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Estudo dirigido Ecotoxicologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
Ecotoxicologia
Estudo Dirigido
Objetivo primordial da toxicologia.
A finalidade primeira da ciência Toxicologia é a prevenção dos riscos decorrentes da exposição a diferentes toxicantes e, consequentemente, da intoxicação. Para cumprir esse objetivo é necessário adotar parâmetros que definam o arcabouço das medidas corretas de manipulação e disposição dos toxicantes, bem como da vigilância das condições de exposição. Nesse contexto, o estabelecimento de limites máximos aceitáveis em todas as áreas de estudo da toxicologia torna-se essencial para o gerenciamento do risco de uma determinada exposição.
“Valor limite” em toxicologia.
Após possuir os dados obtidos da avaliação dose-resposta em estudos com animais de experimentação é possível definir um valor que separa o seguro do não seguro (risco), ou seja, uma dose ou concentração abaixo da qual o efeito adverso não ocorrerá para a maioria dos efeitos órgão-específicos (neurológicos, comportamentais, imunológicos, reprodutivos ou relacionados ao desenvolvimento e genotóxicos não carcinogênicos). Essa dose/concentração limite é denominada, em inglês, No Observed Adverse Effect Level (NOAEL). 
Conceito de Toxicovigilância.
Toxicovigilância é a monitorização da exposição para garantir que os valores limites não sejam ultrapassados, salvaguardando a saúde da população exposta.
Objetivos de um SNVA (Sistema Nacional de Vigilância Ambiental).
Normatizar os principais parâmetros, atribuições, procedimentos e ações relacionados à vigilância ambiental em saúde nos diversos níveis de competência.
Identificar os riscos e divulgar as informações referentes aos fatores condicionantes e determinantes das doenças e dos agravos à saúde relacionados aos ambientes naturais e antrópicos.
Intervir, com ações diretas de responsabilidade do setor ou demandando para outros setores, com vistas a eliminar os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana.
Promover ações junto a órgãos afins para proteção, controle e recuperação da saúde e do meio ambiente, quando relacionados aos riscos à saúde humana.
Conhecer e estimular a interação entre saúde, meio ambiente e desenvolvimento visando ao fortalecimento da participação da população na promoção da saúde e da qualidade de vida.
Exemplificar naturezas de riscos ambientais.
Riscos físicos: Ruídos, vibrações, radiações, temperaturas extremas.
Riscos químicos: Poeiras, gases, fumos, vapores, produtos químicos em geral.
Riscos biológicos: Bactérias, protozoários, fungos, vírus e parasitas.
Área de atuação de um SNVA.
Vigilância ambiental dos fatores de risco biológicos, desmembrada em três áreas de concentração: vetores, hospedeiros e reservatórios e animais.
Vigilância ambiental dos fatores de risco não biológicos, desmembrada em cinco áreas de agregação: contaminantes ambientais, qualidade da agua para consumo humano, qualidade do ar, qualidade do solo, incluindo os resíduos tóxicos e perigosos, e desastres naturais e acidentes com produtos perigosos.
Instrumentos de vigilância e controle utilizados por um SNVA.
Epidemiologia ambiental
Avaliação e gerenciamento de risco
Indicadores de saúde e ambiente, por intermédio dos modelos de pressão, estado e resposta ou força motriz pressão, estado, exposição e efeitos
Sistemas de informação em saúde
Rede de laboratórios de vigilância ambiental em saúde
O que são indicadores de saúde ambiental?
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o indicador de saúde ambiental exprime a relação entre ambiente e saúde, considerando os aspectos específicos relacionados à politica, à mensurabilidade, ao custo/eficácia e à sensibilidade às alterações.
A utilização desses indicadores, tanto em níveis internacionais como nacionais, permite relatar o estado do meio ambiente, definir as prioridades, planejar as ações de prevenção e controle, examinar os desempenhos ambientais e verificar os progressos alcançados quanto ao desenvolvimento sustentável.
Constituição de uma estrutura proposta para vigilância ambiental. 
