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DP - Lei Crimes no código de trânsito Brasileiro

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Lei n. 9.503/1997 – Crimes no 
Código de Trânsito Brasileiro
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de 
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às 
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
240105249947
DOUGLAS VARGAS
Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, aprovado em 6º lugar no concurso realizado 
em 2013. Aprovado em vários concursos, como Polícia Federal (Escrivão), PCDF 
(Escrivão e Agente), PRF (Agente), Ministério da Integração, Ministério da Justiça, 
BRB e PMDF (Soldado – 2012 e Oficial – 2017).
 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ISABELA MARIA MUNIZ DA CUNHA - 02637496304, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Lei n. 9.503/1997 – Crimes no Código de Trânsito Brasileiro 
Douglas Vargas
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Lei n. 9.503/1997 – Crimes no Código de Trânsito Brasileiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Aspectos Iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Dos Crimes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1. Homicídio Culposo na Direção de Veículo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2. Lesão Culposa na Direção de Veículo Automotor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3. Omissão de Socorro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4. Fuga do Local do Acidente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.5. Embriaguez ao Volante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.6. Violação da Suspensão ou Proibição Imposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.7. Omissão na Entrega da Permissão ou Habilitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.8. Participação em Competição Não Autorizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.9. Direção de Veículo sem Permissão ou Habilitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.10. Entrega de Veículo a Pessoa Não Habilitada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.11. Excesso de Velocidade em Determinados Locais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.12. Fraude no Procedimento Apuratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3. Parte Procedimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.1. Procedimento – Lesão Culposa na Direção de Veículo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.2. Suspensão e Proibição de Habilitação ou Permissão para Dirigir . . . . . . . . . 22
4. Agravantes Genéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5. Lei n. 14.599/2023 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
 
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apReseNTaçãoapReseNTação
Olá, querido(a) aluno(a)!
Nesta aula de legislação, vamos estudar a parte criminal do Código de Trânsito Brasileiro.
Sei que muitos alunos consideram um pouco chato estudar os crimes de trânsito e todas 
as suas nuances, mas faremos o possível para tornar seu estudo o mais dinâmico possível. 
Ao final, como de praxe, faremos uma lista de exercícios completa e atualizada para 
maximizar o nosso aprendizado.
Um forte abraço e bons estudos!
 
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LEI N. 9.503/1997 – CRIMES NO CÓDIGO DE LEI N. 9.503/1997 – CRIMES NO CÓDIGO DE 
TRÂNSITO BRASILEIROTRÂNSITO BRASILEIRO
1. aspeC1. aspeCTos iNiCiaisTos iNiCiais
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é uma lei extensa e que trata de inúmeros assuntos 
em diversas esferas do Direito.
Nosso foco, na aula de hoje, estará voltado para a parte criminal do CTB, bem como 
para os procedimentos que envolvem a apuração dos crimes de trânsito.
VeÍCULo aUToMoToR
Diversos tipos penais do CTB tratam de condutas perpetradas na condução de veículo 
automotor. Dessa forma, para bem entendermos os crimes a seguir, precisamos primeiro 
definir o conceito de veículo automotor para fins penais, o qual é apresentado pelo 
legislador no Anexo do CTB:
Veículo Automotor
É todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve normalmente 
para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para 
o transporte de pessoas e coisas.
O termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam sobre 
trilhos (ônibus elétrico).
Não integram o conceito de veículo automotor:
• Veículos de propulsão humana (Ex.: bicicleta)
• Veículos de tração animal (Ex.: carroça)
Exemplos de veículos automotores: automóveis, vans, motocicletas, caminhões, quadriciclos, 
ônibus, tratores, caminhonetes, entre outros.
Certo. Uma vez de posse desse conceito, podemos iniciar a discussão da parte criminal 
propriamente dita. Mas, antes de tratar da parte procedimental, vamos estudar os crimes 
em espécie.
Vamos conhecer, detalhadamente, quais são os delitos relacionados ao trânsito em nosso 
país, para só depois tratar dos procedimentos e dos efeitos da condenação por tais delitos.
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2. Dos CRiMes2. Dos CRiMes
2.1. HoMiCÍDio CULposo Na DiReção De VeÍCULo2.1. HoMiCÍDio CULposo Na DiReção De VeÍCULo
CTB, Art.n. 
9.099/1995.
021. 021. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) De acordo com o § 1º do art. 302 
da Lei n. 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), no homicídio culposo cometido na direção 
de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente
a) estiver sob efeito de álcool ou droga.
b) não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação.
c) for contumaz infrator das leis de trânsito.
d) praticá-lo conduzindo em velocidade excessiva.
e) praticá-lo durante corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela 
autoridade competente.
022. 022. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A lesão corporal culposa 
cometida na direção de veículo automotor por condutor sob a influência de álcool dispensa 
a representação do ofendido.
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023. 023. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A condução de veículo 
automotor em via pública por motorista com a habilitação suspensa configurará crime 
apenas se a situação gerar perigo de dano.
024. 024. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Para a constatação 
do crime de embriaguez ao volante, é imprescindível a realização de prova por teste de 
bafômetro ou etilômetro.
025. 025. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A suspensão da 
habilitação, aplicada cumulativamente na sentença condenatória por homicídio culposo 
na direção de veículo automotor, deve ter o mesmo prazo da pena de prisão.
026. 026. (MPE-SC/2016/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MATUTINA) Segundo o disposto no art. 298 
do Código de Trânsito Brasileiro, são circunstâncias que sempre agravam as penalidades, 
entre outras, ter o condutor do veículo cometido a infração com permissão para dirigir ou 
carteira de habilitação de categoria diferente da do veículo.
027. 027. (MPE-SC/2016/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MATUTINA) O Código de Trânsito Brasileiro, em 
seu art. 304 e parágrafo único, penaliza criminalmente o condutor do veículo que, na ocasião 
do acidente, deixar de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, 
por justa causa, não solicitar auxílio da autoridade pública, ainda que a sua omissão seja suprida 
por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.
028. 028. (MPE-SC/2016/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MATUTINA) O Código de Trânsito 
Brasileiro, em seu art. 311, prevê pena de detenção ou multa sempre que o condutor trafegar 
em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, 
estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja 
grande movimentação ou concentração de pessoas.
029. 029. (Q2695520/2023/INSTITUTO AOCP/IMPE-RR/PROMOTOR DE JUSTIÇA/SUBSTITUTO) Um 
indivíduo, na condução de veículo automotor, sem ser devidamente habilitado, envolve-se 
em acidente de trânsito e, sem que tenha dado causa ao evento, foge do local sem prestar 
qualquer socorro ao outro motorista, que ficou lesionado. Nesse caso, é correto afirmar que
a) o indivíduo somente pode responder pelo crime do art. 304 do CTB.
b) o indivíduo deve responder pelo crime do art. 304 e pelo crime do art. 305, eis que fugiu 
do local do acidente para evitar a responsabilização civil ou criminal.
c) o indivíduo deve responder pelos crimes dos arts. 304 e 305 e pelo crime do art. 309 do 
CTB, ainda que estivesse conduzindo o veículo de forma regular.
d) o indivíduo deve responder somente pelo crime do art. 309 do CTB, eis que não deu 
causa ao acidente.
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https://questoes.grancursosonline.com.br/concursos/instituto-aocp
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030. 030. (Q2755774/2023/FEPESE/PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/ENGENHEIRO DE 
TRÁFEGO) No crime de homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, 
tipificado pelo artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a pena de detenção deve 
ser aumentada de um terço à metade, se o condutor o praticar
a) em posse de sua Permissão para Dirigir.
b) sem o cinto de segurança.
c) em faixa de pedestres ou na calçada.
d) com veículo em velocidade superior à máxima permitida para a via.
e) sem estar em posse do Certificado de Registro do Veículo (CRV).
031. 031. (Q2670271/2023/INSTITUTO AOCP/PC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL) Sobre os crimes 
previstos no Código de Trânsito, assinale a alternativa INCORRETA.
a) No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada 
de 1/3 (um terço) à metade, se o agente praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada.
b) Nas situações em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena 
restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades 
públicas, sendo vedado o trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede 
pública que recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados.
c) Constitui crime deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato 
socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar 
auxílio da autoridade pública, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se 
trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.
d) A verificação da capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de 
outra substância psicoativa que determine dependência poderá ser obtida mediante teste 
de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros 
meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.
e) Constitui crime dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida habilitação para 
dirigir, gerando perigo de dano.
032. 032. (Q2724629/2023/INSTITUTO CONSULPLAN/SEAS-RO/MOTORISTA) Quando o condutor do 
veículo deixa de prestar imediato socorro à vítima, na ocasião do acidente ou não podendo fazê-
lo diretamente, por justa causa, e deixar de solicitar auxílio da autoridade pública, ele poderá 
sofrer pena de multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave, ou detenção de
a) um a dois anos.
b) três a seis meses.
c) dois a quatro anos.
d) seis meses a um ano.
e) seis meses a três anos.
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033. 033. (Q2702363/2023/UPENET IAUPE/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE/
CONDUTOR DE AMBULÂNCIA) O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê algumas situações 
em que o condutor comete crime, além de infração de trânsito.
Sobre os crimes previstos no CBT, analise as situações descritas abaixo:
I – Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à 
vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio 
da autoridade pública.
II – Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência 
de álcool, em qualquer concentração.
III – Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade 
penal ou civil que lhe possam ser atribuídas.
São CRIMES as situações previstas em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
034. 034. (Q2936688/2023/IGEDUC/PREFEITURA DE TRIUNFO/GUARDA MUNICIPAL) Responderá 
pelos crimes de homicídio culposo em concurso com o crime com omissão de socorro 
aquele que atropelar acidentalmente uma pessoa, não prestar assistência e a vítima vir 
a falecer.
035. 035. (Q2806083/2023/AMAUC/PREFEITURA DE ALTO BELA VISTA/OPERADOR DE 
MOTONIVELADORA)
Sobre os crimes de trânsito, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, considere as seguintes 
afirmações:
I – Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se 
imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro 
àquela.
II – Utilizar o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas são circunstâncias que 
sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito.
III – A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo 
automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades.
Está(ão) CORRETO(S)
a) os itens I e III.
b) os itens I e II.
c) os itens II e III.
d) os itens I, II e III.
e) somente o item I.
