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Legislação Penal M apa Jurídico MAPAS MENTAIS Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com Somos dois servidores públicos federais que ainda vivem a saga de um concurseiro e somos criadores da página MAPAJURIDICO. Todos os materiais são elaborados por nós, aprovados NOS seguintes cargos policiais; Tiago: aprovado na PCSP (2013), PCSC (2014) e PF (2014); Sara: aprovada na PCDF (2019) e PF (2021); EXPERIÊNCIA E CREDIBILIDADE APRESENTAÇÃO Parabéns pela sua conquista e por encontrar um método de estudo que funciona bem para você! A revisão é, de fato, uma parte crucial do processo de aprendizado e muitas vezes é subestimada. Tenho certeza que você não irá se arrepender! BONS ESTUDOS! O Mapa Jurídico é uma ferramenta valiosa para o estudo de concursos públicos, pois oferece uma visão abrangente e organizada dos temas a serem estudados. Através dele, candidatos podem ser ajudados a compreender e memorizar informações de forma mais eficiente, facilitando a revisão e a associação de conceitos. Além disso, o estudo por meio DOS MAPAS PODE SER ASSOCIADO À RESOLUÇÃO DE QUESTÕES, SENDO UMa estratégia eficaz PARA REVISAR LOGO APÓS UM SIMULADO. ESSa combinação dos Mapas Jurídicos e questões de treinamento pode ser uma abordagem poderosa para a preparação para concursos públicos. Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com M ap a Jurídico RECOMENDAÇÕES Não se limite apenas ao que será abordado neste material, busque conhecimento através de outros meios fontes também. O conteúdo desse e-book servirá como um GUIA a você nas horas dos estudos. Não compartilhe este material com outras pessoas! você O adquiriu, esse material é de uso pessoal. compartilhar com terceiros é crime de violação de direito autoral, e quem o faz está sujeito às punições do Código Penal. 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Estou à disposição para dicas, dúvidas e feedbacks, no contato: - E-mail: mapajuridicOO gmail.com Não se esqueça de me seguir no Instagram: mapajuridico Quando os mapas podem ser utilizados? - Quando estiver no início de um conteúdo e quiser ter uma visão geral do conteúdo; - Quando estiver assistindo uma aula, eles podem ser usados como apoio para você fazer anotações; - Para finalizar um assunto, pode ser usado para uma revisão imediata; - Quando for fazer uma revisão depois de alguns dias de estudo, para relembrar o conteúdo estudado. -QUANDO FOR RESPONDER QUESTÕES, COMO UM GUIA DE CORREÇÃO RÁPIDA. @ @ Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com Lei nº 11.343/2006 - Lei de Drogas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Lei nº 10.826/2003 - Estatuto do Desarmamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Lei nº 12.850/2013 - Lei das Organizações Criminosas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 Lei nº 13.869/2019 - Lei de Abuso de Autoridade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Lei nº 8.0721990 - Lei dos Crimes de Hediondos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Lei nº 9.455/1997 - Lei da Tortura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Lei nº 9.099/1995 - Juizados Especiais Criminais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Lei nº 6.938/1981 - Lei dos Crimes Ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 Lei nº 7.716/1989 - Lei do Racismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53 Lei nº 9.613/1998 - Lei de Lavagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57 PÁG LEGISLAÇÃO PENAL - ATUALIZADA ATÉ 14/08/2024LEGISLAÇÃO PENAL - ATUALIZADA ATÉ 14/08/2024 SumárioSumário Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com LEI DE DROGAS LEI 11.343/2006 LEI DE DROGAS LEI 11.343/2006 Portaria SVS/MS nº 344/1998 Portaria SVS/MS nº 344/1998 ART. 1º, §ÚNICO: substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União; MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O CONCEITO DE DROGAS CONCEITO DE DROGAS PR I NC Í P I O BÁS I CO PR I NC Í P I O BÁS I CO Mapa JurídicoMapa Jurídico NORMAL PENAL EM BRANCO HETEROGÊNEA (NORMA CRIADA PELO LEGISLATIVO, MAS COMPLEMENTADA PELO EXECUTIVO) dispor de tratamento jurídico distinto entre o traficante e o usuário de drogas; baseada no preceito de que o