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GESTÃO DE CUSTOS E PRECIFICAÇÃO DE ALIMENTOS E BEBIDAS MÓDULO 2 Neste módulo você terá uma visão geral sobre as definições, funções, características e tipos de custos, por exemplo as principais nomenclaturas em custos como gastos, desembolso, investimento, custo unitário, custo de matéria-prima, custos diversos, custo de mão de obra, custo total, despesas e perdas. Além disso, irá conhecer custos variáveis, fixos, diretos e indiretos; relação entre os Custos, Volume e Lucro. E não deixe de ler no seu material complementar sobre: investimentos - prazo de retorno e compreensão do ponto de equilíbrio financeiro e quantitativo. Bons Estudos! Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade 2 DEFINIÇÃO, FUNÇÕES, CARACTERÍSTICAS E TIPOS 2 Fonte: Freepik Custo é a soma do valor dos bens e serviços consumidos ou aplicados para obter novos bens e serviços. Algumas pessoas também chamam de despesas de custo, aplicação ou consumo. Analise e registre os custos incorridos diretamente e indiretamente na fabricação ou serviço de mercadorias. O objetivo básico do processo de custo inclui especificar os custos de fabricação de bens ou prestação de serviços. Para alcançar as metas propostas, os custos operacionais devem ser adequadamente controlados e avaliados. Uma empresa de alimentos e bebidas também negocia preços de produtos e serviços. Preço é o valor determinado para vender uma determinada mercadoria ou serviço. Sua composição pode variar bastante, mas é basicamente a soma dos custos de produção e gerenciamento, mais a recuperação de impostos e os lucros esperados. A finalidade básica do processo de custos compreende a demonstração detalhada dos gastos incorridos na fabricação de bens ou prestação de serviços; há de se controlar e avaliar corretamente os custos da operação, visando atingir os objetivos propostos (SENAC, 2007). Uma empresa de alimentos e bebidas também negocia preços de produtos e serviços. Preço é o valor determinado para vender uma determinada mercadoria ou serviço. Sua composição pode variar bastante, mas é basicamente a soma dos custos de produção e gerenciamento, mais a recuperação de impostos e os lucros esperados. Para uma empresa que transforma alimentos (matérias-primas) em refeições (produtos finais) para produzir tais produtos (refeições), é necessário um valor (custo) para determinar as características do serviço. A receita na maioria das empresas representa apenas 20% de sua despesa. Os 80% restantes são subsidiados pela empresa, além das despesas relativas à atuação de outros setores (SENAC, 2007). Os custos devem ser controlados e definidos para garantir o bom funcionamento da organização para atingir seus objetivos. No entanto, cada serviço possui uma fórmula para calcular seu custo com base em suas características. No serviço tipo autogestão, os custos são geralmente mais simplificados, incorporando menos componentes que nos casos de hotéis, hospitais e concessionárias. Ao compararmos valores de diferentes estabelecimentos alimentícios é importante a discriminação de todos os componentes que integram este custo. O preço de venda pode ser calculado pelo levantamento do custo e associado a outras despesas e custos derivados das vendas. Mesmo que o preço seja determinado pelo mercado ou pela concorrência, é essencial entender sua composição (VIEIRA, 2013). Vendas geram impostos, custos de logística, seguros, comissões e custos financeiros decorrentes de financiamento dessa venda ao cliente, caso ela seja para recebimento a prazo. Além disso, a venda precisa originar sobras para amortizar despesas gerais da empresa e administrativas, já as despesas fixas ou estruturais geram resultados, além de recompensar o capital investido. Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade 3 Fonte: Freepik Custo é a soma do valor dos bens e serviços consumidos ou aplicados para obter novos bens e serviços. Algumas pessoas também chamam de despesas de custo, aplicação ou consumo. Analise e registre os custos incorridos diretamente e indiretamente na fabricação ou serviço de mercadorias. O objetivo básico do processo de custo inclui especificar os custos de fabricação de bens ou prestação de serviços. Para alcançar as metas propostas, os custos operacionais devem ser adequadamente controlados e avaliados. Uma empresa de alimentos e bebidas também negocia preços de produtos e serviços. Preço é o valor determinado para vender uma determinada mercadoria ou serviço. Sua composição pode variar bastante, mas é basicamente a soma dos custos de produção e gerenciamento, mais a recuperação de impostos e os lucros esperados. A finalidade básica do processo2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. 14 Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. INSTRUMENTOS PARA CONTROLE DE CUSTOS O controle de custos visa gerenciar conscientemente e cientificamente. Para tal, temos como instrumentos: 15 Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critériosde ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. Fonte: Freepik.com • Planejamento de cardápios - de acordo com os critérios recomendados, o menu deve conter pratos com custos diferentes, e a proporção deve ser distinta sempre alinhada com a qualidade do serviço; • Planejamento de compras - é uma atividade que influencia diretamente no custo; • Política de compras - preço e qualidade das matérias-primas, prazo de entrega e pagamento, entre outros; • Giro de estoque e recebimento de mercadoria – nesse estágio será identificado a qualidade dos bens comprados; um recebimento inconsequente trará grandes prejuízos à organização; • Produção da refeição – terá que ser de acordo com as técnicas pré-definidas de preparo. O receituário padrão, além de assegurar uma constância nas quantidades de matéria-prima a serem utilizadas, garante a homogeneidade do padrão de qualidade do serviço; • Distribuição das refeições - os itens do menu de refeições precisam ser equilibrados para garantir que sejam distribuídos ao longo de toda refeição; em restaurantes de autoatendimento, eles devem ser educados para evitar desperdícios; • Treinamento da mão de obra - os colaboradores devem ser avaliados e treinados assiduamente; • Controle de qualidade - cada empresa deverá contar com parâmetros de qualidade bem definidos; • Testes de amostras - todos os produtos a serem utilizados necessitam de teste anterior para comprovação de sua qualidade; • Avaliação - a empresa precisa ser avaliada, procurando tomar decisões frequentes sobre melhorias; • Relatórios e controles - é necessária a manutenção de controles rígidos que servirão como parâmetros de informações nas tomadas de decisões. Para facilitar a apuração dos custos na empresa, sugere-se a elaboração de uma planilha alimentada com informações fidedignas ao longo de um período. Dessa forma, será possível calcular o custo per capita. 16 GIRO DE ESTOQUE Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índicesde absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. Fonte: Freepik.com • Planejamento de cardápios - de acordo com os critérios recomendados, o menu deve conter pratos com custos diferentes, e a proporção deve ser distinta sempre alinhada com a qualidade do serviço; • Planejamento de compras - é uma atividade que influencia diretamente no custo; • Política de compras - preço e qualidade das matérias-primas, prazo de entrega e pagamento, entre outros; • Giro de estoque e recebimento de mercadoria – nesse estágio será identificado a qualidade dos bens comprados; um recebimento inconsequente trará grandes prejuízos à organização; • Produção da refeição – terá que ser de acordo com as técnicas pré-definidas de preparo. O receituário padrão, além de assegurar uma constância nas quantidades de matéria-prima a serem utilizadas, garante a homogeneidade do padrão de qualidade do serviço; • Distribuição das refeições - os itens do menu de refeições precisam ser equilibrados para garantir que sejam distribuídos ao longo de toda refeição; em restaurantes de autoatendimento, eles devem ser educados para evitar desperdícios; • Treinamento da mão de obra - os colaboradores devem ser avaliados e treinados assiduamente; • Controle de qualidade - cada empresa deverá contar com parâmetros de qualidade bem definidos; • Testes de amostras - todos os produtos a serem utilizados necessitam de teste anterior para comprovação de sua qualidade; • Avaliação - a empresa precisa ser avaliada, procurando tomar decisões frequentes sobre melhorias; • Relatórios e controles - é necessária a manutenção de controles rígidos que servirão como parâmetros de informações nas tomadas de decisões. Para facilitar a apuração dos custos na empresa, sugere-se a elaboração de uma planilha alimentada com informações fidedignas ao longo de um período. Dessa forma, será possível calcular o custo per capita. RELAÇÃO ENTRE OS CUSTOS/VOLUME/LUCRO (CVL) A relação Custo/Volume/Lucro (CVL) é a ligação entre volume de vendas, custo e lucro. Figura 5 – Relação Custo, volume e Lucro 17 Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. Fonte: Freepik.com Segundo Warren, Reeve e Fees (2001), a análise do C/V/L é utilizada para determinar as inter-relações entre distintos níveis de atuações (vendas), custos, preços de venda e composição de vendas e dos rendimentos. A análise atenta-se com o impacto sobre rendimentos de uma variação no volume de vendas, preço de venda, composição de vendas e custos. Vale lembrar que Martins (2009), enfatiza que a análise exige também que os custos fixos e variáveis estejam desagregados e calculados de forma que todos os custos possam ser divididos simplesmente em fixos e variáveis. OBJETIVO Existe uma diferença qualitativa entre curto e longo prazo, definido da seguinte maneira: Longo prazo - planejamento para mudança. Curto prazo - adaptação à mudança. Em curto prazo o volume de saídas de produção da empresa é fixa, desta maneira a sua autonomia de ação é limitada. A análise Custo/Volume/Lucro é uma ferramenta importante no planejamento de curto prazo, porque explora a relação presente entre as fundamentais variáveis como receita, custo, volume de saídas e lucro gerado. 18 Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forrode bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. Fonte: Freepik.com Segundo Warren, Reeve e Fees (2001), a análise do C/V/L é utilizada para determinar as inter-relações entre distintos níveis de atuações (vendas), custos, preços de venda e composição de vendas e dos rendimentos. A análise atenta-se com o impacto sobre rendimentos de uma variação no volume de vendas, preço de venda, composição de vendas e custos. Vale lembrar que Martins (2009), enfatiza que a análise exige também que os custos fixos e variáveis estejam desagregados e calculados de forma que todos os custos possam ser divididos simplesmente em fixos e variáveis. OBJETIVO Existe uma diferença qualitativa entre curto e longo prazo, definido da seguinte maneira: Longo prazo - planejamento para mudança. Curto prazo - adaptação à mudança. Em curto prazo o volume de saídas de produção da empresa é fixa, desta maneira a sua autonomia de ação é limitada. A análise Custo/Volume/Lucro é uma ferramenta importante no planejamento de curto prazo, porque explora a relação presente entre as fundamentais variáveis como receita, custo, volume de saídas e lucro gerado. 3.1 APLICAÇÃO DA ANÁLISE CUSTO/VOLUME/LUCRO Ao planejar estratégias de curto prazo, os gerentes da empresa precisam determinar o impacto das mudanças em diferentes variáveis e a influência dessas mudanças nos lucros. O trato entre o custo e volume das saídas contribui na elaboração das estratégias de preço e no melhor mix de vendas. Segundo Dubois, Kulpa e Souza (2008) a análise Custo/Volume/Lucro da ênfase ao comportamento dos padrões de custo em relação às diversificadas saídas de produção, como um guia para selecionar os níveis de lucro e a adoção de uma política apropriada de preço. Partindo desse pressuposto em um modelo de curto prazo, esta análise oferece aos gestores uma visão geral do processo de planejamento. A relação do custo influencia diversas variáveis e é imprescindível para a tomada de decisão. Desta maneira a análise C/V/L reafirma a diferença entre custos variáveis e fixos. Veja a definição abaixo de acordo com Borges (2015, pág. 34 e 35): Custos Fixos – São aqueles que, independentemente de aumentos ou de diminuições do volume produzido, permanecerão constantes. Custos variáveis – São aqueles que aumentam conforme o aumento de sua produção. Portanto, variam de acordo com o volume de produção; logo, materiais diretos são custos diretos. 19 3.2 FATORES QUE ENVOLVEM A ANÁLISE DO CUSTO/VOLUME/LUCRO • Preços de Venda (PV) • Volume de Vendas • Custos e Despesas Variáveis (CDV) • Custos e Despesas Fixas (CDF) 3.3 A PROPORÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO Vendas = custos e despesas variáveis + custos e despesas fixas + lucro. A diferença fundamental entre a equação custo, volume e lucro e a equação do ponto de equilíbrio é o aumento do lucro. 