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GABARITOGABARITO
1. e
2. e
3. a
4. c
5. c
6. c
7. c
8. b
9. a
10. b
11. a
12. C
13. b
14. b
15. a
16. a
17. E
18. C
19. b
20. b
21. b
22. C
23. E
24. E
25. E
26. C
27. C
28. E
29. a
30. c
31. b
32. d
33. d
34. E
35. d
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GABARITO COMENTADOGABARITO COMENTADO
001. 001. (VUNESP/2021/TJ-SP/JUIZ SUBSTITUTO) Ao levar sua namorada para casa, Tácio 
atropela uma pessoa e foge, sem prestar-lhe socorro. Em razão do ocorrido, a vítima morre 
algumas semanas depois. Nessa hipotética situação, é correto afirmar que
a) Tácio responderá pelo delito de homicídio culposo no trânsito, em concurso material com 
o delito de omissão de socorro, ambos previstos no Código de Trânsito.
b) Tácio e sua namorada responderão pelo delito de homicídio culposo no trânsito, com 
a incidência da causa de aumento em razão da omissão de socorro prevista no Código de 
Trânsito.
c) Tácio e sua namorada responderão pelo delito de homicídio culposo no trânsito, em 
concurso material com o delito de omissão de socorro, este último previsto no Código Penal.
d) Tácio responderá pelo delito de homicídio culposo no trânsito, com a incidência da causa 
de aumento em razão da omissão de socorro prevista no Código de Trânsito.
Tácio cometeu o crime do art. 302 do CTB:
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
Penas – detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou 
a habilitação para dirigir veículo automotor.
O próprio CTB ainda prevê que:
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 
1/3 (um terço) à metade, se o agente: (Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014) (Vigência)
III – deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente; 
(Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014) (Vigência)
Letra e.
002. 002. (CEV-URCA/2021/PREFEITURA DE CRATO-CE/AGENTE DE TRÂNSITO) José é motorista 
profissional e exerce sua profissão prestando serviço para uma escola. Certo dia, em uma 
determinada via pública, conduzindo um ônibus de transporte de alunos, atropelou um 
ciclista, que, infelizmente, veio a óbito ainda no local do acidente. Com base no CTB, nessa 
situação hipotética, José
a) responderá por homicídio doloso e com penalidade de multa.
b) responderá por homicídio doloso e a pena será aumentada de 1/6 à metade e multa.
c) responderá por homicídio doloso e a pena será aumentada de 1/3 (um terço) à metade.
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d) poderá ter suspenso ou proibido o direito de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor, apenas.
e) será penalizado com detenção, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação para dirigir veículo automotor, e sua pena será aumentada de 1/3 (um terço) 
à metade.
Primeiramente, devemos destacar que, nos moldes do CTB, não há previsão de crime de 
homicídio doloso. Dessa forma, já excluímos três alternativas.
Assim, José responderá nos termos do art. 302 do CTB, pois praticou o crime de homicídio 
culposona direção de veículo automotor:
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 
1/3 (um terço) à metade, se o agente: (Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014) (Vigência)
IV – no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de 
passageiros. (Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014) (Vigência)
Letra e.
003. 003. (CESPE/CEBRASPE/2021/MPE-AP/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Durante uma 
abordagem policial, os agentes verificaram que Carlos, na direção de veículo automotor, 
exalava um forte odor etílico, apresentava voz embargada e tropeçava ao fazer uma simples 
caminhada. Após o exame dos documentos do motorista, os agentes constataram que a 
carteira nacional de habilitação (CNH) dele estava vencida. Não foi feito o teste do etilômetro, 
pela falta do aparelho no local. Nessa situação hipotética, a conduta de Carlos caracteriza
a) embriaguez ao volante.
b) direção sem habilitação.
c) embriaguez ao volante em concurso material com direção sem habilitação.
d) embriaguez ao volante em concurso formal com direção sem habilitação.
e) conduta atípica.
O fato de a Carteira de Habilitação de Carlos estar vencida não configura crime nos termos 
do CTB:
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da 
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: (Redação 
dada pela Lei n. 12.760, de 2012)
Penas – detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
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§ 1º As condutas previstas no caput serão constatadas por: (Incluído pela Lei n. 12.760, de 2012)
I – concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior 
a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou (Incluído pela Lei n. 12.760, de 2012)
II – sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora. 
(Incluído pela Lei n. 12.760, de 2012)
§ 2º A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia 
ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em 
direito admitidos, observado o direito à contraprova. (Redação dada pela Lei n. 12.971, de 2014) 
(Vigência)
Letra a.
004. 004. (CESPE/2019/MPE-PI/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Com relação a crimes de 
trânsito, julgue os itens a seguir.
I – De acordo com o STJ, a conduta de permitir a direção de veículo automotor a pessoa que 
não seja habilitada constitui crime somente na hipótese em que for constatado perigo de 
dano concreto na condução do veículo.
II – Aplica-se à lesão corporal culposa a transação penal, exceto se o agente estiver sob a 
influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência.
III – A remoção do veículo por seu condutor imediatamente após a ocorrência de acidente 
automobilístico configura o crime de fraude processual.
IV – Em caso de acidente de trânsito de que resulte vítima, ao condutor do veículo não se 
imporá a prisão em flagrante nem se exigirá fiança caso ele preste pronto e integral socorro 
à vítima.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
Vejamos caso a caso:
I – Errada. Trata-se da Súmula 575 do STJ:
JURISPRUDÊNCIA
Constitui crime a conduta de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo 
automotor a pessoa que não seja habilitada, ou que se encontre em qualquer das 
situações previstas no art. 310 do CTB, independentemente da ocorrência de lesão 
ou de perigo de dano concreto na condução do veículo.
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II – Certa. É a previsão do art. 291, § 1º, I, do CTB.
III – Errada. A conduta do art. 312 do CTB necessita de dolo específico:
Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência 
do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado 
de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz.
IV – Certa. É a previsão do art. 301 do CTB.
Letra c.
005. 005. (CEV-URCA/2021/PREFEITURA DE CRATO-CE/AGENTE DE TRÂNSITO) De acordo com 
capítulo XIX do Código de Trânsito Brasileiro, que aborda os crimes de trânsito, analise os 
itens abaixo:
I – A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo 
automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades.
II – Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à 
autoridade policial, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de 
Habilitação.
III – A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de condenação 
penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Está correto apenas o item I.
b) Está correto apenas o item II.
c) Estão corretos apenas os itens I e III.
d) Estão corretos apenas os itens II e III.
e) Estão corretos os itens I, II e III.
Vejamos uma a uma:
I – Certa. É a previsão do art. 292 do CTB.
II – Errada. A entrega deverá ser feita à autoridade judiciária, nos termos do art. 293, § 1º, 
do CTB.
III – Certa. É a previsão do art. 293, § 2º, do CTB.
Letra c.
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006. 006. (FGV/2021/PC-RN/AGENTE E ESCRIVÃO) Andressa dirigia seu carro, em velocidade 
compatível com o local, quando, por desatenção, perdeu a direção do veículo e atropelou 
Zilda, que sofreu lesões gravíssimas. Cientificada do fato, a autoridade policial se dirigiu ao 
hospital da localidade, lá encontrando Andressa, que prontamente havia socorrido a vítima 
e aguardava a chegada de familiares desta. O exame de alcoolemia constatou que Andressa 
não havia feito uso de álcool ou entorpecentes. Em seu relatório de vida pregressa, constava 
a existência de uma única anotação relacionada também a crime de trânsito.
Tratando-se de delito de trânsito, ocorre que
a) o crime praticado é de ação penal pública incondicionada;
b) a gravidade da lesão culposa praticada no contexto altera a tipificação da conduta de 
Andressa.
c) a autora não poderá ser presa em flagrante, por ter prestado pronto e integral socorro 
à vítima.
d) a autoridade policial poderá determinar, direta e cautelarmente, a suspensão da habilitação 
para dirigir de Andressa.
e) a autoridade policial poderá representar pela decretação da prisão preventiva em caso 
de reincidência específica de Andressa.
a) Errada. A situação hipotética retrata uma lesão corporal de naturezaculposa, cuja ação 
penal é pública condicionada à representação.
b) Errada. Não haverá alteração da tipificação, uma vez que o exame de alcoolemia constatou 
que Andressa não havia feito uso de álcool ou entorpecentes nos termos do art. 303, § 2º, 
do CTB.
c) Certa. De acordo com o art. 301 do CTB, “ao condutor de veículo, nos casos de acidentes 
de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, 
se prestar pronto e integral socorro àquela”.
d) Errada. É determinação da autoridade judiciária (art. 292 do CTB).
e) Errada. A situação hipotética apresentada (art. 303 do CTB) não se coaduna com as 
situações legais que autorizam a prisão preventiva (art. 313 do CPP).
Letra c.
007. 007. (VUNESP/2021/CODEN-SP/MOTORISTA/ADMINISTRAÇÃO) Entre as circunstâncias que 
sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito, de acordo com o artigo 298 do CTB, 
está a circunstância de o condutor do veículo ter cometido a infração
a) na faixa da esquerda em via coletora com semáforo amarelo intermitente.
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b) em pista com ondulações transversais de diminuição de velocidade.
c) sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
d) em pista com redutor de velocidade para via arterial.
e) em cruzamento sinalizado com placa PARE para uma das vias.
Vamos recordar:
CTB, Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito 
ter o condutor do veículo cometido a infração:
I – com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial 
a terceiros;
II – utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III – sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
IV – com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;
V – quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros 
ou de carga;
VI – utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que 
afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos 
nas especificações do fabricante;
VII – sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
Letra c.
008. 008. (VUNESP/2021/CODEN-SP/MOTORISTA/VEÍCULOS PESADOS) É circunstância que sempre 
agrava as penalidades dos crimes de trânsito, de acordo com o artigo 298 do (CTB), ter o 
condutor do veículo cometido a seguinte infração:
a) Desobedecer ao semáforo desfavorável.
b) Utilizar o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas.
c) Exceder a velocidade em via local.
d) Ultrapassar em cruzamentos.
e) Estacionar sobre a faixa de pedestre.
Eis uma questão recorrente em provas:
CTB, Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito 
ter o condutor do veículo cometido a infração:
I – com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial 
a terceiros;
II – utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III – sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
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IV – com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;
V – quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros 
ou de carga;
VI – utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que 
afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos 
nas especificações do fabricante;
VII – sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
Letra b.
