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Mapa Jurídico: Estudo de Leis

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Legislação Penal
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MAPAS MENTAIS
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de um concurseiro e somos criadores da página MAPAJURIDICO. 
 Todos os materiais são elaborados por nós, aprovados NOS
seguintes cargos policiais;
Tiago: aprovado na PCSP (2013), PCSC (2014) e PF (2014);
Sara: aprovada na PCDF (2019) e PF (2021);
EXPERIÊNCIA E CREDIBILIDADE
APRESENTAÇÃO
 Parabéns pela sua conquista e por encontrar um método de estudo que funciona bem para você!
A revisão é, de fato, uma parte crucial do processo de aprendizado e muitas vezes é subestimada. Tenho certeza que você não irá se arrepender!
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do Código Penal.
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Quando os mapas podem ser utilizados?
- Quando estiver no início de um conteúdo e quiser ter uma visão geral do conteúdo;
- Quando estiver assistindo uma aula, eles podem ser usados como apoio para você fazer anotações; 
- Para finalizar um assunto, pode ser usado para uma revisão imediata; 
- Quando for fazer uma revisão depois de alguns dias de estudo, para relembrar o conteúdo estudado. 
-QUANDO FOR RESPONDER QUESTÕES, COMO UM GUIA DE CORREÇÃO RÁPIDA.
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Lei nº 11.343/2006 - Lei de Drogas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Lei nº 10.826/2003 - Estatuto do Desarmamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Lei nº 12.850/2013 - Lei das Organizações Criminosas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
Lei nº 13.869/2019 - Lei de Abuso de Autoridade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Lei nº 8.0721990 - Lei dos Crimes de Hediondos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Lei nº 9.455/1997 - Lei da Tortura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Lei nº 9.099/1995 - Juizados Especiais Criminais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Lei nº 6.938/1981 - Lei dos Crimes Ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Lei nº 7.716/1989 - Lei do Racismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53
Lei nº 9.613/1998 - Lei de Lavagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57
PÁG
LEGISLAÇÃO PENAL - ATUALIZADA ATÉ 14/08/2024LEGISLAÇÃO PENAL - ATUALIZADA ATÉ 14/08/2024
SumárioSumário
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LEI DE DROGAS
LEI 11.343/2006
LEI DE DROGAS
LEI 11.343/2006
Portaria SVS/MS
nº 344/1998
Portaria SVS/MS
nº 344/1998
ART. 1º, §ÚNICO: substâncias ou os
produtos capazes de causar dependência,
assim especificados em lei ou
relacionados em listas atualizadas
periodicamente pelo Poder Executivo da
União;
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CONCEITO DE
DROGAS
CONCEITO DE
DROGAS
PR I NC Í P I O
BÁS I CO
PR I NC Í P I O
BÁS I CO
Mapa JurídicoMapa Jurídico
NORMAL PENAL EM BRANCO HETEROGÊNEA
(NORMA CRIADA PELO LEGISLATIVO, MAS
COMPLEMENTADA PELO EXECUTIVO)
dispor de tratamento jurídico distinto entre
o traficante e o usuário de drogas;
baseada no preceito de que o uso ilícito de
drogas é um problema de saúde pública, não
de polícia;
USO PARA FINS
RELIGIOSOS
USO PARA FINS
RELIGIOSOS
é permitido;
deriva da adesão do brasil a Convenção sobre
Substâncias Psicotrópicas (Convenção de viena - 1971);
ex: santo daime - é servido um chá que contém
substância alucinógena proibida no brasil;
SISNADSISNAD
Siste ma Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas;
definição: conjunto ordenado de princípios, regras,
critérios e recursos materiais e humanos que envolvem
as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre
drogas, incluindo- -se nele, por adesão, os Sistemas de
Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito
Federal e Municípios - art. 3º, §1º;
Plano Nacional de Políticas sobre Drogas: duração de 5
anos a contar da aprovação;
PARTE IPARTE I
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LEI DE DROGAS
INTERNAÇÃO
LEI DE DROGAS
INTERNAÇÃO
sem consentimento do dependente de drogas;
prazo máximo de 90 dias; familiar ou
representante legal pode requerer a
interrupção antes do prazo;
quem pode solicitar:
(1) familiares;
(2) responsável legal;
na ausência de 1 e 2: profissional da
saúde, da assistência social ou de órgão
integrante do sisnad;
TIPOSTIPOS
não inclui
profissionais da área
de segurança pública!
