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2ª AVALIAÇÃO DIREITO DE FAMÍLIA ALIMENTOS CLASSIFICAÇÃO - natureza jurídica: - Legítimos/Próprios/Naturais = advindos do direito de família: parentesco, casamento, UE, assistenciais (art. 1.566 III, 1.724 e 1.634 I, CC). - Ilegítimos/Impróprios/Civis/Ressarcitórios = advindos da Responsabilidade Civil art.948CC, do contrato art.803CC e do testamento art.1.920CC. - finalidade: - Alimentos Côngruos: necessários para determinada pessoa abrangendo necessidades básicas+culturais. Art.1.694 caput + 1.704 caput. Côngruo = coerente, visa manutenção do anterior padrão de vida, proporcionado àqueles com quem convivia. Manter Status social e conforto. - Alimentos Necessários: necessários para a vida digna, para a sobrevivência. Art. 1.566 III + 1.694 + p.u. do art.1.704CC (trinômio: necessidade x possibilidade + razoabilidade). Forma de aplicação nas ações de alimentos. Vem da ideia de 30% para casa, casal e filhos e 10% para guardar. É prudente que o % seja igual entre os filhos, mas pode haver peculiaridades. - origem: - Advindos do Poder Familiar (-) idade/incapacidade: dever de sustento dos filhos, até a maioridade, qdo cessa o PF (art. 1.630 c/c 1.634 CC) Cessa o PF mas não automaticamente o dever alimentar Ação de Exoneração!!! - Advindos do Parentesco: Assistenciais = pós maioridade; é recíproco entre envolvidos (art. 1.694, 1.696 e art.1.701 CC) - Advindos do Casamento/EU = Transitórios ou Resolúveis (STJ) = os ex-cônjuges ou ex- companheiros, quando na separação ficarem prejudicados financeiramente. Fixados por tempo certo, com exoneração automática, e seguem o trinômio “necessidade x possibilidade + razoabilidade” - momento processual - Alimentos provisórios: arbitrados liminarmente, “inaudita altera parts” em ação de alimentos, mediante prova do parentesco, da UE ou conjugal. Previsto no art. 4º c/c art. 2º da Lei 5.478/68, com caráter de antecipação de tutela. - Alimentos provisionais ou acautelatórios: eram arbitrados em medida cautelar, preparatória ou incidental, DE FORMA PROVISÓRIA = DURANTE O PROCESSO POR CAUTELA, nas ações de divórcio, nulidade e anulabilidade do casamento, ou de alimentos, dependendo dos documentos comprobatórios do fumus e do periculum. Com o fim do processo acautelatório separado da ação principal, a doutrina tem adotado apenas o termo ALIMENTOS PROVISÓRIOS, a serem requeridos em caráter de urgência (cautela) ou em caráter de evidência (sem perigo da demora). - Alimentos definitivos/regulares: fixados/arbitrados judicialmente ou convencionados ao final da demanda, de caráter permanente, mas que pode ser revisado sempre que houver alteração no binômio necessidade x possibilidade do artigo 1.694, §1º CC. - Alimentos gravídicos: direito do nascituro, lei 11.804/08, para despesas desde a concepção até o parto. Tem caráter provisório, convertidos em definitivos com o nascimento da criança, art.6º da lei. EFICÁCIA, RETROATIVIDADE E IRREPETIBILIDADE DOS ALIMENTOS Eficácia imediata da decisão que fixa alimentos. Se provisórios, há discussão se desde a fixação ou citação. Maria Berenice Dias defende que é desde a fixação. Arbitramento desde logo pelo juiz, de forma liminar. Eles têm como marco final de vigência a data da sentença, que passa a produzir efeitos imediatos. Basta fixação liminar para surtir dever de pagar ou o obrigado precisa ser intimado sobre a imposição de pagar? Acerca dos definitivos, são devidos a partir da citação, ou seja, retroagem. Devidos a partir da citação. Quantificado na sentença, produz efeitos imediato. Falta do transito em julgado não impede a cobrança. Efeito retroativo e vigora desde a citação, podendo gerar débito/diferença a pagar desde a citação. Da retroatividade dos alimentos fixados em sentença: novo valor é exigível imediatamente. Se fixado em montante superior ao anterior, tem efeito ex-tunc, da citação em diante. Se ela, contudo, reduzir, é