009. 009. (IDIB/2020/PREFEITURA DE JAGUARIBE-CE/AGENTE DE TRÂNSITO) Sobre os crimes de 
trânsito elencados no CTB, assinale a alternativa correta.
a) Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia 
da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do 
Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em 
decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, 
ou a proibição de sua obtenção.
b) A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação, 
para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a três anos.
c) Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à autoridade 
judiciária, em vinte e quatro horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
d) A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor cumpre-se enquanto o sentenciado, por efeito de condenação 
penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
a) Certa. Trata-se da literalidade do art. 294, caput, do CTB.
b) Errada. A penalidade tem duração de dois meses a cinco anos (art. 293, caput, do CTB).
c) Errada. O prazo para a entrega é de quarenta e oito horas (art. 293, § 1º, do CTB).
d) Errada. De acordo com o CTB, “A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, 
por efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional”.
Letra a.
010. 010. (EDUCA/2020/PREFEITURA DE CABEDELO-PB/AGENTE DE TRÂNSITO) De acordo com 
o CTB, art. 293, “a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de”
a) um ano a dois anos.
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b) dois meses a cinco anos.
c) um mês a dois anos.
d) dois anos a cinco anos.
e) três meses a três anos.
De acordo com o art. 293 do CTB, a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses 
a cinco anos.
Letra b.
011. 011. (IBADE/2020/PREFEITURA DE SANTA LUZIA D`OESTE-RO/OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA) 
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que o condutor de veículo, nos casos de acidentes de 
trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se
a) prestar pronto e integral socorro à vítima.
b) não prestar socorro à vítima.
c) utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos.
d) utilizando veículos com características que afetem a sua segurança.
e) com o veículo fora dos limites de velocidade.
É a previsão do art. 301 do CTB:
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se 
imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.
Letra a.
012.012. (CESPE/2019/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Alfredo, conduzindo seu veículo 
automotor sem placas, atropelou um pedestre. Alessandro, dirigindo um veículo de categoria 
diversa das que sua carteira de habilitação permitia, causou lesão corporal culposa em um 
transeunte, ao atingi-lo. Nessas situações, as penas impostas a Alfredo e a Alessandro serão 
agravadas, devendo o juiz aplicar as penas-base com especial atenção à culpabilidade e às 
circunstâncias e consequências do crime.
Mais uma questão que aborda a previsão do art. 298 do CTB:
CTB, Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito 
ter o condutor do veículo cometido a infração:
I – com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial 
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II – utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III – sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
IV – com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;
V – quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros 
ou de carga;
VI – utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que 
afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos 
nas especificações do fabricante;
VII – sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
Certo.
013. 013. (UEG/2018/PC-GO/DELEGADO DE POLÍCIA) Nos termos da Lei n. 9.503/1997, a conduta 
de conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência 
de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, será constatada 
por sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade 
psicomotora, ou por concentração igual ou superior a
a) 2 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,1 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
b) 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
c) 4 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,4 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
d) 5 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,9 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
e) 7 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,8 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
A questão aborda a conduta do art. 306 do CTB:
Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de 
álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência.
De acordo com a lei, essa conduta será constatada por:
I – concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou 
superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou (Incluído pela Lei n. 12.760, de 
2012)
II – sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora. 
(Incluído pela Lei n. 12.760, de 2012)
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014. 014. (FCC/2018/DPE-AP/DEFENSOR PÚBLICO) Nos crimes de trânsito previstos na Lei n. 
9.503/1997,
a) se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz não poderá aplicar 
a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor.
b) em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia 
da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, ainda que de ofício, decretar, em 
decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, 
ou a proibição de sua obtenção.
c) a penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial 
em favor da vítima, ou seus sucessores, sempre que houver qualquer tipo de prejuízo 
resultante do crime.
d) a prática do delito em faixa de pedestres é causa de aumento dos delitos de homicídio 
culposo e lesão corporal culposa, e não pode ser aplicada como agravante dos demais delitos.
e) a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor tem a mesma duração da pena de prisão prevista para o delito.
a) Errada. De acordo com o art. 296 do CTB,
Art. 296. Se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz aplicará a 
penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, sem prejuízo 
das demais sanções penais cabíveis.
b) Certa. É a previsão literal do art. 294 do CTB.
c) Errada. De acordo com o art. 297, caput, do CTB,
Art. 297. A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial 
em favor da vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com base no disposto no § 1º do 
art. 49 do Código Penal, sempre que houver prejuízo material resultante do crime.
d) Errada. É circunstância que sempre agrava a penalidade dos crimes de trânsito (art. 298 
do CTB).
e) Errada. De acordo com o art. 293, tem a duração de dois meses a cinco anos.
Letra b.
015. 015. (COSEAC/2019/PREFEITURA DE MARICÁ-RJ/GUARDA MUNICIPAL) Segundo o Código de 
Trânsito Brasileiro, se o condutor do veículo, na ocasião do acidente, não prestar imediato 
socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar 
auxílio da autoridade pública, poderá ser configurado(a)
a) crime punido com detenção.
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b) infração média de trânsito.
c) infração leve administrativa.
d) contravenção punida com prisão simples.
e) medida administrativa de cassação do direito de dirigir.
É o crime do art. 304 do CTB:
Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro 
à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da 
autoridade pública:
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime 
mais grave.
Letra a.
016. 016. (CETREDE/2018/PREFEITURA DE FORQUILHA-CE/GUARDA MUNICIPAL) No que diz 
respeito às penalidades dos crimes de trânsito previstos no CTB, participar, na direção de 
veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística não 
autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública 
ou privada, será passível da seguinte penalidade:
Marque a alternativa CORRETA.
a) Detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
b) Detenção de 6 (seis) meses a 4 (quatro) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitaçãopara dirigir veículo automotor.
c) Detenção de 5 (cinco) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
d) Detenção de 12 (doze) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
e) Detenção de 6 (seis) meses a 5 (cinco) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
A questão aborda o crime do art. 308 do CTB:
Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou 
competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de 
veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à 
incolumidade pública ou privada: (Redação dada pela Lei n. 13.546, de 2017) (Vigência)
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Lei n. 9.503/1997 – Crimes no Código de Trânsito Brasileiro 
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Penas – detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se 
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. (Redação dada pela Lei n. 
12.971, de 2014) (Vigência)
Letra a.
017. 017. (CESPE/2019/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Ao final de uma festa, Godofredo 
e Antônio realizaram uma disputa automobilística com seus veículos, fazendo manobras 
arriscadas, em via pública, sem que tivessem autorização para tanto. Nessa contenda, 
houve colisão dos veículos, o que causou lesão corporal culposa de natureza grave em um 
transeunte.
Considerando a situação hipotética apresentada e o disposto no Código de Trânsito Brasileiro, 
julgue o item a seguir.
Por se tratar de lesão corporal de natureza culposa, é vedada a instauração de inquérito 
policial para apurar as condutas de Godofredo e Antônio, bastando a realização dos exames 
médicos da vítima e o compromisso dos autores em comparecer a todos os atos necessários 
junto às autoridades policial e judiciária.
Na situação apresentada, não haverá aplicação da Lei n. 9.099/1995:
z § 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 
da Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:
II – participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição 
ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade 
competente; (Incluído pela Lei n. 11.705, de 2008)
Dessa forma, será indispensável a instauração de IP:
§ 2º Nas hipóteses previstas no § 1º deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para 
a investigação da infração penal. (Incluído pela Lei n. 11.705, de 2008)
Errado.
018. 018. (CESPE/2018/PC-SE/DELEGADO DE POLÍCIA) Situação hipotética: Após grave colisão 
de veículos, pessoas que transitavam pelo local – condutores de outros veículos e pedestres 
alheios ao evento – deixaram, sem justificativa, de prestar imediato socorro às vítimas.
Assertiva: Nessa situação, os terceiros não envolvidos no acidente não responderão pelo 
crime de omissão de socorro previsto no Código de Trânsito Brasileiro.
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O crime de omissão de socorro previsto no CTB é aplicável apenas ao condutor:
CTB, Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro 
à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da 
autoridade pública.
Os demais responderão, conforme o caso, perante o CP (art. 135).
Certo.
019. 019. (FCC/2018/DPE-AM/DEFENSOR PÚBLICO/REAPLICAÇÃO) O homicídio culposo na direção 
de veículo automotor
a) depende da ausência de ingestão de bebida alcoólica, caso em que se verifica o dolo 
eventual.
b) a pena é aumentada de um terço até a metade se praticado na calçada.
c) tem como consequência facultativa da condenação a suspensão da habilitação para 
dirigir veículo automotor.
d) tem a mesma pena do homicídio culposo do Código Penal, mas tem causas de aumento 
de pena específicas.
e) na modalidade tentada permite a aplicação de pena restritiva de direitos.
A resposta para a questão está na literalidade do art. 302, § 1º, II. Vejamos:
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: Pena: 02 a 04 anos e 
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 
1/3 (um terço) à metade, se o agente:
II – praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
Letra b.
020. 020. (VUNESP/2018/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) Considere a seguinte situação 
hipotética: O motorista “X”, ao participar, em via pública, de competição automobilística, 
não autorizada pela autoridade competente, atropela o pedestre “Y”, provocando-lhe lesões 
corporais. Diante dessa situação e considerando apenas o atropelamento, é correto afirmar 
que a infração penal cometida é considerada um crime
a) comum de lesão corporal, sendo possível aplicar todos os dispositivos da Lei n. 9.099/1995.
b) de trânsito de lesão corporal, sendo vedada a aplicação de alguns dispositivos da Lei n. 
9.099/1995.
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c) de trânsito de tentativa de homicídio, sendo vedada a aplicação de alguns dispositivos 
da Lei n. 9.099/1995.
d) comum de tentativa de homicídio, sendo possível aplicar todos os dispositivos da Lei n. 
9.099/1995.
e) de trânsito de lesão corporal, sendo possível aplicar todos os dispositivos da Lei n. 
9.099/1995.
Conforme estudamos, o art. 291 do CTB veda a aplicação da Lei n. 9.099/1995 em alguns 
casos, sendo que a prática de competição automobilística não autorizada em via pública 
é um desses casos.
Dessa forma, trata-se de delito de trânsito de lesão corporal, sendo vedada a aplicação de 
alguns dispositivos da Lei n. 9.099/1995.
Letra b.
021. 021. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) De acordo com o § 1º do art. 302 
da Lei n. 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), no homicídio culposo cometido na direção 
de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente
a) estiver sob efeito de álcool ou droga.
b) não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação.
c) for contumaz infrator das leis de trânsito.
d) praticá-lo conduzindo em velocidade excessiva.
e) praticá-lo durante corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela 
autoridade competente.