3.4 CÁLCULOS GERENCIAIS Com relação ao valor informacional que o custeio variável fornece, podemos citar a forma instrumental do custo/volume/lucro (C/V/L). Fonte: Freepik.com Diante disso, o procedimento analítico permite considerar o impacto que o custo tem no lucro da empresa conforme volume movimentado, por meio de diferentes cálculos gerenciais, como por exemplo o C/V/L. Em relação ao valor das informações fornecidas pelo método de custo variável, podemos mencionar a forma da ferramenta de custo / volume / lucro (C / V / L). Em outras palavras, o processo de análise entre o impacto do custo, por meio do volume gerado. Partindo desse pressuposto, podemos dizer que esse procedimento de análise pode ser utilizado de diferentes formas na empresa, sendo elas: a. Margem de contribuição; b. Ponto de equilíbrio; c. Margem de segurança; d. Grau de comprometimento da receita. Vamos ver cada um desses cálculos citados, com relação à sua fórmula a seguir. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO É a diferença entre a Receita e os Custos e Despesas Variável de cada produto. Segundo Borges (2015) a Margem de contribuição (MC): 20 Fonte: Freepik.com Diante disso, o procedimento analítico permite considerar o impacto que o custo tem no lucro da empresa conforme volume movimentado, por meio de diferentes cálculos gerenciais, como por exemplo o C/V/L. Em relação ao valor das informações fornecidas pelo método de custo variável, podemos mencionar a forma da ferramenta de custo / volume / lucro (C / V / L). Em outras palavras, o processo de análise entre o impacto do custo, por meio do volume gerado. Partindo desse pressuposto, podemos dizer que esse procedimento de análise pode ser utilizado de diferentes formas na empresa, sendo elas: a. Margem de contribuição; b. Ponto de equilíbrio; c. Margem de segurança; d. Grau de comprometimento da receita. Vamos ver cada um desses cálculos citados, com relação à sua fórmula a seguir. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO É a diferença entre a Receita e os Custos eDespesas Variável de cada produto. Segundo Borges (2015) a Margem de contribuição (MC): Representa a quantia gerada pelas vendas capaz de cobrir os custos fixos e ter como resultado o lucro. A margem de contribuição é expressa em unidades monetárias – reais (R$), por exemplo – e pode ser apresentada na forma unitária ou total. A margem de contribuição (MC) é calculada pela diferença entre a receita, custos e despesas variáveis. Borges (2015), reitera que: 21 Podemos perceber que a margem de contribuição torna mais claro o potencial de cada produto, serviço ou até mesmo de departamentos, unidades etc., demonstrando como cada um contribui (daí o nome contribuição) para a amortização dos custos (e despesas) fixos e, depois, para a geração do resultado. Vamos fazer a aplicação da fórmula da MC no qual representa uma análise avaliativa da distância em valores monetários existentes entre os dispêndios variáveis e o preço de venda. MC = Pv – GV MC = Pv - ( CV + DV) Sendo: MC: Margem de Contribuição (Pv - GV) Pv: Preço de venda por unidade GV: Gasto variável por unidade (-CV + DV) CV: Custo variável por unidade DV: Despesa variável por unidade Pode ser visto a partir desta equação que a margem de contribuição nada mais é do que o valor monetário (por produto unitário) restante após a redução de custos variáveis e taxas variáveis. Portanto, em primeiro momento representa quanto lucro cada unidade do produto vendido liquida os custos fixos e no segundo momento a geração de lucro. PERGUNTA E RESPOSTA: Em relação à Margem de Contribuição de um produto, podemos afirmar que se trata efetivamente do lucro do produto? A Margem de Contribuição colabora primeiramente na cobertura do custo fixo, após ultrapassar esses pagamentos o valor incide em lucro. 22 Vejamos o exemplo do produto “x”, comentado abaixo: Produto “X” Preço de Venda = R$ 20,00 / unidade Custos e Despesas Fixas = R$ 130.000 por ano Custo e Despesas Variáveis = R$ 3,00 / unidade Fabricação com venda integral = 30.000 unid./ano, com capacidade para aumentar a produção para 40.000 unid./ano. U n i d a d e s Vendidas Receita Total Custo Variável Margem de Contribuição Custo Fixo Lucro líquido Total (R$) 600.000,00 90.000,00 510.000,00 130.000,00 380.000,00 Unidade (R$) 20,00 3,00 17,00 4,33 12,67 Total (R$) 800.000,00 120.000,00 680.000,00 130.000,00 550.000,00 Unidade (R$) 20,00 3,00 17,00 ] 3,25 13,75 30.000 unidades 40.000 unidades Vamos analisar: Como o nível de produção aumentou de 30.000 unidades para 40.000, a margem de contribuição total também aumentou, mas permaneceu inalterada. Isso ocorre porque, mesmo que a produção aumente, os custos e despesas variáveis unitários permanecem os mesmos e o preço de venda não mudam. Os custos e despesas variáveis totais são proporcionais ao volume de vendas, enquanto os custos e despesas variáveis por unidade permanecem inalteradas. Para esses níveis de atividade, os custos e as despesas totais fixas são constantes, enquanto os unitários alteram com as mudanças nas quantidades de produção e vendas. Quanto maior o volume de produção e vendas, menores os custos e despesas fixos da unidade e maior será o lucro líquido. Para uma empresa ter lucro, a Margem de Contribuição deverá cobrir e exceder os Custos e Despesas Fixas, caso contrário ela terá prejuízos. PONTO DE EQUILÍBRIO Ponto de equilíbrio também denominado de “ponto de ruptura” (BREAK-EVER-POINT em inglês), e nasce da conjugação dos gastos totais com as receitas totais. Sendo o ponto no qual os Gastos Totais e as Receitas Totais se equiparam. A partir deste ponto a empresa entra na área da lucratividade (BORGES, 2015). PE RT = CDT Legenda: PE = Ponto de equilíbrio, RT = Receitas totais e CDT = Custos e Despesas Totais. A análise do ponto de equilíbrio é muito importante no campo do gerenciamento: ao tomar decisões, você deve entender a relação entre os custos e as despesas da administração de um negócio e a receita gerada pelas vendas da empresa. Esse relacionamento é importante porque é a definição de lucro em sua forma mais simples. Segundo Borges (2015), no conceito de Ponto de Equilíbrio, constatamos que ocorre na igualdade dos Custos e Despesas Totais e as Receitas Totais. Desta maneira, o lucro de uma empresa é obtido a partir de vendas ocorridas acima do Ponto de Equilíbrio. A análise do ponto de equilíbrio é a base para decisões de investimento, planos de gerenciamento de lucros, corte ou liberação de produtos e análise dos motivos dos preços de venda com base no comportamento do mercado. Para definir o ponto de equilíbrio, alguns termos usados devem ser definidos: • Receita Total (RT): é o número, Quantidade (Q) de Unidades Vendidas, multiplicado pelo preço de Venda. • Custo Total (CT): é composto pelos Custos Variáveis (CV) mais os Custos Fixos (CF). • Despesa Total (DT): é composto pelas Despesas Variáveis (DV) mais as Despesas Fixas (DF). • Custos e Despesas Variáveis (CDV). • Custos e Despesas Fixas (CDF). • Margem de Contribuição (MC): é a diferença entre o preço de venda unitário (PVu) menos os custos e despesas variáveis por unidade (CDVu). Afirmamos então que: RT = CDT + L Figura 7 - Ponto de equilíbrio Fonte: Borges (2015, p. 109). 23 Vamos analisar: Como o nível de produção aumentou de 30.000 unidades para 40.000, a margem de contribuição total também aumentou, mas permaneceu inalterada. Isso ocorre porque, mesmo que a produção aumente, os custos e despesas variáveis unitários permanecem os mesmos e o preço de venda não mudam. Os custos e despesas variáveis totais são proporcionais ao volume de vendas, enquanto os custos e despesas variáveis por unidade permanecem inalteradas. Para esses níveis de atividade, os custos e as despesas totais fixas são constantes, enquanto os unitários alteram com as mudanças nas quantidades de produção e vendas. Quanto maior o volume de produção e vendas, menores os custos e despesas fixos da unidade e maior será o lucro líquido. Para uma empresa ter lucro, a Margem de Contribuição deverá cobrir e exceder os Custos e Despesas Fixas, caso contrário ela terá prejuízos. PONTO DE EQUILÍBRIO Ponto de equilíbrio também denominado de “ponto de ruptura” (BREAK-EVER-POINT em inglês), e nasce da conjugação dos gastos totais com as receitas totais. Sendo o ponto no qual os Gastos Totais e as Receitas Totais se equiparam. A partir deste ponto a empresa entra na área da lucratividade (BORGES, 2015). PE RT = CDT Legenda: PE = Ponto de equilíbrio, RT = Receitas totais e CDT = Custos e Despesas Totais. A análise do ponto de equilíbrio é muito importante no campo do gerenciamento: ao tomar decisões, você deve entender a relação entre os custos e as despesas da administração de um negócio e a receita gerada pelas vendas da empresa. Esse relacionamento é importante porque é a definição de lucro em sua forma mais simples. Segundo Borges (2015), no conceito de Ponto de Equilíbrio, constatamos que ocorre na igualdade dos Custos e Despesas Totais e as Receitas Totais. Desta maneira, o lucro de uma empresa é obtido a partir de vendas ocorridas acima do Ponto de Equilíbrio. A análise do ponto de equilíbrio é a base para decisões de investimento, planos de gerenciamento de lucros, corte ou liberação de produtos e análise dos motivos dos preços de venda com base no comportamento do mercado. Para definir o ponto de equilíbrio, alguns termos usados devem ser definidos: • Receita Total (RT): é o número, Quantidade (Q) de Unidades Vendidas, multiplicado pelo preço de Venda. • Custo Total (CT): é composto pelos Custos Variáveis (CV) mais os Custos Fixos (CF). • Despesa Total (DT): é composto pelas Despesas Variáveis (DV) mais as Despesas Fixas (DF). • Custos e Despesas Variáveis (CDV). • Custos e Despesas Fixas (CDF). • Margem de Contribuição(MC): é a diferença entre o preço de venda unitário (PVu) menos os custos e despesas variáveis por unidade (CDVu). Afirmamos então que: RT = CDT + L Figura 7 - Ponto de equilíbrio Fonte: Borges (2015, p. 109). 24 Vamos analisar: Como o nível de produção aumentou de 30.000 unidades para 40.000, a margem de contribuição total também aumentou, mas permaneceu inalterada. Isso ocorre porque, mesmo que a produção aumente, os custos e despesas variáveis unitários permanecem os mesmos e o preço de venda não mudam. Os custos e despesas variáveis totais são proporcionais ao volume de vendas, enquanto os custos e despesas variáveis por unidade permanecem inalteradas. Para esses níveis de atividade, os custos e as despesas totais fixas são constantes, enquanto os unitários alteram com as mudanças nas quantidades de produção e vendas. Quanto maior o volume de produção e vendas, menores os custos e despesas fixos da unidade e maior será o lucro líquido. Para uma empresa ter lucro, a Margem de Contribuição deverá cobrir e exceder os Custos e Despesas Fixas, caso contrário ela terá prejuízos. PONTO DE EQUILÍBRIO Ponto de equilíbrio também denominado de “ponto de ruptura” (BREAK-EVER-POINT em inglês), e nasce da conjugação dos gastos totais com as receitas totais. Sendo o ponto no qual os Gastos Totais e as Receitas Totais se equiparam. A partir deste ponto a empresa entra na área da lucratividade (BORGES, 2015). PE RT = CDT Legenda: PE = Ponto de equilíbrio, RT = Receitas totais e CDT = Custos e Despesas Totais. A análise do ponto de equilíbrio é muito importante no campo do gerenciamento: ao tomar decisões, você deve entender a relação entre os custos e as despesas da administração de um negócio e a receita gerada pelas vendas da empresa. Esse relacionamento é importante porque é a definição de lucro em sua forma mais simples. Segundo Borges (2015), no conceito de Ponto de Equilíbrio, constatamos que ocorre na igualdade dos Custos e Despesas Totais e as Receitas Totais. Desta maneira, o lucro de uma empresa é obtido a partir de vendas ocorridas acima do Ponto de Equilíbrio. A análise do ponto de equilíbrio é a base para decisões de investimento, planos de gerenciamento de lucros, corte ou liberação de produtos e análise dos motivos dos preços de venda com base no comportamento do mercado. Para definir o ponto de equilíbrio, alguns termos usados devem ser definidos: • Receita Total (RT): é o número, Quantidade (Q) de Unidades Vendidas, multiplicado pelo preço de Venda. • Custo Total (CT): é composto pelos Custos Variáveis (CV) mais os Custos Fixos (CF). • Despesa Total (DT): é composto pelas Despesas Variáveis (DV) mais as Despesas Fixas (DF). • Custos e Despesas Variáveis (CDV). • Custos e Despesas Fixas (CDF). • Margem de Contribuição (MC): é a diferença entre o preço de venda unitário (PVu) menos os custos e despesas variáveis por unidade (CDVu). Afirmamos então que: RT = CDT + L Figura 7 - Ponto de equilíbrio Fonte: Borges (2015, p. 109). 