não inclui
profissionais da área
de segurança pública!
há consentimento do dependente de drogas;
necessita de declaração expressa de que
optou pela internação;
tratamento será finalizado por determinação
do médico responsável ou por solicitação do
dependente;
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medida excepcional (prioriza-se o tratamento
ambulatorial);
realizadas apenas em unidades de saúde ou hospitais
gerais;
é obrigatória a autorização de médico devidamente
registrado no crm;
cabível somente quando os demais recursos são
considerados ineficazes;
prazo máximo de 72h para comunicar as internações e as
altas hospitalares ao mp, defensoria pública e outros
órgãos de fiscalização;
os registros de internação são sigilosos;
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS VOLUNTÁRIAVOLUNTÁRIA
INVOLUNTÁRIAINVOLUNTÁRIA
PLANO INDIVIDUAL
DE ATENDIMENTO
PLANO INDIVIDUAL
DE ATENDIMENTO
art. 23-B;
elaborado em até 30 dias da data do início
do tratamento;
deve constar (no mínimo):
resultados da avaliação
multidisciplinar;
objetivos declarados pelo atendido;
previsão de suas atividades de
integração social ou capacitação
profissional;
atividades de integração e apoio à
família;
formas de participação da família
para efetivo cumprimento do plano
individual;
designação do projeto terapêutico
mais adequado para o cumprimento
do previsto no plano;
medidas específicas de atenção à
saúde do atendido;
PARTE IIPARTE II
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art. 28;
quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumopessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar cometerá essa infração penal;
não é punido com pena privativa de liberdade;
penas cabíveis:
advertência;
prestação de serviços à comunidade;
comparecimento a curso educativo (penas alternativas);
prazo máximo de duração das penas:
5 meses;
10 meses, se reincidente nesse mesmo delito;
prescrição: 2 anos;
competência: jecrim (trata-se de infração de menor potencial ofensivo);
reincidência: o prévio apenamento por porte de droga para consumo próprio, nos
termos do artigo 28 da Lei de Drogas, não deve constituir causa geradora de
reincidência” (RESP 1.672.654/SP);
PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL 
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão
ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem
como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o
Ministério Público e o defensor.
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão
ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem
como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o
Ministério Público e o defensor.
natureza jurídica: há divergência doutrinária;
stf: houve a despenalização do art. 28, sendo mantido seu
status de crime, ou seja, foi mantido o caráter criminoso da
conduta, porém foram adotadas medidas alternativas
diversas da prisão;
bem jurídico tutelado: saúde pública;
sujeitos do crime: qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do crime;
já a vítima é a coletividade em geral;
elemento volitivo do crime: punido a título de dolo específico (dolo
para consumo próprio); 
tentativa: admitido pela doutrina, porém, na prática, é difícil de ser
verificado;
consumação: ocorre com a prática de pelo menos um dos verbos
descritos no tipo penal; não é necessário praticar todos;
não se aplica o princípio da insignificância no crime de porte de
drogas para consumo pessoal!
não se aplica o princípio da insignificância no crime de porte de
drogas para consumo pessoal!
PARTE
III
PARTE
III
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PORTE DE MACONHA PARA
CONSUMO PESSOAL 
PORTE DE MACONHA PARA
CONSUMO PESSOAL 
“Não comete infração penal quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo,
para consumo pessoal, a substância cannabis sativa, sem prejuízo do reconhecimento da ilicitude
extrapenal da conduta, com apreensão da droga e aplicação de sanções de advertência sobre os efeitos
dela (art. 28, I) e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo (art. 28, III)(...)”