Forças motrizes
Pressões
Estado 
Exposição
Efeitos 
Ações
Vantagens do modelo sugerido pela OMS.
Esse modelo é mais adequado aos riscos associados à poluição ambiental, em que a cadeia de eventos, envolvendo desde a força motriz até o efeito, é evidente. Pode ser aplicado, no entanto, para muitos efeitos psicológicos gerados pelo medo do perigo ambiental (por exemplo, estresse e ansiedade provocados pelo medo de exposição a radiações provenientes de usina de energia nuclear).
Reescrever a Tabela 6.1 com apenas alguns exemplos selecionados.
	Questão
	Tema/tópico
	Indicador
	Exemplo
	Estágio do modelo
	Contexto sócio demográfico
	Pobreza
	Pobreza
	Índice de pobreza humana
	Força motriz
	Poluição ambiental
	Poluição atmosférica
	Concentrações dos poluentes atmosféricos em áreas urbanas
	Médias anuais de ozônio, óxidos de nitrogênio e material particulado na atmosfera
	Estado
	Saneamento básico
	Disposição de excretas
	Acesso a saneamento básico
	Porcentagem da população com acesso à disposição adequada de excretas
	Exposição
	Substancias perigosas/tóxicas
	Solo contaminado
	Gerenciamento da contaminação do solo
	Recuperação da área
	Ação 
	Riscos ocupacionais
	Riscos químicos
	Exposição ocupacional
	Monitorização ambiental
	Exposição
Vigilância de impacto ambiental – mercúrio.
Uso do mercúrio na produção de ouro: As forças motrizes, que mobilizam um grande contingente de brasileiros, principalmente da área rural da região nordeste para o interior da Amazônia, são exemplificadas por indicadores econômicos. Durante a separação do ouro, a queima de amálgamas mercúrio-ouro emite mercúrio metálico para a atmosfera. Esse elemento pode ser transformado em metil mercúrio no ambiente e acumular-se nos peixes. A quantidade de mercúrio utilizada no processo é um indicador de pressão. Sua concentração na atmosfera e nos peixes são indicadores de estado.
Os indicadores de exposição mais apropriados seriam a determinação de mercúrio na urina ou no cabelo, e os de efeito, a incidência de efeitos neurológicos cognitivos para o mercúrio metálico e de incoordenação motora, para o metil mercúrio. Quanto aos indicadores de ação, incluíram enclausuramento da queima do amálgama, programas de educação ambiental, tratamento dos intoxicados, bem como medidas mais abrangentes, como modificação das politicas socioeconômicas e fixação do homem em sua terra natal.
Padrões de qualidade do ar.
Os poluentes, consagrados universalmente, que servem de indicadores de qualidade do ar são: dióxido de enxofre, materiais particulados, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio.
A questão sazonal dos indicadores de qualidade ambiental.
Nos meses de inverno, a qualidade do ar piora em relação aos parâmetros CO, MP e SO2, quando a dispersão dos poluentes é dificultada por condições meteorológicas. Em relação ao ozônio, as maiores ocorrências de ultrapassagem se dão na primavera e no verão, em razão da maior intensidade de luz solar.
Conceito de poluentes secundários.
São aqueles resultantes da reação entre poluentes primários e constituintes atmosféricos, o numero de espécies reativas presentes em certa atmosfera determina a intensidade da interação entre os poluentes primários e os constituintes da atmosfera e o resultante nível de qualidade do ar e os impactos sobre o ecossistema e o homem.
Exemplos de fontes, características e efeitos de poluentes atmosféricos.
	Poluente
	Característica
	Fontes principais
	Efeitos gerais sobre a saúde
	Efeitos gerais sobre o meio ambiente
	Monóxido de carbono (CO)
	Gás incolor, inodoro e insípido
	Combustão incompleta em veículos automotores
	Altos níveis de CO estão associados a prejuízo dos reflexos, da capacidade de estimar intervalos de tempo, do aprendizado, do trabalho e visual
	
	Dióxido de nitrogênio (NO2)
	Gás marrom avermelhado, com odor forte e muito irritante. Pode levar à formação de ácido nítrico, nitratos (oqual contribui para o aumento das partículas inaláveis na atmosfera) e compostos orgânicos tóxicos
	Processos de combustão envolvendo veículos automotores, processos industriais, usinas térmicas que utilizam óleo ou gás e incinerações
	Aumento da sensibilidade à asma e à bronquite, redução de resistência às infecções respiratórias
	Pode levar à formação de chuva ácida, danos à vegetação e à colheita
Objetivos de se monitorar a qualidade do ar.