25 Legenda: PE = Ponto de Equilíbrio RT = Receita Total CDT = Custos e Despesas Totais CDV = Custo Despesa Variável CDF = Custos e Despesas Fixas PV = Preço de Venda u = Volume ou Produção em unidades Cálculo do Ponto de Equilíbrio O cálculo do Ponto de Equilíbrio pode ser solucionado de 03 (três) modos para sua determinação e apresentação: 1. Método da equação; 2. Método da Margem de Contribuição; 3. Método Gráfico. Método da equação O Ponto de Equilíbrio compreende a equação abaixo: PEu = CDFT ou seja PEu = CDFT PVu – CDVu MCu Exemplo de serviço de Bartender em eventos: Pacote de coquetéis e drinks para evento de 04 (quatro) horas de duração do serviço. Preço de venda (PV) = R$ 500,00 por unidade Custos e despesas variáveis (CDV) = R$ 200,00 por unidade Custos e despesas fixas (CDF) = R$ 75.000,00 por mês Calculo do Ponto de Equilíbrio em quantidade e valor: PEu = R$ 75.000,00 PEu = 250 unidades por mês. R$ 500,00 - R$ 200,00 26 Legenda: PE = Ponto de Equilíbrio RT = Receita Total CDT = Custos e Despesas Totais CDV = Custo Despesa Variável CDF = Custos e Despesas Fixas PV = Preço de Venda u = Volume ou Produção em unidades Cálculo do Ponto de Equilíbrio O cálculo do Ponto de Equilíbrio pode ser solucionado de 03 (três) modos para sua determinação e apresentação: 1. Método da equação; 2. Método da Margem de Contribuição; 3. Método Gráfico. Método da equação O Ponto de Equilíbrio compreende a equação abaixo: PEu = CDFT ou seja PEu = CDFT PVu – CDVu MCu Exemplo de serviço de Bartender em eventos: Pacote de coquetéis e drinks para evento de 04 (quatro) horas de duração do serviço. Preço de venda (PV) = R$ 500,00 por unidade Custos e despesas variáveis (CDV) = R$ 200,00 por unidade Custos e despesas fixas (CDF) = R$ 75.000,00 por mês Calculo do Ponto de Equilíbrio em quantidade e valor: PEu = R$ 75.000,00 PEu = 250 unidades por mês. R$ 500,00 - R$ 200,00 PE$ = PEu x PVu PE$ = 250 unidades x R$ 500,00 PE$ = R$ 125.000,00 por mês Método da Margem de Contribuição Esse método é utilizado para delimitar o Ponto de Equilíbrio (PE), lucro ou prejuízos operacionais a cada nível de produção. Vejamos o exemplo abaixo: Descrição Níveis de Produção e Valores em R$ Unidades 150 250 400 Receita Total 7.500,00 12.500,00 20.000,00 CDVT 3.000,00 5.000,00 8.000,00 MCT 4.500,00 7.500,00 12.000,00 CDFT 7.5000,00 7.500,00 7.500,00 Lucro ou Prejuízo (-3.000,00) Zero 4.500,00 - O valor do método da equação é o mesmo; - Nível de produção: 150 u./m., 250 u./m. e 400 u./m. (valores em reais - R$). Legenda: U = Unidades, M = mês, CDVT = Custos e despesas variáveis totais, MCT = Margem de Contribuição total e CDFT = Custos e despesas fixas totais. Método Gráfico O método gráfico mostra a relação entre ponto de equilíbrio, custo, receita, saída e lucro gerado. No eixo horizontal a saída é expressa em unidades. Já no eixo vertical representa o valor monetário. Figura 8 – Método gráfico do ponto de equilíbrio 27 - O valor do método da equação é o mesmo; - Nível de produção: 150 u./m., 250 u./m. e 400 u./m. (valores em reais - R$). Legenda: U = Unidades, M = mês, CDVT = Custos e despesas variáveis totais, MCT = Margem de Contribuição total e CDFT = Custos e despesas fixas totais. Método Gráfico O método gráfico mostra a relação entre ponto de equilíbrio, custo, receita, saída e lucro gerado. No eixo horizontal a saída é expressa em unidades. Já no eixo vertical representa o valor monetário. Figura 8 – Método gráfico do ponto de equilíbrio Fonte: Wernke (2001, p. 49) No tópico 5, retornaremos ao ponto de equilíbrio com um conceito completo. MARGEM DE SEGURANÇA A margem de segurança é a diferença entre a receita total da empresa e a receita total no ponto de equilíbrio. Pode ser expresso em produtos, unidades monetárias ou porcentagens. É a quantia pela qual as vendas podem cair antes de causar uma perda, gerando prejuízo. Exemplo 1 – Margem de segurança em uma pizzaria: Em uma pizzaria, se o total de vendas no ponto de equilíbrio for de R$ 5.000,00 (Cinco mil reais) e as vendas efetivas forem de R$ 6.500,00 (Seis mil e quinhentos reais), a margem de segurança será de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). Ou seja, (R$ 6.500,00 (Seis mil reais) - R$ 5.000,00 (Cinco mil reais)). O volume efetivo de vendas é de 650 unidades de pizzas e a margem unitária de segurança é de 150 unidades de pizzas (650 uni – 500 uni). Ao dividir o valor da margem de segurança R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pelo total de vendas R$ 6.500,00 (Seis mil e quinhentos reais) e multiplicar por 100%,é possível obter a margem de segurança percentual. A margem de segurança (MS) pode ser quantitativa, monetária, unidade física ou porcentagem. Para obter essa margem de segurança, podemos utilizar as seguintes fórmulas: a) Margem de segurança em valor ($) = vendas totais atingidas ou estimadas ($) menos vendas totais no ponto de equilíbrio ($); b) Margem de segurança em unidades = total de vendas unitárias concluídas ou previstas no ponto de equilíbrio menos o volume total de vendas da unidade; c) Margem de segurança em percentual (%) = depósito de segurança ($) dividido pelo total de vendas ($). Exemplo 2 – Margem de segurança em uma empresa de Kit festa (salgados, bolo e torta salgada): Vendas para o volume de 400 unidades de kit de salgados, bolo e torta salgada para festas - a R$ 100.000,00 Vendas no Ponto de Equilíbrio (350 unidades de kit de salgados, bolo e torta salgada para festas) R$ 87.500,00 Margem de segurança em valor - b R$ 12.500,00 Percentual de margem de segurança b/a 12,5% Vamos a analisar: Para o atual nível de vendas (400 unidades kit de salgados, bolo e torta salgada para festas) e a atual estrutura de preços e custos da empresa, uma redução nas vendas no valor de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais) ou 12,5% não resultará em perda ou apenas atingirá um ponto de equilíbrio. Exemplo 3 – Margem de segurança em um Buffet: O Buffet Horizonte produz um tipo de coquetel e tem as seguintes características: • CV = $ 1.400,00/un. • CF + DF = R$ 10.000,00/mês • PV = $ 2.400,00/un. Legenda: CV – Custo variável, CF – Custo fixo, DF – Despesas fixas, PV – Preço de venda e Un. - Unidade. Seu ponto de equilíbrio é de: • CF/MCU = 10.000,00/ (2.400,00-1.400,00) = 10 Buffets. Legenda: CF – Custo fixo e MCU - Margem de Contribuição Unitária. Contudo, a empresa está produzindo e vendendo 14 buffets por mês, obtendo assim um excedente de: • Quatro un./mês x $ 1.000,00/un. = $ 4.000,00/mês Legenda: Un. – Unidade. Dizemos então que a empresa está operando com uma Margem de Segurança de quatro buffets, pois pode ter essa redução sem acarretar prejuízo. Desta maneira, podemos dizer que a margem de segurança da empresa é de quatro buffets, porque pode reduzir a taxa de imposto sem entrar no escopo da perda. Expressa como porcentagem, sua margem de segurança é de 28,6%: • MS = 4un / 14un = 28,6% • Receitas atuais MS = 33.600,00 – 24.000,00 = 28,6% 33.600,00 Você pode reduzir essa porcentagem de receita antes de inserir o intervalo de perdas. Aumentando o quantitativo de unidades confeccionadas. Caso a Buffet Horizonte aumentasse sua produção para 17 unidades, seu resultado seria: Sete un./mês x $ 1.000,00/un. = $ 7.000,00/mês Logo, comparando os números, temos: Aumento no volume: três un., ou seja, 21,4%. (03 unidades sobre as 14) Aumento no lucro: $3.000,00, ou seja, 75%. (3.000,00/4.000,00) Certamente, a quantidade de atividade aumentou 21,4%, o que resultou em um aumento de 75%. AS FÓRMULAS MAIS USUAIS PARA CALCULAR A MARGEM DE SEGURANÇA SÃO: MS = [(Qr – Q*) / Q*] x 100 MS = [(Vr – V*) / V*] x 100 MS = [(M – CF) / CF] x 100 Legenda: • Qr – quantidade realizada • Q* – quantidade no ponto crítico das vendas • Vr – valor realizado • V*– valor no ponto crítico das vendas • M – Margem global • CF – Custos fixos 28 Fonte: Wernke (2001, p. 49) No tópico 5, retornaremos ao ponto de equilíbrio com um conceito completo. MARGEM DE SEGURANÇA A margem de segurança é a diferença entre a receita total da empresa e a receita total no ponto de equilíbrio. Pode ser expresso em produtos, unidades monetárias ou porcentagens. É a quantia pela qual as vendas podem cair antes de causar uma perda, gerando prejuízo. Exemplo 1 – Margem de segurança em uma pizzaria: Em uma pizzaria, se o total de vendas no ponto de equilíbrio for de R$ 5.000,00 (Cinco mil reais) e as vendas efetivas forem de R$ 6.500,00 (Seis mil e quinhentos reais), a margem de segurança será de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). Ou seja, (R$ 6.500,00 (Seis mil reais) - R$ 5.000,00 (Cinco mil reais)). O volume efetivo de vendas é de 650 unidades de pizzas e a margem unitária de segurança é de 150 unidades de pizzas (650 uni – 500 uni). Ao dividir o valor da margem de segurança R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pelo total de vendas R$ 6.500,00 (Seis mil e quinhentos reais) e multiplicar por 100%, é possível obter a margem de segurança percentual. A margem de segurança (MS) pode ser quantitativa, monetária, unidade física ou porcentagem. Para obter essa margem de segurança, podemos utilizar as seguintes fórmulas: a) Margem de segurança em valor ($) = vendas totais atingidas ou estimadas ($) menos vendas totais no ponto de equilíbrio ($); b) Margem de segurança em unidades = total de vendas unitárias concluídas ou previstas no ponto de equilíbrio menos o volume total de vendas da unidade; c) Margem de segurança em percentual (%) = depósito de segurança ($) dividido pelo total de vendas ($). Exemplo 2 – Margem de segurança em uma empresa de Kit festa (salgados, bolo e torta salgada): Vendas para o volume de 400 unidades de kit de salgados, bolo e torta salgada para festas - a R$ 100.000,00 Vendas no Ponto de Equilíbrio (350 unidades de kit de salgados, bolo e torta salgada para festas) R$ 87.500,00 Margem de segurança em valor - b R$ 12.500,00 Percentual de margem de segurança b/a 12,5% Vamos a analisar: Para o atual nível de vendas (400 unidades kit de salgados, bolo e torta salgada para festas) e a atual estrutura de preços e custos da empresa, uma redução nas vendas no valor de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais) ou 12,5% não resultará em perda ou apenas atingirá um ponto de equilíbrio. Exemplo 3 – Margem de segurança em um Buffet: O Buffet Horizonte produz um tipo de coquetel e tem as seguintes características: • CV = $ 1.400,00/un. • CF + DF = R$ 10.000,00/mês • PV = $ 2.400,00/un. Legenda: CV – Custo variável, CF – Custo fixo, DF – Despesas fixas, PV – Preço de venda e Un. - Unidade. Seu ponto de equilíbrio é de: • CF/MCU = 10.000,00/ (2.400,00-1.400,00) = 10 Buffets. Legenda: CF – Custo fixo e MCU - Margem de Contribuição Unitária. Contudo, a empresa está produzindo e vendendo 14 buffets por mês, obtendo assim um excedente de: • Quatro un./mês x $ 1.000,00/un. = $ 4.000,00/mês Legenda: Un. – Unidade. Dizemos então que a empresa está operando com uma Margem de Segurança de quatro buffets, pois pode ter essa redução sem acarretar prejuízo. Desta maneira, podemos dizer que a margem de segurança da empresa é de quatro buffets, porque pode reduzir a taxa de imposto sem entrar no escopo da perda. Expressa como porcentagem, sua margem de segurança é de 28,6%: • MS = 4un / 14un = 28,6% • Receitas atuais MS = 33.600,00 – 24.000,00 = 28,6% 33.600,00 Você pode reduzir essa porcentagem de receita antes de inserir o intervalo de perdas. Aumentando o quantitativo de unidades confeccionadas. Caso a Buffet Horizonte aumentasse sua produção para 17 unidades, seu resultado seria: Sete un./mês x $ 1.000,00/un. = $ 7.000,00/mês Logo, comparando os números, temos: Aumento no volume: três un., ou seja, 21,4%. (03 unidades sobre as 14) Aumento no lucro: $3.000,00, ou seja, 75%. (3.000,00/4.000,00) Certamente, a quantidade de atividade aumentou 21,4%, o que resultou em um aumento de 75%. AS FÓRMULAS MAIS USUAIS PARA CALCULAR A MARGEM DE SEGURANÇA SÃO: MS = [(Qr – Q*) / Q*] x 100 MS = [(Vr – V*) / V*] x 100 MS = [(M – CF) / CF] x 100 Legenda: • Qr – quantidade realizada • Q* – quantidade no ponto crítico das vendas • Vr – valor realizado • V*– valor no ponto crítico das vendas • M – Margem global • CF – Custos fixos 29 Fonte: Wernke (2001, p. 49) No tópico5, retornaremos ao ponto de equilíbrio com um conceito completo. MARGEM DE SEGURANÇA A margem de segurança é a diferença entre a receita total da empresa e a receita total no ponto de equilíbrio. Pode ser expresso em produtos, unidades monetárias ou porcentagens. É a quantia pela qual as vendas podem cair antes de causar uma perda, gerando prejuízo. Exemplo 1 – Margem de segurança em uma pizzaria: Em uma pizzaria, se o total de vendas no ponto de equilíbrio for de R$ 5.000,00 (Cinco mil reais) e as vendas efetivas forem de R$ 6.500,00 (Seis mil e quinhentos reais), a margem de segurança será de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). Ou seja, (R$ 6.500,00 (Seis mil reais) - R$ 5.000,00 (Cinco mil reais)). O volume efetivo de vendas é de 650 unidades de pizzas e a margem unitária de segurança é de 150 unidades de pizzas (650 uni – 500 uni). Ao