efeito ex nunc. Ou seja, alimentos não são restituíveis e não admitem compensação. Princípio da proteção integral e da prioridade absoluta da criança e do adolescente, e princípio da solidariedade, assistência familiar. Nas ações revisionais de alimentos: pode pedir antecipação de tutela para mudar o valor imediatamente. Se pedido majoração: aumenta o valor, que passa a vigorar após intimação. Se for negada, mas concedida na sentença, retroage à citação. Se deferiu em liminar, mas rejeitou em sentença, é devido pelo tempo que foi estipulado. Se pedido minoração: não é recomendável liminarmente. Se ocorrer, possui efeito imediato a partir da intimação. Os efeitos da sentença que reduz, majora ou exonera o alimentante do pagamento retroagem à data da citação, vedadas a compensação e a repetibilidade (Súmula 621 do STJ) – referente à dívida já sendo cobrada – passa a cobrar os antigos com o novo valor Da irrepetibilidade: se livra somente a partir da sentença que julga improcedente e não podem ser restituídos. Ela opera efeito imediato, mas não retroativo. EXONERAÇÃO DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR Mediante pedido do obrigado. Súmula nº 358 STJ (anotada) “O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos.” Se ação acolhida desonera o alimentante, a modificação retroage à data da citação. Se há rejeição da ação exoneratório, em primeiro ou segundo grau, restaura os alimentos retroativos. Em conclusão: Os alimentos provisórios e provisionais vigoram desde a data da fixação até o trânsito em julgado da sentença. Os alimentos fixados na sentença possuem efeito imediato = recursos sem efeito suspensivo. Dispõem de efeito retroativo à data da citação os alimentos fixados na sentença ou no acórdão. Majorados os alimentos na sentença ou no acórdão, o novo valor retroage à data da citação. A decisão que reduz os alimentos possui vigência imediata, dispõe de efeito retroativo, mas não há a repetibilidade nem a compensação. A decisão que exonera do dever alimentar tem efeito retroativo. PESSOAS OBRIGADAS A PRESTAR ALIMENTOS art.1.694, 1.696, 1.697 CC linha reta = infinito. Linha colateral = até 2º grau, afins desobrigados Parâmetros para fixação: condição social. Binômio necessidade/possibilidade ou valor mínimo para subsistência. Dívida alimentar, soluções = execução sob prisão OU penhora – art. 528 do NCPC NOS DOIS CASOS: citação para, em 3 dias, pagar, mostrar que pagou ou justificar o não pagamento. Na penhora são 15 dias para pagamento. Protesto da sentença, art. 528 §1º c/c art. 517 NCPC Prisão civil até 3 meses, art. 528, § 7º NCPC - PRISÃO DOMICILIAR = Recomendação CNJ n. 62 Penhora de bens, art.528, § 8º NCPC Desconto em folha de pagamento/benefício previdenciário, art. 529 NCPC Penhora de alugueis/outros rendimentos (art. 17 Lei Alimentos – Lei 5.478/68) Penhora de salário, até 50% do disponível líquido – art.529 §3º NCPC. Penhora de saldo de FGTS – STJ Resp 1083061 de 02/03/2010. Bem de família, exceção a impenhorabilidade, art. 3º Lei 8.009/90. Todas as assertivas aqui feitas não são definitivas, merecem interpretação uniforme, e não tem aplicação de forma pacífica, favorecendo pesquisas em seu entorno REGIME DE BENS Princípios: - variedade de regimes: comunhão universal, comunhão parcial, separação total e participação nos aquestos; - liberdade dos pactos antenupciais - mutabilidade justificada do regime adotado - imediata vigência do regime com o casamento Pacto Antenupcial: ✓ É a declaração de opção pelo Regime de bens; ✓ Para combinar regime misto e forma de adm dos bens do casal; ✓ Por Escritura Pública no Tabelionato. Com Registro de Imóveis para efeitos contra 3ºs; Registro Civil do Casamento e averbado na Junta Comercial se nubentes empresários, art. 979 CC; ✓ Precede o casamento (fase de habilitação);sucedido pelo casamento sob pena ineficácia, art.1.653; ✓ Dispensado na Comunhão Parcial (escolha