uso ilícito de drogas é um problema de saúde pública, não de polícia; USO PARA FINS RELIGIOSOS USO PARA FINS RELIGIOSOS é permitido; deriva da adesão do brasil a Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas (Convenção de viena - 1971); ex: santo daime - é servido um chá que contém substância alucinógena proibida no brasil; SISNADSISNAD Siste ma Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas; definição: conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo- -se nele, por adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios - art. 3º, §1º; Plano Nacional de Políticas sobre Drogas: duração de 5 anos a contar da aprovação; PARTE IPARTE I 1 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com LEI DE DROGAS INTERNAÇÃO LEI DE DROGAS INTERNAÇÃO sem consentimento do dependente de drogas; prazo máximo de 90 dias; familiar ou representante legal pode requerer a interrupção antes do prazo; quem pode solicitar: (1) familiares; (2) responsável legal; na ausência de 1 e 2: profissional da saúde, da assistência social ou de órgão integrante do sisnad; TIPOSTIPOS não inclui profissionais da área de segurança pública! não inclui profissionais da área de segurança pública! há consentimento do dependente de drogas; necessita de declaração expressa de que optou pela internação; tratamento será finalizado por determinação do médico responsável ou por solicitação do dependente; MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico medida excepcional (prioriza-se o tratamento ambulatorial); realizadas apenas em unidades de saúde ou hospitais gerais; é obrigatória a autorização de médico devidamente registrado no crm; cabível somente quando os demais recursos são considerados ineficazes; prazo máximo de 72h para comunicar as internações e as altas hospitalares ao mp, defensoria pública e outros órgãos de fiscalização; os registros de internação são sigilosos; CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS VOLUNTÁRIAVOLUNTÁRIA INVOLUNTÁRIAINVOLUNTÁRIA PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO art. 23-B; elaborado em até 30 dias da data do início do tratamento; deve constar (no mínimo): resultados da avaliação multidisciplinar; objetivos declarados pelo atendido; previsão de suas atividades de integração social ou capacitação profissional; atividades de integração e apoio à família; formas de participação da família para efetivo cumprimento do plano individual; designação do projeto terapêutico mais adequado para o cumprimento do previsto no plano; medidas específicas de atenção à saúde do atendido; PARTE IIPARTE II 2 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com DOS CRIMES E DAS PENAS DOS CRIMES E DAS PENAS MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico art. 28; quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumopessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar cometerá essa infração penal; não é punido com pena privativa de liberdade; penas cabíveis: advertência; prestação de serviços à comunidade; comparecimento a curso educativo (penas alternativas); prazo máximo de duração das penas: 5 meses; 10 meses, se reincidente nesse mesmo delito; prescrição: 2 anos; competência: jecrim (trata-se de infração de menor potencial ofensivo); reincidência: o prévio apenamento por porte de droga para consumo próprio, nos termos do artigo 28 da Lei de Drogas, não deve constituir causa geradora de reincidência” (RESP 1.672.654/SP); PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor. Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor. natureza jurídica: há divergência doutrinária; stf: houve a despenalização do art. 28, sendo mantido seu status de crime, ou seja, foi mantido o caráter criminoso da conduta, porém foram adotadas medidas alternativas diversas da prisão; bem jurídico tutelado: saúde pública; sujeitos do crime: qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do crime; já a vítima é a coletividade em geral; elemento volitivo do crime: punido a título de dolo específico (dolo para consumo próprio); tentativa: admitido pela doutrina, porém, na prática, é difícil de ser verificado; consumação: ocorre com a prática de pelo menos um dos verbos descritos no tipo penal; não é necessário praticar todos; não