argumentosargumentos
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supremo tribunal federal: re nº 635.659
tema 506 da Repercussão geral
supremo tribunal federal: re nº 635.659
tema 506 da Repercussão geral
autoridade policial apreende a droga e notifica o autor para comparecimento em
juízo;
não lavra flagrante e nem termo circunstanciado;
usuário: até 40g de cannabis sativa ou 6 plantas-fêmeas;
a depender do caso, a autoridade policial pode lavrar o flagrante quando
apreendida quantidade menor do que a descrita;
depende da situação fática;
não pode valer-se de critérios subjetivos e arbitrários;
ausência da ofensividade da conduta;
respeito à liberdade e a autonomia privada de condutas que não
apresentem perigo concreto para terceiros;
violação ao princípio da proporcionalidade; 
violação ao princípio da alteridade (a conduta impacta apenas o
próprio usuário);
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critérioscritérios
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art. 33, caput: tráfico de drogas;
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,
expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo,
guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas,
ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar;
pena: reclusão de 5 a 15 anos.
não é necessária aferição do grau de pureza da substância apreendida para
configuração do crime;
pode ser configurado mesmo que não haja intenção de lucro por parte do
agente;
tentativa: é cabível em alguns verbos do tipo penal (ex. vender); em outros
não (ex. expor à venda);
verbo “prescrever”: crime próprio; somente médicos ou dentistas podem
cometer esse verbo do tipo penal;
não se aplica o princípio da insignificância;
Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Uso Indevido de Drogas crime
próprio: §2º do art. 33;
não equipara-se a crime hediondo;
não configura tráfico;
cabível fiança;
marcha da maconha: em razão do direito a liberdade de expressão,
os apoiadores da marcha não respondem por tal crime e nem por
apologia (art. 287 do código penal);
oferecimento eventual de droga: §3º do art. 33;
consumo eventual e sem obtenção de lucro;
pessoa do relacionamento do autor;
consumo em conjunto;
tráfico privilegiado de drogas: §4º do art. 33;
redução da pena de 1/6 a 2/3;
não é equiparado a crime hediondo;
agente primário, com bons antecedentes, não se dedique às
atividades criminosas nem integre organização criminosa;
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DAS PENAS
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TRÁFICO DE DROGASTRÁFICO DE DROGAS
PARTE
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DOS CRIMES E 
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DOS CRIMES E 
DAS PENAS
art. 34;
Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir,
entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que
gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto
destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de
drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
crime subsidiário;
é necessário prova de que o maquinário possui destinação ilícita;
caso haja drogas na apreensão, o autor responde somente pelo crime de
tráfico (absorção do crime - princípio da consunção);
equipara-se a crime hediondo;
rogério sanches grecco não considera como hediondo;
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Mapa JurídicoMapa Jurídico
MAQUINÁRIO DE DROGASMAQUINÁRIO DE DROGAS
art. 35;
Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente
ou não, qual quer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e 34 desta
Lei;
crime de concurso necessário;
jurisprudência impõe como requisito que haja estabilidade entre os membros
da associação;
se houver associação junto com o crime de tráfico de drogas, haverá
concurso material de crimes, somando-se as penas;
é irrelevante que haja apreensão de droga para configuração do crime de
associação;
ministério público pode utilizar-se das provas obtidas em interceptação
telefônica;
O crime de associação para o tráfico (art. 35) não figura no rol taxativo de
crimes hediondos ou de delitos a eles equiparados.
ASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO DE DROGAS
ASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO DE DROGAS
PARTE
V
PARTE
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art. 36;
tipificou de forma autônoma a conduta de financiar ou custear o tráfico;
exceção pluralista à teoria monista do concurso de agentes;
antes, quem financiava/custeava também respondia por tráfico de drogas;
se o agente financiar ou custear o tráfico de drogas somente vez,
responderá por tráfico com a causa de aumento do art. 40;
DOS CRIMES E DAS PENASDOS CRIMES E DAS PENAS
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art. 37;
Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados
à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta
Lei.