Das alternativas apresentadas, integra o rol do art. 302, §1º do CTB, a prática do delito sem 
possuir Permissão para Dirigir ou CNH (inciso I).
Letra b.
022. 022. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A lesão corporal culposa 
cometida na direção de veículo automotor por condutor sob a influência de álcool dispensaa representação do ofendido.
Exatamente. Nesse caso, também se veda a aplicação da Lei n. 9.099/1995, de modo que 
a ação penal será pública incondicionada, dispensando a representação do ofendido.
Certo.
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023. 023. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A condução de veículo 
automotor em via pública por motorista com a habilitação suspensa configurará crime 
apenas se a situação gerar perigo de dano.
Negativo! O tipo penal do art. 307 exige apenas a violação da suspensão. A exigência de 
perigo de dano é no caso de condução com habilitação cassada.
Errado.
024. 024. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) Para a constatação 
do crime de embriaguez ao volante, é imprescindível a realização de prova por teste de 
bafômetro ou etilômetro.
Nada disso! Vamos relembrar o que versa o art. 306, §2º, do CTB:
Art. 306, § 2º A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de 
alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de 
prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.
Errado.
025. 025. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/ADAPTADA) A suspensão da 
habilitação, aplicada cumulativamente na sentença condenatória por homicídio culposo 
na direção de veículo automotor, deve ter o mesmo prazo da pena de prisão.
Mais uma vez a resposta é negativa. Nesse caso, o CTB fixa pena específica para a suspensão 
ou proibição de obtenção de habilitação, nos termos do art. 293:
Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação, 
para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos.
Errado.
026. 026. (MPE-SC/2016/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MATUTINA) Segundo o disposto no art. 298 
do Código de Trânsito Brasileiro, são circunstâncias que sempre agravam as penalidades, 
entre outras, ter o condutor do veículo cometido a infração com permissão para dirigir ou 
carteira de habilitação de categoria diferente da do veículo.
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Exatamente. As circunstâncias narradas integram o texto do art. 298 do CTB:
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o 
condutor do veículo cometido a infração:
I – com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial 
a terceiros;
II – utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III – sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
IV – com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;
V – quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros 
ou de carga;
VI – utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que 
afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos 
nas especificações do fabricante;
VII – sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
Certo.
027. 027. (MPE-SC/2016/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MATUTINA) O Código de Trânsito Brasileiro, 
em seu art. 304 e parágrafo único, penaliza criminalmente o condutor do veículo que, na 
ocasião do acidente, deixar de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo 
diretamente, por justa causa, não solicitar auxílio da autoridade pública, ainda que a sua 
omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou 
com ferimentos leves.
Isso mesmo. Literalmente, trata-se da expressa previsão legal sobre o tema:
Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro 
à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio 
da autoridade pública:
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime 
mais grave.
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua 
omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com 
ferimentos leves.
Certo.
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028. 028. (MPE-SC/2016/MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MATUTINA) O Código de Trânsito 
Brasileiro, em seu art. 311, prevê pena de detenção ou multa sempre que o condutor trafegar 
em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, 
estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja 
grande movimentação ou concentração de pessoas.
Questão maldosa. A assertiva está incorreta, pois faltou um dos requisitos legais: que a 
conduta cause perigo de dano.
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, 
hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, 
ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano:
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Errado.
029. 029. (Q2695520/2023/INSTITUTO AOCP/IMPE-RR/PROMOTOR DE JUSTIÇA/SUBSTITUTO) Um 
indivíduo, na condução de veículo automotor, sem ser devidamente habilitado, envolve-se 
em acidente de trânsito e, sem que tenha dado causa ao evento, foge do local sem prestar 
qualquer socorro ao outro motorista, que ficou lesionado. Nesse caso, é correto afirmar que
a) o indivíduo somente pode responder pelo crime do art. 304 do CTB.
b) o indivíduo deve responder pelo crime do art. 304 e pelo crime do art. 305, eis que fugiu 
do local do acidente para evitar a responsabilização civil ou criminal.
c) o indivíduo deve responder pelos crimes dos arts. 304 e 305 e pelo crime do art. 309 do 
CTB, ainda que estivesse conduzindo o veículo de forma regular.
d) o indivíduo deve responder somente pelo crime do art. 309 do CTB, eis que não deu 
causa ao acidente.
Não podemos presumir o dolo (a intenção do motorista) em evitar a responsabilização civil 
ou criminal pelo acidente, motivo pelo qual não há que falar no art. 305.
Quanto ao art. 309, não há qualquer informação no enunciado de que o indivíduo estava 
dirigindo gerando perigo de dano, requisito do referido tipo penal.
Assim sendo, resta somente a possibilidade de responsabilização pelo art. 304.
Letra a.
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030. 030. (Q2755774/2023/FEPESE/PREFEITURA DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/ENGENHEIRO DE 
TRÁFEGO) No crime de homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, 
tipificado pelo artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a pena de detenção deve 
ser aumentada de um terço à metade, se o condutor o praticar
a) em posse de sua Permissão para Dirigir.
b) sem o cinto de segurança.
c) em faixa de pedestres ou na calçada.
d) com veículo em velocidade superior à máxima permitida para a via.
e) sem estar em posse do Certificado de Registro do Veículo (CRV).
Questão extraída do rol do § 1º do art. 302. A única assertiva que apresenta um dos incisos 
(inciso II) é a assertiva C:
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
Penas – detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou 
a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 
1/3 (um terço) à metade, se o agente: (Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014) (Vigência)
I – não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; (Incluído pela Lei n. 12.971, de 
2014) (Vigência)
II – praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; (Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014) (Vigência)
III – deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do sinistro; 
(Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
IV – no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de 
passageiros. (Incluído pela Lei n. 12.971, de 2014) (Vigência)
Letra c.
031. 031. (Q2670271/2023/INSTITUTO AOCP/PC-GO/PAPILOSCOPISTA POLICIAL) Sobre os crimes 
previstos no Código de Trânsito, assinale a alternativa INCORRETA.
a) No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada 
de 1/3 (um terço) à metade, se o agente praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada.
b) Nas situações em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena 
restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades 
públicas, sendo vedado o trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede 
pública que recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados.
c) Constitui crime deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato 
socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar 
auxílio da autoridade pública, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se 
trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.
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d) A verificação da capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de 
outra substância psicoativa que determine dependência poderá ser obtida mediante teste 
de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros 
meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.
e) Constitui crime dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida habilitação para 
dirigir, gerando perigo de dano.
Primeiramente, note que a questão exige a assertiva incorreta.
Todas as assertivas seguem as premissas da letra fria do CTB, à exceção da assertiva B, haja 
vista que, nos termos do Art. 312-A do CTB:
Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em que o 
juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá 
ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes atividades:
II – trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas 
de acidente de trânsito e politraumatizados.
A vedação alegada, portanto, não existe.
Letra b.
032. 032. (Q2724629/2023/INSTITUTO CONSULPLAN/SEAS-RO/MOTORISTA) Quando o condutor do 
veículo deixa de prestar imediato socorro à vítima, na ocasião do acidente ou não podendo fazê-
lo diretamente, por justa causa, e deixar de solicitar auxílio da autoridade pública, ele poderá 
sofrer pena de multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave, ou detenção de
a) um a dois anos.
b) três a seis meses.
c) dois a quatro anos.
d) seis meses a um ano.
e) seis meses a três anos.
Triste uma questão que solicita memorização da pena, mas infelizmente por vezes o 
examinador faz esse tipo de cobrança.
Conforme a letra da lei:
Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião de acidente, de prestar imediato socorro 
à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da 
autoridade pública:
Pena – detenção, de 6 meses a 1 ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime 
mais grave.
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Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua 
omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com 
ferimentos leves.
Letra d.
033. 033. (Q2702363/2023/UPENET IAUPE/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DA COROA GRANDE/
CONDUTOR DE AMBULÂNCIA) O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê algumas situações 
em que o condutor comete crime, além de infração de trânsito.
Sobre os crimes previstos no CBT, analise as situações descritas abaixo:
I – Deixar o condutordo veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à 
vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio 
da autoridade pública.
II – Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência 
de álcool, em qualquer concentração.
III – Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade 
penal ou civil que lhe possam ser atribuídas.
São CRIMES as situações previstas em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
Conforme estudamos, as condutas previstas nos incisos I e III são crimes previstos no CTB. 
Já a conduta prevista no item II requer, segundo o art. 306, uma concentração específica 
de álcool, não havendo que se falar em crime em “qualquer concentração”.
Letra d.
034. 034. (Q2936688/2023/IGEDUC/PREFEITURA DE TRIUNFO/GUARDA MUNICIPAL) Responderá 
pelos crimes de homicídio culposo em concurso com o crime com omissão de socorro aquele 
que atropelar acidentalmente uma pessoa, não prestar assistência e a vítima vir a falecer.
O Art. 302, § 1º, lll do CTB estabelece que, no homicídio culposo cometido na direção de 
veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente deixar de 
prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do sinistro.
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A mesma circunstância utilizada como causa de aumento de pena não pode ser utilizada 
para punição como crime autônomo. Assim sendo, não há concurso, mas crime único com 
causa de aumento de pena.
Errado.
035. 035. (Q2806083/2023/AMAUC/PREFEITURA DE ALTO BELA VISTA/OPERADOR DE 
MOTONIVELADORA) Sobre os crimes de trânsito, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, 
considere as seguintes afirmações:
I – Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se 
imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro 
àquela.
II – Utilizar o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas são circunstâncias que 
sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito.
III – A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo 
automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades.
Está(ão) CORRETO(S)
a) os itens I e III.
b) os itens I e II.
c) os itens II e III.
d) os itens I, II e III.
e) somente o item I.
I – Certa. De fato, o Art. 301 do CTB estabelece que, ao condutor de veículo, nos casos de 
acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se 
exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela.
II – Certa. O Art. 298, ll do CTB estabelece que são circunstâncias que sempre agravam as 
penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração utilizando 
o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas.
III – Certa. O Art. 292 do CTB estabelece que a suspensão ou a proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor pode ser imposta isolada ou 
cumulativamente com outras penalidades.
Letra d.
