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Resumo John Lockie

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John Locke e o Individualismo liberal
Momento Histórico
As revoluções ingleses: “Em defesa da Liberdade, do Parlamento e da Religião Protestante”, Guilherme de Orange depos o rei Jaime II, encerrando um longo e tumultuado período da história inglesa.
Séc. XVII: marcado pelo antagonismo entre a Coroa e o Parlamento, controlados pela dinastia Stuart, defensora do absolutismo, e a burguesia ascendente, partidária do liberalismo. Período de conflitos com conotação religiosa e se mesclou com as lutas sectárias entre católicos, anglicanos, presbiterianos e puritanos. Agravada pela rivalidade econômica entre os beneficiários dos privilégios e monopólios mercantilistas concedidos pelo Estado e setores que advogavam a liberdade do comércio e da produção.
Em 1640: confronto com o Rei Carlos I e o Parlamento envolveu o país numa sangrenta guerra civil, que terminou em 1649 com a vitória do Parlamento. A Revolução Puritana executou o rei Carlos I e implantou a república na Inglaterra.
Ditadura Cromwell: 
Bibliografia
John Lockie: Opositor dos Stuart, retorna à Inglaterra após o triunfo da Revolução Gloriosa. Publicou as Obras: Cartas sobre a tolerância, Ensaio sobre o entendimento humano e os Dois tratados sobre o governo civil. 
Nasceu em 1632 em família burguesa na cidade de Bristol. Pai comerciante puritano, combateu na guerra civil exército do Parlamento. 
Estudou em Oxford, formado em medicina e professor da mesma Universidade. Em 1666 foi requisitado como médico e conselheiro de lorde Shaftesbury, destacado político liberal e líder dos Whigs, opositor do rei Carlos II no Parlamento. 
Shaftesbury foi mentor político de Lockie, exercendo grande influência em sua formação liberal. Acusado de conspiração contra Carlos II, Shaftesbury ficou exilado na Holanda e faleu. 
Lockie também ficou exilado na Holanda. Retornou à Inglaterra após a queda de Jaime II. Defensor da liberdade e tolerância religiosa, é considerado fundador do empirismo, como filósofo é conhecido pela teoria da Tábua rasa do conhecimento, onde afirma: 
“Suponhamos que a mente é um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem qualquer ideia; 
	Como será preenchida?
	De onde lhe provem este vasto estoque que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade que infinita? 
	De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? 
A resposta é a experiência. Todo o conhecimento está fundado nela e deriva do conhecimento”
A teoria da tábua rasa é uma crítica à doutrina das ideias inatas, formulada por Platão e retomada por Descartes, onde o princípio e noção são inerentes ao conhecimento humano existente, independente da experiência.
Os dois tratados sobre o governo civil: foram escritos entre 1679-80, quando da conspiração de Shaftesbury contra Carlos II e publicados após o triunfo da Revolução Gloriosa.
Primeiro Tratado: refuta o Patriarca, onde Robert Filmer defende o direito divino dos reis com base nos princípios da autoridade paterna que Adão, supostamente o primeiro filho do rei, legará à sua descendência. De acordo com essa doutrina, os monarcas são descendentes diretos de Adão e herdeiros legítimos da autoridade paterna, onde Deus outorga o poder real.
Segundo Tratado: um ensaio sobre a origem, extensão e objetivo do governo civil. Lockie sustenta a tese de que nem a tradição nem a força,

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