a contribuiçãodo agente deve estar limitada ao fornecimento de informações
relevantes para a prática dos crimes do art. 33 e 34;
fogueteiro (pessoa que avisa os traficantes a entrada da polícia no local);
FINANCIAMENTO E CUSTEIO
DO TRÁFICO DE DROGAS 
FINANCIAMENTO E CUSTEIO
DO TRÁFICO DE DROGAS 
COLABORAÇÃO COMO
INFORMANTE 
COLABORAÇÃO COMO
INFORMANTE 
art. 38; único delito culposo da lei de drogas;
Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o
paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar;
verbo do tipo - “prescrever”: é crime próprio; autor só pode ser médico ou
dentista;
verbo do tipo - “ministrar”: autor pode ser médico, dentista, farmacêutico
e profissional de enfermagem;
não admite tentativa;
PRESCRIÇÃO CULPOSA DE
DROGAS 
PRESCRIÇÃO CULPOSA DE
DROGAS 
art. 39;
Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a
dano potencial a incolumidade de outrem;
se não houver exposição, será considerado fato atípico;
crime de perigo concreto;
CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÃO OU
AERONAVE SOB EFEITO DE DROGAS 
CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÃO OU
AERONAVE SOB EFEITO DE DROGAS 
PARTE
VI
PARTE
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I – a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as
circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;
CAUSAS DE
AUMENTO DE PENA
ART. 40
CAUSAS DE
AUMENTO DE PENA
ART. 40
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II – o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no
desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;
III – a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de
estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades
estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de
locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou
diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de
drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em
transportes públicos;
IV – o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de
fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva; 
V – caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o
Distrito Federal; 
VI – sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem
tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento
e determinação;
VII – o agente financiar ou custear a prática do crime. 
AUMENTA-SE A
PENA DE 1/6 1 2/3:
É cabível a aplicação cumulativa das causas de aumento relativas à
transnacionalidade e à interestadualidade do delito, previstas nos incisos I e V
do artigo 40 da Lei de Drogas, quando evidenciado que a droga proveniente do
exterior se destina a mais de um estado da federação, sendo o intuito dos
agentes distribuir o entorpecente estrangeiro por mais de uma localidade do
país.
É cabível a aplicação cumulativa das causas de aumento relativas à
transnacionalidade e à interestadualidade do delito, previstas nos incisos I e V
do artigo 40 da Lei de Drogas, quando evidenciado que a droga proveniente do
exterior se destina a mais de um estado da federação, sendo o intuito dos
agentes distribuir o entorpecente estrangeiro por mais de uma localidade do
país.
STJ
é dispensada a efetiva transposição de fronteiras para configurar a
interestadualidade do tráfico de drogas disposto no inciso v, bastando a
sinalização da destinação da droga para além dos limites estaduais;
é dispensada a efetiva transposição de fronteiras para configurar a
interestadualidade do tráfico de drogas disposto no inciso v, bastando a
sinalização da destinação da droga para além dos limites estaduais;
STF art. 243 do eca só é aplicado quando não for
substância entorpecente (ex. cola de sapateiro)
quando for por correio, é
competente o juízo do local de
destino da droga (stj )
PARTE
VII
PARTE
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Mapa JurídicoMapa Jurídico
Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a
investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais
coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do
produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de 1/3 a 2/3.
PREVISÃO LEGAL
espontânea;
deve ser eficaz (identificação de pessoas + recuperação do produto);
também é conhecida como “delação premiada”;
REQUISITOS
stj: O instituto da delação premiada consiste em um benefício concedido
ao acusado que, admitindo a participação no delito, fornece às
autoridades informações eficazes, capazes de contribuir para a
resolução do crime.