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	Sumário
	Apresentação
	Lei n. 9.503/1997 – Crimes no Código de Trânsito Brasileiro
	1. Aspectos Iniciais
	2. Dos Crimes
	2.1. Homicídio Culposo na Direção de Veículo
	2.2. Lesão Culposa na Direção de Veículo Automotor
	2.3. Omissão de Socorro
	2.4. Fuga do Local do Acidente
	2.5. Embriaguez ao Volante
	2.6. Violação da Suspensão ou Proibição Imposta
	2.7. Omissão na Entrega da Permissão ou Habilitação
	2.8. Participação em Competição Não Autorizada
	2.9. Direção de Veículo sem Permissão ou Habilitação
	2.10. Entrega de Veículo a Pessoa Não Habilitada
	2.11. Excesso de Velocidade em Determinados Locais
	2.12. Fraude no Procedimento Apuratório
	3. Parte Procedimental
	3.1. Procedimento – Lesão Culposa na Direção de Veículo
	3.2. Suspensão e Proibição de Habilitação ou Permissão para Dirigir
	4. Agravantes Genéricas
	5. Lei n. 14.599/2023
	Resumo
	Questões de Concurso
	Gabarito
	Gabarito Comentado302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
Penas – detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou 
a habilitação para dirigir veículo automotor.
Em primeiro lugar, temos o delito de homicídio culposo na direção de veículo automotor. 
Tal delito atualmente está previsto de forma específica no CTB, embora fosse tipificado como 
homicídio culposo comum (art. 121, parágrafo 3º) antes da vigência da Lei n. 9.503/97.
A decisão de tipificar tanto o delito de lesões corporais culposas e de homicídio culposo 
separadamente, através do CTB e em norma especial, deu-se por conta da divulgação 
de estatísticas que incluíram o Brasil como um dos recordistas mundiais em mortes no 
trânsito – ato em que o legislador decidiu introduzir delitos específicos mais graves do que 
os previstos no Código Penal.
O delito é praticado na modalidade culposa, de modo que se deve verificar a presença 
de imprudência, negligência ou imperícia, o que se caracteriza usualmente analisando-se 
se o agente desrespeitou normas de segurança no trânsito (tais como dirigir na contramão, 
em excesso de velocidade, embriagado ou conversando ao telefone, por exemplo).
 
A culpa exclusiva da vítima afasta a responsabilização do motorista.
EXEMPLO
É o que acontece quando um indivíduo se joga na frente de um veículo que transitava na 
velocidade da via, com o objetivo de suicidar-se.
Nesse caso, não há que se falar em homicídio culposo na direção do veículo, haja vista 
a culpa exclusiva da vítima no caso concreto. 
Cabe observar, no entanto, que, se a culpa for RECÍPROCA (tanto a vítima quanto o 
autor tiveram sua parcela de culpa no acidente), o motorista deve responder pelo delito.
Outro ponto importante é o requisito de que o autor esteja dirigindo veículo automotor 
para a configuração do delito. Outros tipos de homicídio culposo que envolvam situação de 
trânsito, mas causados por indivíduo que não estava dirigindo, não serão tipificados com 
base no art. 302 do CTB, e sim no Código Penal (Homicídio culposo comum).
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EXEMPLO
Passageiro de motocicleta faz brincadeira que vem a desequilibrar o condutor, causando um 
acidente e o óbito desse último.
Nesse caso, temos um homicídio culposo em situação de trânsito, porém o autor não 
estava conduzindo o veículo. A conduta será tipificada com base no art. 121 do Código 
Penal – e não com base no art. 302 do Código de Trânsito.
eMBRiagUeZ e JURispRUDÊNCia
Sempre foi objeto de grande debate a questão do homicídio na direção de veículo 
praticado por condutor embriagado. Para alguns, a conduta seria homicídio culposo, 
enquanto para outros, homicídio doloso por dolo eventual (pois, em tese, quem opta por 
dirigir embriagado assume o risco de causar a morte de alguém em um acidente).
Inicialmente, não havia definição legal específica para o tema, havendo o STF se 
posicionado no sentido de que ambas as hipóteses (homicídio culposo ou doloso) eram 
possíveis, dependendo das circunstâncias do caso concreto.
Com vistas a resolver tal debate sobre o tema, o legislador editou diversas alterações 
no CTB, através das leis 12.971/14, 13.281/2016 e 13.546/2017, sendo que apenas essa 
última apresenta um mandamento mais claro para a solução do conflito.
De todo modo, é importante conhecer os seguintes pontos desse histórico de alterações:
I – Após a edição da lei 13.281/2016, porém antes da existência da lei 13.546/2017, o 
STF chegou a se manifestar sobre o caso de embriaguez e homicídio na direção de veículo, 
sem, no entanto, chegar a um consenso.
À época, os Ministros se posicionaram no sentido de que a tipificação dependeria das 
circunstâncias que envolvem a embriaguez e a condução do veículo em cada caso.
II – Ainda sobre esse assunto, em 06/12/2017, o STJ entendeu, em sede de Recurso 
Especial (REsp 1.689.173), que a embriaguez, de forma isolada, não é suficiente para 
configurar dolo eventual em caso de acidente de trânsito com morte da vítima:
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A embriaguez do agente condutor do automóvel, por si só, não pode servir de premissa bastante 
para a afirmação do dolo eventual em acidente de trânsito com resultado morte.
A embriaguez do agente condutor do automóvel, sem o acréscimo de outras peculiaridades, não 
pode servir como presunção de que houve dolo eventual.
STJ. 6ª Turma. REsp 1689173-SC, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 21/11/2017 (Info 
623). Fonte: Dizer o direito.
De todo modo, e embora ainda seja importante conhecer os julgados acima (pois 
o examinador pode tratar deles de forma específica), lembre-se de que esses são 
posicionamentos exarados ANTES da vigência da lei 13.546/2017, diploma que criou nova 
disposição legal mais recente (e vigente) sobre o tema.
Lei n. 13.546/2017 e embriaguez:
Art. 302, § 3º Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer 
outra substância psicoativa que determine dependência: (Incluído pela Lei n. 13.546, de 2017)
Penas – reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão 
ou a habilitação para dirigir veículo automotor. (Incluído pela Lei n. 13.546, de 2017)
Após toda a discussão jurídica (a qual apresentamos no tópico anterior) sobre o homicídio 
culposo praticado sob efeitos de álcool, o legislador adicionou o §3º ao art. 302, agravando 
a situação do agente que pratica o delito nessas circunstâncias.
Dessa forma, o art. 302 passa a prever três figuras diferentes:
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13546.htm#art3
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Para fixar melhor:
aUMeNTo De peNa
Finalizando, é preciso que você conheça as seguintes causas de aumento de pena 
aplicáveis ao homicídio culposo na direção de veículo automotor (Art. 302, §1º):
I – Se o agente não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação.
II – Se o crime for cometido na faixa de pedestres ou na calçada.
III – deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do 
sinistro; (Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
IV – Se o agente, no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo 
de transporte de passageiro.
2.2. Lesão CULposa Na DiReção De VeÍCULo aUToMoToR2.2. Lesão CULposa Na DiReção De VeÍCULo aUToMoToR
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Penas – detenção de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão 
ou habilitação para dirigir veículo automotor.
O delito de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor tem basicamente 
os mesmos requisitos do art. 302. A diferença, efetivamente,é que a vítima não vem a 
falecer – mas apenas a se lesionar com a conduta do agente.
Note que a gravidade da lesão não muda a tipificação do delito, mas deverá ser 
levada em consideração pelo magistrado no momento de fixar a pena.
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Aplicam-se, ao delito de lesão corporal culposa na direção de veículo, as mesmas causas 
de aumento de pena do homicídio culposo previsto no art. 302.
AÇÃO PENAL E LEI N. 9.099/1995
No caso do art. 303, a regra é a aplicabilidade dos institutos da Lei n. 9.099/1995. Além 
disso, o delito se processa mediante ação penal pública condicionada à representação.
No entanto, nos casos de lesão corporal praticada nos termos do art. 291, parágrafo 
1º (Condutor embriagado, participando de racha ou transitando em velocidade superior à 
máxima permitida em 50km/h), tal regra não se aplicará, o que resulta no seguinte:
I – A ação penal passa a ser pública incondicionada;
II – Deve ser instaurado inquérito para apurar a infração penal;
III – Não serão mais cabíveis os benefícios de composição civil e de transação penal 
previstos na Lei n. 9.099/1995.
PREVISÃO DA LEI N. 13.546/2017
Cabe ainda informar que o legislador, ao editar a Lei n. 13.546/2017, adicionou uma 
qualificadora ao delito em estudo, incluindo o §2º no texto legal:
Art. 303, § 2º A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das 
outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade psicomotora 
alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine 
dependência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima.
Dessa forma, podemos esquematizar o art. 303 do CTB da seguinte maneira:
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Lembre-se ainda dos requisitos para configuração do art. 303, §2º:
2.3. oMissão De soCoRRo2.3. oMissão De soCoRRo
Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do sinistro, de prestar imediato socorro à vítima, 
ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade 
pública: (Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime 
mais grave.
Trata-se de crime omissivo puro, no qual o autor deixa de fazer algo que deveria. A 
conduta é bastante simples, haja vista que o condutor do veículo tem duas responsabilidades 
ao causar um acidente com vítima:
I – Prestar imediato socorro;
II – Se não puder fazê-lo (com justa causa), solicitar auxílio da autoridade pública.
Se o condutor não o fizer, irá incorrer nas penas do art. 304. No entanto, cabe observar 
os seguintes detalhes:
Se a vítima sofre lesões MUITO LEVES, as quais não ensejam atendimento emergencial (um 
simples arranhão, por exemplo), a doutrina entende que não se pode cogitar a configuração 
do art. 304.
Veja que estamos falando de lesões MUITO LEVES, e não de lesões leves, nos termos do 
parágrafo 1º do artigo em estudo.
aRT. 304, §1º
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua 
omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com 
ferimentos leves.
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Além disso, cabe observar que, mesmo nos casos em que a culpa é exclusiva da vítima, 
ou que o acidente tenha ocorrido sem que o condutor tenha sido imprudente, imperito 
ou negligente, o delito do art. 304 irá se configurar, pois há um dever de cidadania em 
prestar socorro, mesmo que não sejamos responsáveis pelo que aconteceu.
Por fim, é muito importante que o aluno tome cuidado com o seguinte:
O art. 304 só se configura se o condutor NÃO AGIU CULPOSAMENTE.
Especificamente no caso de homicídio culposo na direção de veículo ou de lesões 
corporais culposas na direção de veículo, se o condutor deixar de prestar socorro, não 
responderá pelo art. 304, mas pelo artigo 302, com a pena aumentada em razão da omissão.