se aplica o princípio da insignificância no crime de porte de drogas para consumo pessoal! não se aplica o princípio da insignificância no crime de porte de drogas para consumo pessoal! PARTE III PARTE III 3 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com PORTE DE MACONHA PARA CONSUMO PESSOAL PORTE DE MACONHA PARA CONSUMO PESSOAL “Não comete infração penal quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, a substância cannabis sativa, sem prejuízo do reconhecimento da ilicitude extrapenal da conduta, com apreensão da droga e aplicação de sanções de advertência sobre os efeitos dela (art. 28, I) e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo (art. 28, III)(...)” argumentosargumentos MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico supremo tribunal federal: re nº 635.659 tema 506 da Repercussão geral supremo tribunal federal: re nº 635.659 tema 506 da Repercussão geral autoridade policial apreende a droga e notifica o autor para comparecimento em juízo; não lavra flagrante e nem termo circunstanciado; usuário: até 40g de cannabis sativa ou 6 plantas-fêmeas; a depender do caso, a autoridade policial pode lavrar o flagrante quando apreendida quantidade menor do que a descrita; depende da situação fática; não pode valer-se de critérios subjetivos e arbitrários; ausência da ofensividade da conduta; respeito à liberdade e a autonomia privada de condutas que não apresentem perigo concreto para terceiros; violação ao princípio da proporcionalidade; violação ao princípio da alteridade (a conduta impacta apenas o próprio usuário); *3* critérioscritérios Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com art. 33, caput: tráfico de drogas; Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; pena: reclusão de 5 a 15 anos. não é necessária aferição do grau de pureza da substância apreendida para configuração do crime; pode ser configurado mesmo que não haja intenção de lucro por parte do agente; tentativa: é cabível em alguns verbos do tipo penal (ex. vender); em outros não (ex. expor à venda); verbo “prescrever”: crime próprio; somente médicos ou dentistas podem cometer esse verbo do tipo penal; não se aplica o princípio da insignificância; Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Uso Indevido de Drogas crime próprio: §2º do art. 33; não equipara-se a crime hediondo; não configura tráfico; cabível fiança; marcha da maconha: em razão do direito a liberdade de expressão, os apoiadores da marcha não respondem por tal crime e nem por apologia (art. 287 do código penal); oferecimento eventual de droga: §3º do art. 33; consumo eventual e sem obtenção de lucro; pessoa do relacionamento do autor; consumo em conjunto; tráfico privilegiado de drogas: §4º do art. 33; redução da pena de 1/6 a 2/3; não é equiparado a crime hediondo; agente primário, com bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa; DOS CRIMES E DAS PENAS DOS CRIMES E DAS PENAS MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico TRÁFICO DE DROGASTRÁFICO DE DROGAS PARTE IV PARTE IV 4 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com DOS CRIMES E DAS PENAS DOS CRIMES E DAS PENAS art. 34; Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: crime subsidiário; é necessário prova de que o maquinário possui destinação ilícita; caso haja drogas na apreensão, o autor responde somente pelo crime de tráfico (absorção do crime - princípio da consunção); equipara-se a crime hediondo; rogério sanches grecco não considera como hediondo; MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico MAQUINÁRIO DE DROGASMAQUINÁRIO DE DROGAS art. 35; Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qual quer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e §1º, e 34 desta Lei; crime de concurso necessário; jurisprudência impõe como requisito que haja estabilidade entre os membros da associação; se houver associação junto com o crime de tráfico de drogas, haverá concurso material de crimes, somando-se as penas; é irrelevante que haja apreensão de droga para configuração do crime de associação; ministério público pode utilizar-se das provas obtidas em interceptação telefônica; O crime de associação para o tráfico (art. 35) não figura no rol taxativo de crimes hediondos ou de delitos a eles equiparados. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS PARTE V PARTE V 5 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com art. 36; tipificou de forma autônoma a conduta de financiar ou custear o tráfico; exceção pluralista à teoria monista do concurso de agentes; antes, quem financiava/custeava também respondia por tráfico de drogas; se o agente financiar ou custear o tráfico de drogas somente vez, responderá por tráfico com a causa de aumento do art. 40; DOS CRIMES E DAS PENASDOS CRIMES E DAS PENAS MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico art. 37; Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei. a contribuiçãodo agente deve estar limitada ao fornecimento de informações relevantes para a prática dos crimes do art. 33 e 34; fogueteiro (pessoa que avisa os traficantes a entrada da polícia no local); FINANCIAMENTO E CUSTEIO DO TRÁFICO DE DROGAS FINANCIAMENTO E CUSTEIO DO TRÁFICO DE DROGAS COLABORAÇÃO COMO INFORMANTE COLABORAÇÃO COMO INFORMANTE art. 38; único delito culposo da lei de drogas; Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; verbo do tipo - “prescrever”: é crime próprio; autor só pode ser médico ou dentista; verbo do tipo - “ministrar”: autor pode ser médico, dentista, farmacêutico e profissional de enfermagem; não admite tentativa; PRESCRIÇÃO CULPOSA DE DROGAS PRESCRIÇÃO CULPOSA DE DROGAS art. 39; Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem; se não houver exposição, será considerado fato atípico; crime de perigo concreto; CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÃO OU AERONAVE SOB EFEITO DE DROGAS CONDUÇÃO DE EMBARCAÇÃO OU AERONAVE SOB EFEITO DE DROGAS PARTE VI PARTE VI 6 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com I – a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito; CAUSAS DE AUMENTO DE PENA ART. 40 CAUSAS DE AUMENTO DE PENA ART. 40 MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico II – o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância; III – a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos; IV – o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva; V – caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal; VI – sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação; VII – o agente financiar ou custear a prática do crime. AUMENTA-SE A PENA DE 1/6 1 2/3: É cabível a aplicação cumulativa das causas de aumento relativas à transnacionalidade e à interestadualidade do delito, previstas nos incisos I e V do artigo 40 da Lei de Drogas, quando evidenciado que a droga proveniente do exterior se destina a mais de um estado da federação, sendo o intuito dos agentes distribuir o entorpecente estrangeiro por mais de uma localidade do país. É cabível a aplicação cumulativa das causas de aumento relativas à transnacionalidade e à interestadualidade do delito, previstas nos incisos I e V do artigo 40 da Lei de Drogas, quando evidenciado que a droga proveniente do exterior se destina a mais de um estado da federação, sendo o intuito dos agentes distribuir o entorpecente estrangeiro por mais de uma localidade do país. STJ é dispensada a efetiva transposição de fronteiras para configurar a interestadualidade do tráfico de drogas disposto no inciso v, bastando a sinalização da destinação da droga para além dos limites estaduais; é dispensada a efetiva transposição de fronteiras para configurar a interestadualidade do tráfico de drogas disposto no inciso v, bastando a sinalização da destinação da droga para além dos limites estaduais; STF art. 243 do eca só é aplicado quando não for substância entorpecente (ex. cola de sapateiro) quando for por correio, é competente o juízo do local de destino da droga (stj ) PARTE VII PARTE VII 7 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com COLABORAÇÃO PREMIADA COLABORAÇÃO PREMIADA MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de 1/3 a 2/3. PREVISÃO LEGAL espontânea; deve ser eficaz (identificação de pessoas + recuperação do produto); também é conhecida como “delação premiada”; REQUISITOS stj: O instituto da delação premiada consiste em um benefício concedido ao acusado que, admitindo a participação no delito, fornece às autoridades informações eficazes, capazes de contribuir para