JURISPRUDÊNCIA
FIXAÇÃO DAS
PENAS 
FIXAÇÃO DAS
PENAS 
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o
previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou
do produto, a personalidade e a conduta social do agente;
PREVISÃO LEGAL
FIXAÇÃO DA 
MULTA
FIXAÇÃO DA 
MULTA
art. 42;
juiz determinará o número de dias-multa, que será um valor não inferior a um
trinta avos nem superior a 5 vezes o maior salário-mínimo;
poderá ser aumentada em até 10x se o juiz verificar que o valor é ineficaz
em razão da condição do acusado;
analisa as condições financeiras do acusado;
dias-multa: pagamento ao fundo penitenciário do valor fixado em sentença;
concurso de crimes: são cumuladas;
PARTE
VIII
PARTE
VIII
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LIBERDADE
PROVISÓRIA 
LIBERDADE
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Mapa JurídicoMapa Jurídico
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são
inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade
provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos;
PREVISÃO LEGAL
stf: declarou a inconstitucionalidade da vedação a liberdade
provisória nos crimes de tráfico previsto na lei de drogas;
é cabível a concessão de liberdade provisória nos crimes de tráfico;
não pode ser deferida com base em pagamento de fiança (são
inafiançáveis);
JURISPRUDÊNCIA
PROGRESSÃO DE
REGIME
PROGRESSÃO DE
REGIME
stf: inconstitucional a obrigatoriedade do início do cumprimento da pena em
regime fechado, no caso de condenação por crimes hediondos ou
equiparados.
acusado pode iniciar no regime fechado, semiaberto ou aberto (dependerá da
pena arbitrada na sentença);
JURISPRUDÊNCIA
LIVRAMENTO
CONDICIONAL
LIVRAMENTO
CONDICIONAL
ter cumprido 2/3 da pena imposta;
não ser reincidente específico (reincidência no mesmo crime);
REQUISITOS
PARTE
IX
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plantação ilícita: imediatamente destruída; dispensa determinação
judicial; art; 32.
drogas apreendidas em flagrante delito: incineração em 15 dias;
drogas não apreendidas em flagrante: incineração em 30 dias;
COMPETÊNCIACOMPETÊNCIA
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tráfico internacional: JUSTIÇA FEDEERAL;
TRÁFICO INTERESTADUAL: JUSTIÇA ESTADUAL;
ISENÇÃO DE PENA ISENÇÃO DE PENA 
art. 45 - agente ser dependente de drogas ou estar sob efeito das drogas
por caso fortuito ou força maior;
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito da conduta praticada;
juiz pode determinar o encaminhamento do acusado para tratamento
médico adequado;art. 46 - agente sob efeito de drogas, mas sem a plena capacidade de
entender o caráter ilícito: redução da pena de 1 a 2/3;
CARACTERÍSTICAS
PRAZO DO INQUÉRITO
POLICIAL
PRAZO DO INQUÉRITO
POLICIAL
ART. 51ART. 51 SOLTOSOLTOPRESOPRESO
LEI DE DROGASLEI DE DROGAS 30 dias + 30 90 dias + 90
DESTRUIÇÃO DE
DROGAS
DESTRUIÇÃO DE
DROGAS
incineração após
determinação
judicial
incineração após
determinação
judicial
incineração após
apreensão
incineração após
apreensão
PARTE
X
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inserção de agente de polícia em determinado meio para trabalhar ou
viver de forma temporária, ocultando sua real atividade, com o intuito de
apurar algum fato;
não é possível a infiltração de particulares em associações destinadas
ao tráfico;
lei 12.850/13 trata sobre a infiltração de agentes em associações
criminosas;
Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes
previstos nesta Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante
autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os seguintes procedimentos
investigatórios: 
I – a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação,
constituída pelos órgãos especializados pertinentes;
INFILTRAÇÃO DE AGENTES
MEIOS DE
INVESTIGAÇÃO
MEIOS DE
INVESTIGAÇÃO
técnica investigativa em que a autoridade policial consente que uma
carga de drogas, independente do meio de transporte a ser
utilizado, seja entregue em seu destino sem que haja interceptação,
com o intuito de identificar mais envolvidos (remetente, destinatário
e demais participantes); 
não atuação policial: art. 53, inciso ii;
II – a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus
precursores químicos ou outros produtos utilizados em sua produção,
que se encontrem no território brasileiro, com a finalidade de identificar
e responsabilizar maior número de integrantes de operações de tráfico e
distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível.