Por fim, se o motorista que não presta socorro não está envolvido no acidente (é um 
terceiro, e não o condutor envolvido no fato), responderá pelo crime de omissão de socorro 
simples (art. 135 CP), como responderia qualquer pessoa que, ao testemunhar o acidente, 
deixe de prestar socorro ou de acionar as autoridades públicas sendo que poderia fazê-lo 
sem risco pessoal.
2.4. FUga Do LoCaL Do aCiDeNTe2.4. FUga Do LoCaL Do aCiDeNTe
Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do sinistro, para fugir à responsabilidade 
penal ou civil que lhe possa ser atribuída: (Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
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Esse é um delito simples, que tutela a administração da justiça, manifestada no 
interesse estatal em apurar eventuais ilícitos penais e civis. Note que não basta se afastar 
do local do acidente – o condutor deve ter o objetivo de fugir à responsabilidade penal 
ou civil que lhe possa ser atribuída. 
CoNsTiTUCioNaLiDaDe Do CRiMe Do aRT. 305 Do CTB
A regra que prevê o crime do art. 305 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é constitucional, 
posto não infirmar o princípio da não incriminação, garantido o direito ao silêncio e ressalvadas 
as hipóteses de exclusão da tipicidade e da antijuridicidade.
STF. Plenário. ADC 35/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgado em 
9/10/2020 (Info 994). Fonte: Dizer o direito.
2.5. eMBRiagUeZ ao VoLaNTe2.5. eMBRiagUeZ ao VoLaNTe
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência 
do álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:
Penas – detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 1º As condutas previstas no caput serão constatadas por:
I – concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior 
a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
II – sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.
§ 2º A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia 
ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em 
direito admitidos, observado o direito àcontraprova.
§ 3º O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia ou toxicológicos 
para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.
Esse delito causa muita confusão, pois o art. 306 já foi objeto de inúmeras alterações, 
realizadas pelo legislador com o objetivo de endurecer o tratamento do condutor embriagado 
para garantir maior segurança no trânsito e reduzir o número de acidentes em nosso país.
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O processo de endurecimento das penas aplicáveis ao condutor embriagado começou com 
a aprovação do CTB, que efetivamente transformou o ato de dirigir embriagado em crime. É 
isso mesmo: antes da vigência do CTB, dirigir embriagado era mera contravenção penal.
O problema é que o CTB ainda assim trouxe uma previsão muito leve. O condutor 
embriagado deveria dirigir o veículo de forma a expor a dano a incolumidade de outrem – 
não incorrendo no crime se estivesse dirigindo “corretamente”, por assim dizer.
Foi então que veio a chamada Lei Seca (11.705/08), a qual transformou em crime o ato 
de dirigir veículo com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis 
decigramas. Nenhum outro fator complementar era necessário para caracterizar o delito.
O problema da Lei Seca, no entanto, estava no fato de que o delito só poderia se comprovar 
através do exame de sangue ou do etilômetro (o famoso “bafômetro”), exame ao qual o 
condutor não é obrigado a submeter-se, em razão de seu direito a não autoincriminação.
Foi então que o legislador decidiu alterar o texto do CTB, através da lei 12.760/12, a 
qual modificou o art. 306 para apresentar o formato que está em vigor atualmente.
Após tal alteração, a conduta passou a admitir exame clínico, perícia, vídeo, prova 
testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, o que, na prática, permite 
a autuação em flagrante do indivíduo através dos outros meios de prova, assegurando-lhe 
o direito da contraprova.
Independentemente se a mudança é eficaz ou não ( juízo esse que não cabe a seu 
professor), tal mudança tornou o art. 306 muito mais efetivo e aplicável na prática, pelo 
seguinte motivo:
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Portanto, agora é possível autuar um condutor por embriaguez sem que esse faça o teste 
do etilômetro ou o exame de sangue. É o condutor que, se quiser contradizer os demais 
meios de prova, terá o direito (e não o dever) de se submeter a tais exames.
Em 2019 foi incluído o seguinte parágrafo no delito em estudo:
§ 4º Poderá ser empregado qualquer aparelho homologado pelo Instituto Nacional de Metrologia, 
Qualidade e Tecnologia – INMETRO – para se determinar o previsto no caput. (Incluído pela Lei 
n. 13.840, de 2019)
 
2.6. VioLação Da sUspeNsão oU pRoiBição iMposTa2.6. VioLação Da sUspeNsão oU pRoiBição iMposTa
Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir 
veículo automotor imposta com fundamento neste Código:
Penas – detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de idêntico 
prazo de suspensão ou de proibição.
Nesse delito, o legislador busca dar efetividade às medidas de suspensão ou proibição 
de obter permissão/habilitação para dirigir veículo, ao criminalizar a conduta daquele que 
desrespeita tais vedações.
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2.7. oMissão Na eNTRega Da peRMissão oU HaBiLiTação2.7. oMissão Na eNTRega Da peRMissão oU HaBiLiTação
Art. 307, Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no 
prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
Em certas condutas, é imposta ao condutor a penalidade de entregar a permissão para 
dirigir ou Carteira de Habilitação, dentro do prazo previsto no CTB.
Caso esse não o faça, incorrerá nas penas do art. 307. Assim, temos mais uma norma 
para conferir efetividade aos atos da Administração Pública.
2.8. paRTiCipação eM CoMpeTição Não aUToRiZaDa2.8. paRTiCipação eM CoMpeTição Não aUToRiZaDa
Cena de “Fast and Furious” com inúmeros envolvidos na conduta do art. 308 CTB
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Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou 
competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de 
veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à 
incolumidade pública ou privada:
Penas – detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Eis o delito favorito do Vin Diesel.
Embora romantizada no cinema, a conduta do art. 308 gera grande risco à segurança 
viária, e um alto índice de acidentes graves acaba decorrendo de “rachas” no dia a dia.
O tipo penal exige três requisitos para sua configuração:
I – A competição deve ocorrer em via pública;
II – A competição não deve ter autorização das autoridades competentes para ser 
realizada;
III – A disputa deve provocar dano potencial à incolumidade pública ou privada.
No entanto, não é necessário provar que uma determinada pessoa foi exposta ao 
perigo. A acusação só precisa provar que o modo com que o “racha” foi realizado atentou 
contra as normas de segurança do trânsito – o que o mero excesso de velocidade já é 
capaz de fazer.
A conduta de “participar de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo 
automotor” foi inserida pela lei 13.546/2017, sendo que anteriormente não integrava o 
texto original do art. 308 do CTB.
2.9. DiReção De VeÍCULo seM peRMissão oU HaBiLiTação2.9. DiReção De VeÍCULo seM peRMissão oU HaBiLiTação
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou 
Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
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Muito cuidado com esse delito: é requisito para sua configuração gerar perigo ou dano. 
Meramente dirigir veículo automotor em via pública sem permissão ou habilitação não será 
suficiente para que a conduta venha a incidir no art. 309 do CTB.
Meramente dirigir veículo automotor sem habilitação e sem gerar perigo de dano é infração 
administrativa.
2.10. eNTRega De VeÍCULo a pessoa Não HaBiLiTaDa2.10. eNTRega De VeÍCULo a pessoa Não HaBiLiTaDa
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com 
habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, 
física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança:
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Esse é um delito de simples entendimento. Trata-se da conduta de permitir, confiar 
ou entregar a direção de veículo automotor a alguém que não possa dirigir em razão das 
condições narradas no tipo penal.
Nada de entregar a chave do seu carro para aquele seu amigo que tomou todas “mas está 
bem para dirigir”, acreditando que o problema é unicamente dele se algo vier a acontecer.
O crime do art. 310 é de perigo abstrato, ou seja, a lei já presume a ação como perigosa, 
dispensando-se a comprovação de que houve efetivo perigo ao bem jurídico tutelado. Nesse 
sentido, a Súmula 575 do STJ:
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JURISPRUDÊNCIA
Constitui crime a conduta de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo 
automotor à pessoa que não seja habilitada, ou que se encontre em qualquer das 
situações previstas no art. 310 do CTB, independentemente da ocorrência de lesão 
ou de perigo de dano concreto na condução do veículo.
STJ. 3ª Seção. Aprovada em 22/06/2016, DJe 27/06/2016.
 
2.11. eXCesso De VeLoCiDaDe eM DeTeRMiNaDos LoCais2.11. eXCesso De VeLoCiDaDe eM DeTeRMiNaDos LoCais
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, 
hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde 
haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano:
Penas – detenção de seis meses a um ano, ou multa.
Trafegar em alta velocidade ou velocidade incompatível com a via pública, em si, é uma 
infração administrativa muito bem conhecida por todos.
Entretanto, em determinados locais (como escolas e hospitais, por exemplo), tal conduta 
é mais reprovável, haja vista a frequência de crianças ou pessoas debilitadas, as quais são 
mais vulneráveis à imprudência do condutor.
2.12. FRaUDe No pRoCeDiMeNTo apURaTÓRio2.12. FRaUDe No pRoCeDiMeNTo apURaTÓRio
Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de sinistro automobilístico com vítima, na pendência 
do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de 
lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito ou o juiz: (Redação 
dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da inovação, 
o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.
Trata-se de crime que atenta contra a administração da justiça, na medida em que o 
agente, face a ocorrência de acidente de trânsito com vítima, utiliza-se da modificação 
do estado das coisas ou das pessoas para prejudicar a atuação do poder público na 
apuração do fato.
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O delito pode ser praticado de diversas maneiras. Por exemplo:
EXEMPLO
Indivíduo remove placas de sinalização para fazer alegações a seu favor.
Indivíduo apaga marcas de frenagem de seu carro para influir no resultado da perícia.
Indivíduo altera a posição do veículo ou do corpo da vítima.
Por fim, cabe mencionar o art. 312-A, o qual trata da prestação de serviços à comunidade 
no caso dos artigos 302 a 312:
Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em que 
o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta 
deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes 
atividades: (Incluído pela Lei n. 13.281, de 2016) (Vigência)
I – trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras 
unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito; (Incluído pela Lei n. 13.281, 
de 2016) (Vigência)
II – trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas 
de sinistro de trânsito e politraumatizados; (Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
III – trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de sinistrados de trânsito; 
(Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
IV – outras atividades relacionadas a resgate, atendimento e recuperação de vítimas de sinistros 
de trânsito. (Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
3. paRTe pRoCeDiMeNTaL3. paRTe pRoCeDiMeNTaL
Uma vez que conhecemos os delitos em espécie, podemos finalmente adentrar alguns 
detalhes procedimentais previstos no CTB.
Primeiramente, façamos a leitura do art. 291 do Código de Trânsito:
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, 
aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não 
dispuser de modo diverso, bem como a Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.
§ 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei n. 