por Termo nos autos da habilitação); ✓ Acolhe a autorização dos pais para o casamento do menor, art. 1.537; ✓ Pode dispor sobre relações econômicas, não contrários a direitos indisponíveis ou que ofendam os costumes e a ordem pública; ✓ Cláusulas contra direitos conjugais e paternos serão nulos, não anulando o pacto. Alteração de Regime: até o advento do CC 2002, regime imutável para dar segurança aos cônjuges e 3ºs. Por isso descabia acordo, condições ou cláusulas suspensivas no pacto, pois os regimes eram intocados/irrevogáveis. Por influência do Direito Suíço, Alemão e Francês, o dir brasileiro entendeu que o interesse dos consortes poderia ser ajustado no tempo e espaço vivido, garantindo dir de 3ºs. Art. 1.639 §2º admite, com autorização judicial, pedido motivado de ambos os consortes, provas da necessidade; certeza de não prejuízo para 3ºs. Exemplos: caso do artigo 977 CC, caso de cônjuge pródigo, e casos do Enunciado 262 da III Jornada de Dir Civil: Arts. 1.641 e 1.639: A obrigatoriedade da separação de bens, nas hipóteses previstas nos incs. I e III do art. 1.641 do Código Civil, não impede a alteração do regime, desde que superada a causa que o impôs. Entre outros. COMUNHÃO UNIVERSAL Comunica bem e dívida anterior e posterior. Direito a metade da massa de bens. Não contratam sociedade entre si. Enquanto não dissolvido, pertence aos dois, como condomínio. Exceção: bem doado com cláusula de inalienabilidade ou reversão ou sub-rogado no lugar; bens guardados em fideicomisso, antes da condição suspensiva; dividas anteriores ao casamento, salto de proveniente deve ou revertida em proveito deles; doações antenupciais com cláusula de incomunicabilidade. Administração do bem comum compete a qualquer deles. Dívida da adm dos bens compete a quem deu casa ou se beneficiou com ela. Anuência necessária para os atos – outorga uxória. Dilapidação gera afastamento judicial da administração dos bens. Cabe indenização por danos causados e justifica a modificação do regime de bens. COMUNHÃO PARCIAL Regime legal da união estável. Somente os aquestos – bens depois do casamento. Administração também por qualquer dos cônjuges. Aquisição: I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges; IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub- rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. SEPARAÇÃO DE BENS Cada um com a sua massa. Liberdade para alienar. Adm de despesas da família obriga os dois, proporcionalmente a seus rendas e bens, presumindo mútuo esforço. Na modalidade legal, não podem ser sócios de empresa, para não burlar o regime ou gerar confusão patrimonial. Na convencional, podem, se previr comunicabilidade de bens. Divida os adquiridos na constância pelo comum esforço, salvo se eles afastarem isso no pacto antenupcial. Maiores de 70 – esse não é mais o regime obrigatório se as partes pedirem para ser outro. PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS Aquestos são os bens do cônjuge provadamente adquiridos com esforço comum, onerosamente, após o casamento. São 2 massas, bens do marido, bens da mulher, anterior e posterior. Durante o casamento, têm comportamento do regime de separação de bens. Os bens móveis presumem-se adquiridos durante o casamento. É de livre administração dos bens móveis pelos particulares, mas se imóveis, exige outorga uxória. No divórcio, há meação dos aquestos. Dívidas pós casamento contraídas por um só, somente ele responde, salvo se revertido em favor do outro. Adotado por pessoas com maior poder aquisito. Doações Antenupciais: - entre cônjuges ou por 3ºs (art.546 CC); - condicionadas a realização do casamento, art.546CC - são propter nuptias, não se revogam por ingratidão, art.564 IV CC; - Feitas por pacto ou Escritura Pública de Doação (não admitida por instrumento particular); - Não podem exceder a metade dos bens do doador (parte disponível para testamento) art. 549 CC; - Pelo