Fornecer dados para ativar ações de emergência durante períodos de estagnação atmosférica, quando os níveis de poluentes na atmosfera podem representar risco à saúde pública.
Avaliar a qualidade do ar à luz de limites estabelecidos para proteger a saúde e o bem-estar das pessoas.
Acompanhar as tendências e as mudanças na qualidade do ar, em razão das alterações nas emissões dos poluentes.
Resolução CONAMA 03/90 de 28/06/90 – Conceito e exemplos.
Estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar e os respectivos métodos de referencia. Foram estabelecidos dois tipos de padrões: os primários e os secundários.
São padrões primários de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral.
Os padrões secundários de qualidade do ar não se aplicam às áreas urbanas e mais desenvolvidas, ao menos no curto prazo. Foram estabelecidos com o intuito de constituir uma politica de prevenção da degradação da qualidade do ar, devendo ser aplicados às áreas de preservação, como parques nacionais, áreas de proteção ambiental, estancias turísticas, entre outras.
Resolução CONAMA 20/86 – Classes III, IV e V – Exemplos de contaminantes.
Cobre, estanho, fluoretos, sulfatos, urânio, mercúrio, entre outros.
Threshold limit value (TLV).
Refere-se a limites de concentrações das substancias químicas dispersas na ar e representam condições sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde. São recomendações e devem ser utilizados como guias.
Categorias de TLV.
Limite de exposição – média ponderada
Limite de exposição – curta duração
Limite de exposição – valor-teto
Outros limites de exposição ocupacional.
Para as substâncias que apresentam efeito a curto prazo, pode-se adotar outro limite de exposição especifico para situações de emergência. O IDLH refere-se à concentração máxima a que, numa situação de emergência, um ser humano pode resistir e ter condições de abandonar o local sem equipamentos específicos e sem sofrer danos severos a saúde.
Limites estabelecidos pela legislação brasileira – NR7 e 9.
A legislação brasileira, nas NR 9 e 7, preconiza ainda, a adoção do nível de ação como limite de exposição ocupacional. Do ponto de vista técnico, esse limite é considerado “o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição”. Por convenção, esse nível é equivalente à metade do limite de exposição ocupacional.
Monitoração estabelecida pelo PPRA (NR 9).
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais estabelece a periodicidade bienal para realização de novas avaliações quando os valores resultantes da monitorização ambiental se encontram abaixo do nível de ação. Quando as concentrações se encontrarem entre o nível de ação e o limite de exposição ocupacional, a frequência deverá ser semestral ou nula dependendo da toxidade da substancia envolvida e da variabilidade dos resultados. 
Nas situações em que os resultados se encontram acima do limite de exposição ocupacional, a implantação de medidas de controle e/ou modificação de processo se faz necessária. 
Índice de exposição: IE = S [Cn/LTn] – comentar.
IE = S [Cn/LTn] onde:
IE – índice de exposição 
Cn – concentração de cada substancia presente na atmosfera do ambiente de trabalho
LTn – limite de tolerância adotado para cada uma dessas substâncias
Como no ambiente de trabalho é comum a presença de mais de uma substancia química, deve-se verificar se estas atuam sobre os mesmos órgãos alvo e se seus efeitos são aditivos. Nesse caso, deve-se considerar a exposição global a todas as substâncias presentes na atmosfera do ambiente de trabalho utilizando a formula acima.
Quando o índice de exposição apresenta valor superior a 1, a exposição é excessiva; se for superior a 0,5, a exposição encontra-se acima do nível de ação.