a resolução do crime. JURISPRUDÊNCIA FIXAÇÃO DAS PENAS FIXAÇÃO DAS PENAS Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente; PREVISÃO LEGAL FIXAÇÃO DA MULTA FIXAÇÃO DA MULTA art. 42; juiz determinará o número de dias-multa, que será um valor não inferior a um trinta avos nem superior a 5 vezes o maior salário-mínimo; poderá ser aumentada em até 10x se o juiz verificar que o valor é ineficaz em razão da condição do acusado; analisa as condições financeiras do acusado; dias-multa: pagamento ao fundo penitenciário do valor fixado em sentença; concurso de crimes: são cumuladas; PARTE VIII PARTE VIII 8 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com LIBERDADE PROVISÓRIA LIBERDADE PROVISÓRIA MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos; PREVISÃO LEGAL stf: declarou a inconstitucionalidade da vedação a liberdade provisória nos crimes de tráfico previsto na lei de drogas; é cabível a concessão de liberdade provisória nos crimes de tráfico; não pode ser deferida com base em pagamento de fiança (são inafiançáveis); JURISPRUDÊNCIA PROGRESSÃO DE REGIME PROGRESSÃO DE REGIME stf: inconstitucional a obrigatoriedade do início do cumprimento da pena em regime fechado, no caso de condenação por crimes hediondos ou equiparados. acusado pode iniciar no regime fechado, semiaberto ou aberto (dependerá da pena arbitrada na sentença); JURISPRUDÊNCIA LIVRAMENTO CONDICIONAL LIVRAMENTO CONDICIONAL ter cumprido 2/3 da pena imposta; não ser reincidente específico (reincidência no mesmo crime); REQUISITOS PARTE IX PARTE IX 9 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com plantação ilícita: imediatamente destruída; dispensa determinação judicial; art; 32. drogas apreendidas em flagrante delito: incineração em 15 dias; drogas não apreendidas em flagrante: incineração em 30 dias; COMPETÊNCIACOMPETÊNCIA MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico tráfico internacional: JUSTIÇA FEDEERAL; TRÁFICO INTERESTADUAL: JUSTIÇA ESTADUAL; ISENÇÃO DE PENA ISENÇÃO DE PENA art. 45 - agente ser dependente de drogas ou estar sob efeito das drogas por caso fortuito ou força maior; inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito da conduta praticada; juiz pode determinar o encaminhamento do acusado para tratamento médico adequado;art. 46 - agente sob efeito de drogas, mas sem a plena capacidade de entender o caráter ilícito: redução da pena de 1 a 2/3; CARACTERÍSTICAS PRAZO DO INQUÉRITO POLICIAL PRAZO DO INQUÉRITO POLICIAL ART. 51ART. 51 SOLTOSOLTOPRESOPRESO LEI DE DROGASLEI DE DROGAS 30 dias + 30 90 dias + 90 DESTRUIÇÃO DE DROGAS DESTRUIÇÃO DE DROGAS incineração após determinação judicial incineração após determinação judicial incineração após apreensão incineração após apreensão PARTE X PARTE X 10 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico inserção de agente de polícia em determinado meio para trabalhar ou viver de forma temporária, ocultando sua real atividade, com o intuito de apurar algum fato; não é possível a infiltração de particulares em associações destinadas ao tráfico; lei 12.850/13 trata sobre a infiltração de agentes em associações criminosas; Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios: I – a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos especializados pertinentes; INFILTRAÇÃO DE AGENTES MEIOS DE INVESTIGAÇÃO MEIOS DE INVESTIGAÇÃO técnica investigativa em que a autoridade policial consente que uma carga de drogas, independente do meio de transporte a ser utilizado, seja entregue em seu destino sem que haja interceptação, com o intuito de identificar mais envolvidos (remetente, destinatário e demais participantes); não atuação policial: art. 53, inciso ii; II – a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores químicos ou outros produtos utilizados em sua produção, que se encontrem no território brasileiro, com a finalidade de identificar e responsabilizar maior número de integrantes de operações de tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível. ENTREGA VIGIADA art. 33, §1º, inciso iv; deve existir inquérito policial que apure a prática criminosa preexistente do investigado para que não incida a súmula nº 145 do stf; AGENTE POLICIAL DISFARÇADO PARTE XI PARTE XI 11 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico APREENSÃO, ARRECADAÇÃO, DESTINAÇÃO E CONFISCO DE BENS APREENSÃO, ARRECADAÇÃO, DESTINAÇÃO E CONFISCO DE BENS art. 60, caput; decretada pelo juiz (a requerimento do mp ou do assistente de acusação ou mediante a representação da autoridade de polícia judiciária); pode ocorrer durante o inquérito policial ou da ação penal; §3º, art. 60: juiz pode determinar a execução de atos necessários à conservação e preservação dos bens; 4º, art. 60: juiz pode suspender as medidas cautelares se verificar a possibilidade de atrapalharem as investigações; APREENSÃO §1º, art. 61; juiz determina a alienação no prazo de 30 dias (contados da comunicação da apreensão); exceção: alienação de armas; são recolhidas de acordo com a legislação especial; ALIENAÇÃO art. 63-c; Compete à Senad, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, proceder à destinação dos bens apreendidos e não leiloados em caráter cautelar, cujo perdimento seja decretado em favor da União; DESTINAÇÃO Art. 243. As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas (...); stj: A expropriação de bens em favor da União, decorrente da prática de crime de tráfico ilícito de entorpecentes, constitui efeito automático da sentença penal condenatória; CONFISCO Info. 856 - STF: É possível o confisco de todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de drogas, sem a necessidade de se perquirir a habitualidade, reiteração do uso do bem para tal finalidade (...). PARTE XII PARTE XII 12 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com MA TE RI AL P RO DU ZI DO P OR M AP A JU RÍ DI CO / P RO IB ID O O CO MP AR TI LH ME NT O Mapa JurídicoMapa Jurídico JURISPRUDÊNCIAS EM TESES STJ - EDIÇÃO 131 JURISPRUDÊNCIAS EM TESES STJ - EDIÇÃO 131 O laudo pericial definitivo atestando a ilicitude da droga afasta eventuais irregularidades do laudo preliminar realizado na fase de investigação. O princípio da insignificância não se aplica aos delitos do art. 33, caput, e do art. 28 da Lei de Drogas, pois tratam-se de crimes de perigo abstrato ou presumido. A conduta de porte de substância entorpecente para consumo próprio, prevista no art. 28 da Lei n. 11.343/2006, foi apenas despenalizada pela nova Lei de Drogas, mas não descriminalizada, não havendo, portanto, abolitio criminis. As contravenções penais, puníveis com pena de prisão simples, não geram reincidência, mostrando-se, portanto, desproporcional que condenações anteriores pelo delito do art. 28 da Lei n. 11.343/2006 configurem reincidência, uma vez que não são puníveis com pena privativa de liberdade; O crime de uso de entorpecente para consumo próprio, previsto no art. 28 da Lei n. 11.343/2006, é de menor potencial ofensivo, o que determina a competência do Juizado Especial estadual, já́ que ele não está previsto em tratado internacional e o art. 70 da Lei n. 11.343/2006 não o inclui dentre os que devem ser julgados pela justiça federal. A conduta prevista no art. 28 da Lei n. 11.343/2006 admite tanto a transação penal quanto a suspensão condicional do processo; É imprescindível a confecção do laudo toxicológico para comprovar a materialidade da infração disciplinar e a natureza da substância encontrada com o apenado no interior de estabelecimento prisional; O tráfico de drogas é crime de ação múltipla e a prática de um dos verbos contidos no art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006 é suficiente para a consumação do delito. É possível a aplicação do princípio da consunção entre os crimes previstos no § 1º do art. 33 e/ou no art. 34 pelo tipificado no caput do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, desde que não caracterizada a existência de contextos autônomos e coexistentes, aptos a vulnerar o bem jurídico tutelado de forma distinta. O crime de associação para o tráfico de entorpecentes (art. 35 da Lei n. 11.343/2006) não figura no rol taxativo de crimes hediondos ou de delitos a eles equiparados; O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só́, não conduz obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente. (Súmula n. 492/STJ); ler informativo na íntegra! ler informativo na íntegra! PARTE XIII PARTE XIII 13 Licenciado para - P edro H enryque A lm eida M endes - 62346432300 - P rotegido por E duzz.com