silêncio do CC2002, admitidas na separação obrigatória (1.641 CC), pelos nubentes, até que se comprove terem sido realizadas com a intenção de burla ao regime de bens imposto por lei (transferência a um dos cônjuges de parcela substancial do patrimônio do outro) art. 166, III e IV CC. Não se admitia no CC 1916. - Na comunhão universal pode-se doar entre cônjuges com cláusula de incomunicabilidade, art. 1667 IVCC; - Doações na constância do casamento não são antenupciais e devem evitar conflitos com os Regimes de Bens. Administração da Sociedade Conjugal: - Atos de mera adm da vida doméstica (levar conserto veículo, compras supermercado e vestuário, providenciar exames/consultas médicas aos filhos, pagamento de água, Energia, condomínio, etc...) podem por qquer dos cônjuges, em qquer regime. Art. 1.642 VI e 1.643CC; - Atos que nenhum deles pode praticar sem outorga = art. 1.647 CC; - em caso de ausência, prisão ou interdição = 1.570/1.651 CC; - na posse dos bens particulares do outro = 1.652 CC. Outorga Uxória ou Conjugal: art.1.647 CC - abrange a antiga outorga marital; - não se admite sua dispensa, através do pacto antenupcial, pois é norma de ordem pública/cogente; Exceção no 1.656 para PFA; - a autorização do consorte deve ser expressa, escrita e específica; - se atrelada a imóvel acima do valor legal (art.108 CC = 30sm), por Escritura Pública; - exigida para bens imóveis particulares (exceto na Separação Total) em defesa do patrimônio familiar/segurança econômica; - ação anulatória (regressiva, reivindicatória, rescisória etc.) privativa do cônjuge prejudicado e herdeiros, não pode de ofício pelo juiz, apesar de violada norma cogente, porque os interesses tutelados são privados (art.1.642, III e IV, 1.646, 1.649 e 1.650 CC). - prazo ação anulatória = 2 anos do trânsito em julgado da dissolução do casamento; por analogia, 2 anos do falecimento daquele que não consentiu, para os herdeiros, art. 1.649CC. - dispensada outorga para alienação bens imóveis da empresa, pelo cônjuge do sócio casado, art. 978 CC; - Recusa injustificada ou impedida manifestação de vontade para outorga: suprimento judicial, art.1.648 CC. Em tempo: Abandono de lar: art. 1.573, IV CC - requisitos: sem justificativa para o abandono; ausente por um ano contínuo ou se antes disso aquele que abandona se declara solteiro ou assume novo companheiro. - Conseqüências: possível prejuízo para direito de guarda dos filhos (se também foram abandonados); aquele que abandona não pode adm bens da herança (art. 1.797 CC), nem pode assumir cargo de inventariante (art.990 I CPC); perda do dir de meação, mediante usucapião, art. 1.240-A CC = USUCAPIÃO CONJUGAL Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentose cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex- cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011) § 1o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. É diferente da ausência justificada pelas causas do art. 1.569 CC + falta de respeito e consideração, violência conjugal, moradia em local inóspito ou insalubre, sujeição em acompanhar cônjuge em vida errante. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12424.htm#art9 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12424.htm#art9 A justificativa deve ser externalizada através de registro em Boletim de Ocorrência Policial (quando houver violência conjugal), ou breve ingresso de Ação de Separação de Corpos ou de Divórcio. Para evitar perda do dir de meação (no caso de usucapião) sobre a casa da família, sugere-se documentar (por acordo particular entre as partes) que aquele que abandona a casa não renuncia a este dir., mesmo ultrapassado os dois anos autorizadores da Usucapião, para ingresso de ação para partilhar o bem. Fiança e Aval segundo os Regimes de Bens, prestados de forma irregular: Ver artigos enviados por e-mail. Regras de transição no Dir de Família e Sucessões, com advento do CC 