração é a redução do fármaco a 
partículas menores, por ação mecânica, 
com lactose como excipiente, em gral 
de porcelana, visando solubilizar, diluir e 
dinamizar o mesmo. 
-Insumo inerte: Lactose malha 200 
-Insumo ativo: Fármaco ou droga 
insolúvel 
Duração de 60 minutos 
Material: gral, pistilo e espátula de 
porcelana. 
Processo (manual) : 
-1 parte para 9 ou 
99 partes do insumo inerte; 
-Proceder a trituração até a 3ª. 
dinamização na escala centesimal –
obtendo-se a 3 CH trit. 
-Ou até a 6ª. dinamização na escala 
decimal – obtendo-se 6 DH trit. 
-A partir daí todas são solúveis. 
ESQUEMA DO PROCESSO DE 
TRITURAÇÃO PARA ESCALA 
CENTESIMAL 
1º. Terço de lactose 
2º. Terço de lactose 
3º. Terço de lactose 
Insumo ativo 
Segundo 
1 parte do ativo 
99 partes de Lactose 
ESQUEMA DO PROCESSO 
DE TRITURAÇÃO PARA 
ESCALA DECIMAL 
1º. Terço de lactose 
2º. Terço de lactose 
3º. Terço de lactose 
Insumo ativo 
Segundo 
1 parte do ativo 
9 partes de Lactose 
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10
DESCRIÇÃO DO PROCESSO
-A quantidade de lactose pretendida deve ser
dividida em três partes iguais;
-Uma terça parte deve ser colocada no gral de
porcelana para fechar os poros;
-Sobre esse primeiro terço da lactose, coloca-se 1
parte do insumo ativo a ser triturado;
-Homogeneizar com uma espátula;
-Triturar vigorosamente, durante 6 minutos;
-Raspar o triturado do gral e do pistilo durante 4
minutos, homogeneizando-os;
-Triturar vigorosamente, durante 6 minutos, sem
acrescentar lactose;
-Raspar o triturado do gral e do pistilo durante 4
minutos, homogeneizando-os;
DESCRIÇÃO DO PROCESSO
Acrescentar a segunda terça parte de
lactose. Homogeneizar;
-Triturar vigorosamente, durante 6
minutos;
-Raspar o triturado do gral edo pistilo
durante 4 minutos, homogeneizando-os;
-Triturar vagorasamente, durante 6
minutos, sem acrescentar lactose;
-Raspar o triturado do gral e do pistilo
durante 4 minutos, homogeneizando-os;
DESCRIÇÃO DO PROCESSO
Acrescentar o último terço de lactose. 
Homogeneizar; 
-Triturar vigorosamente, durante 6 minutos; 
-Raspar o triturado do gral e do pistilo durante 4 
minutos, homogeneizando-os; 
-Triturar vagorasamente, durante 6 minutos, sem 
acrescentar lactose; 
-Raspar o triturado do gral e do pistilo durante 4 
minutos, homogeneizando-os; 
As operações de trituração e raspagem 
constituem a fase da dinamização de sólidos 
responsáveis pela liberação de energia 
medicamentosa. 
Próxima Semana
A U L A P R Á T I C A
RECOMENDAÇÕES PARA TODO O 
CURSO E QUALQUER PROCEDIMENTO 
EM LABORATÓRIO
Normas de Segurança para Permanência nos 
Laboratórios.
O objetivo deste documento é descrever os
cuidados e requisitos básicos necessários para
evitar acidentes. Essas normas se aplicam aos
docentes, estudantes e funcionários da
Instituição. Serão apresentadas as
recomendações de precauções universais
(básicas) que devem ser seguidas durante os
procedimentos nos laboratórios.
I – Equipamento de Proteção Individual
• É proibida a entrada de pessoas que não
portem os devidos EPI’s: Aventais, Calça
Comprida, Luvas, Máscaras, Óculos de
Proteção, Toucas e Sapatos Fechados.
• Jaleco: Deve ser de manga longa e estar
abotoado.
• Calça: Deve ser comprida e de preferência:
brim.
• Calçados: Devem ser fechado cobrindo
principalmente o peito do pé.
• Luvas: Descartáveis.
• Máscaras: Descartáveis.
• Óculos de Proteção: Adequado ao aluno.
• Toucas: Descartáveis.
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11
II - Reagentes:
• Leia os rótulos dos frascos antes de
usar as substâncias neles contidas.
• É obrigatório o manuseio de Produtos
Químicos, Tóxicos e Corrosivos em
capela com exaustão ligada.
• Nunca jogue reagentes ou resíduos
de reações na pia, procure o frasco de
descarte.
• Nunca deixe frascos de reagentes
abertos. Após serem utilizados, devem
ser imediatamente fechados.
III – Cuidados Locais:
• Trabalhe com atenção, método e
calma.
• Não use relógios, pulseiras, anéis ou
qualquer ornamento durante o trabalho
no laboratório
• Os cabelos devem estar
permanentemente presos.
• Lentes de contato não devem ser
usadas em laboratórios, pois podem
absorver produtos químicos e causar
lesões aos olhos.
• Os materiais pessoais não devem ficar sobre
os equipamentos ou nas bancadas durante
os procedimentos, os mesmos devem ser
guardados nos lugares indicados pelos
técnicos.
• É proibida a ingestão de qualquer alimentos
ou bebida nos Laboratórios.
• Manusear somente equipamentos
destinados à aula prática.
• A entrada de gestantes nos laboratórios só
será permitida com autorização médica.
• Terminada a experiência, faça a limpeza
do seu local de trabalho, das vidrarias
utilizadas, organize os bancos em baixo das
bancadas.

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