9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:
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I – sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;
II – participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição 
ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade 
competente;
III – transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h;
§ 2º Nas hipóteses previstas no § 1º deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para 
a investigação da infração penal.
Esse é um daqueles artigos que apresenta várias regras importantes sobre todo o restante 
do diploma legal, tudo de uma vez, e que merece nossa total atenção. Detalhadamente, 
temos o seguinte:
3.1. PROCEDIMENTO – LESÃO CULPOSA NA DIREÇÃO DE VEÍCULO3.1. PROCEDIMENTO – LESÃO CULPOSA NA DIREÇÃO DE VEÍCULO
O art. 291, já adiantando a parte procedimental quanto ao delito de lesão culposa na 
direção do veículo, define o seguinte:
Até aí tudobem. O que pega são as exceções apresentadas no parágrafo 1º: 
§ 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei n. 
9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:
I – sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;
II – participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou 
demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;
III – transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h;
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Portanto, se o condutor estiver transitando nas condições dos incisos I, II ou III e 
vier a causar lesões culposas na direção do veículo, perderá o direito aos institutos 
despenalizadores previstos nos artigos 74, 76 e 88 da Lei n. 9.099/1995.
O delito, portanto, passará a ser de ação pública incondicionada e será apurado mediante 
INQUÉRITO POLICIAL. Veja que a situação do condutor se agrava bastante nesse caso. 
3.2. sUspeNsão e pRoiBição De HaBiLiTação oU peRMissão paRa DiRigiR3.2. sUspeNsão e pRoiBição De HaBiLiTação oU peRMissão paRa DiRigiR
Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo 
automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades.
Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação, 
para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos.
§ 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à autoridade 
judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
§ 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de condenação penal, 
estiver recolhido a estabelecimento prisional.
Esse tópico é simples e direto, pois trata da possibilidade de penalizar o condutor com 
a suspensão ou proibição que incidirá sobre o direito de dirigir (em suas inúmeras formas).
Merecem destaque os seguintes fatores:
I – Tais penalidades podem ser impostas de forma isolada ou cumulativa.
II – Tais penalidades devem ter a duração de 2 meses a 5 anos.
III – As penalidades em estudo serão impostas conjuntamente com a pena privativa de 
liberdade no caso dos delitos previstos nos artigos 302, 303, 306, 307 e 308.
IV – Nos demais delitos, pode-se aplicar a suspensão ou proibição relacionada ao direito 
de dirigir no caso de réu REINCIDENTE na prática de crime previsto no CTB (Art. 296).
O magistrado pode, para garantir a ordem pública, suspender a permissão ou habilitação 
para dirigir veículo do acusado, ou mesmo proibi-lo de obter tais prerrogativas, como 
medida cautelar (Art. 294 CTB).
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4. agRaVaNTes geNÉRiCas4. agRaVaNTes geNÉRiCas
Precisamos ainda conhecer as circunstâncias que sempre agravam as penalidades nos 
crimes de trânsito:
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o 
condutor do veículo cometido a infração:
I – com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial 
a terceiros;
II – utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III – sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
IV – com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;
V – quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros 
ou de carga;
VI – utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que 
afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos 
nas especificações do fabricante;
VII – sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
E, para finalizar a nossa aula, é importante chamar a atenção para a prerrogativa contida 
no art. 301, a qual é bastante recorrente em provas de concursos:
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de sinistros de trânsito que resultem em vítima, não 
se imporá a prisão em flagrante nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro 
àquela. (Redação dada pela Lei n. 14.599, de 2023)
É claro que os delitos que envolvem acidentes de trânsito com vítima previstos no CTB 
(tais como homicídio culposo na direção de veículo ou o delito de lesões corporais culposas 
na direção de veículo) admitem a prisão em flagrante.
O legislador, entretanto, considerou que a prestação de socorro às vítimas é algo que 
deve ter prioridade e que deve ser incentivado, de modo que inseriu no CTB a norma do 
art. 301, garantindo ao autor que esse não será preso em flagrante e nem submetido à 
prestação de fiança se prestar socorro pronto e integral à vítima do acidente.
5. LEI N. 14.599/20235. LEI N. 14.599/2023
Por fim, é recomendável fazer breve menção à Lei n. 14.599/2023, a qual não acarretou 
mudanças tão significativas à parte criminal do CTB, mas impactou, destacadamente, na 
mudança da nomenclatura de alguns tipos penais, substituindo a palavra ACIDENTE pela 
palavra SINISTRO.
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Ainda é rarefeita a manifestação doutrinária ou jurisprudencial sobre os impactos 
ocorridos pela alteração da nomenclatura “acidente” por “sinistro” nos tipos penais. No 
entanto, aparentemente não haverá impacto em razão da continuidade normativo-típica, 
em que pese não haver respaldo bibliográfico sobre esse entendimento.
De todo modo, é importante tomar nota apenas da inserção da norma explicativa abaixo, 
no ANEXO I da referida lei, na qual o conceito de SINISTRO DE TRÂNSITO é inserido no CTB 
pelo legislador:
SINISTRO DE TRÂNSITO – evento que resulta em dano ao veículo ou à sua carga e/ou 
em lesões a pessoas ou animais e que pode trazer dano material ou prejuízo ao trânsito, à 
via ou ao meio ambiente, em que pelo menos uma das partes está em movimento nas vias 
terrestres ou em áreas abertas ao público. (Incluído pela Lei n. 14.599, de 2023)
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RESUMORESUMO
CÓDigo De TRÂNsiTo BRasiLeiRo
Veículo automotor: É todo veículo a motor de propulsão que circulepor seus próprios 
meios e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a 
tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas.
Homicídio culposo na direção de veículo: Praticar homicídio culposo na direção de 
veículo automotor. A culpa exclusiva da vítima afasta a responsabilização do motorista.
Lesão culposa na direção de veículo automotor: Praticar lesão corporal culposa na 
direção de veículo automotor.
Omissão de socorro: Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar 
imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de 
solicitar auxílio da autoridade pública. O art. 304 só se configura se o condutor NÃO AGIU 
CULPOSAMENTE!
Fuga do local do acidente: Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para 
fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
Embriaguez ao volante: Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora 
alterada em razão da influência do álcool ou de outra substância psicoativa que determine 
dependência.
Violação da suspensão ou proibição imposta: Violar a suspensão ou a proibição de se 
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento 
nesse Código.
Omissão na entrega da permissão ou habilitação: Nas mesmas penas incorre o 
condenado que deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão 
para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
Participação em competição não autorizada: Participar, na direção de veículo automotor, 
em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela 
autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada.
Direção de veículo sem permissão ou habilitação: Dirigir veículo automotor, em via 
pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito 
de dirigir, gerando perigo de dano. Meramente dirigir veículo automotor sem habilitação e 
sem gerar perigo de dano é infração administrativa.
Entrega de veículo a pessoa não habilitada: Permitir, confiar ou entregar a direção 
de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito 
de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por 
embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança.
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Excesso de velocidade em determinados locais: Trafegar em velocidade incompatível com 
a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque 
de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração 
de pessoas, gerando perigo de dano.
Fraude no procedimento apuratório: Inovar artificiosamente, em caso de acidente 
automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, 
inquérito policial ou processo penal, o estado do lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de 
induzir a erro o agente policial, perito ou juiz.
Dos pRoCeDiMeNTos
CiRCUNsTÂNCias QUe seMpRe agRaVaM os CRiMes De TRÂNsiTo
CTB, Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito 
ter o condutor do veículo cometido a infração:
I – com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial 
a terceiros;
II – utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III – sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
IV – com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;
V – quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros 
ou de carga;
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VI – utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que 
afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos 
nas especificações do fabricante;
VII – sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
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QUESTÕES DE CONCURSOQUESTÕES DE CONCURSO
001. 001. (VUNESP/2021/TJ-SP/JUIZ SUBSTITUTO) Ao levar sua namorada para casa, Tácio 
atropela uma pessoa e foge, sem prestar-lhe socorro. Em razão do ocorrido, a vítima morre 
algumas semanas depois. Nessa hipotética situação, é correto afirmar que
a) Tácio responderá pelo delito de homicídio culposo no trânsito, em concurso material com 
o delito de omissão de socorro, ambos previstos no Código de Trânsito.
b) Tácio e sua namorada responderão pelo delito de homicídio culposo no trânsito, com a 
incidência da causa de aumento em razão da omissão de socorro prevista no Código de Trânsito.
c) Tácio e sua namorada responderão pelo delito de homicídio culposo no trânsito, em 
concurso material com o delito de omissão de socorro, este último previsto no Código Penal.
d) Tácio responderá pelo delito de homicídio culposo no trânsito, com a incidência da causa 
de aumento em razão da omissão de socorro prevista no Código de Trânsito.
002. 002. (CEV-URCA/2021/PREFEITURA DE CRATO-CE/AGENTE DE TRÂNSITO) José é motorista 
profissional e exerce sua profissão prestando serviço para uma escola. Certo dia, em uma 
determinada via pública, conduzindo um ônibus de transporte de alunos, atropelou um 
ciclista, que, infelizmente, veio a óbito ainda no local do acidente. Com base no CTB, nessa 
situação hipotética, José
a) responderá por homicídio doloso e com penalidade de multa.
b) responderá por homicídio doloso e a pena será aumentada de 1/6 à metade e multa.
c) responderá por homicídio doloso e a pena será aumentada de 1/3 (um terço) à metade.
d) poderá ter suspenso ou proibido o direito de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor, apenas.
e) será penalizado com detenção, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação 
para dirigir veículo automotor, e sua pena será aumentada de 1/3 (um terço) à metade.
003. 003. (CESPE/CEBRASPE/2021/MPE-AP/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Durante uma 
abordagem policial, os agentes verificaram que Carlos, na direção de veículo automotor, 
exalava um forte odor etílico, apresentava voz embargada e tropeçava ao fazer uma simples 
caminhada. Após o exame dos documentos do motorista, os agentes constataram que a 
carteira nacional de habilitação (CNH) dele estava vencida. Não foi feito o teste do etilômetro, 
pela falta do aparelho no local. Nessa situação hipotética, a conduta de Carlos caracteriza
a) embriaguez ao volante.
b) direção sem habilitação.
c) embriaguez ao volante em concurso material com direção sem habilitação.
d) embriaguez ao volante em concurso formal com direção sem habilitação.
e) conduta atípica.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para ISABELA MARIA MUNIZ DA CUNHA - 02637496304, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Lei n. 9.503/1997 – Crimes no Código de Trânsito Brasileiro 
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004. 004. (CESPE/2019/MPE-PI/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Com relação a crimes de 
trânsito, julgue os itens a seguir.