2002 = art. 2.039 a 2.042. DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO E DA UNIÃO ESTÁVEL Formas: dissolução/divórcio; morte/presunção de ausência/casamento/UE inválido Separação judicial não é mais utilizada. Procedimentos para dissolver casamento ou UE: Judicial: ação de família. Extrajudicial: consensual, prévia solução judicial quanto aos incapazes, advogado e tabelionato. CNJ entendeu que pode, mesmo com menor, desde que se discuta guarda, alimentos e visitas na esfera judicial antes. Princípio da desjudicialização. Desde que garanta a parte igual de cada bem a quem tiver direito. Por meio de sentença ou escritura pública com registro do registro civil (registro não é mais obrigatório). Havendo menor, cartório previsa remeter a escritura pública de inventário ao MP que, havendo injustiça, remete ao judiciário. Direitos acessórios: Separação de corpos; separação de fato; partilha de bens – data da separação de fato; guarda de filhos com visitação; fixação de alimentos; modificação do suo do nome e efeitos da culpa, que só é necessário para motivos específicos. Separação de corpo: medida cautelar judicial, promover saída de um dos cônjuges de casa. Ajuizar ação de divórcio em até 30 dias depois. Separação de fato: hipótese informal de dissolução da sociedade conjugal, e põe fim a vigência do regime de bens. Partilha de bens: pode ser depois do divórcio. Observar regime, levantar bens e dívidas, observar necessidade pessoal e definir posse, fazer divisão ou partilha. Doação de bens ao filho é possível. Partilha de cotas empresariais: o que recebe só será socio se admitido pelos demais. Senão, haverá subssociedade entre o ex-cônjuge, condomínio. Na comunhão universal, partilhadas independente do tempo de adquiridas. Parcial, partilha das adquiridas na constância do casamento. Se adquiridas antes, recebe 50% do acréscimo que elas sofreram. Como forma de divisão, ela pode receber os lucros até que totalize o valor que tem direito. Efeitos da culpa Obrigação da alteração do nome de casa pode ser inconstitucional, porque pode estar incorporado ao direito de personalidade. Somente a renúncia possibilita a alteração do registro. Culpa influência na visita e guarda de menores; redução de alimentos para culpado; motiva medidas cautelares de separação de corpos, busca e apreensão de menores e arrolamento de bens. Considerando que não há mais a separação judicial, a reconciliação se procede mediante nova formalização de união, quando a anterior já tiver sido desconstituída. União estável – também pode adotar nome, requerer diretamente no registro civil, a qualquer tempo. Não pode adicionar nome próprio e nem, em regra, tirar todos os nomes anteriores. BEM DE FAMÍLIA É o único imóvel utilizado pelo casal ou pela entidade familiar, para moradia permanente. Caso possuam várias residências, a impenhorabilidade recairá sobre a de menor valor, salvo seoutroimóvel tiver sido registrado para esse fim. Válido enquanto os cônjuges estiverem vivos ou até a maioridade dos filhos Finalidade: proteger o domicílio familiar de possiveis execuções por dívidas Fiscais, tributárias, civis, etc. - tais dívidas tem que ser anteriores à destinação do bem (para não Estimular a fraude contra credores; - uma vez destinado como bem de família, o imóvel não pode ser alienado, salvo com o consentimento dos integrantes da família ou seus Representantes legais; - a escritura pública tem que ser registrada em cartório de registro de imóveis. Impenhorabilidade: compreende o imóvel sobre o qual estão construções, plantações e benfeitorias de quaisquer natureza,além de todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional e os móveis da casa, desde que quitados e que estejam guarnecendo a casa. Veículos de transporte; obras de arte e adornos suntuosos. Exclui-se: No caso de imóvel alugado, a impenhorabilidade aplica-se aos bens móveis quitados e que guarneçam a casa.