dividir o valor da margem de segurança R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pelo total de vendas R$ 6.500,00 (Seis mil e quinhentos reais) e multiplicar por 100%, é possível obter a margem de segurança percentual. A margem de segurança (MS) pode ser quantitativa, monetária, unidade física ou porcentagem. Para obter essa margem de segurança, podemos utilizar as seguintes fórmulas: a) Margem de segurança em valor ($) = vendas totais atingidas ou estimadas ($) menos vendas totais no ponto de equilíbrio ($); b) Margem de segurança em unidades = total de vendas unitárias concluídas ou previstas no ponto de equilíbrio menos o volume total de vendas da unidade; c) Margem de segurança em percentual (%) = depósito de segurança ($) dividido pelo total de vendas ($). Exemplo 2 – Margem de segurança em uma empresa de Kit festa (salgados, bolo e torta salgada): Vendas para o volume de 400 unidades de kit de salgados, bolo e torta salgada para festas - a R$ 100.000,00 Vendas no Ponto de Equilíbrio (350 unidades de kit de salgados, bolo e torta salgada para festas) R$ 87.500,00 Margem de segurança em valor - b R$ 12.500,00 Percentual de margem de segurança b/a 12,5% Vamos a analisar: Para o atual nível de vendas (400 unidades kit de salgados, bolo e torta salgada para festas) e a atual estrutura de preços e custos da empresa, uma redução nas vendas no valor de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais) ou 12,5% não resultará em perda ou apenas atingirá um ponto de equilíbrio. Exemplo 3 – Margem de segurança em um Buffet: O Buffet Horizonte produz um tipo de coquetel e tem as seguintes características: • CV = $ 1.400,00/un. • CF + DF = R$ 10.000,00/mês • PV = $ 2.400,00/un. Legenda: CV – Custo variável, CF – Custo fixo, DF – Despesas fixas, PV – Preço de venda e Un. - Unidade. Seu ponto de equilíbrio é de: • CF/MCU = 10.000,00/ (2.400,00-1.400,00) = 10 Buffets. Legenda: CF – Custo fixo e MCU - Margem de Contribuição Unitária. Contudo, a empresa está produzindo e vendendo 14 buffets por mês, obtendo assim um excedente de: • Quatro un./mês x $ 1.000,00/un. = $ 4.000,00/mês Legenda: Un. – Unidade. Dizemos então que a empresa está operando com uma Margem de Segurança de quatro buffets, pois pode ter essa redução sem acarretar prejuízo. Desta maneira, podemos dizer que a margem de segurança da empresa é de quatro buffets, porque pode reduzir a taxa de imposto sem entrar no escopo da perda. Expressa como porcentagem, sua margem de segurança é de 28,6%: • MS = 4un / 14un = 28,6% • Receitas atuais MS = 33.600,00 – 24.000,00 = 28,6% 33.600,00 Você pode reduzir essa porcentagem de receita antes de inserir o intervalo de perdas. Aumentando o quantitativo de unidades confeccionadas. Caso a Buffet Horizonte aumentasse sua produção para 17 unidades, seu resultado seria: Sete un./mês x $ 1.000,00/un. = $ 7.000,00/mês Logo, comparando os números, temos: Aumento no volume: três un., ou seja, 21,4%. (03 unidades sobre as 14) Aumento no lucro: $3.000,00, ou seja, 75%. (3.000,00/4.000,00) Certamente, a quantidade de atividade aumentou 21,4%, o que resultou em um aumento de 75%. AS FÓRMULAS MAIS USUAIS PARA CALCULAR A MARGEM DE SEGURANÇA SÃO: MS = [(Qr – Q*) / Q*] x 100 MS = [(Vr – V*) / V*] x 100 MS = [(M – CF) / CF] x 100 Legenda: • Qr – quantidade realizada • Q* – quantidade no ponto crítico das vendas • Vr – valor realizado • V*– valor no ponto crítico das vendas • M – Margem global • CF – Custos fixos 30 Fonte: Wernke (2001, p. 49) No tópico 5, retornaremos ao ponto de equilíbrio com um conceito completo. MARGEM DE SEGURANÇA A margem de segurança é a diferença entre a receita total da empresa e a receita total no ponto de equilíbrio. Pode ser expresso em produtos, unidades monetárias ou porcentagens. É a quantia pela qual as vendas podem cair antes de causar uma perda, gerando prejuízo. Exemplo 1 – Margem de segurança em uma pizzaria: Em uma pizzaria, se o total de vendas no ponto de equilíbrio for de R$ 5.000,00 (Cinco mil reais) e as vendas efetivas forem de R$ 6.500,00 (Seis mil e quinhentos reais), a margem de segurança será de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). Ou seja, (R$ 6.500,00 (Seis mil reais) - R$ 5.000,00 (Cinco mil reais)). O volume efetivo de vendas é de 650 unidades de pizzas e a margem unitária de segurança é de 150 unidades de pizzas (650 uni – 500 uni). Ao dividir o valor da margem de segurança R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pelo total de vendas R$ 6.500,00 (Seis mil e quinhentos reais) e multiplicar por 100%, é possível obter a margem de segurança percentual. A margem de segurança (MS) pode ser quantitativa, monetária, unidade física ou porcentagem. Para obter essa margem de segurança, podemos utilizar as seguintes fórmulas: a) Margem de segurança em valor ($) = vendas totais atingidas ou estimadas ($) menos vendas totais no ponto de equilíbrio ($); b) Margem de segurança em unidades = total de vendas unitárias concluídas ou previstas no ponto de equilíbrio menos o volume total de vendas da unidade; c) Margem de segurança em percentual (%) = depósito de segurança ($) dividido pelo total de vendas ($). Exemplo 2 – Margem de segurança em uma empresa de Kit festa (salgados, bolo e torta salgada): Vendas para o volume de 400 unidades de kit de salgados, bolo e torta salgada para festas - a R$ 100.000,00 Vendas no Ponto de Equilíbrio (350 unidades de kit de salgados, bolo e torta salgada para festas) R$ 87.500,00 Margem de segurança em valor - b R$ 12.500,00 Percentual de margem de segurança b/a 12,5% Vamos a analisar: Para o atual nível de vendas (400 unidades kit de salgados, bolo e torta salgada para festas) e a atual estrutura de preços e custos da empresa, uma redução nas vendas no valor de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais) ou 12,5% não resultará em perda ou apenas atingirá um ponto de equilíbrio. Exemplo 3 – Margem de segurança em um Buffet: O Buffet Horizonte produz um tipo de coquetel e tem as seguintes características: • CV = $ 1.400,00/un. • CF + DF = R$ 10.000,00/mês • PV = $ 2.400,00/un. Legenda: CV – Custo variável, CF – Custo fixo, DF – Despesas fixas, PV – Preço de venda e Un. - Unidade. Seu ponto de equilíbrio é de: • CF/MCU = 10.000,00/ (2.400,00-1.400,00) = 10 Buffets. Legenda: CF – Custo fixo e MCU - Margem de Contribuição Unitária. Contudo, a empresa está produzindo e vendendo 14 buffets por mês, obtendo assim um excedente de: • Quatro un./mês x $ 1.000,00/un. = $ 4.000,00/mês Legenda: Un. – Unidade. Dizemos então que a empresa está operando com uma Margem de Segurança de quatro buffets, pois pode ter essa redução sem acarretar prejuízo. Desta maneira, podemos dizer que a margem de segurança da empresa é de quatro buffets, porque pode reduzir a taxa de imposto sem entrar no escopo da perda. Expressa como porcentagem, sua margem de segurança é de 28,6%: • MS = 4un / 14un = 28,6% • Receitasatuais MS = 33.600,00 – 24.000,00 = 28,6% 33.600,00 Você pode reduzir essa porcentagem de receita antes de inserir o intervalo de perdas. Aumentando o quantitativo de unidades confeccionadas. Caso a Buffet Horizonte aumentasse sua produção para 17 unidades, seu resultado seria: Sete un./mês x $ 1.000,00/un. = $ 7.000,00/mês Logo, comparando os números, temos: Aumento no volume: três un., ou seja, 21,4%. (03 unidades sobre as 14) Aumento no lucro: $3.000,00, ou seja, 75%. (3.000,00/4.000,00) Certamente, a quantidade de atividade aumentou 21,4%, o que resultou em um aumento de 75%. AS FÓRMULAS MAIS USUAIS PARA CALCULAR A MARGEM DE SEGURANÇA SÃO: MS = [(Qr – Q*) / Q*] x 100 MS = [(Vr – V*) / V*] x 100 MS = [(M – CF) / CF] x 100 Legenda: • Qr – quantidade realizada • Q* – quantidade no ponto crítico das vendas • Vr – valor realizado • V*– valor no ponto crítico das vendas • M – Margem global • CF – Custos fixos 31 rEFERêNCIAS APRENDA a calcular a taxa de absenteísmo da sua empresa. Sólides, 2020. Disponível em: https://blog.solides.com.br/aprenda-a-calcular-o-absenteismo/#:~ :text=Logo%2C%20o%20%C3%ADndice%20ou%20taxa,medir%20po r%20meio%20das%20faltas. Acesso em: 02. Jun. 2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005. BONETTO. Gestão de custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. BORGES, Vanessa. Contabilidade de custos. Rio de Janeiro: SESES, 2015. CONCEITO de custo. Conceito, 2011. Disponível em: https://conceito.de/custo. Acesso em 28.mai.2020. CUSTOS Indiretos de Fabricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS). STRUTZ, Emerson. Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. Disponível e m : https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/mater iais/livro/livro.php?codigo=23504. Acesso em: 02. Jun. 2020. DEFINIÇÃO de Produtos e Serviços. Portal Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/admini stracao/definicao-de-produtos-e-servicos/62987. Acesso em: 29. Mai. 2020. DUBOIS, A.; KULPA, L.; SOUZA, L.E. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MUROLO, AFRÂNIO CARLOS; BONETTO, Giácomo Augusto. Matemática GRAU DE COMPROMETIMENTO DA RECEITA Segundo Souza e Clemente (2012), o Grau de Comprometimento da Receita (GCR) é o balanço do ponto de equilíbrio relativo à capacidade de produção da empresa. Portanto, quanto maior seu valor, maior o risco da entidade em suas operações. GCR = RE/RCM Legenda: GCR: Grau de comprometimento da receita RE: Receita de equilíbrio RCM: Receita de capacidade máxima aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. PAULA, GILLES B. de. Orçamento de custo dos produtos vendidos. Treasy, 2013. Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produto s-vendidos. Acesso em: 28.mai.2020. PEREZ JUNIOR, J. H. et al. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 2005. RESENDE, José Flávio Bomtempo; et. al. Como elaborar o preço de venda. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2013. SILVA, Ernani João. Custos empresariais: uma visão sistêmica do processo de gestão [livro eletrônico] / Ernani João Silva, Guilherme Teodoro Garbrecht. Curitiba: lnterSaberes, 2016. (Série Gestão Financeira) 2 Mb; PDF. SILVA, Marcos Noé Pedro da. Matemática na Economia: Função Custo, Função Receita e Função Lucro. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/matematica-na-econo mia-funcao-custo-funcao-receita-.htm. Acesso em 28. mai. 2020. SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. STRUTZ, Emerson. Insumos: Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FEES, Philip E. Contabilidade gerencial. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. QUADROS Quadro 1 - Termos utilizados em custos adaptado. MARCSON, Thiago. Contabilidade de Custos. Scribd, 2019. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/402149876/Aula-de-Custos-1. Acesso em: 29. Mai. 2020. Quadro 2 - Tipos de contabilidade. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. Quadro 3 – Classificação de custos. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005.++https://inglesgourmet.com/2011/05/26/cafe-da-manha-a mericano/. Acesso em: 15. Jun. 2020. https://www.significados.com.br/ying-yang/. Acesso em: 29. Jun. 2020. 32 a Autogestão: Conjunto de práticas organizacionais que buscam distribuir a autoridade, dando clareza de responsabilidades e o máximo de autonomia a cada integrante da organização. b Bens: O que é propriedade de alguém; propriedade, domínio. Bens de consumo: Produtos industriais destinados diretamente ao consumo pela população. Bens materiais: As propriedades adquiridas por um indivíduo ao longo da vida; aquilo que uma pessoa possui de valor. c Controle de saneamento (POP): Procedimento Operacional Padrão. Controle integrado de vetores de doenças e pragas: O controle integrado de pragas visa minimizar o uso abusivo de praguicidas, incorporando ações preventivas e corretivas destinadas a impedir que as pragas ambientais possam gerar problemas significativos. Custos: São as despesas com bens ou serviços utilizados para produzir outros bens ou serviços. Custos Indiretos de Fabricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS): São aqueles que não podem ser diretamente apropriados aos produtos, e qualquer alocação tem de ser feita de maneira estimada, por meio de rEFERêNCIAS APRENDA a calcular a taxa de absenteísmo da sua empresa. Sólides, 2020. Disponível em: https://blog.solides.com.br/aprenda-a-calcular-o-absenteismo/#:~ :text=Logo%2C%20o%20%C3%ADndice%20ou%20taxa,medir%20po r%20meio%20das%20faltas. Acesso em: 02. Jun. 2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005. BONETTO. Gestão de custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. BORGES, Vanessa. Contabilidade de custos. Rio de Janeiro: SESES, 2015. CONCEITO de custo. Conceito, 2011. Disponível em: https://conceito.de/custo. Acesso em 28.mai.2020. CUSTOS Indiretos de Fabricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS). STRUTZ, Emerson. Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. Disponível e m : https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/mater iais/livro/livro.php?codigo=23504. Acesso em: 02. Jun. 2020. DEFINIÇÃO de Produtos e Serviços. Portal Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/admini stracao/definicao-de-produtos-e-servicos/62987. Acesso em: 29. Mai. 2020. DUBOIS, A.; KULPA, L.; SOUZA, L.E. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MUROLO, AFRÂNIO CARLOS; BONETTO, Giácomo Augusto. Matemática critérios de rateio definidos pela empresa. d Dissídios da categoria: O significado original da palavra “dissídio” é divergência, aplicada principalmente em âmbito jurídico para nomear os processos de disputa. e EPIs: Equipamento de Proteção Individual. gGastos: Sucede da aquisição de bens ou serviços. Refere-se sacrifício financeiro incorrido pela entidade. i Índice ou taxa de absenteísmo: É a taxa de avaliação dos números alcançados, além de identificar os problemas existentes. Insumos: são bens adquiridos para o consumo no processo de produção de novos bens ou de prestação de serviços. M matérias-primas: Produto transformado ou natural que fazem parte do processo produtivo da empresa para a criação do produto final de venda. Mão de obra direta (MOD): É aquela relacionada aos gastos com o pessoal envolvido de modo direto com a produção de determinado bem ou serviço. Mão de obra indireta (MOI): A mão de obra indireta é aquela que envolve os profissionais que atuam na produção de determinado bem ou serviço, mas não são diretamente responsáveis pela execução ou manufatura dele. Mix de vendas: O Mix de Produtos diz respeito à variedade de itens oferecidos por uma empresa ao público. MBP: Controle de saneamento estabelecido por um manual de boas práticas. N nR 07 – PCMSO: Programa De Controle Médico De Saúde Ocupacional. P preço: É o valor determinado para vender uma determinada mercadoria ou serviço. Produtos: Qualquer bem, seja ele móvel ou imóvel material ou imaterial. PPRA (NR09): Programa De Prevenção De Riscos Ambientais. S serviços: Serviço, por sua vez, é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, excetuadas as que decorram de relações trabalhistas. T turnover: A taxa de rotatividade de funcionários, que mede o número de funcionários que saem de uma organização durante um período de tempo especificado (normalmente um ano). aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. PAULA, GILLES B. de. Orçamento de custo dos produtos vendidos. Treasy, 2013. Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produto s-vendidos. Acesso em: 28.mai.2020. PEREZ JUNIOR, J. H. et al. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 2005. RESENDE, José Flávio Bomtempo; et. al. Como elaborar o preço de venda. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2013. SILVA, Ernani João. Custos empresariais: uma visão sistêmica do processo de gestão [livro eletrônico] / Ernani João Silva, Guilherme Teodoro Garbrecht. Curitiba: lnterSaberes, 2016. (Série Gestão Financeira) 2 Mb; PDF. SILVA, Marcos Noé Pedro da. Matemática na Economia: Função Custo, Função Receita e Função Lucro. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/matematica-na-econo mia-funcao-custo-funcao-receita-.htm. Acesso em 28. mai. 2020. SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. STRUTZ, Emerson. Insumos: Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FEES, Philip E. Contabilidade gerencial. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. QUADROS Quadro 1 - Termos utilizados em custos adaptado. MARCSON, Thiago. Contabilidade de Custos. Scribd, 2019. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/402149876/Aula-de-Custos-1. Acesso em: 29. Mai. 2020. Quadro 2 - Tipos de contabilidade. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. Quadro 3 – Classificação de custos. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005.++https://inglesgourmet.com/2011/05/26/cafe-da-manha-a mericano/. Acesso em: 15. Jun. 2020. https://www.significados.com.br/ying-yang/. Acesso em: 29. Jun. 2020. GLOSSÁRIO 33 a Autogestão: Conjunto de práticas organizacionais que buscam distribuir a autoridade, dando clareza de responsabilidades e o máximo de autonomia a cada integrante da organização. b Bens: O que é propriedade de alguém; propriedade, domínio. Bens de consumo: Produtos industriais destinados diretamente ao consumo pela população. Bens materiais: As propriedades adquiridas por um indivíduo ao longo da vida; aquilo que uma pessoa possui de valor. c Controle de saneamento (POP): Procedimento Operacional Padrão. Controle integrado de vetores de doenças e pragas: O controle integrado de pragas visa minimizar o uso abusivo de praguicidas, incorporando ações preventivas e corretivas destinadas a impedir que as pragas ambientais possam gerar problemas significativos. Custos: São as despesas com bens ou serviços utilizados para produzir outros bens ou serviços. Custos Indiretos de Fabricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS): São aqueles que não podem ser diretamente apropriados aos produtos, e qualquer alocação tem de ser feita de maneira estimada, por meio de rEFERêNCIAS APRENDA a calcular a taxa de absenteísmo da sua empresa. Sólides, 2020. Disponível em: https://blog.solides.com.br/aprenda-a-calcular-o-absenteismo/#:~ :text=Logo%2C%20o%20%C3%ADndice%20ou%20taxa,medir%20po r%20meio%20das%20faltas. Acesso em: 02. Jun. 2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005. BONETTO. Gestão de custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. BORGES, Vanessa. Contabilidade de custos. Rio de Janeiro: SESES, 2015. CONCEITO de custo. Conceito, 2011. Disponível em: https://conceito.de/custo. Acesso em 28.mai.2020. CUSTOS Indiretos de Fabricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS). STRUTZ, Emerson. Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. Disponível e m : https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/mater iais/livro/livro.php?codigo=23504. Acesso em: 02. Jun. 2020. DEFINIÇÃO de Produtos e Serviços. Portal Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/admini stracao/definicao-de-produtos-e-servicos/62987. Acesso em: 29. Mai. 2020. DUBOIS, A.; KULPA, L.; SOUZA, L.E. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MUROLO, AFRÂNIO CARLOS; BONETTO, Giácomo Augusto. Matemática critérios de rateio definidos pela empresa. d Dissídios da categoria: O significado original da palavra “dissídio” é divergência, aplicada principalmente em âmbito jurídico para nomear os processos de disputa. e EPIs: Equipamento de Proteção Individual. g Gastos: Sucede da aquisição de bens ou serviços. Refere-se sacrifício financeiro incorrido pela entidade. i Índice ou taxa de absenteísmo: É a taxa de avaliação dos números alcançados, além de identificar os problemas existentes. Insumos: são bens adquiridos para o consumo no processo de produção de novos bens ou de prestação de serviços. M matérias-primas: Produto transformado ou natural que fazem parte do processo produtivo da empresa para a criação do produto final de venda. Mão de obra direta (MOD): É aquela relacionada aos gastos com o pessoal envolvido de modo direto com a produção de determinado bem ou serviço. Mão de obra indireta (MOI): A mão de obra indireta é aquela que envolve os profissionais que atuam na produção de determinado bem ou serviço, mas não são diretamente responsáveis pela execução ou manufatura dele. Mix de vendas: O Mix de Produtos diz respeito à variedade de itens oferecidos por uma empresa ao público. MBP: Controle de saneamento estabelecido por um manual de boas práticas. N nR 07de custos compreende a demonstração detalhada dos gastos incorridos na fabricação de bens ou prestação de serviços; há de se controlar e avaliar corretamente os custos da operação, visando atingir os objetivos propostos (SENAC, 2007). Uma empresa de alimentos e bebidas também negocia preços de produtos e serviços. Preço é o valor determinado para vender uma determinada mercadoria ou serviço. Sua composição pode variar bastante, mas é basicamente a soma dos custos de produção e gerenciamento, mais a recuperação de impostos e os lucros esperados. Para uma empresa que transforma alimentos (matérias-primas) em refeições (produtos finais) para produzir tais produtos (refeições), é necessário um valor (custo) para determinar as características do serviço. A receita na maioria das empresas representa apenas 20% de sua despesa. Os 80% restantes são subsidiados pela empresa, além das despesas relativas à atuação de outros setores (SENAC, 2007). Os custos devem ser controlados e definidos para garantir o bom funcionamento da organização para atingir seus objetivos. No entanto, cada serviço possui uma fórmula para calcular seu custo com base em suas características. No serviço tipo autogestão, os custos são geralmente mais simplificados, incorporando menos componentes que nos casos de hotéis, hospitais e concessionárias. Ao compararmos valores de diferentes estabelecimentos alimentícios é importante a discriminação de todos os componentes que integram este custo. O preço de venda pode ser calculado pelo levantamento do custo e associado a outras despesas e custos derivados das vendas. Mesmo que o preço seja determinado pelo mercado ou pela concorrência, é essencial entender sua composição (VIEIRA, 2013). Vendas geram impostos, custos de logística, seguros, comissões e custos financeiros decorrentes de financiamento dessa venda ao cliente, caso ela seja para recebimento a prazo. Além disso, a venda precisa originar sobras para amortizar despesas gerais da empresa e administrativas, já as despesas fixas ou estruturais geram resultados, além de recompensar o capital investido. Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade 4 Fonte: Freepik Custo é a soma do valor dos bens e serviços consumidos ou aplicados para obter novos bens e serviços. Algumas pessoas também chamam de despesas de custo, aplicação ou consumo. Analise e registre os custos incorridos diretamente e indiretamente na fabricação ou serviço de mercadorias. O objetivo básico do processo de custo inclui especificar os custos de fabricação de bens ou prestação de serviços. Para alcançar as metas propostas, os custos operacionais devem ser adequadamente controlados e avaliados. Uma empresa de alimentos e bebidas também negocia preços de produtos e serviços. Preço é o valor determinado para vender uma determinada mercadoria ou serviço. Sua composição pode variar bastante, mas é basicamente a soma dos custos de produção e gerenciamento, mais a recuperação de impostos e os lucros esperados. A finalidade básica do processo de custos compreende a demonstração detalhada dos gastos incorridos na fabricação de bens ou prestação de serviços; há de se controlar e avaliar corretamente os custos da operação, visando atingir os objetivos propostos (SENAC, 2007). Uma empresa de alimentos e bebidas também negocia preços de produtos e serviços. Preço é o valor determinado para vender uma determinada mercadoria ou serviço. Sua composição pode variar bastante, mas é basicamente a soma dos custos de produção e gerenciamento, mais a recuperação de impostos e os lucros esperados. Para uma empresa que transforma alimentos (matérias-primas) em refeições (produtos finais) para produzir tais produtos (refeições), é necessário um valor (custo) para determinar as características do serviço. A receita na maioria das empresas representa apenas 20% de sua despesa. Os 80% restantes são subsidiados pela empresa, além das despesas relativas à atuação de outros setores (SENAC, 2007). Os custos devem ser controlados e definidos para garantir o bom funcionamento da organização para atingir seus objetivos. No entanto, cada serviço possui uma fórmula para calcular seu custo com base em suas características. No serviço tipo autogestão, os custos são geralmente mais simplificados, incorporando menos componentes que nos casos de hotéis, hospitais e concessionárias. Ao compararmos valores de diferentes estabelecimentos alimentícios é importante a discriminação de todos os componentes que integram este custo. O preço de venda pode ser calculado pelo levantamento do custo e associado a outras despesas e custos derivados das vendas. Mesmo que o preço seja determinado pelo mercado ou pela concorrência, é essencial entender sua composição (VIEIRA, 2013). Vendas geram impostos, custos de logística, seguros, comissões e custos financeiros decorrentes de financiamento dessa venda ao cliente, caso ela seja para recebimento a prazo. Além disso, a venda precisa originar sobras para amortizar despesas gerais da empresa e administrativas, já as despesas fixas ou estruturais geram resultados, além de recompensar o capital investido. termos usados em custos gastos desembolso investimento custo custo unitário custo de matéria-prima custos diversos custo de mao de obra custos com programas de c o n t r o l l e s legais e de qualidade custo total Sucede da aquisição de bens ou serviços. Refere-se ao sacrifício financeiro incorrido pela entidade, tendo como contrapartida a entrega ou promessa de entrega futura de ativos. É o ato de pagar pelos sacrifícios financeiros incorridos na compra de bens ou serviços. Essa é uma despesa "ativada" que aumentará a receita em alguns anos, durante sua vida útil. São as despesas com bens ou serviços utilizados para produzir outros bens ou serviços. Divida o custo de produção global pela quantidade de produção a ser obtida. Fórmula: (p = (f + v) / n). Legenda: P= custo unitário, F= custo fixo total, V=custo variável total e N=quantidade produzida. Custo alimentar (gêneros alimentícios): dentro do custo da refeição, é o de maior peso. É importante dividi-lo para facilitar a análise do consumo e evitar desvios/desperdícios. Custo não alimentar (materiais descartáveis e produtos de higiene e limpeza). Com EPIs– PCMSO: Programa De Controle Médico De Saúde Ocupacional. P preço: É o valor determinado para vender uma determinada mercadoria ou serviço. Produtos: Qualquer bem, seja ele móvel ou imóvel material ou imaterial. PPRA (NR09): Programa De Prevenção De Riscos Ambientais. S serviços: Serviço, por sua vez, é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, excetuadas as que decorram de relações trabalhistas. T turnover: A taxa de rotatividade de funcionários, que mede o número de funcionários que saem de uma organização durante um período de tempo especificado (normalmente um ano). aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. PAULA, GILLES B. de. Orçamento de custo dos produtos vendidos. Treasy, 2013. Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produto s-vendidos. Acesso em: 28.mai.2020. PEREZ JUNIOR, J. H. et al. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 2005. RESENDE, José Flávio Bomtempo; et. al. Como elaborar o preço de venda. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2013. SILVA, Ernani João. Custos empresariais: uma visão sistêmica do processo de gestão [livro eletrônico] / Ernani João Silva, Guilherme Teodoro Garbrecht. Curitiba: lnterSaberes, 2016. (Série Gestão Financeira) 2 Mb; PDF. SILVA, Marcos Noé Pedro da. Matemática na Economia: Função Custo, Função Receita e Função Lucro. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/matematica-na-econo mia-funcao-custo-funcao-receita-.htm. Acesso em 28. mai. 2020. SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. STRUTZ, Emerson. Insumos: Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FEES, Philip E. Contabilidade gerencial. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. QUADROS Quadro 1 - Termos utilizados em custos adaptado. MARCSON, Thiago. Contabilidade de Custos. Scribd, 2019. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/402149876/Aula-de-Custos-1. Acesso em: 29. Mai. 2020. Quadro 2 - Tipos de contabilidade. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. Quadro 3 – Classificação de custos. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005.++https://inglesgourmet.com/2011/05/26/cafe-da-manha-a mericano/. Acesso em: 15. Jun. 2020. https://www.significados.com.br/ying-yang/. Acesso em: 29. Jun. 2020. 34 a Autogestão: Conjunto de práticas organizacionais que buscam distribuir a autoridade, dando clareza de responsabilidades e o máximo de autonomia a cada integrante da organização. b Bens: O que é propriedade de alguém; propriedade, domínio. Bens de consumo: Produtos industriais destinados diretamente ao consumo pela população. Bens materiais: As propriedades adquiridas por um indivíduo ao longo da vida; aquilo que uma pessoa possui de valor. c Controle de saneamento (POP): Procedimento Operacional Padrão. Controle integrado de vetores de doenças e pragas: O controle integrado de pragas visa minimizar o uso abusivo de praguicidas, incorporando ações preventivas e corretivas destinadas a impedir que as pragas ambientais possam gerar problemas significativos. Custos: São as despesas com bens ou serviços utilizados para produzir outros bens ou serviços. Custos Indiretos de Fabricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS): São aqueles que não podem ser diretamente apropriados aos produtos, e qualquer alocação tem de ser feita de maneira estimada, por meio de rEFERêNCIAS APRENDA a calcular a taxa de absenteísmo da sua empresa. Sólides, 2020. Disponível em: https://blog.solides.com.br/aprenda-a-calcular-o-absenteismo/#:~ :text=Logo%2C%20o%20%C3%ADndice%20ou%20taxa,medir%20po r%20meio%20das%20faltas. Acesso em: 02. Jun. 2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005. BONETTO. Gestão de custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. BORGES, Vanessa. Contabilidade de custos. Rio de Janeiro: SESES, 2015. CONCEITO de custo. Conceito, 2011. Disponível em: https://conceito.de/custo. Acesso em 28.mai.2020. CUSTOS Indiretos de Fabricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS). STRUTZ, Emerson. Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. Disponível e m : https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/mater iais/livro/livro.php?codigo=23504. Acesso em: 02. Jun. 2020. DEFINIÇÃO de Produtos e Serviços. Portal Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/admini stracao/definicao-de-produtos-e-servicos/62987. Acesso em: 29. Mai. 2020. DUBOIS, A.; KULPA, L.; SOUZA, L.E. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MUROLO, AFRÂNIO CARLOS; BONETTO, Giácomo Augusto. Matemática critérios de rateio definidos pela empresa. d Dissídios da categoria: O significado original da palavra “dissídio” é divergência, aplicada principalmente em âmbito jurídico para nomear os processos de disputa. e EPIs: Equipamento de Proteção Individual. g Gastos: Sucede da aquisição de bens ou serviços. Refere-se sacrifício financeiro incorrido pela entidade. i Índice ou taxa de absenteísmo: É a taxa de avaliação dos números alcançados, além de identificar os problemas existentes. Insumos: são bens adquiridos para o consumo no processo de produção de novos bens ou de prestação de serviços. M matérias-primas: Produto transformado ou natural que fazem parte do processo produtivo da empresa para a criação do produto final de venda. Mão de obra direta (MOD): É aquela relacionada aos gastos com o pessoal envolvido de modo direto com a produção de determinado bem ou serviço. Mão de obra indireta (MOI): A mão de obra indireta é aquela que envolve os profissionais que atuam na produção de determinado bem ou serviço, mas não são diretamente responsáveis pela execução ou manufatura dele. Mix de vendas: O Mix de Produtos diz respeito à variedade de itens oferecidos por uma empresa ao público. MBP: Controle de saneamento estabelecido por um manual de boas práticas. N nR 07 – PCMSO: Programa De Controle Médico De Saúde Ocupacional. P preço: É o valor determinado para vender uma determinada mercadoria ou serviço. Produtos: Qualquer bem, seja ele móvel ou imóvel material ou imaterial. PPRA (NR09): Programa De Prevenção De Riscos Ambientais. S serviços: Serviço, por sua vez, é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, excetuadas as que decorram de relações trabalhistas. T turnover: A taxa de rotatividade de funcionários, que mede o número de funcionários que saem de uma organização durante um período de tempo especificado (normalmente um ano). aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. PAULA, GILLES B. de. Orçamento de custo dos produtos vendidos. Treasy, 2013. Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produto s-vendidos. Acesso em: 28.mai.2020. PEREZ JUNIOR, J. H. et al. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas,2005. RESENDE, José Flávio Bomtempo; et. al. Como elaborar o preço de venda. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2013. SILVA, Ernani João. Custos empresariais: uma visão sistêmica do processo de gestão [livro eletrônico] / Ernani João Silva, Guilherme Teodoro Garbrecht. Curitiba: lnterSaberes, 2016. (Série Gestão Financeira) 2 Mb; PDF. SILVA, Marcos Noé Pedro da. Matemática na Economia: Função Custo, Função Receita e Função Lucro. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/matematica-na-econo mia-funcao-custo-funcao-receita-.htm. Acesso em 28. mai. 2020. SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. STRUTZ, Emerson. Insumos: Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FEES, Philip E. Contabilidade gerencial. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. QUADROS Quadro 1 - Termos utilizados em custos adaptado. MARCSON, Thiago. Contabilidade de Custos. Scribd, 2019. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/402149876/Aula-de-Custos-1. Acesso em: 29. Mai. 2020. Quadro 2 - Tipos de contabilidade. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. Quadro 3 – Classificação de custos. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005.++https://inglesgourmet.com/2011/05/26/cafe-da-manha-a mericano/. Acesso em: 15. Jun. 2020. https://www.significados.com.br/ying-yang/. Acesso em: 29. 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Quadro 2 - Tipos de contabilidade. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. Quadro 3 – Classificação de custos. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005.++https://inglesgourmet.com/2011/05/26/cafe-da-manha-a mericano/. Acesso em: 15. Jun. 2020. https://www.significados.com.br/ying-yang/. Acesso em: 29. Jun. 2020. 36 rEFERêNCIAS APRENDA a calcular a taxa de absenteísmo da sua empresa. Sólides, 2020. Disponível em: https://blog.solides.com.br/aprenda-a-calcular-o-absenteismo/#:~ :text=Logo%2C%20o%20%C3%ADndice%20ou%20taxa,medir%20po r%20meio%20das%20faltas. Acesso em: 02. Jun. 2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005. BONETTO. Gestão de custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. BORGES, Vanessa. Contabilidade de custos. Rio de Janeiro: SESES, 2015. CONCEITO de custo. Conceito, 2011. Disponível em: https://conceito.de/custo. Acesso em 28.mai.2020. CUSTOS Indiretos de Fabricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS). STRUTZ, Emerson. Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. Disponível e m : https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/mater iais/livro/livro.php?codigo=23504. Acesso em: 02. Jun. 2020. DEFINIÇÃO de Produtos e Serviços. Portal Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/admini stracao/definicao-de-produtos-e-servicos/62987. Acesso em: 29. Mai. 2020. DUBOIS, A.; KULPA, L.; SOUZA, L.E. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MUROLO, AFRÂNIO CARLOS; BONETTO, Giácomo Augusto. Matemática aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. PAULA, GILLES B. de. Orçamento de custo dos produtos vendidos. Treasy, 2013. Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produto s-vendidos. Acesso em: 28.mai.2020. PEREZ JUNIOR, J. H. et al. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 2005. RESENDE, José Flávio Bomtempo; et. al. Como elaborar o preço de venda. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2013. SILVA, Ernani João. Custos empresariais: uma visão sistêmica do processo de gestão [livro eletrônico] / Ernani João Silva, Guilherme Teodoro Garbrecht. Curitiba: lnterSaberes, 2016. (SérieGestão Financeira) 2 Mb; PDF. SILVA, Marcos Noé Pedro da. Matemática na Economia: Função Custo, Função Receita e Função Lucro. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/matematica-na-econo mia-funcao-custo-funcao-receita-.htm. Acesso em 28. mai. 2020. SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. STRUTZ, Emerson. Insumos: Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FEES, Philip E. Contabilidade gerencial. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. QUADROS Quadro 1 - Termos utilizados em custos adaptado. MARCSON, Thiago. Contabilidade de Custos. Scribd, 2019. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/402149876/Aula-de-Custos-1. Acesso em: 29. Mai. 2020. Quadro 2 - Tipos de contabilidade. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. Quadro 3 – Classificação de custos. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005.++https://inglesgourmet.com/2011/05/26/cafe-da-manha-a mericano/. Acesso em: 15. Jun. 2020. https://www.significados.com.br/ying-yang/. Acesso em: 29. Jun. 2020. rEFERêNCIAS APRENDA a calcular a taxa de absenteísmo da sua empresa. Sólides, 2020. Disponível em: https://blog.solides.com.br/aprenda-a-calcular-o-absenteismo/#:~ :text=Logo%2C%20o%20%C3%ADndice%20ou%20taxa,medir%20po r%20meio%20das%20faltas. Acesso em: 02. Jun. 2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005. BONETTO. Gestão de custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. BORGES, Vanessa. Contabilidade de custos. Rio de Janeiro: SESES, 2015. CONCEITO de custo. Conceito, 2011. Disponível em: https://conceito.de/custo. Acesso em 28.mai.2020. CUSTOS Indiretos de Fabricação (CIFs) ou Custo Indireto de Serviço (CIS). STRUTZ, Emerson. Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. Disponível e m : https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/mater iais/livro/livro.php?codigo=23504. Acesso em: 02. Jun. 2020. DEFINIÇÃO de Produtos e Serviços. Portal Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/admini stracao/definicao-de-produtos-e-servicos/62987. Acesso em: 29. Mai. 2020. DUBOIS, A.; KULPA, L.; SOUZA, L.E. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. MUROLO, AFRÂNIO CARLOS; BONETTO, Giácomo Augusto. Matemática aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Pioneira Thomson Learninq, 2004. PAULA, GILLES B. de. Orçamento de custo dos produtos vendidos. Treasy, 2013. Disponível em: https://www.treasy.com.br/blog/orcamento-de-custo-dos-produto s-vendidos. Acesso em: 28.mai.2020. PEREZ JUNIOR, J. H. et al. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 2005. RESENDE, José Flávio Bomtempo; et. al. Como elaborar o preço de venda. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2013. SILVA, Ernani João. Custos empresariais: uma visão sistêmica do processo de gestão [livro eletrônico] / Ernani João Silva, Guilherme Teodoro Garbrecht. Curitiba: lnterSaberes, 2016. (Série Gestão Financeira) 2 Mb; PDF. SILVA, Marcos Noé Pedro da. Matemática na Economia: Função Custo, Função Receita e Função Lucro. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/matematica/matematica-na-econo mia-funcao-custo-funcao-receita-.htm. Acesso em 28. mai. 2020. SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. STRUTZ, Emerson. Insumos: Gestão e análise de custos. UNIASSELVI, 2017. WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FEES, Philip E. Contabilidade gerencial. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. QUADROS Quadro 1 - Termos utilizados em custos adaptado. MARCSON, Thiago. Contabilidade de Custos. Scribd, 2019. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/402149876/Aula-de-Custos-1. Acesso em: 29. Mai. 2020. Quadro 2 - Tipos de contabilidade. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. Quadro 3 – Classificação de custos. ABREU, EDELI SIMIONI; SPINELLI, Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza. Gestão de unidade de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 7ª edição. São Paulo: Editora Metha, 2019. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=GDylDwAAQBAJ&printsec=f rontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 02. Jun.2020. BEULKE, R. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2005.++https://inglesgourmet.com/2011/05/26/cafe-da-manha-a mericano/. Acesso em: 15. Jun. 2020. https://www.significados.com.br/ying-yang/. Acesso em: 29. Jun. 2020. 37(Equipamento de Proteção Individual), combustível, utensílios e material administrativo. Mão de obra: todo o conjunto de 02 ou mais elementos humanos que exerçam atividades de consolidação dos insumos para a produção de bens e serviços. Classificada em: Mão de obra direta (MOD) e Mão de obra indireta (MOI) • MOD: envolvida diretamente na produção de um determinado bem ou serviço. • MOI: está relacionada às áreas de suporte, controle e supervisão. Podem ser considerados custos fixos (mensal) - É obrigatório e variam conforme o porte do restaurante/estabelecimento. Incluem: • PCMSO (NR 07) - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. • PPRA (NR09) – inclui a avaliação e análise do grau de risco (Engenheiro de Segurança do trabalho) / Formação da CIPA; • Controle de saneamento (Manual de boas práticas - MBP, Procedimento Operacional Padrão - POP, análise microbiológica); • Controle de água potável; • Controle integrado de vetores de doenças e pragas. Somatório dos custos de matéria-prima (alimentar + não alimentar), mão de obra, diversos e/ou fixos e encargos. Matéria-prima: não alimentar e alimentar; Mão de obra: salário, benefícios legais (vale transporte (VT), férias (F), hora extra) e benefícios espontâneos. Diversos: diretos, indiretos, fixos e variáveis. São os gastos com bens ou serviços exigidos pela entidade para converter custos em receita. É gasto em bens ou serviços de uma maneira incomum e involuntária, portanto, não pode gerar receita. Fonte: Marcson, 2019. despesa perda Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade 5 gastos desembolso investimento custo custo unitário custo de matéria-prima custos diversos custo de mao de obra custos com programas de c o n t r o l l e s legais e de qualidade custo total Sucede da aquisição de bens ou serviços. Refere-se ao sacrifício financeiro incorrido pela entidade, tendo como contrapartida a entrega ou promessa de entrega futura de ativos. É o ato de pagar pelos sacrifícios financeiros incorridos na compra de bens ou serviços. Essa é uma despesa "ativada" que aumentará a receita em alguns anos, durante sua vida útil. São as despesas com bens ou serviços utilizados para produzir outros bens ou serviços. Divida o custo de produção global pela quantidade de produção a ser obtida. Fórmula: (p = (f + v) / n). Legenda: P= custo unitário, F= custo fixo total, V=custo variável total e N=quantidade produzida. Custo alimentar (gêneros alimentícios): dentro do custo da refeição, é o de maior peso. É importante dividi-lo para facilitar a análise do consumo e evitar desvios/desperdícios. Custo não alimentar (materiais descartáveis e produtos de higiene e limpeza). Com EPIs (Equipamento de Proteção Individual), combustível, utensílios e material administrativo. Mão de obra: todo o conjunto de 02 ou mais elementos humanos que exerçam atividades de consolidação dos insumos para a produção de bens e serviços. Classificada em: Mão de obra direta (MOD) e Mão de obra indireta (MOI) • MOD: envolvida diretamente na produção de um determinado bem ou serviço. • MOI: está relacionada às áreas de suporte, controle e supervisão. Podem ser considerados custos fixos (mensal) - É obrigatório e variam conforme o porte do restaurante/estabelecimento. Incluem: • PCMSO (NR 07) - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. • PPRA (NR09) – inclui a avaliação e análise do grau de risco (Engenheiro de Segurança do trabalho) / Formação da CIPA; • Controle de saneamento (Manual de boas práticas - MBP, Procedimento Operacional Padrão - POP, análise microbiológica); • Controle de água potável; • Controle integrado de vetores de doenças e pragas. Somatório dos custos de matéria-prima (alimentar + não alimentar), mão de obra, diversos e/ou fixos e encargos. Matéria-prima: não alimentar e alimentar; Mão de obra: salário, benefícios legais (vale transporte (VT), férias (F), hora extra) e benefícios espontâneos. Diversos: diretos, indiretos, fixos e variáveis. São os gastos com bens ou serviços exigidos pela entidade para converter custos em receita. É gasto em bens ou serviços de uma maneira incomum e involuntária, portanto, não pode gerar receita. Fonte: Marcson, 2019. despesa perda Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade 6 gastos desembolso investimento custo custo unitário custo de matéria-prima custos diversos custo de mao de obra custos com programas de c o n t r o l l e s legais e de qualidade custo total Sucede da aquisição de bens ou serviços. Refere-se ao sacrifício financeiro incorrido pela entidade, tendo como contrapartida aentrega ou promessa de entrega futura de ativos. É o ato de pagar pelos sacrifícios financeiros incorridos na compra de bens ou serviços. Essa é uma despesa "ativada" que aumentará a receita em alguns anos, durante sua vida útil. São as despesas com bens ou serviços utilizados para produzir outros bens ou serviços. Divida o custo de produção global pela quantidade de produção a ser obtida. Fórmula: (p = (f + v) / n). Legenda: P= custo unitário, F= custo fixo total, V=custo variável total e N=quantidade produzida. Custo alimentar (gêneros alimentícios): dentro do custo da refeição, é o de maior peso. É importante dividi-lo para facilitar a análise do consumo e evitar desvios/desperdícios. Custo não alimentar (materiais descartáveis e produtos de higiene e limpeza). Com EPIs (Equipamento de Proteção Individual), combustível, utensílios e material administrativo. Mão de obra: todo o conjunto de 02 ou mais elementos humanos que exerçam atividades de consolidação dos insumos para a produção de bens e serviços. Classificada em: Mão de obra direta (MOD) e Mão de obra indireta (MOI) • MOD: envolvida diretamente na produção de um determinado bem ou serviço. • MOI: está relacionada às áreas de suporte, controle e supervisão. Podem ser considerados custos fixos (mensal) - É obrigatório e variam conforme o porte do restaurante/estabelecimento. Incluem: • PCMSO (NR 07) - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. • PPRA (NR09) – inclui a avaliação e análise do grau de risco (Engenheiro de Segurança do trabalho) / Formação da CIPA; • Controle de saneamento (Manual de boas práticas - MBP, Procedimento Operacional Padrão - POP, análise microbiológica); • Controle de água potável; • Controle integrado de vetores de doenças e pragas. Somatório dos custos de matéria-prima (alimentar + não alimentar), mão de obra, diversos e/ou fixos e encargos. Matéria-prima: não alimentar e alimentar; Mão de obra: salário, benefícios legais (vale transporte (VT), férias (F), hora extra) e benefícios espontâneos. Diversos: diretos, indiretos, fixos e variáveis. São os gastos com bens ou serviços exigidos pela entidade para converter custos em receita. É gasto em bens ou serviços de uma maneira incomum e involuntária, portanto, não pode gerar receita. Fonte: Marcson, 2019. despesa perda APURAÇÕES DE CUSTOS De acordo com que já foi comentado, independentemente da origem do preço de venda, quer seja por meio do custo, do mercado ou da concorrência, na apuração do custo é essencial que os gerentes controlem os negócios com base em receita e custo (MARTINS, 2018). Para atividade industrial, situação mais complexa, o custo de um produto basicamente inclui um conjunto de matérias-primas, materiais secundários, insumos, embalagens, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação. Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade 77 Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidadede horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. 88 Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade Usuário Externo Interno Tipo de contabilidade Financeiro Gerencial Características Obrigatória; Sujeita às normas e imposições legais; Altamente normatizada e padronizada; Posterior auditoria; Atende às exigências governamentais; Regras próprias. Foco na decisão. Não está sujeita às restrições e imposições legais. Mais dinâmica e ágil. Específica para cada ramo de negócio. Fonte: Abreu; Spinelli; Pinto, 2019. • Tipos de custos Os tipos de custos mais comuns são os diretos, indiretos, fixos e variáveis. Custos diretos (estudo aprofundado no próximo capitulo) - são custos que podem ser quantificados e identificados no produto ou serviço e valorizados com relativa facilidade. Desta maneira, não demandam de critérios de rateio para serem alocados aos produtos produzidos ou serviços prestados, já identificados. Exemplos: mão de obra direta e custos materiais (matéria-prima). Custos indiretos (estudo aprofundado no próximo capítulo) são os custos que, por não serem perfeitamente identificados na produção ou na execução do serviço, não deve ser adequado de forma direta para as unidades específicas, ordens de serviços ou produtos, serviços executados etc. Desta maneira, necessita da utilização de algum critério de rateio para a sua alocação. Exemplos: custos com água, energia elétrica e salários do gerente de produção. Custos fixos - são custos que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, independente da capacidade de produção, ou seja, uma alteração no volume para mais ou para menos não altera o valor total do custo. Exemplos: aluguel do estabelecimento e salário do gerente. Custos variáveis - custos diretamente relacionados ao volume de produção ou serviço. Dessa forma, a soma dos custos variáveis aumenta à medida que a quantidade de atividade da empresa aumenta. Na maioria dos casos, o aumento no volume total é proporcional ao aumento na produção. Exemplos: materiais, matérias-primas e mão de obra direta. • Classificação de Custos Os custos podem ser classificados de acordo com o quadro a seguir: Quadro 3 – Classificação de custos Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então,como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. 