I – De acordo com o STJ, a conduta de permitir a direção de veículo automotor a pessoa que 
não seja habilitada constitui crime somente na hipótese em que for constatado perigo de 
dano concreto na condução do veículo.
II – Aplica-se à lesão corporal culposa a transação penal, exceto se o agente estiver sob a 
influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência.
III – A remoção do veículo por seu condutor imediatamente após a ocorrência de acidente 
automobilístico configura o crime de fraude processual.
IV – Em caso de acidente de trânsito de que resulte vítima, ao condutor do veículo não se 
imporá a prisão em flagrante nem se exigirá fiança caso ele preste pronto e integral socorro 
à vítima.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
005. 005. (CEV-URCA/2021/PREFEITURA DE CRATO-CE/AGENTE DE TRÂNSITO) De acordo com 
capítulo XIX do Código de Trânsito Brasileiro, que aborda os crimes de trânsito, analise os 
itens abaixo:
I – A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo 
automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades.
II – Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à 
autoridade policial, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de 
Habilitação.
III – A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de condenação 
penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Está correto apenas o item I.
b) Está correto apenas o item II.
c) Estão corretos apenas os itens I e III.
d) Estão corretos apenas os itens II e III.
e) Estão corretos os itens I, II e III.
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006. 006. (FGV/2021/PC-RN/AGENTE E ESCRIVÃO) Andressa dirigia seu carro, em velocidade 
compatível com o local, quando, por desatenção, perdeu a direção do veículo e atropelou 
Zilda, que sofreu lesões gravíssimas. Cientificada do fato, a autoridade policial se dirigiu ao 
hospital da localidade, lá encontrando Andressa, que prontamente havia socorrido a vítima 
e aguardava a chegada de familiares desta. O exame de alcoolemia constatou que Andressa 
não havia feito uso de álcool ou entorpecentes. Em seu relatório de vida pregressa, constava 
a existência de uma única anotação relacionada também a crime de trânsito.
Tratando-se de delito de trânsito, ocorre que
a) o crime praticado é de ação penal pública incondicionada;
b) a gravidade da lesão culposa praticada no contexto altera a tipificação da conduta de 
Andressa.
c) a autora não poderá ser presa em flagrante, por ter prestado pronto e integral socorro 
à vítima.
d) a autoridade policial poderá determinar, direta e cautelarmente, a suspensão da habilitação 
para dirigir de Andressa.
e) a autoridade policial poderá representar pela decretação da prisão preventiva em caso 
de reincidência específica de Andressa.
007. 007. (VUNESP/2021/CODEN-SP/MOTORISTA/ADMINISTRAÇÃO) Entre as circunstâncias que 
sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito, de acordo com o artigo 298 do CTB, 
está a circunstância de o condutor do veículo ter cometido a infração
a) na faixa da esquerda em via coletora com semáforo amarelo intermitente.
b) em pista com ondulações transversais de diminuição de velocidade.
c) sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
d) em pista com redutor de velocidade para via arterial.
e) em cruzamento sinalizado com placa PARE para uma das vias.
008. 008. (VUNESP/2021/CODEN-SP/MOTORISTA/VEÍCULOS PESADOS) É circunstância que sempre 
agrava as penalidades dos crimes de trânsito, de acordo com o artigo 298 do (CTB), ter o 
condutor do veículo cometido a seguinte infração:
a) Desobedecer ao semáforo desfavorável.
b) Utilizar o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas.
c) Exceder a velocidade em via local.
d) Ultrapassar em cruzamentos.
e) Estacionar sobre a faixa de pedestre.
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009. 009. (IDIB/2020/PREFEITURA DE JAGUARIBE-CE/AGENTE DE TRÂNSITO) Sobre os crimes de 
trânsito elencados no CTB, assinale a alternativa correta.
a) Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia 
da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do 
Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em 
decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, 
ou a proibição de sua obtenção.
b) A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação, 
para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a três anos.
c) Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à autoridade 
judiciária, em vinte e quatro horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
d) A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor cumpre-se enquanto o sentenciado, por efeito de condenação 
penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
010. 010. (EDUCA/2020/PREFEITURA DE CABEDELO-PB/AGENTE DE TRÂNSITO) De acordo com 
o CTB, art. 293, “a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de”
a) um ano a dois anos.
b) dois meses a cinco anos.
c) um mês a dois anos.
d) dois anos a cinco anos.
e) três meses a três anos.
011. 011. (IBADE/2020/PREFEITURA DE SANTA LUZIA D`OESTE-RO/OPERADOR DE 
RETROESCAVADEIRA) O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que o condutor de veículo, nos 
casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, 
nem se exigirá fiança, se
a) prestar pronto e integral socorro à vítima.
b) não prestar socorro à vítima.
c) utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos.
d) utilizando veículos com características que afetem a sua segurança.
e) com o veículo fora dos limites de velocidade.
012. 012. (CESPE/2019/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Alfredo, conduzindo seu veículo 
automotor sem placas, atropelou um pedestre. Alessandro, dirigindo um veículo de categoria 
diversa das que sua carteira de habilitação permitia, causou lesão corporal culposa em um 
transeunte, ao atingi-lo. Nessas situações, as penas impostas a Alfredo e a Alessandro serão 
agravadas, devendo o juiz aplicar as penas-base com especial atenção à culpabilidadee às 
circunstâncias e consequências do crime.
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013. 013. (UEG/2018/PC-GO/DELEGADO DE POLÍCIA) Nos termos da Lei n. 9.503/1997, a conduta 
de conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência 
de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, será constatada 
por sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade 
psicomotora, ou por concentração igual ou superior a
a) 2 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,1 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
b) 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
c) 4 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,4 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
d) 5 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,9 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
e) 7 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,8 miligrama de álcool 
por litro de ar alveolar.
014. 014. (FCC/2018/DPE-AP/DEFENSOR PÚBLICO) Nos crimes de trânsito previstos na Lei n. 
9.503/1997,
a) se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz não poderá aplicar 
a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor.
b) em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia 
da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, ainda que de ofício, decretar, em 
decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, 
ou a proibição de sua obtenção.
c) a penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial 
em favor da vítima, ou seus sucessores, sempre que houver qualquer tipo de prejuízo 
resultante do crime.
d) a prática do delito em faixa de pedestres é causa de aumento dos delitos de homicídio 
culposo e lesão corporal culposa, e não pode ser aplicada como agravante dos demais delitos.
e) a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para 
dirigir veículo automotor tem a mesma duração da pena de prisão prevista para o delito.
015. 015. (COSEAC/2019/PREFEITURA DE MARICÁ-RJ/GUARDA MUNICIPAL) Segundo o Código de 
Trânsito Brasileiro, se o condutor do veículo, na ocasião do acidente, não prestar imediato 
socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar 
auxílio da autoridade pública, poderá ser configurado(a)
a) crime punido com detenção.
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b) infração média de trânsito.
c) infração leve administrativa.
d) contravenção punida com prisão simples.
e) medida administrativa de cassação do direito de dirigir.
016. 016. (CETREDE/2018/PREFEITURA DE FORQUILHA-CE/GUARDA MUNICIPAL) No que diz 
respeito às penalidades dos crimes de trânsito previstos no CTB, participar, na direção de 
veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística não 
autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública 
ou privada, será passível da seguinte penalidade:
Marque a alternativa CORRETA.
a) Detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
b) Detenção de 6 (seis) meses a 4 (quatro) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
c) Detenção de 5 (cinco) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
d) Detenção de 12 (doze) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
e) Detenção de 6 (seis) meses a 5 (cinco) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
017. 017. (CESPE/2019/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) Ao final de uma festa, Godofredo 
e Antônio realizaram uma disputa automobilística com seus veículos, fazendo manobras 
arriscadas, em via pública, sem que tivessem autorização para tanto. Nessa contenda, 
houve colisão dos veículos, o que causou lesão corporal culposa de natureza grave em um 
transeunte.
Considerando a situação hipotética apresentada e o disposto no Código de Trânsito Brasileiro, 
julgue o item a seguir.
Por se tratar de lesão corporal de natureza culposa, é vedada a instauração de inquérito 
policial para apurar as condutas de Godofredo e Antônio, bastando a realização dos exames 
médicos da vítima e o compromisso dos autores em comparecer a todos os atos necessários 
junto às autoridades policial e judiciária.
018. 018. (CESPE/2018/PC-SE/DELEGADO DE POLÍCIA) Situação hipotética: Após grave colisão 
de veículos, pessoas que transitavam pelo local – condutores de outros veículos e pedestres 
alheios ao evento – deixaram, sem justificativa, de prestar imediato socorro às vítimas.
Assertiva: Nessa situação, os terceiros não envolvidos no acidente não responderão pelo 
crime de omissão de socorro previsto no Código de Trânsito Brasileiro.
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019. 019. (FCC/2018/DPE-AM/DEFENSOR PÚBLICO/REAPLICAÇÃO) O homicídio culposo na direção 
de veículo automotor
a) depende da ausência de ingestão de bebida alcoólica, caso em que se verifica o dolo 
eventual.
b) a pena é aumentada de um terço até a metade se praticado na calçada.
c) tem como consequência facultativa da condenação a suspensão da habilitação para 
dirigir veículo automotor.
d) tem a mesma pena do homicídio culposo do Código Penal, mas tem causas de aumento 
de pena específicas.
e) na modalidade tentada permite a aplicação de pena restritiva de direitos.
020. 020. (VUNESP/2018/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) Considere a seguinte situação 
hipotética: O motorista “X”, ao participar, em via pública, de competição automobilística, 
não autorizada pela autoridade competente, atropela o pedestre “Y”, provocando-lhe lesões 
corporais. Diante dessa situação e considerando apenas o atropelamento, é correto afirmar 
que a infração penal cometida é considerada um crime
a) comum de lesão corporal, sendo possível aplicar todos os dispositivos da Lei n. 9.099/1995.
b) de trânsito de lesão corporal, sendo vedada a aplicação de alguns dispositivos da Lei n. 
9.099/1995.
c) de trânsito de tentativa de homicídio, sendo vedada a aplicação de alguns dispositivos 
da Lei n. 9.099/1995.
d) comum de tentativa de homicídio, sendo possível aplicar todos os dispositivos da Lei n. 
9.099/1995.
e) de trânsito de lesão corporal, sendo possível aplicar todos os dispositivos da Lei

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