GRAS
São aditivos intencionais utilizados para melhorar as propriedades nutricionais e organolépticas, a conservação dos alimentos ou auxiliar seu processamento, tem sido empregados de forma crescente significativa, não obstante suas propriedades toxicológicas não estejam bem definidas.
Dose interna.
O termo dose interna pode representar a quantidade da substancia recentemente absorvida (exposição recente) ou de seus produtos de biotransformação; a quantidade armazenada em um ou mais compartimentos do organismo (dose total integrada); ou a quantidade da substancia ligada aos sítios de ação (dose no órgão critico), sendo esta ultima também denominada dose efetiva.
Expressão de toxidade num sitio biológico.
Drsdsdtdy
Indicador biológico.
Entende-se por indicador biológico o próprio xenobiótico, seus produtos de biostransformação ou alguma transformação bioquímica ou fisiológica precoce que são determinados em fluidos biológicos, ar exalados dos indivíduos expostos ou tecidos, que se permitam estabelecer o nexo causal entre a presença do xenobiótico e a alteração que dela ocorre.
Bio-indicador de vida curta, intermediária e de vida longa da exposição a um toxico.
Para marcadores com meia-vida curta, a dose interna representa a quantidade média absorvida da substância durante ou um pouco antes da amostragem. Para marcadores com meia-vida intermediária a dose interna estima a exposição ocorrida durante o(s) dia(s) precedente(s) à amostragem. Para biomarcadores com meia-vida longa, a dose interna integra um período de meses de exposição. 205
Fatores que afetam os bioindicadores.
O método analítico utilizado para medir a exposição de interesse;
As falhas no protocolo de coleta de dados;
Variação na execução do protocolo;
Além desses, a incerteza dos resultados é afetada pela variabilidade biológica entre indivíduos, relacionada a alterações: de curta duração (hora a hora/dia a dia), de média duração (mês a mês) e longa duração( ano a ano). 209
Bioindicadores de exposição.
Correlaciona-se à concentração do toxicante no meio ambiente ou na atmosfera do ambiente de trabalho, Na verdade, um bom biomarcador de exposição deveria primeiramente, predizer os efeitos adversos, em vez de níveis de exposição. 205
Bioindicadores de efeito.
Qualquer alteração bioquímica, fisiológica ou comportamental mensurável, a qual, dependendo de sua magnitude, pode ser associada à disfunção ou comprometimento da saúde, tais ações devem identificar modificações recentes e reversíveis, capazes de predizer a futura resposta do organismo ao toxicante em questão, estão relacionadas ao mecanismo de ação tóxica da substância. 206
São usados para avaliar relações dose-resposta em populações de risco, efeitos precoces e reversíveis, alterações neurocomportamentais, apresentam uma relação dose- excreção urinária dos produtos de biotransformação; utilizados para predizer a doença, como aberrações cromossômicas (risco de câncer em uma determinada população ) e também são usados como variável de interesse na análise dose-resposta na exposição a radiações ionizantes.211
Vantagens da monitoração biológica.
Melhor estimativa de risco; Considera todas as vias de exposição, verificando características e hábitos de trabalho de cada indivíduo, incluindo atividades físicas e fatores climáticos; Para os toxicantes com meia-vida mais longa, os biomarcadores são relativamente independentes das flutuações nas concentrações dessassubstâncias na atmosfera do ambiente de trabalho; Considera a exposição global ao toxicante, ou seja, ambiental e ocupacional; Considera as diferenças individuais quanto a sexo, idade, características genéticas e condições funcionais dos órgãos relacionados à biotransformação e à excreção do toxicante.
Índice biológico máximo permitido (NR7).
NR-7 estabeleceu obrigatoriedade do programa de controle médico de Saúde Ocupacional, no qual está inserida a monitorização biológica que adota o índice biológico máximo permitido (IBMP). IBMP é o valor máximo do indicador biológico pelo qual se supõe que a maioria das pessoas ocupacionalmente exposta não corre o risco de dano à saúde. A ultrapassagem desse valor significa exposição excessiva.213

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