ENTREGA VIGIADA
art. 33, §1º, inciso iv;
deve existir inquérito policial que apure a prática criminosa preexistente do
investigado para que não incida a súmula nº 145 do stf;
AGENTE POLICIAL DISFARÇADO 
PARTE
XI
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APREENSÃO, ARRECADAÇÃO,
DESTINAÇÃO E 
CONFISCO DE BENS
APREENSÃO, ARRECADAÇÃO,
DESTINAÇÃO E 
CONFISCO DE BENS
art. 60, caput;
decretada pelo juiz (a requerimento do mp ou do assistente de acusação
ou mediante a representação da autoridade de polícia judiciária);
pode ocorrer durante o inquérito policial ou da ação penal;
§3º, art. 60: juiz pode determinar a execução de atos necessários à
conservação e preservação dos bens;
4º, art. 60: juiz pode suspender as medidas cautelares se verificar a
possibilidade de atrapalharem as investigações;
APREENSÃO
§1º, art. 61;
juiz determina a alienação no prazo de 30 dias (contados da
comunicação da apreensão);
exceção: alienação de armas;
são recolhidas de acordo com a legislação especial;
ALIENAÇÃO
art. 63-c;
Compete à Senad, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, proceder
à destinação dos bens apreendidos e não leiloados em caráter cautelar,
cujo perdimento seja decretado em favor da União;
DESTINAÇÃO
Art. 243. As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas
culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente
expropriadas e especificamente destinadas (...);
stj: A expropriação de bens em favor da União, decorrente da prática de
crime de tráfico ilícito de entorpecentes, constitui efeito automático da
sentença penal condenatória;
CONFISCO
Info. 856 - STF: É possível o confisco de
todo e qualquer bem de valor econômico
apreendido em decorrência do tráfico
de drogas, sem a necessidade de se
perquirir a habitualidade, reiteração
do uso do bem para tal finalidade (...).
PARTE
XII
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JURISPRUDÊNCIAS EM TESES
STJ - EDIÇÃO 131
JURISPRUDÊNCIAS EM TESES
STJ - EDIÇÃO 131
 O laudo pericial definitivo atestando a ilicitude da droga afasta eventuais
irregularidades do laudo preliminar realizado na fase de investigação.
O princípio da insignificância não se aplica aos delitos do art. 33, caput, e do art. 28 da
Lei de Drogas, pois tratam-se de crimes de perigo abstrato ou presumido.
A conduta de porte de substância entorpecente para consumo próprio, prevista no
art. 28 da Lei n. 11.343/2006, foi apenas despenalizada pela nova Lei de Drogas, mas não
descriminalizada, não havendo, portanto, abolitio criminis.
As contravenções penais, puníveis com pena de prisão simples, não geram
reincidência, mostrando-se, portanto, desproporcional que condenações anteriores
pelo delito do art. 28 da Lei n. 11.343/2006 configurem reincidência, uma vez que não são
puníveis com pena privativa de liberdade;
O crime de uso de entorpecente para consumo próprio, previsto no art. 28 da Lei n.
11.343/2006, é de menor potencial ofensivo, o que determina a competência do Juizado
Especial estadual, já́ que ele não está previsto em tratado internacional e o art. 70
da Lei n. 11.343/2006 não o inclui dentre os que devem ser julgados pela justiça federal.
A conduta prevista no art. 28 da Lei n. 11.343/2006 admite tanto a transação penal
quanto a suspensão condicional do processo;
É imprescindível a confecção do laudo toxicológico para comprovar a materialidade
da infração disciplinar e a natureza da substância encontrada com o apenado no
interior de estabelecimento prisional;
O tráfico de drogas é crime de ação múltipla e a prática de um dos verbos contidos no
art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006 é suficiente para a consumação do delito.
 É possível a aplicação do princípio da consunção entre os crimes previstos no § 1º do
art. 33 e/ou no art. 34 pelo tipificado no caput do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, desde que
não caracterizada a existência de contextos autônomos e coexistentes, aptos a
vulnerar o bem jurídico tutelado de forma distinta.
O crime de associação para o tráfico de entorpecentes (art. 35 da Lei n. 11.343/2006)
não figura no rol taxativo de crimes hediondos ou de delitos a eles equiparados;
O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só́, não conduz
obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente.
(Súmula n. 492/STJ);
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na íntegra!
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PARTE
XIII
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