9 Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade • Tipos de custos Os tipos de custos mais comuns são os diretos, indiretos, fixos e variáveis. Custos diretos (estudo aprofundado no próximo capitulo) - são custos que podem ser quantificados e identificados no produto ou serviço e valorizados com relativa facilidade. Desta maneira, não demandam de critérios de rateio para serem alocados aos produtos produzidos ou serviços prestados, já identificados. Exemplos: mão de obra direta e custos materiais (matéria-prima). Custos indiretos (estudo aprofundado no próximo capítulo) são os custos que, por não serem perfeitamente identificados na produção ou na execução do serviço, não deve ser adequado de forma direta para as unidades específicas, ordens de serviços ou produtos, serviços executados etc. Desta maneira, necessita da utilização de algum critério de rateio para a sua alocação. Exemplos: custos com água, energia elétrica e salários do gerente de produção. Custos fixos - são custos que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, independente da capacidade de produção, ou seja, uma alteração no volume para mais ou para menos não altera o valor total do custo. Exemplos: aluguel do estabelecimento e salário do gerente. Custos variáveis - custos diretamente relacionados ao volume de produção ou serviço. Dessa forma, a soma dos custos variáveis aumenta à medida que a quantidade de atividade da empresa aumenta. Na maioria dos casos, o aumento no volume total é proporcional ao aumento na produção. Exemplos: materiais, matérias-primas e mão de obra direta. • Classificação de Custos Os custos podem ser classificados de acordo com o quadro a seguir: Quadro 3 – Classificação de custos Contábeis Custos Diretos ou Controláveis: são todos os custos que se conseguem identificar e relacionar diretamente aos itens produzidos e serviços prestados, de modo mais econômico e lógico. Ex.: produtos alimentícios, de limpeza, descartáveis e mão de obra direta. Custos indiretos: são todos os outros custos que não podem ser apropriados diretamente ao produto e são imputados por estimativas ou rateios. Não agregam valor diretamente ao produto, dependem do emprego de recursos, de taxas de rateio, de parâmetros para débitos. Ex.: aluguel, telefone, energia, água, EPIs, etc. Fixos: são os que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, ou seja, são aqueles que não variam em função da produção do bem ou do serviço (a empresa pode estar produzindo ou não, produzindo maior ou menor quantidade). Ex.: aluguel, seguros, impostos, salários da mão de obra mínima para funcionamento do serviço etc. Variáveis: são os que mantêm relação direta com o volume de produção ou serviço, ou seja, alteram-se dependendo da quantidade de produtos ou serviços produzidos pela empresa. Ex.: matéria-prima, combustível, água etc. Rateados: serão sempre indiretos, pois o rateio é realizado mediante o emprego de critérios e taxas que resultam na divisão proporcional de um montante global comum. Comuns: quando uma fase de produção é comum, a um ou mais produtos, inclusive os custos pertinentes a esta fase. Padrão: são gerados pela própria produção de bens ou serviços, são predeterminados e calculados com base nos parâmetros operacionais. Produção: referente à transformação da matéria-prima em produtos acabados. Econômicos De origem De natureza Comercial: compreende os gastos para a colocação do produto no mercado. Administrativo: inerente à administração da unidade. Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamentode proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. 10 Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade Contábeis Custos Diretos ou Controláveis: são todos os custos que se conseguem identificar e relacionar diretamente aos itens produzidos e serviços prestados, de modo mais econômico e lógico. Ex.: produtos alimentícios, de limpeza, descartáveis e mão de obra direta. Custos indiretos: são todos os outros custos que não podem ser apropriados diretamente ao produto e são imputados por estimativas ou rateios. Não agregam valor diretamente ao produto, dependem do emprego de recursos, de taxas de rateio, de parâmetros para débitos. Ex.: aluguel, telefone, energia, água, EPIs, etc. Fixos: são os que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, ou seja, são aqueles que não variam em função da produção do bem ou do serviço (a empresa pode estar produzindo ou não, produzindo maior ou menor quantidade). Ex.: aluguel, seguros, impostos, salários da mão de obra mínima para funcionamento do serviço etc. Variáveis: são os que mantêm relação direta com o volume de produção ou serviço, ou seja, alteram-se dependendo da quantidade de produtos ou serviços produzidos pela empresa. Ex.: matéria-prima, combustível, água etc. Rateados: serão sempre indiretos, pois o rateio é realizado mediante o emprego de critérios e taxas que resultam na divisão proporcional de um montante global comum. Comuns: quando uma fase de produção é comum, a um ou mais produtos, inclusive os custos pertinentes a esta fase. Padrão: são gerados pela própria produção de bens ou serviços, são predeterminados e calculados com base nos parâmetros operacionais. Produção: referente à transformação da matéria-prima em produtos acabados. Econômicos De origem De natureza Comercial: compreende os gastos para a colocação do produto no mercado. Administrativo: inerente à administração da unidade. Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energiaelétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. 11 Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade Custos Diretos ou Controláveis: são todos os custos que se conseguem identificar e relacionar diretamente aos itens produzidos e serviços prestados, de modo mais econômico e lógico. Ex.: produtos alimentícios, de limpeza, descartáveis e mão de obra direta. Custos indiretos: são todos os outros custos que não podem ser apropriados diretamente ao produto e são imputados por estimativas ou rateios. Não agregam valor diretamente ao produto, dependem do emprego de recursos, de taxas de rateio, de parâmetros para débitos. Ex.: aluguel, telefone, energia, água, EPIs, etc. Fixos: são os que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, ou seja, são aqueles que não variam em função da produção do bem ou do serviço (a empresa pode estar produzindo ou não, produzindo maior ou menor quantidade). Ex.: aluguel, seguros, impostos, salários da mão de obra mínima para funcionamento do serviço etc. Variáveis: são os que mantêm relação direta com o volume de produção ou serviço, ou seja, alteram-se dependendo da quantidade de produtos ou serviços produzidos pela empresa. Ex.: matéria-prima, combustível, água etc. Rateados: serão sempre indiretos, pois o rateio é realizado mediante o emprego de critérios e taxas que resultam na divisão proporcional de um montante global comum. Comuns: quando uma fase de produção é comum, a um ou mais produtos, inclusive os custos pertinentes a esta fase. Padrão: são gerados pela própria produção de bens ou serviços, são predeterminados e calculados com base nos parâmetros operacionais. Produção: referente à transformação da matéria-prima em produtos acabados. Comercial: compreende os gastos para a colocação do produto no mercado. Administrativo: inerente à administração da unidade. Fonte: Abreu; Spinelli; Pinto, 2019. Além da classificação contábil, econômico, de origem ou natureza, há outras três categorias de custo no qual a relação é de acordo com o ramo de atuação da empresa, veja abaixo: CPV (custo das vendas do produto): compartilhado por empresas que produzem seus próprios produtos; CMV (custo dos produtos vendidos): geralmente uma empresa comercial que revende produtos de terceiros ou uma empresa que terceiriza alguns ou todos os seus produtos; CSP (custo dos serviços prestados): aplicável a empresas que realizam negócios com a finalidade de vender serviços, como consultoria ou auditoria. CUSTOS DIRETOS, INDIRETOS, VARIÁVEIS E FIXOS O custo é um recurso administrativo frequentemente visto em importantes tomadas de decisões por parte do gestor. Entretanto, deve-se ter cautela e parâmetro para definir os fatores que estarão classificados para a composição do custo da refeição. Figura 3 – Calculando os custos Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à faltade um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. 12 Fonte: Freepik.com Se a atividade for comercial, o cálculo do custo é uma tarefa simples, pois basta adicionar despesas auxiliares (como frete, seguro e despesas financeiras, se aplicável) ao preço do produto. Para a formação do custo nas atividades de serviços, a depender da complexidade deles, não deve haver dificuldades, porque, basicamente, esse custo consiste em custos diretos de mão de obra e eventuais materiais empregados (YANASE, 2018). • Definição de Custos O custo é o gasto econômico que representa a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de venda das mercadorias relacionadas ao público (o preço para o público é a soma do custo e do lucro). O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão de obra direta e indireta usada para o andamento da empresa e o custo amortizado de máquinas e edifícios. Exemplos de custo: matérias-primas; mão de obra; gastos gerais de fabricação; embalagens; depreciação de equipamento e máquina; energia elétrica; manutenção; materiais de conservação e limpeza para organização; e viagens ligadas à empresa. • Funções do Custo A função do custo está relacionada aos gastos incorridos pela empresa, produção ou aquisição de produto. O custo detém a parte fixa e variável. Segundo Murolo; Bonetto (2004), podemos expressar uma função custo usando a expressão: C(x) = Cf + Cv. Legenda: Cf = custo fixo e Cv = custo variável. • Característica do custo O conhecimento dos custos de uma empresa gera informações para dois grupos de usuários, como exposto no quadro seguinte: Quadro 2 - Tipos de contabilidade Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo 2: materiais descartáveis (o usuário utiliza para fazer sua refeição como pratos, talheres, forro de bandeja, copos, guardanapos, etc). b) Custos indiretos: custo de absorção, corresponde a não contribuir diretamente para fabricação de produtos ou serviços. São aqueles que dependem calcular, repartir ou estimar diferentes produtos e serviços. Alguns dos critérios de ordenamento dos gastos indiretos ao custo direto de produção são arbitrários. Outrossim, o melhor critério de distribuição dos gastos indiretos aos custos diretos deve basear-se em uma medida racional para cada tipo de despesa funcional da empresa. Exemplo 1: combustível, equipamento de proteção individual, utensílios e material administrativo. Exemplo 2: produtos utilizados na produção e distribuição (papel alumínio, luvas descartáveis, etc.). Exemplo 3: produtos de higiene e limpeza usados para higiene pessoal, de equipamentos e utensílios e limpeza em geral (detergentes, secantes, papel higiênico, etc.). Exemplo 4: conta de energia elétrica de R$1.000,00 (mil reais) - na produção de 50 bolos, sendo 10 de chocolate, 05 de morango, 05 de nozes e 10 de baunilha; devido à falta de um apontamento que mede a quantidade de horas que a batedeira trabalhou em um único bolo, dispomos de um custo indireto, ou seja, não conhecemos com exatidão se o bolo de chocolate gastou mais energia elétrica do que o bolo de nozes. Portanto, desde que haja mais de um produto e um item de custo comum a todos, sendo impraticável atribuir a cada um diretamente, desta maneira teremos custos indiretos de fabricação (CIF) ou custos indiretos de Serviços (CIS). Então, como encaixar objetivamente os preços CIF para diferentes produtos? O método mais amplamente utilizado é o método de rateio. O método de distribuição (rateio) é a divisão proporcional do CIF, às vezes proporcionalmente de forma uniforme, ou de acordo com o padrão definido pelo pessoal de contabilidade responsável pelo custo e pela administração da empresa. Com relação ao processo de sua formação na produção, os custos classificam-se em custos fixos e variáveis. c) Custos variáveis: são os valores consumidos ou aplicados que têm seu crescimento dependente da quantidade produzida. Exemplo: produto de limpeza, gás, luz, matéria-prima e comissões de venda. d) Custos fixos: são valores consumidos ou aplicados, independentemente do fato de haver ou não produção ou produzindo maior ou menor quantidade de bens e serviços. Exemplos: • Mão de obra: teoricamente, o gasto com a folha de pagamento deve ser constante, alterando somente com os aumentos referentes aos índices de acordos coletivos na época dos dissídios da categoria. Há casos em que o aumento dos índices de absenteísmo, turnover, ausência de política de promoções, licenças por doenças ou acidentes podem influir sobremaneira nestes valores, fazendo com que os gastos com mão de obra tornem-se um valor variável no custo da refeição. Não deve ser esquecido o acréscimo do valor dos exames médicos periódicos obrigatórios que deverão ser realizados regularmente; • Manutenção dos equipamentos: as despesas de manutenção preventiva devem ser consideradas mensalmente. 13 Fonte: Freepik.com Com relação a dificuldade de apurar o valor de um determinado bem ou serviço em sua produção, os custos podem ser definidos como diretos ou indiretos. a) Custos diretos: conhecidos como custo controlável, contém qualquer despesa ou gasto devidamente identificável relacionado diretamente com o produto ou serviço oferecido. Sendo os que são capazes de imediatamente serem apropriados a um único serviço ou produto. Exemplos 1: mão de obra, matéria-prima, produtos de limpeza e descartáveis. Exemplo